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Ao Douto Juízo da 2ª Vara de Família da Comarca de São Pedro da Aldeia-RJ.

Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda e Visitas com Pedido Liminar


Autos nº *******-62.2021.8.19.0***/RJ
(nome completo), brasileiro, solteiro, microempreendedor autô nomo, portador do RG nº
*******-6, DETRAN/RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 000.000.000-00, endereço eletrô nico (e-
amil), telefone: (22) 9 ****1056, residente e domiciliado na (rua, nº, bairro, CEP, cidade-uf),
ora intermediado por sua mandatá ria que esta subscreve, com endereço profissional e
eletrô nico descritos no rodapé desta, a qual, em obediência à diretriz fixada no art. 77,
inciso V, do CPC/15, indica-o para as intimaçõ es que se fizerem necessá rias, vem com o
devido acato e respeito à presença do Douto Juízo, com suporte no art. 335 seguido do art.
343, ambos da Lei 13.105/15, ofertar sua defesa na forma de
CONTESTAÇÃO C/C RECONVENÇÃO com Pedido Liminar
em face da presente Açã o de Alimentos c/c Regulamentaçã o de Guarda e Visitas com
Pedido Liminar, aforada por (nome completo), nascido em **.01.20** e (nome
completo), nascido em **.09.20**, menores impú beres, na pessoa de sua representante
legal, ora genitora, Sra. (nome completo), já devidamente qualificada nos autos da açã o
supra. Pelos motivos de fato e de direito a seguir.
I. Da tempestividade da defesa
Dispõ e o art. 335, inciso I, do CPC/15, que a contestaçã o deverá ser oferecida no prazo
de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data da audiência de conciliaçã o ou de
mediaçã o, quando qualquer parte nã o comparecer ou, comparecendo, nã o houver
autocomposiçã o.
Deste modo, o requerido portanto, espontaneamente oferta sua contestaçã o c/c
reconvençã o, antes mesmo da audiência de conciliaçã o designada para 11.07.2022, perante
o juizado informal desta Comarca, portanto, considerando a aplicaçã o dos arts. 219 e
224 do CPC/15, a defesa apresentada nesta data, é TEMPESTIVA.
II. Da competência do foro
Considerando que os requerentes, ora representados por sua genitora, sã o residentes e
domiciliados no município de Sã o Pedro da Aldeia-RJ, o Juízo competente para processar e
julgar o presente feito é a Vara de Família da Comarca desta Cidade, onde tramita a
presente demanda, nos termos do art. 53, II da Lei nº 13.105/15. Apesar do dispositivo
legal se referir à açã o em que se pedem alimentos, a regra do foro especial também será
aplicada para as açõ es em que os alimentos sã o oferecidos em consonâ ncia com o art. 24
da Lei 5.478/1968.
III. Da assistência judiciária gratuita
O requerido, em que pese o valor de sua remuneraçã o como microempreendedor
autô nomo, se vê momentaneamente impossibilitado de arcar com as custas processuais e
honorá rios advocatício, sem que isso provoque prejuízo de seu sustento e de sua família,
pelo que requer a V. Exa. se digne a deferir a concessã o dos benefícios da Justiça Gratuita,
insculpido pela CRFB/88, art. 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 NCPC, art. 98 e
seguintes, posto que na presente ocasiã o, é pessoa juridicamente hipossuficiente. Por ora,
junta cópia do contrato social e a situação das declarações do IRPF dos 3 (três)
últimos anos, que evidenciam que o requerente não auferiu renda suficiente para
elaborar as declarações dos anos de 2020, 2021 e 2022.
IV. Da audiência de conciliação e mediação
Tendo em vista as tentativas de composiçã o amigá vel, a representante legal dos menores
ora requerida, vem se mostrando indisposta ao procedimento consensual desde a
separaçã o de fato, sendo inverossímil a comunicaçã o. Nesse sentido, opta o requerente
pela dispensa da audiência de conciliaçã o e mediaçã o, nos termos do art. 319, VII do
CPC/15.
