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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE

DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE-


MINAS GERAIS

DA TUTELA ANTECIPADA DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS:

É fato notório que a Requerente , atualmente , não possue


recursos financeiros para o próprio sustento, tendo em vista que
precisou abandonar o lar e as atividades profissionais para
preservar a sua integridade física, psicológica e moral. A
Requerente precisou procurar o abrigo de uma amiga e foi
impedida de trabalhar, pois o Requerido arbitrariamente e
ordenou a troca da fechadura do Espaço Ardah( local de
trabalho da Requerente), não restando meios para arcar com as
despesas pessoais a Requerente está vivendo da caridade e
generosidade dos amigos.

Dessa maneira, requer digne-se Vossa Excelência a antecipar a


tutela pretendida com fundamento no artigo 294 e seguintes do
Novo Código de Processo Civil, determinando o Requerido que
efetue o pagamento dos alimentos, no equivalente a 01 (um)
Salários Mínimos nacional em favor da Requerente, de modo a
garantir o seu sustento bem como a sua própria sobrevivência.

PRICILLA NATASSIA DE SOUZA CASTRO VIEIRA brasileira,


estudante, solteira, portadora da Cédula de identidade nº. MG-
12.426.336, e devidamente inscrita no CPF, sob o nº. 074.811.966-
30, residente e domiciliada na Rua: Dom Pedrito, nº. 469, Bairro
Santa Inês, Belo Horizonte – Minas Gerais, por sua procurador (a)
adiante assinado (anexo 01), ELZA LUIZ DE OLIVEIRA, brasileira,
casada, advogada, inscrito (a) na OAB/MG sob o nº 175-143, com
endereço profissional na Rua: Ludgero Dolabela n.273, Gutierrez,
Belo Horizonte Minas Gerais, vem perante Vossa Excelência, com
fulcro nos artigos 226, § 3º da CF/88, arts 1.723 à 1.727, 1.583 à
1.590, 1.624, 1.694, 1.695 do Código Civil, art. 4º da Lei nº. 5.478/68,
e demais previsões legais, propor a presente AÇÃO DE
RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL COM
PARTILHA DE BENS CUMULADA COM ALIMENTOS
PROVISÓRIOS, em face de THALYS HENRIQUE SOARES
BILHEIRO, brasileiro, solteiro, empresário, devidamente inscrito no
CPF, sob o nº 015.117.396.-65 e portador da cédula de identidade
MG 13.396.168, residente e domiciliado na Rua Goiás nº 272 apto
402, Bairro: Centro , Belo Horizonte- Minas Gerais, pelos fatos e
fundamentos jurídicos a seguir expostos:

I – DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS

a) DO RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL

A união estável encontra guarida no ordenamento jurídico brasileiro


na Lei nº 9.278/96 e no artigo 1.723 e seguintes do Diploma Civil
vigente. O artigo 1.723 em sua inteligência afirma:

“Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável


entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública,
contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição
de família.

Requerente e o Requerido viveram juntos como se fossem marido e


mulher durante 07 (sete) anos, no período compreendido entre o mês
de 12 de agosto do ano de 2011 até o dia 05 de setembro do ano de
2018.

Dessa relação, o casal não teve filhos, mas tiveram uma relação
duradoura, pública e com a finalidade de constituir família, requisitos
exigidos pelo código civil em seu artigo 1.723. Haja visto, que a filha
menor da Requerente M. E. V. C e C morou.com o casal no período
de fevereiro de 2012 à janeiro de 2017 e depois o período de
fevereiro de 2018 à agosto de 2018 no endereço residencial do
requerido e da requerente, por isso deve ser reconhecida por esse
D. Juízo com base nos documentos, fotos do casal com a filha da
Requerente com 04 de idade, fotos com familiares de ambos,
comprovante de endereço da Requerente e uma procuração com
plenos poderes do Requerido para Requerente. A referida
procuração foi outorgada a Requerente para que esta pudesse
administra, negociar e transigir quaisquer assuntos relacionados à
MULTI Comércio Varejista de Vestuário _ CNPJ : 29..195.649∕0001-
97 , NIRE- 31-8-1135989-7.Endereço comercial : Rua dos
Inconfidentes 319, Bairro: Manoel Honório , Juiz de Fora –Minas
Gerais. Sendo este referido documento prova inequívoca confiança
recíproca entre o casal, além de ser inquestionável a participação
ativa da Requerente nas atividades da empresa registrado no nome
do Requerido. (anexos 02,03,04,05,06, 07,08 e 09)
b) DA DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL

A relação entre o casal veio a se dissolver no final do mês de agosto


setembro do ano de 2018, ocasião em que o Requerido providenciou
a troca da fechadura local de trabalho da Requerente. A Requerente
mantém em seu nome o Espaço Ardah Company localizado na Rua:
Goitacazes n. 14 , sala 806, bairro Centro, local que atuava como
Professora de dança do ventre. No entanto, a sala comercial do
Esapaço Ardah Company estava locada no nome do Requerido,
motivo pelo qual ele teve acesso e ordenou a troca da fechadura do
local de trabalho da Requerente. Um ato grosseiro e totalmente
arbitrário do Requerido, que sem nenhuma comunicação
impossibilitou a entrada da Requerente no seu local de trabalho e
não satisfeito com os resultados dos seus atos de interdição
patrimonial e violência psicológica o Requerido agrediu verbalmente
a Requerente no hall do prédio comercial da Espaço Ardah
Company, gritando intimidades do casal palavras de baixo calão e
com ameaças verbais perante vários condôminos.

Passados mais de 20 dias o Requerido não providenciou a entrega


dos objetos de trabalho , pertences pessoais da Requerente,
impossibilitando-a de realizar o seu trabalho de Professora de Dança
Espaço Ardah Company. Vale ressaltar que a até a presente data, o
Requerido não atende o telefone, está em local desconhecido para
contato, e não permite que a Requerente faça a retirada dos seus
pertences e objeto de trabalho do local.

Não obstante , as ameaças verbais, a humilhação, o constrangimento


moral e violência patrimonial e psíquica, a Requerente está sendo
exposta publicamente como uma pessoa de índole questionável,
tendo em vista que a Espaço Ardah Company, não existe mais
fisicamente. A Requerente está sendo cobrada financeiramente de
suas alunas as mensalidades pagas no mês de 2018.

O ato absurdo do Requerido de trocar a fechadura e proibindo a


entrada da Requerente impossibilitando-a de exercer seu ofício de
Professora de Dança do Vente , além de caracterizar uma violência
patrimonial e psicológica deixou a Requerente em situação de
extrema necessidade financeira. Diante da absurda agressão, a
Requerente no dia 25 de setembro de 2018 registrou boletim de
ocorrência na Delegacia de Especializada da Mulher relatando toda
violência sofrida .( anexos10).

Atualmente, a Requerente está morando com uma amiga, que a


acolheu, e sem poder prover o próprio sustento, tendo em vista que
está impedida de trabalhar devido a troca de fechadura do Espaço
Ardah Company.

A Requerente está totalmente desprovida de qualquer recurso


financeiros para custear suas despesas com alimentação, transporte,
moradia e estudos.

1) DOS BENS A SEREM PARTILHADOS PELO CASAL

No decorrer da convivência entre os companheiros, o casal adquiriu:

a) 01 (um) automóvel marca Citroen C4 , 2010/2010, placa EMS-


9238, preço médio conforme tabela FIPE R$ 28.000,00 (vinte oito mil
reais) o automóvel está quitado, mantendo o Requerido a
propriedade do veículo( doc.11 e 12 )

No documento anexado n. 12 verifica-se que o automóvel acima


descrito já pertenceu a Requerente .1

b) Os bens móveis que guarneciam o lar será partilhado pelo casal:

