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O que são taxas?

Taxas são tributos vinculados e pressupõem uma atividade estatal específica, presta
àquele contribuinte que a paga. A Constituição no art. 145, II diz “ taxas, em razão
do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua
disposição”. E o art. 77 do CTN diz “As taxas cobradas pela União, pelos Estados,
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições,
têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização,
efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.” Portanto as taxas podem ser exigidas por
qualquer pessoa jurídica de direito público, desde que estejam presentem os
requisitos da Constituição e no CTN para sua criação. Além disso, vemos que há
dois tipos de taxas: taxas de serviço e taxas de polícia.

O que é lançamento?
Segundo o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que
verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a
matéria tributável, calcula o montante de tributo devido, identifica o sujeito passivo e,
sendo o caso, propõe aplicação de penalidade cabível. Embora esse artigo use a
expressão “Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito
tributário pelo lançamento...” vemos de acordo com o art. 144 do mesmo Código,
que o lançamento tem caráter declaratório e portanto o nascimento da obrigação
tributária se dá pelo acontecimento do fato gerador. O lançamento apenas faz a
constatação e valoração desse fato.

O que é responsável tributário (em sentido estrito)?


É o terceiro que é obrigado, por expressa disposição legal, ao pagamento do tributo,
em caráter solidário ou subsidiário. O responsável tributário não tem ligação pessoal
e direta com o fato gerador, mas há uma relação entre ele e o contribuinte que
permite à lei estender-lhe a responsabilidade por obrigação tributária do contribuinte.
De acordo com o art. 134, parágrafo único, Os responsáveis em sentido estrito só
respondem pelas multas moratórias. Pelas multas penais (por infrações tributárias)
quem responde é o contribuinte porque a responsabilidade por infrações não se
estende além da pessoa do agente.
Quais são as empresas obrigadas à apuração do lucro real ( para fins de
IRPJ )?
As empresas obrigadas à apuração do Lucro real estão explicitadas no art.14 da lei
9718/98, a saber:
• Empresa cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$
78.000.000,00 ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12
meses.
• Empresa cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito,
financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito,
empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada
aberta.
• Empresas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior.
• Empresas que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios
fiscais relativos à isenção ou redução do imposto.
• Empresas que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento
mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996.
• Empresas que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
• Empresas que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários,
financeiros e do agronegócio.

O que é lançamento por homologação?


Segundo o art. 150 do CTN lançamento por homologação é aquele em que a legislação atribui
ao sujeito passivo o dever de realizar o pagamento independente de qualquer ato da autoridade
administrativa. Isso significa que o contribuinte apura o imposto, informa ao fisco o valor
apurado e efetua o pagamento, nos prazos fixados em lei. Isso significa que a autoridade não
precisa examinar a declaração, efetuar lançamento ou notificar o sujeito passivo. O sujeito
passivo é que tem o dever legal de efetuar o pagamento no prazo fixado, independentemente
de qualquer providência do fisco.

Qual o prazo de decadência do direito de lançar da Fazenda Pública e qual seu


termo inicial (data do seu início)?
O art. 173 do CTN diz que o prazo de decadência do direito de lançar da Fazenda Pública é de
5 anos. No art. 173, I é explicado que os 5 anos são contados como regra geral a partir do
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido feito e não a
partir da ocorrência do fato gerador. No art 173, II é mencionado uma exceção que se trata da
situação em que o lançamento é anulado por vício formal. Nesse caso o prazo de decadência
passa a ser contado a partir da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado o
lançamento.

