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O direito tributário é um ramo do direito público que tem como propósito regular
como ocorre a cobrança de tributos pelo Estado das pessoas naturais e jurídicas.
Assim, o direito tributário é o estudo jurídico e legal da tributação, que é uma das
formas com que o Estado mantém financeiramente a sua administração sobre o
território nacional.
Princípio da legalidade
“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
Isso quer dizer, de forma clara, que não é permitido ao Estado criar ou aumentar o
valor de tributos sem uma lei específica que permita isso.
Esse princípio é muito importante, não permite que o Poder Executivo ou Judiciário
arrecade tributos sem o aval do Poder Legislativo, que deve criar a lei; além de
apresentar mais transparência na forma com que os tributos são arrecadados e
direcionados.
Princípio da irretroatividade
Inciso III, item “a”, do artigo 150:
“III – cobrar tributos:
O princípio da irretroatividade dita que não é lícito cobrar impostos sobre uma
atividade ocorrida no passado, mas que teve lei específica de tributação sobre ela
no presente.
Assim, uma pessoa não pode ser tributada sobre algo que, no momento em que foi
feito, não havia legislação indicando recolhimento de tributo sobre o ato.
Princípio da anterioridade
O terceiro princípio, da anterioridade, também conhecido como princípio
nonagesimal, ou dos noventa dias, está disposto também no inciso III, mas nos itens
“b” e “c”:
“b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu
ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b”.
Princípio do não-confisco
O princípio do não-confisco, como prevê o próprio nome, indica que o Estado não
pode utilizar a tributação com o objetivo de confiscar os bens ou propriedades do
contribuinte.
Ele pode ser observado no inciso IV do artigo 150 da Constituição Federal de 1988:
Essa tributação, então, tem como objetivo a preservação das vias e só pode ser
cobrada se existirem outras vias disponíveis para o público para chegar ao destino
específico.
RECEITAS PÚBLICAS:
Toda entrada de verbas aos cofres públicos é denominado “ingresso”, porém nem
todo ingresso tem caráter permanente. Todo ingresso permanente ao erário é
denominado “Receita Pública”.
TRIBUTO:
Tributo é uma obrigação legal em moeda ou objeto cujo valor possa ser exprimido
em moeda, que não constitua sanção. O Tributo tem como sujeito ativo uma pessoa
política e por sujeito passivo qualquer pessoa determinada em lei. A referida Norma
deverá ter sido elaborada pelo poder legislativo do ente tributante e deverá seguir a
forma determinada pela Constituição.
1. Tributos em espécie:
Impostos
Taxa
Contribuição de melhoria
Contribuições Sociais
Empréstimos compulsórios
Especiais ( Impostos extraordinários)
6) INSTRUMENTOS NORMATIVOS
1. Funções Tributárias:
2. Espécies Tributárias:
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
O Art. 150, inc. IV da CF/88 instituiu as imunidades tributárias para alguns fatos e
pessoas. A imunidade tributária existe por decisão política dos constituintes, que
entenderam pela existência de valores morais, éticos e sociais que mereciam
proteção contra qualquer tipo de perseguição. As imunidades dividem-se em duas
formas:
Recíprocas: Definida no Art. 150, inc. VI, alínea a da CF/88, é vedada a tributação
entre os membros da Federação. Sendo os Entes Federados autônomos entre si,
haveria a subjugação de um Ente ao outro caso houvesse a permissão de
tributações.
Genéricas: Definida no Art. 150, inc. VI, alíneas b, c,d e e da CF/88, são elas:
b: Templos Religiosos
c: Partidos Políticos
d: Livros, jornais, periódicos e papeis destinados para esses fins
e: Músicas, filmes, vídeos: Não inclui-se nessa modalidade a sua distribuição
comercial.
Elisão e evasão fiscal são duas formas do contribuinte diminuir ou zerar o tributo
devido. Apesar de serem sinônimos no dicionário, juridicamente a diferença
resguarda-se na (i) legalidade do ato.
Elisão Fiscal: No Elisão Fiscal o contribuinte, valendo-se de leis, doutrina,
jurisprudência e lacunas legais, empreende para diminuir ou zerar o tributo antes da
ocorrência do fato gerador. O Elisão Fiscal é legal e é uma das principais
ferramentas da gestão tributária.
Evasão Fiscal: O contribuinte, utilizando-se de subterfúgios ilegais empreende na
diminuição do tributo a ser pago. Divide-se em três tipos:
Sonegação: É caracterizada pela ocultação de valores, diminuindo os valores
declarados e pagos. Ex.: Quando empresa vende produtos e recebe valores sem
nota fiscal.
Fraude: É caracterizado pela adulteração e falsificação de documentos e valores.
Ex.: Quando a empresa forja notas fiscais em valores menores que os reais
praticados.
Simulação: Ocorre quando o contribuinte simula algo buscando induzir a Fazenda
Pública a erro. Pode ser absoluta ou relativa. Ex.: Quando pai simula pensão
alimentícia a filho que viva sob o mesmo teto.