Constam no domicílio do Requerido: 01 – TV LCD -32 polegadas,


marca Buster

01 _ TV de plasma- 50 polegadas , marca LG

01 _ TV de Led- 42 polegadas , marca LG

02 – Cafeteiras Dolce Gusto

01 – Máquina de Lavar e Secar 10KG, marcar Samsung Inverter

01 _ Air free , marca Mondial

01 – Geladeira Brastemp Inox

Os bens descritos acima que encontram-se na posse do Requerido


e deve ser seja partilhado na proporção de 50% (cinquenta por cento)
do valor já pago para cada um dos conviventes na forma da lei e
segundo o prudente arbítrio de V. Exª.;

O artigo 5º da Lei nº. 9.278/96 que trata a respeito da União Estável,


estabelece que os bens móveis ou imóveis adquiridos por um ou por
ambos os conviventes, na constância da união estável e a título
ONEROSO, são considerados fruto do trabalho e da colaboração de
ambos os companheiros.

O artigo 1.725 do C. C, estabelece que na união estável, salvo


contrato escrito, o regime de bens será regido pelo o regime de
comunhão parcial de bens. Como não houve qualquer contrato
escrito referente a escolha do regime de bens deve ser partilhado em
50% (cinquenta por cento) para cada convivente do valor já pago do
referido veículo;

c) O Requerido é Microempresário Individual registrado com nome


fantasia MULTI Comércio Varejista de Vestuário _ CNPJ :
29..195.649∕0001-97 , NIRE- 31-8-1135989-7.Endereço comercial :
Rua dos Inconfidentes 319, Bairro: Manoel Honório , Juiz de Fora –
Minas Gerais(doc.anexo 11)

A Microempresa MULTI Comércio Varejista de Vestuário foi fundada


com capital social no valor de R$ 5.000,00( cinco mil reais) e
atualmente possui um estoque avaliado em R$ 80.000,00 ( oitenta
mil reais), resultante do esforço conjunto da Requerente e do
Requerido. Os bens descritos acima que encontram-se na posse do
Requerido e deve ser seja partilhado na proporção de 50%
(cinquenta por cento) do valor já pago para cada um dos conviventes
na forma da lei e segundo o prudente arbítrio de V. Exª.;

3) DOS ALIMENTOS

O legislador ao consagrar a união estável como ente familiar garantiu


aos conviventes direitos, mas também impôs deveres.

É o que se vê no art. 1.724 do Código Civil de 2.002, lê-se:


“As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos
deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e
educação dos filhos.”

Além dos deveres recíprocos relacionados neste artigo, há outros


implícitos – teoria dos deveres implícitos – que devem ser
respeitados pelos companheiros, como o de respeito pela dignidade
da família, o de não expor o outro convivente a companhias
degradantes, o de não conduzir a companheira a ambientes de baixa
moral.”

A lente Maria Helena Diniz, leciona a respeito do dever de mútua


assistência (mútua material e imaterial).

“Importante ressaltamos que todo direito gera dever e, em sendo


assim, todo dever emana de direito”.

Adentramos neste instante especificamente no tema dos alimentos


para ex-companheira, quando da dissolução da união estável, nos
aprofundando no dever de mútua assistência entre os conviventes
que não se encerra com o fim da união estável, dever este capitulado
no artigo 1.724 do Diploma Civil vigente.

O consagrado autor PAULO LÔBO, a respeito do dever de mútua


assistência, leciona:
“A assistência moral (direito pessoal) e material (direito patrimonial,
notadamente alimentos). O direito à assistência material, exigível de
um companheiro a outro, está consagrado expressamente no art.
1.694 do Código Civil, projetando-se além da extinção da união
estável, na forma de alimentos, independentemente de ter o
companheiro necessitado ter dado ou não causa à dissolução.”