V. síntese da inicial
A representante legal dos requerentes, Sra. (nome completo), ora genitora, narra em sua
inicial que manteve relacionamento duradouro com o requerido até pouco tempo antes.
Aduz que, no rompimento da uniã o, o requerido comprometeu-se auxiliar na subsistência
dos autores, contudo sem mencionar valores, no entanto, vem contribuindo mensalmente
com valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), o que nã o satisfaz o sustento e desenvolvimento
dos filhos.
Buscando na presente demanda, aferiçã o de valor coerente com a subsistência dos filhos,
bem como, uma data-referência para créditos mensais das parcelas à título de alimentos
em favor dos autores.
Na esteira, busca a guarda provisó ria de forma unilateral, bem como, a regulamentaçã o de
visitas.
Por fim, a procedência total dos pedidos, com a fixaçã o dos alimentos no patamar de R$
6.000,00 (seis mil reais), e a condenaçã o aos ô nus sucumbenciais.
VI. Da realidade dos fatos
título de introito
Sem muita delonga, sabemos que a presente lide trata exclusivamente de buscar e
resguardar a dignidade e subsistência dos autores, bem como, assegurar o melhor interesse
das crianças e seu bem-estar, protegidos pela Lei nº 8.069/90, porém, faz-se necessá rio
aclarar ao competente juízo, informações sobre a veracidade dos fatos, ressaltando que
seu conteú do há relatos moralmente legítimos, há beis para provar as verdades dos fatos,
que contribuem para a justa prestaçã o jurisdicional necessá rios para o julgamento do
mérito.
VI.1. Da convivência estabelecida e constituição familiar
O requerido reconhece a considerada relaçã o que manteve de forma duradoura, contínua e
com convivência pú blica com a representante legal, iniciada em 20** e findada em 20**,
pouco mais de 7 (sete) anos, por tanto, optaram na época, por nã o formalizarem a
vivenciada uniã o está vel. Dessa uniã o adveio o nascimento dos filhos (nome completo),
nascido em **.01.20** e (nome completo), nascido em **.09.20**, hoje portanto, o
primogênito com pouco mais de 4 (quatro) anos de idade e o caçula com menos de 2 (dois)
meses de vida.
Os ex-companheiros estã o separados de fato desde abril/20**, mostrando-se impossível a
reconstituiçã o da vida em comum. No entanto, resta o reconhecimento da uniã o está vel
vivenciada c/c sua dissoluçã o, buscada em açã o pró pria com partilha de bens, em momento
oportuno a ser proposta por prevençã o perante este Douto Juízo, que primeiro o conheceu
a açã o originá ria, considerado como prevento para processar e julgar, pelo fato de
conexõ es com o processo originá rio.
VI.2. Do bem móvel e empresas do ex-casal
Durante a constâ ncia da uniã o as partes adquiriram os seguintes bens:
1. Automóvel Toyota Etios XTR 16 FLEX, 20**/20**, Azul, placa K**3***, Chassi nº
*******AYA****4561, RENAVAN nº ********352**, (documento anexo), avaliado em R$
26.186,00 (vinte e seis mil cento e oitenta e seis reais). Cujo a parte que compete ao
requerido é 50% (cinquenta por cento), equivalente a R$ 13.093,00 (treze mil e
noventa e três reais); sob domínio da Sra. (nome completo).
