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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS – De acordo com a corrente doutrinária majoritária, existem 5 espécies de tributos no atual
sistema tributário nacional, teoria pentapartida. Os quais são:
1. Imposto - é todo o montante de dinheiro que os cidadãos de um país devem pagar ao Estado para garantir a
funcionalidade de serviços públicos e coletivos;
2. Taxas – É determina pelo tributo com FG;
3. Contribuições de melhoria – Tem como FG a realização de uma obra que implique valorização no imóvel do
contribuinte. Distingue-se do imposto pela atividade estatal especifica.
4. Empréstimos compulsórios – É o tributo que tem como finalidade atender a um investimento de caráter
urgente, com instituição por meio de lei complementar.
5. Contribuições – São as que tem destinação especifica do produto arrecadado e finalidade determinada.
8) IMUNIDADE X ISENÇÃO:
R: Imunidade – CF Isenção – Lei
A imunidade é determinada pela Constituição Federal sobre tributação de certas pessoas ou certos fatos, enquanto a
isenção é o exercício da competência do ente da federação.
A imunidade é uma modalidade trazida no artigo 150 e 153 da Constituição Federal Brasileira, em um resumo simples,
imunidade é quando uma pessoa, ser ou entidade fica proibido de pagar um determinado imposto e ou tributo, ou seja,
o Estado não pode sob hipótese alguma cobrar deste o imposto, mesmo com a propositura de nova lei autorizando.
A isenção, diferente da imunidade não está na constituição, mas sim em leis. Sendo assim a isenção não é abrangida
em todo território nacional, ela diz respeito apenas a Estados e Municípios e pode ser retirada a qualquer momento
pela criação de uma nova lei, ou até mesmo pela revogação de lei que a concedeu.
Impostos Estaduais: Já os impostos estaduais são destinados a manutenção da administração do Governo Estadual,
bem como a financiamento de serviços públicos do estado e investimentos em infraestrutura a nível estadual (escolas
e faculdades estaduais, rodovias estaduais, etc).
São responsáveis por cerca de 28% das arrecadações do país.
Sendo eles: ICMS, IPVA, ITCMD.
Os impostos federais, estaduais e municipais são destinados a manter as suas respectivas máquinas públicas
funcionando.
2 – Princípio da isonomia - O princípio da isonomia, uma das bases do regime democrático, também está presente
na ordem tributária. Ele impede tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função exercida, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.
3 – Princípio da irretroatividade - Em geral, o princípio da irretroatividade veda que as leis possam atingir fatos já
realizados para que os cidadãos possam planejar seu futuro com a certeza da solidez de seu passado. Fruto dessa
vedação, nenhuma norma que houver instituído ou aumentado determinado tributo pode retroagir a fatos geradores
anteriores ao início de sua vigência.
4 – Princípio da anterioridade - Nenhuma espécie tributária pode ser cobrada no mesmo exercício financeiro em
que foi criada ou aumentada. Um tributo criado ou que sofreu uma majoração em um exercício financeiro, que
começa no dia 1º de janeiro e termina no dia 31 de dezembro, apenas poderá começar a ser cobrado no outro
exercício financeiro, ou seja, no ano seguinte à sua instituição ou majoração. O princípio da anterioridade tem a
finalidade de garantir certo lapso temporal para que os cidadãos possam adequar suas condutas de forma a sofrerem
uma menor incidência da obrigação tributária instituída ou majorada.
6 – Princípio da capacidade contributiva - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal individualizando
os cidadãos com o estabelecimento do valor devido de acordo com a sua capacidade econômica. Este princípio não se
refere às condições econômicas subjetivas do contribuinte de forma individualizada, mas às suas manifestações
objetivas de riquezas, como o seu patrimônio, por exemplo. Se um contribuinte, mesmo sem dispor de dinheiro,
possui um imóvel de elevado valor, apresenta capacidade contributiva e, portanto, deve arcar com o cumprimento
das respectivas obrigações tributárias.
7 – Princípio da liberdade de tráfego -Os entes estatais têm impedimento para estabelecer limitações ao tráfego de
pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela
utilização de vias conservadas pelo Poder Público. O que o princípio da liberdade de tráfego busca é impedir que a
carga tributária possa limitar o tráfego interestadual ou intermunicipal, de bens ou pessoas. Este impedimento
encontra igualmente respaldo na garantia constitucional de liberdade de locomoção.
Remissão - significa o perdão total ou parcial do crédito tributário (tem por presunção um lançamento já efetivado). O
ato de remitir, de perdoar a dívida Remissão - Perdoa a dívida tributária e dissolve o liame obrigacional-tributário.
No Direito Tributário brasileiro a anistia exclui os valores oriundos do cometimento de determinados ilícitos por parte
do contribuinte. Trata-se, assim, de norma exonerativa, que pode ter abrangência genérica ou particular, projetando-
se apenas para o passado e limitando-se às consequências do ilícito (juros e multa), sem, todavia, atingir o crédito
tributário principal, decorrente da realização do fato gerador.