O consagrado Mestre em Direito Civil, e Desembargador aposentado


do Tribunal de Justiça de São Paulo, CARLOS ROBERTO
GONÇALVES, leciona com bastante precisão para a consolidação
do entendimento sobre a matéria, in verbis:

“O art. 1.624 do Código Civil assegura o direito recíproco dos


companheiros aos alimentos. Na hipótese de dissolução da união
estável, o convivente terá direito, além da partilha dos bens comuns,
a alimentos, desde que comprove suas necessidades e as
possibilidades do parceiro, como o exige o parágrafo 1º do aludido
dispositivo. Cessa, todavia, tal direito, com o casamento, a união
estável ou o concubinato do credor. Perderá também o direito aos
alimentos o credor que tiver “procedimento indigno em relação ao
devedor” (art. 1.708, parágrafo único).

O Requerido é Microempresario Individual , proprietário registrado


com nome fantasia MULTI Comércio Varejista de Vestuário _ CNPJ
: 29..195.649∕0001-97 , NIRE- 31-8-1135989-7.Endereço comercial :
Rua dos Inconfidentes 319, Bairro: Manoel Honório , Juiz de Fora –
Minas Gerais(doc.anexo 13)

O Requerido faz um retirada de lucro líquido mensal de


aproximadamente R$ 10.000,00 ( dez mil reais ) ,

Cabe ressaltar que a Requerente desde do ano de 2013 deixou de


trabalhar de carteira assinada no cargo de Recepcionista, conforme
(doc. anexo11) para ajudar nas funções de recebimento dos pedidos
atendimento aos clientes, serviços bancários e despache de
encomendas para os clientes da MULTI Comércio Varejista de
Vestuário.

A Requerente encontra-se fragilizada, desamparada financeira e


psicologicamente diante desta situação, e em decorrência dos fatos
(principalmente por estar impedida de entrar no seu local de trabalho
, uma vez que o Requerido trocou a fechadura do Espaço Ardah
Company e proibiu o acesso da Requerente ao próprio ambiente de
trabalho).A Requerente foi obrigada, por falta de recursos
financeiros, a deixar a sua filha menor M.E.V.C na casa da sua mãe,
e por querer expor a sua filha à violência psicologia e patrimonial
causada Requerido. Essa mudança repentina de lar e escola
fragilizou por demais a menor que atualmente esta sob os cuidados
da avó materna em Uberaba.

A Requerente não tem qualquer recurso financeiro para se manter e


está impedida de trabalhar como Professora de Dança , tendo em
vista que foi impossibilitada( troca de fechadura) pelo Requerido de
adentrar o Espaço Ardah Company .

Por ser assim, é indispensável que o Requerido pensione alimentos


em favor da Requerente, em que deve ser fixado um valor levando
em consideração a necessidade desta e a renda financeira do
Requerido. (Art. 1.694 do C. C).

Diante dos fatos, faz-se necessário o arbitramento de alimentos a


serem pagos pelo Requerido, pelo que se requer seja determinando
que este efetue o pagamento dos alimentos, no equivalente a 01 (um)
Salários Mínimos Nacional, de modo a garantir o sustento e a própria
sobrevivência da Requerente. Valor este que deverá se depositado
em conta que será aberta em nome da Requerente e imediatamente
informada a esse D. Juízo.

4) DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Dispõe o art. 4º da Lei 5.478/68:

Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos


provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor
expressamente declarar que deles não necessita.

O insigne jurista, Humberto Theodoro Júnior, traz à baila


entendimentos que corroboram as pretensões da Requerente:

“Como o sustento da pessoa natural é necessidade primária


inadiável, não pode o seu atendimento ser procrastinado até a
solução definitiva da pendência entre devedor e credor de alimentos.
(...)
Haverá, outrossim, sempre a possibilidade de deferimento da liminar,
inaudita altera parte, de uma mensalidade para mantença imediata.
Essa concessão o juiz poderá fazer, a requerimento do interessado,
mediante provisórios, em todos as casos.”

Ademais, os alimentos provisórios encontram supedâneo do Código


de Processo Civil, em seu art. 531.