Empresa varejista de tintas e ferragens, optante pelo lucro presumido, tem receita
bruta mensal de R$ 1.000.000,00. Qual o valor a pagar, no mês respectivo, a título de
Imposto de Renda?
De acordo com o art. 15 da Lei n. 9.249/95, é determinado mediante a aplicação do percentual
de 8% sobre a receita bruta auferida mensalmente; o resultado será a base de cálculo sobre a
qual incidirá a alíquota de 15% do IR.
Dessa forma a empresa terá o seguinte cálculo
1.000.000x0,08=80.000(base de cálculo)
80.000x0,15=12.000(imposto a pagar)
Neste caso excedemos em 60mil reais a parcela para adicional de imposto de renda (80.000-
20.000=60.000). Então temos ainda o valor adicional de 6mil a pagar (60.000x10%). Pelo que o
imposto total a ser pago é 12.000+6.000= 18.000

Quais os 3 planos do mundo jurídico?


Os três planos do mundo jurídico são o da existência, o da validade e o da eficácia. No primeiro
deles, diz-se que a lei, uma vez promulgada, tem existência jurídica; no segundo, a lei, uma vez
vigente, tem validade; e no terceiro, a lei é eficaz, quando apta a produzir efeitos.
A regra geral sobre vigência das leis tributárias encontra-se no art. 101 do CTN: a vigência, no
espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às
normas jurídicas em geral constantes na Lei de Introdução ao Código Civil — LICC (Decreto-Lei
n. 4.657, de 4-9-1942), ressalvadas as exceções previstas no próprio Código.
Diferencie contribuinte e responsável tributário no sentido estrito:
O contribuinte é o sujeito passivo que tem relação pessoal e direta com a situação que
constitua o fato gerador da obrigação tributária. Contribuinte é a pessoa que realiza o fato
imponível. Já o Responsável tributário em sentido estrito é o terceiro que é obrigado, por
expressa disposição legal, ao pagamento do tributo, em caráter solidário ou subsidiário. O
responsável tributário não tem ligação pessoal e direta com o fato gerador, mas há uma relação
entre ele e o contribuinte que permite à lei estender-lhe a responsabilidade por obrigação
tributária do contribuinte.

Quais as modalidades de exclusão de crédito tributário?


Segundo o art. 175 do CTN, existem duas modalidades de exclusão, a saber: isenção e anistia.
Sobre isenção, várias teorias têm procurado explicar o que seria a isenção, não havendo
consenso. O que podemos afirmar é que o art. 176 do CTN diz que a isenção sempre decorre
de lei que especifique condições e requisitos para a sua concessão. E que o segundo o art. 177
a isenção, salvo disposição em contrário, não é extensiva às taxas e às contribuições de
melhorias, e aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
A anistia é o perdão de penalidades. A isenção, no sistema do Código, exclui o crédito relativo
ao tributo. A anistia só exclui a multa (penalidade). Desta forma difere da remissão que é o
perdão do tributo. A anistia só pode ser concedida por lei da pessoa jurídica de direito público
competente para instituir o tributo, o que decorre do princípio da legalidade tributária.

O que são leis delegadas?


Leis delegadas estão no mesmo plano que as leis ordinárias. A diferença é que o Congresso
Nacional delega ao presidente da República a elaboração da lei. O presidente deve pedir a
delegação ao Congresso Nacional. O art. 68 da Constituição Federal fala sobre leis delegadas.
No parágrafo 1° e incisos I, II e III são especificadas matérias que não podem ser objetos de
leis delegadas. No parágrafo 2° é dito que a delegação ao Presidente da República deve ter a
forma de resolução do Congresso Nacional e especificar seu conteúdo e termos do exercício.

O que é arbitramento de lucro (em tema de imposto de renda de pessoa jurídica) e


quais as hipóteses que autorizam e arbitramento?

Arbitramento de lucro é uma modalidade alternativa de imposto de renda que ocorre em


função de não ter sido possível apurar lucro real da pessoa jurídica ou a pessoa jurídica ser
enquadrada em uma das situações expressas no art. 47 da lei 8981/95. As hipóteses de
arbitramento são:
- Quando não for possível a apuração do lucro real.
- Quando for verificada uma das hipóteses do art. 47 da lei 8981/95 a saber:
I - o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real ou submetido ao regime de
tributação de que trata o Decreto-Lei nº 2.397, de 1987, não mantiver escrituração na forma
das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela
legislação fiscal;
II - a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraude ou
contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para:
a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou
b) determinar o lucro real.