2. (empresa), Empresa Digital, CONSOLIDADA, com domicílio fiscal na Av. Santa Fé, 728,
Piso: 1, Dpto: N, Acassuso, 1641 - Buenos Aires, Argentina-AR, Razã o Social: (razão
social), sob CUIT: **-291***85-*, endereço eletrô nico: ( e-mail), telefone: +54 **
3***-55*1, loja virtual com estoque físico no Brasil-BR, que contempla vendas de
roupas moda íntima pela internet. Capital social investido de $ 15.000,00 (nove mil
dó lares). Cujo a parte que compete ao requerido é 50% (cinquenta por cento),
equivalente a $ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos dólares). Cabe ressaltar, que o
estoque é feito no Brasil em nome do requerido, conforme DANFE nº 000.007.0**,
SÉ RIE 003 FOLHA 1/1, no valor de R$ 6.823,53 (seis mil oitocentos e vinte e três reais
e cinquenta e três centavos), (DANFE anexo), para vendas pela internet através da loja
virtual. Site: ***** , sob administraçã o da Sra. (nome completo). (documentos anexos).
3. (nome da empresa Ltda ME), pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob
o nº 40.***.***/0001-**, localizada na (rua, nº, bairro, CEP, cidade-uf), endereço
eletrô nico: ( e-mail), telefone: (22) 9 *****-61**, contrato social devidamente
registrado na JUCERJA sob o nº (ignorado pelo requerido). Matriz CONSOLIDADA,
valor patrimonial investido R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais), acrescidos do
capital social que perfaz o total de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Cujo a parte que
compete ao requerido é 50% (cinquenta por cento), equivalente a R$ 75.000,00
(setenta e cinco mil reais), sob administraçã o da Sra. (nome completo).
4. (nome da empresa Ltda ME), pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob
o nº 43.***.***/0001-**, localizada na (rua, nº, bairro, CEP, cidade-uf), endereço
eletrô nico: ( e-mail), telefone: (22) 9 ****-61**, contrato social devidamente registrado
na JUCERJA sob o nº ******15**46**, (contrato social anexo). Matriz NÃO Consolidada,
valor patrimonial investido R$ 70.000,00 (setenta mil reais), acrescidos do capital
social que perfaz o total de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Porém, conforme estipulado
no referido contrato, compete ao ex-casal 66% (sessenta e seis por cento) da
sociedade empresá ria, que corresponde à R$ 59.400,00 (cinquenta e nove mil e
quatrocentos reais). Cujo a parte que compete ao requerido é 50% (cinquenta por
cento), equivalente a R$ 29.700,00 (vinte e nove mil e setecentos reais), esta, sob
administraçã o do Sr. (nome completo), ora requerido.
VI.3. Do mérito processual
VI.3.1. Da prestação alimentar
No ato da separaçã o, ficou entabulado entre os ex-companheiros, que o requerido prestaria
assistência e auxiliaria na subsistência e educaçã o dos filhos dentro das suas
possibilidades, e que, de maio a novembro/2021, contribuiu com o valor de R$ 1.000,00
(mil reais), a título de pensã o alimentícia para manutençã o do filho primogênito, (nome
completo), além de colaborar com gastos escolares.
Insta salientar, que quando do rompimento da uniã o a Sra. (nome completo), encontrava-
se grá vida de (nome completo), filho caçula, em setembro/20**, o requerido sem medir
esforços, além da pensã o informal em curso, contribuiu com as despesas do parto do filho,
no valor de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais), e a partir de entã o, dezembro/20**,
janeiro e fevereiro/20**, foram pagos à título de alimentos o correspondente à R$ 800,00
(oitocentos reais), mensais, além de despesas escolares em fevereiro/20**, referente ao
filho primogênito, no valor de R$ 700,00 (setecentos reais).
Ocorre Excelência, que devido as oscilaçõ es em seu pró -labore, oriundo da sociedade micro
empresarial autô noma, o requerido vem contribuindo também de forma variá vel,
percebendo a genitora entre os meses de março a maio/20**, valores entre R$ 1.000,00
(mil reais) e R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais). (comprovantes anexos).
