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TRIBUTÁRIO

NÃO INCIDÊNCIA: SITUAÇÃO NÃO PREVISTA NA LEI INSTITUIDORA OU IMPOSSÍVEL. NÃO OCORRE FATO GERADOR.

IMUNIDADE: LIMITAÇÃO AO DIREITO DE TRIBUTAR, PREVISÃO CONSTITUCIONAL, NÃO OCORRE FATO GERADOR.

ISENÇÃO: OPÇÃO POLÍTICA DO ENTE TRIBUTANTE, PREVISTA EM LEI,

IMUNIDADE E OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Ainda que em gozo de imunidade tributária, a pessoa jurídica não está dispensada de cumprir obrigações
acessórias e de se submeter à fiscalização tributária.

Obrigações acessórias são condutas impostas ao contribuinte que não possuem caráter pecuniário, criando
obrigação de fazer ou deixar de fazer algo no interesse da arrecadação ou fiscalização.

IMUNIDADE RECIPROCA: ENTES FEDERADOS NÃO SE COBRAM IMPOSTOS ENTRE SI. APLICA TAMBÉM
QUANTO A IMPOSTOS INDIRETOS SE O ENTE SE ENCONTRA NA POSIÇÃO DE CONTRIBUINTE DE DIREITO.
NÃO SE APLICA A EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE ECONOMICA, CONTRIBUINTE DE FATO, SERVIÇOS
CARTORIAIS. NÃO SE APLICA A TAXAS E CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIARIAS
SOBRE SEM EP (APLICA SE PRESTADORAS DE SERVIÇO PUBLICO)
AUTARQUIA E FUNDAÇÕES PUBLICAS TBM (VINCULADA A FINALIDADES ESSENCIAIS)

IMUNIDADE RELIGIOSA

compreende somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das
entidades religiosas.

IMUNIDADE SINDICAL

é vedado a todos os entes políticos cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços dos partidos
políticos e suas fundações, dos sindicatos de trabalhadores e das instituições de educação e assistência
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.

IMUNIDADE CULTURAL

Impostos sobre os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. Trata-se de imunidade
objetiva, alcançando apenas o objeto imune, e não a pessoa que o produz ou comercializa.

IMUNIDADE EM FAVOR DA PRODUÇÃO MUSICAL

FONOGRAMA E VIDEOGRAMA PRODUZIDOS NO BRASIL


OBRAS DEVEM SER NO MINIMO INTERPRETADAS POR ARTISTAS BRASILEIROS.
ABRANGE SUPORTES MATERIAIS OU ARQUIVOS DIGITAIS
A ETAPA DA REPLICAÇÃO INDUSTRIAL NÃO ESTÁ IMUNE.

OUTRAS IMUNIDADES
TAXA DIREITO DE PETIÇÃO, OBTENÇÃO DE CERTIDÕES
AÇÃO POPULAR
REGISTRO CIVIL NASCIMENTO E OBITO AOS RECONHECIDAMENTE POBRES.
HEBEAS CORPUS E HABEAS DATA
CONTRIBUIÇOES SOCIAIS E DE INTERVENÇÃO DO DOMINIO ECONOMICO NÃO INCIDIRÃO SOBRE AS
RECEITAS DE EXPORTAÇÃO.
IPI NÃO INCIDIRÁ SOBRE PRODUTOS DESTINADOS AOS EXTERIOR.
ITR NÃO INCIDIRA SOBRE PEQUENAS GLEBAS DE PROPRIETÁRIO DE ÚNICO IMÓVEL.
OURO QUANDO INTRUMENTO CAMBIAL NÃO HÁ INCIDÊNCIA DE IOF.
ICMS NÃO INCIDIRÁ EM OPERAÇÕES QUE DESTINEM A OUTROS ESTADOS OLEO, PETROLEO, COMBUSTÍVEIS
E ENERGIA ELETRICA. RADIODIFUSÃO. EXCEÇÃO DE II, IE, ICMS, NENHUM OUTRO IMPOSTO PODERÁ INCIDIR
SOBRE OPERAÇÕES DE ENERGIA ELETRICA, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO, COMBUSTÍVEIS, MINERAIS.
ITBI NÃO INCIDIERÁ SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS INCORPORÁDOS A PATRIMÔNIO DE PESSOAS
JURÍDICAS DE CAPITAL, NEM SOBRE A TRANMISSÃO DE BENS OU DIREITOS DECORRENTES DA FUSÃO OU
INCORPORAÇÃO, SALVO SE A ATIVIDADE PREDOMINANTE FO A COMPRA E VENDA DE BENS.
SÃO IMUNES OPERAÇÕES DE TRANSFERENCIAS DE IMÓVEIS DESAPROPRIADOS PARA FINS DE REFORMA
AGRARIA.
A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA NÃO INCIDE SOBRE A APOSENTADORIA E PENSÃO CONCEDIDAS PELO
REGIME GERAL PREVIDENCIAL SOCIAL
SÃO IMUNES PARA A SEGURIDADE SOCIAL AS ENTIDADES BENEFICIENTES DE ASSISTENCIA SOCIAL QUE
ATENDAM ÀS EXIGÊNCIAS ESTABELECIDAS EM LEI.
A CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO E GRATUITA, PORTANTO, IMUNE A TAXAS.