III - o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da


escrituração comercial e fiscal, ou o livro Caixa, na hipótese de que trata o art. 45, parágrafo
único;

IV - o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido;

V - o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de cumprir o

disposto no § 1º do art. 76 da Lei nº 3.470, de 28 de novembro de 1958;

VI - (Revogado pela Lei nº 9.718, de 27/11/1998, a partir de 1/1/1999)

VII - o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis


recomendadas, livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta,
os lançamentos efetuados no Diário.

VIII - o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária os livros ou


registros auxiliares de que trata o § 2º do art. 177 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
e § 2º do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977.

A partir do art. 47 da lei 8981/95, percebe-se que a ideia do arbitramento de lucro é ser
alternativa para o apuração de imposto de renda quando o Estado não reconhecer precisão nas
informações relativas a receita bruta ou reconhecer indícios de fraude nas escriturações
contábeis. Essas duas situações distorceriam o montante a ser pago apurado pelo lucro
presumido ou lucro real por isso o Estado entra com o arbitramento de lucro. Lembrando que
lucro arbitrado não é lucro arbitrário pois é determinado segundo os critérios previstos na
legislação respeitando assim o princípio da legalidade.
Existem ainda dois critérios para aplicação do lucro arbitrado:
1 - quando conhecida a receita bruta: art. 16 da Lei n. 9.249/95, ou seja: 20% sobre 8% que
dará 9,6%;
2 - quando não conhecida a receita bruta: art. 51 da Lei n. 8.981/95;

Quais os requisitos para instituição do empréstimo compulsório?

Segundo o art. 148 da Constituição Federal os requisitos para instituição do empréstimo


compulsório são:
• Ser instituído pela União e mediante Lei complementar
• Ter a finalidade de atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de
guerra externa ou sua iminência
•Ter a finalidade de atender a investimento público de caráter urgente e de relevante interesse
nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”.

Podem impostos serem aumentados por MP?


Considerando que o art. 62 da Constituição Federal, adicionado pela emenda 32/2001, diz que
a medida provisória tem força de lei, sim, é possível os impostos serem aumentados por
medida provisória. Entretanto o art. 62 também estabelece que a medida provisória, no caso de
aumento de impostos, só terá eficácia a partir do exercício financeiro seguinte e isso se for
convertida em lei até o último dia do exercício financeiro em que tiver sido editada. Além disso o
art. 62 também determina alguns impostos que são exceções e não podem ser aumentados por
medida provisória, sendo eles os previstos no art 153, I, II, IV, V e art. 154,II.

Conceitue Tributo:
Para o Código Tributário Nacional no art. 3, tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Entretanto não cabe
à Lei trazer definições de institutos jurídicos. Cita-se aqui o Código pois nos dá o conceito
jurídico de tributo que mesmos não sendo modelo perfeito, é útil ao aplicador do direito. O art. 5
do Código ainda diz que os tributos podem ser do tipo impostos, taxas e contribuições de
melhoria.

O que é Hipótese de incidência?


Hipótese de incidência é a previsão legal abstrata do fato que gerará a obrigação de pagar
tributo. A doutrina vinha se referindo a dois momentos específicos da dinâmica tributária
apenas pelo termo de fato gerador. Um momento é a descrição legal e hipotética do fato que
geraria a obrigação de pagar tributo e outro momento é a ocorrência concreta desse fato. Isso
acabou redundando em confusão terminológica e portanto se faz essa conceituação de
hipótese de incidência.

Quais as modalidades de lançamento?

Lançamento direto, lançamento por declaração, lançamento por homologação.


Lançamento direto é aquele em que todos os atos e operações são efetuados pela autoridade
administrativa, sem qualquer participação do contribuinte. É a modalidade mais comum de
lançamento.