VI.3.2. Da guarda e visitação
Desde a separaçã o, a guarda de fato dos filhos (nome completo) e (nome completo), vem
sendo exercida unilateralmente pela representante legal, ora genitora, considerando o que
dispõ e o art.1.5844444 4 4 4 44 4 4 4, inciso I, do CC C C C C C C, sendo assegurado ao
genitor, o direito de visitaçã o, propiciando o melhor interesse das crianças em todos os
aspectos.
Porém, a genitora toma todas as decisõ es em relaçã o as crianças, sem se importar com a
opiniã o do requerido, em certas circunstâ ncias, para gerar conflitos, nã o permitindo a
participaçã o do genitor nas tomadas de decisõ es, furtando o dever/direito daquele que nã o
detém a guarda, de supervisionar os interesses dos filhos, para que possam ser zelados e
cuidados.
O molde das circunstâ ncias, recai sobre o acordo entre os genitores com relaçã o a
matrícula escolar do filho primogênito, onde chegaram ao consenso de matriculá -lo em
uma rede de ensino pú blica, até que as condiçõ es econô mico-financeiro dos responsá veis
permitissem a frequência escolar em repartiçã o particular. Desta feita, foi reservado vaga e
requerido a transferência para nova sede da Escola Sã o José, localizada em Botafogo. Porém
a Sra. (nome completo), representante legal do menor, matriculou-o no ISR, sem anuência
do genitor, ora alimentante.
A visitaçã o aos filhos, vem ocorrendo de forma semanais, as terças, sextas e domingos, pelo
genitor, no entanto, a genitora vem dificultando a convivência familiar entre pai e filhos,
perpetuando obstá culos e interesses pessoais que restringem o melhor interesse das
crianças e seu bem-estar.
Contudo, o genitor deseja obter a guarda compartilhada dos menores para que possa
exercer todos os seus direitos, bem como, a fim de que as decisõ es acerca das crianças
sejam tomadas, em conjunto, ou seja, de forma conjunta e colaborativa, estando tal
entendimento em sintonia com o princípio do melhor interesse dos menores, como
assegura o § 1º do art. 1.583, do Có digo Civil Brasileiro, que assim dispõ e:
“Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o
substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o
exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes
ao poder familiar dos filhos comuns”.
De maior prudência que a guarda das crianças, no mínimo, observe estritamente a regra da
guarda compartilhada, nã o restando, por esse importe, qualquer prejuízo aos filhos do ex-
casal, maiormente com observâ ncia dos deveres ao exercício do poder familiar atribuído
aos pais, nos termos do art. 1.634 do Có digo Civil Pá trio.
VI.4. Da extorsão sob ameaça
Frise-se ao Douto Juízo, que o requerido vem sofrendo violência psicoló gica mediante
extorsã o sob ameaça da Sra. (nome completo), ora genitora dos autores, que utiliza-os,
para satisfazer seus interesses, que sob pressã o, insiste para que o genitor outorgue
autorizaçã o de viagem internacional dos filhos, nã o mais temporá ria, e sim de forma
INDEFINIDA, sob ameaça de retornar a seu país de origem, Argentina-AR, levando consigo,
as crianças, o que teme o genitor. (mensagens anexas).
Ante a probabilidade de regresso a seu país, ensejada pela representante legal das crianças,
roga-se ao juízo pela decretação da guarda na modalidade compartilhada,
fundamentada no art. 1.584 do Có digo Civil Brasileiro.
VI.4.1. Da violência psicológica
Como Vossa Excelência pode analisar os links abaixo, o requerido vem sofrendo violência
psicoló gica contemplada por agressã o verbal, causando ao genitor ansiedade seguida de
estresse, mistos de sentimentos de medo, insegurança, perda constante de autoestima,
provocados nã o só pela representante legal, Sra. nome completo), como também, por sua
patrona, Dra. (nome completo), que ameaça denunciá -lo ao Ministério Pú blico, por abuso,
ao aventar sobre a divisã o do bem mó vel do casal.