4.1 DA TUTELA ANTECIPADA

Dessa maneira, requer digne-se Vossa Excelência a antecipar a


tutela pretendida com fundamento no artigo 294 e seguintes do Novo
Código de Processo Civil, determinando o Requerido que efetue o
pagamento dos alimentos, no equivalente a 01 (um) Salários
Mínimos nacional em favor da Requerente, de modo a garantir o seu
sustento bem como a sua própria sobrevivência.

II – DOS PEDIDOS

DIANTE DO EXPOSTO, REQUER SE DIGNE VOSSA EXCELÊNCIA


a determinar:

a) O benefício da Justiça Gratuita por ser a Requerente pessoa


pobre, na acepção jurídica da palavra, não podendo arcar com as
despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento;
b) a citação do Requerido para, querendo, contestar a presente
dentro do prazo legal, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia
e confissão;

c) a intimação do Digno Representante do Ministério Público, para


que acompanhe a presente;

d) por Vossa Excelência seja reconhecida bem como decretada a


Dissolução da União Estável;

e) que o automóvel 01 (um) automóvel marca Citroen C4 ,


2010/2010, placa EMS-9238, preço médio conforme tabela FIPE R$
28.000,00 (vinte oito mil reais) o automóvel está quitado, mantendo
o Requerido a propriedade do veículo( doc.11 e 12)

f ) que seja partilhado na proporção de 50% (cinquenta por cento) do


valor já pago para cada um dos conviventes na forma da lei e
segundo o prudente arbítrio de V. Exª.;

01 – TV LCD -32 polegadas, marca Buster

01 _ TV de plasma- 50 polegadas , marca LG

01 _ TV de Led- 42 polegadas , marca LG

02 – Cafeteiras Dolce Gusto

01 – Máquina de Lavar e Secar 10KG, marcar Samsung Inverter

01 _ Air free , marca Mondial

01 – Geladeira Brastemp Inox


g) que que seja partilhado o estoque produtos importados da MULTI
Comércio Varejista de Vestuário _ CNPJ : 29..195.649∕0001-97 ,
NIRE- 31-8-1135989-7.Endereço comercial : Rua dos Inconfidentes
319, Bairro: Manoel Honório , Juiz de Fora –Minas Gerais(doc.anexo
13). O estoque de produtos importados perfaz aproximadamente a
quantia de R$ 80.000,00 ( oitenta mil reais)

Os bens descritos acima que encontram-se na posse do Requerido


e deve ser seja partilhado na proporção de 50% (cinquenta por cento)
do valor já pago para cada um dos conviventes na forma da lei e
segundo o prudente arbítrio de V. Exª.;

f) provados os fatos descritos nesta exordial, requer digne-se Vossa


Excelência a antecipar a tutela pretendida com fundamento no artigo
294 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, e a título de
alimentos provisórios, determinando que o Requerido efetue o
pagamento dos alimentos, no equivalente a 01 (um) Salário Mínimo
Nacional mensais em favor da Requerente que deverá ser
depositado em conta bancária da Requerente:

Banco do Brasil – agência 3857 conta corrente: 28745-8 a


referida conta informada a este D. Juízo para fins de depósito,
de modo a garantir o seu sustento bem como a sua própria
sobrevivência;

g) seja fixado, à título de alimentos em favor da Requerente, o valor


equivalente a 01 (um) Salário Mínimo Nacional mensais;
h) seja o Requerido condenado ao pagamento das custas
processuais, despesas e honorários advocatícios à base de 20%
sobre o valor da condenação;

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidos e ao caso cabíveis, em especial com o depoimento do
Requerido e a inquirição das testemunhas abaixo arroladas.

Dá-se à causa o valor de R$ 11.448,00( onze mil quatrocentos e


quarenta e oito reais)

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Belo Horizonte, 26 de setembro de 2.018.

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Elza Luiz de Oliveira

OAB/175-143

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