Lançamento por declaração, ou misto, é aquele em que o contribuinte, ou terceiro, presta


à autoridade declaração com informações sobre a matéria de fato, a autoridade, com base
nessa declaração, efetua o lançamento e notifica o lançamento ao contribuinte. No lançamento
por declaração há atos tanto da autoridade quanto do contribuinte.

lançamento por homologação é aquele em que a legislação atribui ao sujeito passivo o


dever de realizar o pagamento independente de qualquer ato da autoridade administrativa. Isso
significa que o contribuinte apura o imposto, informa ao fisco o valor apurado e efetua o
pagamento, nos prazos fixados em lei.

O que são Leis Complementares?


São leis complementares a Constituição. Há na Constituição uma série de normas que
constituem verdadeiros objetivos a serem alcançados, declarações de metas do constituinte
que demandam maior explicitação para poderem ser aplicadas. Assim, a lei complementar
provém essa explicitação. O art. 69 da Constituição determina que as leis complementares
serão aprovadas por maioria absoluta.

O que é Substituição Tributária?

É o instituto legal onde a lei exclui a responsabilidade do contribuinte e a atribui a terceira


pessoa, vinculada ao fato gerador. Na substituição tributária, a lei exclui da relação jurídica
tributária o contribuinte, que seria quem normalmente teria de pagar o tributo e coloca como
sujeito passivo o substituto, que é terceira pessoa, que não pratica o fato imponível, mas de
alguma forma está ligada a ele, participando da cadeia negociai relativa à circulação.
O que é lucro presumido?

Lucro presumido é uma modalidade de imposto de renda em que o Estado presumi que
uma certa porcentagem do faturamento bruto da pessoa jurídica é lucro e assim, em cima
dessa base de cálculo presumida, aplica a alíquota de imposto de renda. De acordo com o art.
15 da Lei n. 9.249/95, o lucro preumido é determinado mediante a aplicação do percentual de
outro por cento 8% sobre a receita bruta auferida mensalmente; o resultado será a base de
cálculo sobre a qual incidirá a alíquota de 15% do IR. A alíquota de presunção do lucro pode
mudar dependo da atividade a qual a pessoa jurídica se trata. As pessoas jurídicas alcançadas
por este regime são as que optarem por ele, desde que não se enquadrarem na hipótese de
lucro real, conforme arts. 14 da Lei n. 9.718/98 e 15 da Lei n. 9.249/95.

Qual a diferença entre Imposto e Taxa?

Taxa é tributo vinculado e pressupõem uma atividade estatal específica, presta àquele
contribuinte que a paga. A taxa também tem como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado
ao contribuinte ou posto à sua disposição.

Imposto, por sua vez, é definido pelo CTN art. 16 como “...tributo cuja obrigação tem por
fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte”. Portanto é um tributo não-vinculado que independe de qualquer prestação estatal
em favor do contribuinte. Seu fato gerador será uma hipótese de incidência estabelecida em lei.

O que são Normas Complementares da legislação Tributária?


São atos infralegais que complementam as leis, os tratados e convenções internacionais e os
decretos. Estão no sexto nível da hierarquia das leis. O art. 100 fala dos tipos de normas
complementares da legislação tributária, a saber:
- atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas
- decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua
eficácia normativa
- práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas
- os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

O que é fato imponível?


Fato imponível é a ocorrência concreta, no mundo físico, da a previsão legal abstrata do fato
que gerará a obrigação de pagar tributo. O fato imponível é sempre um fato jurídico “stricto
sensu”. Fatos jurídicos stricto sensu são aqueles que resultam apenas de fato da natureza,
independentemente de qualquer ato humano.

O que são contribuições sociais?

As contribuições de sociais são tributos vinculados que integram, juntamente com outras
duas espécies de contribuições, as contribuições especiais. Há dois tipos de contribuições
sociais.