1. Á udio enviado pela patrona, baixe em Downloads para ouvi-lo:
2. link
1. Á udios enviado pela representante legal, baixe em Downloads para ouvi-los:
2. link
3. link
4. link
Sã o exemplos de violência psicoló gica:
Ameaça: gera medo e restringe as açõ es da vítima;
Chantagem: forma de controle que utiliza o medo ou culpa;
Humilhação: açõ es degradantes direcionadas a entes queridos ou desconhecidos;
Insultos: humilhaçã o;
Provocações: afrontas que transpassam a confiança e que buscam prejudicar e humilhar;
Moralização: associada à chantagem e à humilhaçã o, está relacionada com a demonstraçã o
de superioridade moral de forma constante;
Assédio moral: é uma forma de violência psicoló gica deliberada, que busca destruir a
autoestima da vítima.
Fonte:
Violência PSICOLÓ GICA: O que é, Exemplos, Tipos e Causas (psicologia-online.com)
No entanto, com base no conteú do dos á udios supra, evidente está a violência psicológica
sofrida pelo requerido, por sua ex-companheira e sobretudo a moralizaçã o e assédio moral
proferidos pela patrona, Dra. (nome completo.
VI.5. Do histórico conturbado
Antes adentrar na questã o, insta salientar ao competente juízo, que a presente demanda
aborda tã o-somente de buscar e resguardar a dignidade e subsistência dos autores,
assegurando-lhes o melhor interesse e seu bem-estar, protegidos pela Legislaçã o pá tria nº
8.069/90, no entanto, nã o merece prosperar abordagem de assuntos alheio a que se
destina a presente açã o.
Nítido o desentendimento apó s a separaçã o, se tornou rincha pessoal entre a representante
legal, com o requerido e sua genitora, Sra. Isabela Ribeiro e Monteiro, que se quer, tomam
o devido cuidado de proteger os autores de presenciar tal fatos ocorridos. Vale ressaltar,
que existe via pró pria que trata questõ es relacionadas as agressõ es, físicas, psicoló gicas e
moral, e que, embasadas por requisitos mínimos, devem e podem ser discutidas na esfera
apropriada, capaz de absolver e adotar recursos e medidas de proteçã o.
No entanto, faz-se necessá rio a realização de Estudo Social e Psicológico dos núcleos
familiares, do requerido e requerente, produzido por perito judicial forense, com
participaçã o do Ilustre membro do Parquet.
VI.6. Da empresa administrada pelo requerido
(nome da empresa LTDA), pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o nº
4*.***.***/0001-**, localizada na (rua, nº, bairro CEP, cidade-uf), contrato social
devidamente registrado na JUCERJA sob o nº 3*****15**0, (documento anexo), Matriz NÃO
CONSOLIDADA.
Conforme estipulado no referido contrato, compete ao requerido 66% (sessenta e seis
por cento) da sociedade empresá ria, que corresponde à R$ 59.400,00 (cinquenta e nove
mil e quatrocentos reais), sendo esse empreendimento autô nomo, sua ú nica fonte de
subsistência para si e sua família.
Ao contrá rio do que alega a Sra. (nome completo), que sã o proprietá rios administradores
cada um de uma pousada, as quais possuem vínculo, cabe ressaltar, que o Sr. (nome
completo), ora requerido, é parte prejudicada nessa partilha de bens alegada na exordial,
ocultando a requerente na sua declaraçã o pretensiosa a veracidade de que detém 80%
(oitenta por cento) do valor total patrimonial do ex-casal, que atualmente correspondente a
R$ 278.570,00 (duzentos e setenta e oito mil quinhentos e setenta reais),
administrando o requerido, o empreendimento de 66% (sessenta e seis por cento) da
sociedade empresá ria, pertencente ao ex-casal, que perfaz o valor patrimonial de R$
59.400,00 (cinquenta e nove mil e quatrocentos reais). Cujo a parte que compete ao
requerido é 50% (cinquenta por cento), equivalente a R$ 29.700,00 (vinte e nove mil e
setecentos reais).