LEI COMPLEMENTAR/ORDINÁRIA/CF

Constituição Federal não cria tributos. A Lei Complementar Nacional também não cria tributos, cuidando apenas de
dar conceito e tecnicidade aos ditames do Sistema Tributário Nacional. Efetivamente, o tributo é criado pela lei
ordinária; contudo, excepcionalmente, a Constituição Federal determina que determinados tributos sejam criados pela
via da lei complementar. Essa determinação tem por finalidade trazer mais segurança jurídica e estabilidade aos
tributos que se submetem ao quórum especial da lei complementar.

São tributos criados por lei complementar: • empréstimos compulsórios; • imposto federal sobre grandes fortunas; •
impostos residuais; • contribuições residuais.

SIMPLES NACIONAL

DIVIDA ATIVA

Presume fraudulenta a alienação de bens por sujeito passivo em débito com a Faz Pública, por credito tributário
regularmente inscrito como dívida ativa.

Não é vedada a divulgação de informações relativas à dívida ativa.

A omissão de quaisquer requisitos obrigatórios para inscrição para divida ativa, ou erro, são causa de nulidade, que
podem ser sanadas até a decisão de primeira instância mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito
passivo, acusado, interessado o prazo pra a defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

O termo de inscrição indicará obrigatoriamente a origem da dívida e do crédito, mencionada especificamente a


disposição da lei e quem seja fundado, bem como a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos.

§ 6º - O executado poderá pagar parcela da dívida, que julgar incontroversa, e garantir a execução do saldo devedor.

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

A PJ de direito privado que resultar de incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a
data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado incorporadas.

DENUNCIAÇÃO ESPONTÂNEA

A responsabilidade é excluída pela denúncia, acompanhada do pagamento do tributo, juros e mora ou o deposito da
importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante dependa de apuração. Não se considera
espontânea apresentada após inicio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização.
PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

A ação de cobrança para crédito tributário prescreve em 5 anos, contados da sua constituição definitiva (lançamento).

MODALIDADES DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Pagamento

Compensação

Transação

Remissão

Prescrição e a decadência

Conversão de depósito em renda

O pagamento antecipado e a homologação do lançamento

A consignação em pagamento

A decisão administrativa irreformável, que não possa ser objeto de ação anulatória.

Decisão judicial passada em julgado.

A dação em pagamento de bens imóveis.

SUSPENDE A EXIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Moratória

Deposito do seu montante integral.

As reclamações e os recursos nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo.

A concessão de medida liminar em mandado de segurança.

A concessão de medida cautelar ou de tutela antecipada em outras espécies de ação judicial.

O parcelamento.

MORATÓRIA

Somente será concedida:

Em caráter geral:

A PJ de direito público competente para instituir o tributo a que se refira

Pela União quanto aos tributos de competência dos Estados, Distrito Federal, ou dos Municípios, quando
simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado.

