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[Ano]
RESUMO 06
CONTEÚDO DO RESUMO
RESUMO DESCRIÇÃO
03 Competência Tributária.
05 Legislação Tributária.
06 Obrigação Tributária.
07 Responsabilidade Tributária.
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RESUMO 06
SUMÁRIO
Da Solidariedade ................................................................................................................................ 11
Jurisprudência .................................................................................................................................... 17
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pessoal, hoje iniciaremos o estudo do título “II” do livro segundo do Código Tributário Nacional (CTN).
Essa parte do CTN trata do assunto “OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA”, que se subdivide em 5 capítulos,
começando no art. 113 e terminando no art. 138.
Neste material abordaremos os 4 primeiros capítulos, deixando o último para o próximo PDF.
Sugestão de estudo:
➢ Estude com calma este PDF. Leia-o devagar, mas não se preocupe em memorizar os detalhes,
pois eles serão memorizados com a repetição do estudo desse conteúdo.
Bons estudos!
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RESUMO 06
Obrigação tributária é toda obrigação que surge quando se consuma um fato previsto na legislação
tributária. É considerado como um vínculo que une o credor e o devedor para o pagamento de alguma
dívida.
COMENTÁRIO
A obrigação principal é representada pelo dever de entregar dinheiro ao Fisco, pagando tributos
ou multas.
Exemplo: o particular pode ser obrigado a fazer algo (ex.: escriturar livros fiscais) como também
ser obrigado a deixar de fazer algo (ex.: não impedir o acesso da fiscalização à sua empresa).
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RESUMO 06
OBRIGAÇÃO
TRIBUTÁRIA Fazer algo
(ex.: escriturar livros fiscais)
OBSERVAÇÕES
A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
01 pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.
03
Exemplo: A não observância da obrigação acessória (entrega de declaração do IR para a
Receita Federal) tem o condão de convertê-la em principal relativamente à penalidade
pecuniária (multa).
A obrigação tributária principal tem por objeto uma prestação pecuniária. Por outro lado,
05 a obrigação acessória tem por objeto assessorar a autoridade administrativa a fiscalizar os
pagamentos dos tributos devidos.
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RESUMO 06
FATO GERADOR
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à
sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável,
impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
FATO GERADOR DA
É a situação definida em Lei
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
CONCEITOS PERTINENTES
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RESUMO 06
HIPÓTESE DE OBRIGAÇÃO
FATO GERADOR
INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
OBSERVAÇÕES
O fato gerador da obrigação principal decorre de LEI (art. 114), porém o fato gerador da
obrigação acessória decorre da legislação tributária (mais amplo). Aqui vale lembrar o
art. 96 do CTN que dispõe que a expressão "legislação tributária" compreende:
➢ As leis;
01
➢ Os tratados e as convenções internacionais;
➢ Os decretos; e
➢ As normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e
relações jurídicas a eles pertinentes.
A obrigação tributária acessória pode existir sem que exista obrigação tributária
principal.
02
Exemplo: Em virtude de isenção ou imunidade, o contribuinte não precisará pagar o
tributo, mas continuará obrigado a fazer sua escrituração fiscal.
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RESUMO 06
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus
efeitos:
Art. 116 (...) Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios
jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza
dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem
estabelecidos em lei ordinária.
Exemplo: Um auditor verificou que determinados municípios estavam deixando de auferir receita
de ITBI em operações nas quais imóveis eram incorporados ao patrimônio de pessoas jurídicas,
mas para uso próprio de particulares, o que ocorria com a finalidade de dissimular a ocorrência
do fato gerador do tributo. Nesse caso, estamos diante de uma ELUSÃO FISCAL e, de acordo com
o CTN, a autoridade administrativa poderá desconsiderar o referido negócio jurídico e realizar a
cobrança tributária.
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RESUMO 06
CONCEITOS PERTINENTES
Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou
negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;
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RESUMO 06
COMENTÁRIO
Esse art. 118 ampara o princípio do PECUNIA NON OLET (dinheiro não cheira). Logo, para o Fisco
pouco importa se o negócio jurídico celebrado é válido sob a ótica do direito. Se a pessoa auferiu
rendimentos, torna-se sujeito passivo da relação jurídico-tributária, devendo arcar com o
imposto de renda, independentemente se a atividade realizada por ela é lícita ou ilícita.
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RESUMO 06
SUJEITO ATIVO
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para
exigir o seu cumprimento.
Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará
até que entre em vigor a sua própria.
SUJEITO PASSIVO
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária.
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RESUMO 06
Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu
objeto.
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade
pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal
do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
COMENTÁRIO
Nos termos do art. 123, as convenções particulares (ex.: contrato), relativas à responsabilidade
pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, salvo disposições de lei
em contrário.
ATENÇÃO: Ainda que as convenções particulares não sejam oponíveis à fazenda pública, se uma
Lei Estadual admitir a indicação do sujeito passivo do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores) pelas partes no contrato, então será válida, neste Estado, qualquer
convenção particular que indique os sujeitos passivos do IPVA. Isso já caiu em provas e é o que
podemos depreender do trecho “Salvo disposições de lei em contrário”.
DA SOLIDARIEDADE
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
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RESUMO 06
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
Exemplo: André e Bruno são, por lei, contribuintes obrigados solidariamente a pagar
determinado tributo. Foi publicada lei que isenta os ex-combatentes do pagamento de tal
tributo, sendo este o caso pessoal somente de André. Tendo em vista essa situação, sendo
um caso de isenção pessoal, a lei não exonera Bruno, que permanece obrigado a pagar o
saldo remanescente, descontada a parcela isenta em favor de André.
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RESUMO 06
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade
econômica ou profissional.