- contribuições de seguridade social: são destinadas ao custeio desta, previstas nos arts.
195, I, II e III e § 4°, e 239 da CF. Englobam as contribuições previdenciárias, a Contribuição
para financiamento da Seguridade Social, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das
pessoas jurídicas e as contribuições para o PIS e o PASEP.

-as contribuições sociais gerais: as contribuições para o FGTS, as contribuições para o


salário-educação e as contribuições para o SESI, SENAI, SESC, SENAC e SEBRAE.

Quais são os tipos de taxas existentes? Explicá-las brevemente.


De acordo com art. 145 da Constituição, existem dois tipos de taxas, a saber taxas de serviços
e taxas de polícia.

A taxa de serviço tem seu fato gerador pela efetiva ou potencial utilização de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Na taxa de
serviço a contraprestação estatal ao contribuinte é um serviço público. A utilização do serviço
público não precisa ser real. Basta ser potencial e o serviço não precisa ser necessariamente
prestado ao contribuinte, basta que ele esteja à sua disposição.

As taxas de polícia tem por fato gerador o exercício regular do poder de polícia. O que
seria “exercício regular” é dito no parágrafo único do art. 78 do CTN: desempenhado pelo
órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se
de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder”. Nas taxas de
polícia, o fato gerador se expressa na concessão de licença para a prática de atos que
dependem de autorização administrativa Assim, são fundadas no poder de polícia, entre outras,
as taxas para emissão de passaporte, expedição de alvará de localização, porte de arma,
licenciamento de construção etc.
Quais os métodos de integração da legislação tributária?

Os métodos são:
- A analogia. Analogia consiste em aplicar para o fato não expressamente previsto em lei,
alguma norma que exista para caso semelhante. Então se para uma hipótese X não existir
norma específica mas existir outra norma que se aplique a uma hipótese semelhante a hipótese
x, então se aplica à norma X por analogia a norma que existe para a hipótese que for
semelhante a X. Entretanto o art. 108 do CTN diz que usar a analogia não pode resultar em
exigir tributo que não esteja previsto na lei.

- Os princípios gerais de direito tributário. São normas gerais, próprias ao ramo do


direito em questão, que servem de norte para interpretar as regras pontuais de direito tributário
e para buscar solução para situações não previstas em lei. Princípios são mandamentos
centrais de um sistema. São os princípios da legalidade tributária, da anterioridade, da
universalidade, da isonomia concreta, da irretroatividade, da capacidade contributiva, da
proibição de confisco, da vedação de restrições ao tráfego de pessoas e bens, e, com relação a
certos tributos, da não-cumulatividade e da seletividade, que são princípios dentro do Direito
tributário.

- O princípios gerais de direito público. É a mesma lógica dos princípios de direito


tributário só que nesse caso se aplica quando os princípios do direito tributário não forem
suficientes para fazer a integração. São os princípios de proporcionalidade, razoabilidade,
igualdade, impessoalidade, responsabilidade, moralidade, publicidade, eficiência,
representação, federação, devido processo legal, que na sua maior parte estão
constitucionalizados.

- A Equidade. Eqüidade significa justiça. Decidir por eqüidade significa resolver


determinada situação segundo o conceito de justiça prevalente em certo momento e
organização social. Claro que dessa forma o conceito de equidade vai ser um pouco subjetivo.
É um senso de justiça. Talvez por ser até por isso seja o último método a ser utilizado para
integração. A origem remota da eqüidade está nos apelos dirigidos ao rei, para que, em nome
da justiça e generosidade, este modificasse as decisões dos tribunais da common law. O art
108 do CTN diz que o emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento do
tributo devido.
Uma empresa varejista optante pelo lucro presumido teve receita bruta mensal R$
600.000,00. Quanto deveria pagar de imposto de renda?

3.1. O Lucro Real

3.2. O Lucro Arbitrado

3.3. O Lucro Presumido

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