Em caráter individual:

Por despacho da autoridade adm, desde que autorizada por lei, nas condições do inciso anterior.

A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do
território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.
LANÇAMENTOS

Lançamento de ofício: É realizado pela autoridade fiscal, independentemente de qualquer ação por parte do
contribuinte. O prazo para o lançamento de ofício varia conforme a legislação tributária de cada tributo. Em geral, há
um prazo prescricional que determina até quando a autoridade fiscal pode lançar o tributo, contado a partir do fato
gerador. Esse prazo pode ser de cinco anos para tributos sujeitos ao regime comum.

Lançamento por declaração: O contribuinte é responsável por fornecer informações sobre a ocorrência do fato gerador
e o cálculo do tributo por meio de uma declaração. O prazo para o lançamento por declaração é definido pela legislação
específica de cada tributo e pode variar. Normalmente, é estabelecido um período específico para que o contribuinte
apresente a declaração e cumpra com suas obrigações acessórias.

Lançamento por homologação: O contribuinte é responsável pelo cálculo e pagamento do tributo, sendo que a
autoridade fiscal realiza a homologação posteriormente. Nesse caso, o prazo para o lançamento é indeterminado, pois
a autoridade fiscal tem o direito de revisar a escrita fiscal do contribuinte dentro de um prazo prescricional, a fim de
verificar se o pagamento foi feito corretamente.

Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador;
expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e
definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Destaco a seguir um trecho do livro Direito Tributário, do Ricardo Alexandre, 11ª Ed., p. 449, que sintetiza essas
modalidades: “no lançamento de ofício ou direto, a participação do sujeito passivo é praticamente inexistente; no
lançamento por declaração ou misto, há um equilíbrio entre a participação do sujeito passivo e a atividade do sujeito
ativo; no lançamento por homologação, ou "auto-laçamento", o sujeito passivo é responsável por quase todas as
atividades que compõem o procedimento.

PRAZO PRESCRICIONAL 5 ANOS DO CRÉDITO JÁ CONSTITUÍDO. EXECUÇÃO FISCAL.

PRAZO DECADENCIAL. 5 ANOS PARA REALIZAR LANÇAMENTO. CONSITUIR O CRÉDITO.

Resumo do prazo decadencial:


Art. 173 I - Regra geral da contagem -> do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado

Art, 173 II - "Interrupção" da decadência -> da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício
formal, o lançamento

Art. 173 §u - Regra da antecipação da contagem -> contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito
tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

Art. 150 §4 - Lançamentos por homologação (declara e paga) -> contado a partir do fato gerador

CICLO TRIBUTÁRIO

1º - O legislador cria uma hipótese de Incidência do tributo

2º - Ocorrência do fato gerador relativamente à previsão em lei.

3º - Com a ocorrência do fato gerador, nasce a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

4º Com a ocorrência da obrigação, o crédito passa a ser EXIGÍVEL e a Faz. Pública passa a ter o direito de realizar o
LANÇAMENTO do crédito

5º Após o lançamento, o crédito pode se tornar exequível mediante a INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA

OPERAÇÃO TRIBUTÁRIA

A ALIQUOTA APLICÁVEL AO TRIBURO É AQUELA VIGENTE NA DATA DO FATO GERADOR, AINDA QUE MAIS AGRESSIVA.
Art 144. CTN.

A MULTA PODERÁ SOFRER REDUÇÃO NO VALOR SE HOUVER ALTERAÇÃO QUE IMPLIQUE EM MENOR SEVERIDADE A
PENALIDADE.

TAXAS

Somente poderão ser cobradas em razão do poder polícia e somente quando vinculadas a um serviço específico
divisível.

PRAZO PRESCRICIONAL PARA AÇÃO ANULATÓRIA QUE DENEGAR A RESTITUIÇÃO AO TRIBUTADO É DE 2 ANOS.

NO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO A ENTREGA DA DECLARAÇÃO PELO CONTRIBUINTE RECONHECENDO O


DÉBITO FISCAL CONSTITUI O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, DISPENSADA QUALQUER OUTRA PROVIDÊNCIA POR PARTE DO
FISCO.