Exemplo 01: Luiza, com 07 anos, passou a receber valores a título de propaganda no seu canal
de Youtube, com receita superior à isenção do IR (Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas).
Nesse caso, a capacidade tributária de Luiza INDEPENDE da sua capacidade civil (o menor de
idade é civilmente incapaz), ou seja, possui total capacidade tributária passiva. Portanto, por
auferir renda, ela pode ser considerada contribuinte.
Exemplo 02: Um profissional médico vem a ser sancionado com a suspensão do exercício
profissional por 30 dias pelo Conselho Regional de Medicina do Estado. Apesar da penalidade, ele
continua a prestar serviços médicos durante o período. Como a prestação de serviços médicos é
fato gerador do ISS (Imposto sobre Serviços de qualquer natureza), a municipalidade, ao
descobrir tal fato, autua o profissional para cobrar o ISS não pago, mais multa e juros. Nesse caso,
a autuação está correta, pois, nos termos do CTN, art. 126, inciso II, a capacidade tributária
passiva independe de achar-se a pessoa natural autorizada ao exercício de atividades
profissionais.
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RESUMO 06
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da
legislação aplicável, considera-se como tal:
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou
desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território
da entidade tributante.
Exemplo: Whindersson Nunes, aposentado, passa metade do ano residindo na área urbana do
Município de Teresina (Estado do Piauí), onde se localiza a agência bancária em que recebe sua
aposentadoria. Na outra metade do ano, reside em sua propriedade rural no Município de
Guapimirim (Estado do RJ), onde possui uma pequena pousada que explora comercialmente.
Whindersson indicou ao Fisco que seu domicílio tributário como pessoa física é o Município de
Guapimirim (Estado do RJ). Nesse caso, o domicílio tributário de Whindersson pode ser qualquer
um dos dois municípios, Teresina ou Guapimirim, uma vez que pode ser livremente escolhido por
ele.
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RESUMO 06
Exemplo: Considere que Romualdo é um andarilho civilmente capaz que não elegeu nenhum
lugar como seu domicílio tributário, não tem domicílio civil, nem residência fixa, e não
desempenha habitualmente atividades em endereço certo. Nesse caso, o domicílio tributário de
Romualdo será o lugar da situação de seus bens ou da ocorrência do fato gerador.
COMENTÁRIO
O § 2º dispõe que quando impossibilite ou dificulte a fiscalização do tributo, a autoridade
administrativa pode recusar o domicílio eleito, considerando como domicílio tributário o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
Exemplo 01: Determinada empresa, constituída como pessoa jurídica de direito privado, elegeu
por domicílio tributário, entre os seus estabelecimentos fabris, um situado em área distante de
seu centro administrativo de distribuição logística, que é o lugar de situação dos bens a serem
vendidos, o que dificulta a arrecadação e a fiscalização de tributos. Nessa situação hipotética, a
autoridade administrativa pode rejeitar o domicílio eleito e considerar como domicílio tributário
da empresa o centro de distribuição (que é o lugar de situação dos bens).
Exemplo 02: A sociedade empresária ABC alterou sua sede para uma cidade extremamente
distante a qual só é possível chegar de barco e gastando mais de um dia de viagem, mas deixou
filiais na Capital do Estado. A sociedade empresária impugnou autuações recebidas nas filiais em
que ocorreram os fatos que deram origem à obrigação, por não ser o seu domicilio tributário.
Nesse caso, não assiste razão à sociedade empresária, pois a autoridade administrativa pode
recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do
tributo.
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RESUMO 06
CONCEITOS IMPORTANTES
Nesse tópico do resumo vamos colocar aqueles conceitos que já apareceram em provas, ou seja, que
possuem grandes chances de aparecerem novamente. Logo, faz-se necessário uma leitura pragmática,
como se fosse “lei seca”. Essa leitura deve ser repetida o máximo de vezes até o dia da prova.
TOME NOTA!
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RESUMO 06
JURISPRUDÊNCIA
JURISPRUDÊNCIA RELEVANTE
STF. SÚMULA 70
01 ➢ É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança
de tributo.
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RESUMO 06
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Galera, terminamos nosso resumo! Agora precisamos estudar as questões.
AVISO 01: Vale lembrar que optamos por excluir dos nossos resumos qualquer conceito que não possui
histórico de cobrança relevante, caso contrário nosso material ficaria imenso e contraproducente.
AVISO 02: Caso você se depare com alguma questão em que sua base teórica não esteja aqui neste
resumo, vale a pena “favoritá-la” a fim de que ela possa fazer parte do seu material de revisão, ok!?
AVISO 03: Estude com calma (qualidade) as questões e não se esqueça de “favoritar” também as que
você errar ou ficar com dúvidas, pois, quando for efetuar sua revisão, o reestudo do comentário do
professor e dos alunos, no fórum dessas questões “favoritas”, deverá ser seu foco.
AVISO 04: Para não perder tempo, quando estiver no fórum dos alunos, procure pelos dois comentários
com maior número de curtidas, leia-os com calma (procure entender) e depois avance para a próxima
questão. Somente procure por algum outro comentário caso ainda não tenha entendido a questão.
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RESUMO 06
CADERNOS DE QUESTÕES
TEORIA QUESTÕES
LACUNA DE
CONHECIMENTO
AVISOS:
✓ Se você possui assinatura em algum site de questões, monte seu caderno com os assuntos
estudados neste PDF.
✓ Se você possui a assinatura do TEC CONCURSOS, escolha a banca do seu concurso e clique no
link abaixo para abrir o caderno de questões do assunto estudado.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1TKPT CEBRASPE
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1tuR8 FCC
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1tuRK FGV
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1tuRb VUNESP
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1tufn FUNDATEC
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