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão, ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a
ele atribuídos ou que excluem a exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

INTERPRETAÇÃO LITERAL DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:


I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

II - outorga de isenção;

III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

ANTINOMIA TRIBUTÁRIA

Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará
sucessivamente, na ordem indicada:

I - a analogia;

II - os princípios gerais de direito tributário;

III - os princípios gerais de direito público;

IV - a eqüidade.

A ISENÇÃO

É hipótese de exclusão do crédito tributário. É decorrente de lei, mesmo que prevista em contrato. Salvo disposição a
contrário (em lei) não é extensível às taxas e às contribuições de melhoria. Salvo disposição a contrário (em lei) não é
extensível aos tributos instituídos posteriores a sua concessão. Pode ser de caráter individual ou geral. A fiscalização
exercida pela administração tributária alcança as entidades imunes e isentas, mesmo sendo de caráter pessoal.

IPTU – HÁ POSSIBILIDADE DE PROGRESSIVIDADE EM RAZÃO DO VALOR DO IMÓVEL; TER ALÍQUOTAS DIFERENTES EM


RAZÃO DA SUA LOCALIZAÇÃO E USO DO IMÓVEL.

ITBI/ITIV– TAMBÉM CHAMADO DE IMPOSTO DE TRANSMISSÃO INTERVIVOS, É REGULADO PELO MUNICÍPIO.

É VEDADO A UEMDF cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os
houver instituído ou aumentado.

É VEDADO A UNIÃO instituir isenção de tributos de competência dos EMDF.

O LANÇAMENTO É EFETUADO E REVISTO DE OFÍCIO PELA AUTORIDADE QUE O SUJEITO PASSIVO OU TERCEIRO EM QUE
BENEFICIE DAQUELE, AGIU COM DOLO, FRAUDE OU SIMULAÇÃO.

LISTA DO TRIBUTOS DO SIMPLES NACIONAL

- IRPJ;

- IPI;

- CSLL;

- COFINS;

- PIS/PASEP;
- CPP;

- ICMS;

- ISS;

Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição
definitiva.

Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

II - pelo protesto judicial;

III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

A INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO, EM FAVOR OU CONTRA UM DOS OBRIGADOS, FAVORECE OU PREJUDICA OS DEMAIS.

O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL É REGIDO PELO DISPONO NA EMENDA CONSTITUCIONAL N º 18 EM LEIS


COMPLEMENTARES, EM RESOLUÇÕES DO SENADO FEDERAL (NOS LIMITES DA SUA COMPETENCIA) EM LEIS FEDERAIS,
NAS CONSTITUIÇÕES E EM LEI ESTADUAIS, E EM LEIS MUNICIPAIS.

TRIBUTOS DE COMPETENCIA DA UNIÃO

IPI - Imposto sobre produtos Industrializados;

IE - Impostos de Exportação;

IR - Imposto sobre a Renda;

II - Imposto de Importação;

ITR - Imposto Territorial Rural;

IOF - Imposto sobre Operações Financeiras;

IGF - Imposto Sobre grandes Fortunas.

Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao
acusado, em caso de dúvida quanto:

I - à capitulação legal do fato;

II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

A LEI PODE AUTORIZAR A AUTORIDADE ADMINISTRATIVA A CONCEDER REMISSÃO TOTAL OU PARCIAL DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.
A INCIDENCIA DE MULTA E JUROS PODERÁ OCORRER APÓS O PARCELAMENTO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.

CDN (NEGATIVA) SOMENTE SERÁ EXPEDIDA QUANDO O CONTRIBUINTE ESTIVER SEM NENHUM DÉBITO VENCIDO EM
COBRANÇA. EXPEDIDA NO PRAZO DE 10 DIAS A PARTIR DA DATA DA ENTRDA DO REQUERIMENTO NA REPARTIÇÃO.

CPD-EM (POSITIVA COM EFEITOS DE NEGATIVA) – QUANDO HOUVEREM DÉBITOS VENCIDOS MASN ÃO ESTEJAM EM
COBRANÇA.

RESPONSABILIDADE

Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; (Redação dada pelo
Decreto Lei nº 28, de 1966)

II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou
adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

SÃO PESSOALMENTE RESPONSÁVEIS O ADQUIRINTE OU REMITENTE PELOS TRIBUTOS RELATIVOS AOS BENS
ADQUIRIDOS OU REMIDOS

A PESSOA JURIDICA DE DIR PRIVADO QUE RESULTAR DE FUSÃO, TRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO DE OUTRO EM
OUTRA É RESPONSÁVEL PELOS TRIBUTOS DEVIDOS ATÉ Á DATA DO ATO EPLAS PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO
PRIVADO FUSACIONADAS, TRANSFORMADAS OU INCORPORADAS.

DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

O contribuinte pode eleger, em regra, o seu domicílio, porém a a autoridade administrativa pode recusar o domicílio
eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização.

CONTRIBUINTE É AQUELE SUJEITO PASSIVO, PESSSOA OBRIGADA AO PAGAMENTO DO TRIBUTO OU PENALIDADE


PECUNIARIA.

RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO AQUELE O QUAL NÃO É O CONTRIBUINTE MAS É LEE QUE ASSUME O PAPEL DE RESOLVER
A OBRIGAÇÃO PRINCIAL DO SUJEITO PASSIVO E ISSO DECORRE EXPRESSAMENTE DA LEI.

Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de
que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

III - as empresas de administração de bens;

IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;


V - os inventariantes;

VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério,
atividade ou profissão.

NÃO DEPODERA RECOLHER IMPOSTOS SOBRE SIMPLES NACIONAL ME EPP QUE TENHA SÓCIO DOMICILIADO NO
EXETERIOR.

• Que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,


gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de
ativos (asset management) ou compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a
prazo ou de prestação de serviços (factoring) ou que execute operações de empréstimo, de
financiamento e de desconto de títulos de crédito, exclusivamente com recursos próprios, tendo
como contrapartes microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno
porte, inclusive sob a forma de empresa simples de crédito;
• De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual
ou municipal;
• Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas
Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
• Que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica.

Art. 113 Obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento do tributo ou
penalidade e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações positivas o negativas nela
prevista no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à
penalidade pecuniária.

Impostos, empréstimos compulsórios e contribuições sociais não necessitam de uma contraprestação do Estado.
Diferentemente de taxas e contribuições de melhoria.

Tributos fiscais, extrafiscal (objetivo de interferência no domínio econômico, mas também para restringir certas
condutas, como de atividades nocivas), Parafiscal]

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

I - quando a lei assim o determine;

II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de
atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade
administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como
sendo de declaração obrigatória;

V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a
que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à
aplicação de penalidade pecuniária;

VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou,
ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Sujeito Ativo: Ente Público

Sujeito Passivo: Contribuinte ou responsável

Objeto: prestação pecuniária (entregar dinheiro) ou acessória.

Causa: a obrigação decorre da lei (é uma obrigação ex lege).

Modalidades de Lançamento:

-Lançamento de ofício ou direto (art. 149): Não há participação do sujeito passivo, o contribuinte "apenas" paga Ex:
IPTU

-Lançamento por declaração ou misto (Art 147): Há participação intermediária do contribuinte, pois esse presta à
autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, apesar de não pagar
antecipadamente. Ex: ITBI

-Lançamento por homologação ou "autolançamento" (art. 150): Há menor participação do Fisco, o contribuinte
antecipa o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. Ex: ISS

ITBI

Finalidade: Fiscal

Fato Gerador: Transmissão de bens imóveis, e direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão
dos direitos a sua aquisição.

Base de Cálculo: Valor venal do imóvel

Alíquota: Reduzida/Majorada por lei

Contribuinte: Qualquer uma das partes na operação tributada

Lançamento: Por declaração

- Alguns pontos acerca do ITBI são muito cobrados em provas:

• Não incide ITBI sobre usucapião e desapropriação.

• Incide ITBI sobre a arrematação em hasta pública.


• O ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em
realização de capital;

• O ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens
ou direitos, localização de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

• O ITBI compete ao Município da situação do bem.

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