VI.7. Da atual condição do requerido
Na teoria, o contestante é realmente detentor de um modesto valor patrimô nial alcançado
na vigência da uniã o vivenciada com a Sra. (nome completo), porém, na prática, a
realidade é bem diferente do que apresentado na exordial.
Apó s o término do relacionamento marital, a Sra. (nome completo), apoderou-se de quase
todos os bens adquiridos na constâ ncia da uniã o, incluindo o ú nico bem mó vel, que se
encontra sob seu domínio, além de 2 (duas) Empresas, conforme descritos nas letras “a”,
“b” e “c” acima explicitado, que solidificam 78,67% (setenta e oito vírgula sessenta e sete
por cento), do valor total patrimonial, que corresponde à R$ 219.151,00 (duzentos e
dezenove mil cento e cinquenta e um reais).
Atualmente, o Sr. (nome completo), ora requerido, administra 66% (sessenta e seis por
cento), da sociedade empresá ria (nome da empresa Ltda ME), letra “d”, que consolida
21,33% (vinte um vírgula trinta e três por cento), do valor patrimonial, que corresponde à
R$ 59.419,00 (cinquenta e nove mil quatrocentos e dezenove reais).
Com efeito, o empreendimento autô nomo capitaneado pelo requerente possui despesas
fixas, e ganhos instáveis, o que proporciona a instabilidade de lucro para suprir as
despesas mensais, bem como, sua retirada na condiçã o de só cio, a título pró -labore para
suportar as principais despesas previstas no texto constitucional, no seu art. 7º, inciso
IV, e definidas como “necessidades vitais bá sicas” aquelas destinadas a atender despesas
com “sua família, com moradia, alimentaçã o, educaçã o, saú de, lazer, vestuá rio, higiene,
transporte e previdência social”, que, somadas, comprometem mais de cem por cento dos
seus rendimentos.
Contudo, o requerido reconhece a obrigaçã o de prestar alimentos aos autores, mas não
tem condições de suportar o valor fixado provisoriamente mediante liminar, no
percentual de 300% (trezentos por cento) do salá rio-mínimo.
VII. Da conclusão de mérito processual
Excelência, nos termos das provas do caderno processual, demonstra-se que o requerido
sempre auxiliou na subsistência dos menores dentro das suas condiçõ es financeiras,
mesmo estando ele momentaneamente com sua capacidade financeira PREJUDICADA
em relaçã o à Sra. (nome completo), ex-companheira, genitora dos autores.
Conforme explicitado acima, no mérito da questã o, a obrigaçã o alimentar prestada pelo Sr.
(nome completo), aos alimentandos, na realidade é superior ao informado pela
representante legal na sua inicial, como Vossa Excelência pode analisar nos comprovantes
anexos, evidenciam que o requerente auxiliou na subsistência e educaçã o do filho
primogênito, (nome completo), de maio a novembro/20**, de acordo com as
transferências entre contas para Sra. (nome completo), somam valor controverso ao
reclamado.
Insta salientar, que o requerente já vinha pagando antecipadamente o parto do filho caçula
(nome completo), nascido em setembro/20**, e que até os dias atuais vem realizando
transferência entre contas para a obstetra Sra. (nome completo da médica), para findar o
pagamento pouco mais de R$ 7.000,00 (sete mil reais), conforme os comprovantes ora
anexados.
Em dezembro/202*, janeiro e fevereiro/20**, o requerido realizou transferência entre
contras para a representante legal a título de pensã o alimentícia, o valor de R$ 1.800,00
(mil e oitocentos reais), mensais, além de despesas escolares no valor de 1.700,00 (mil e
setecentos reais), em fevereiro/2022, em relaçã o ao filho (nome completo).
As dificuldades enfrentadas devido a pandemia do COVID-19, que assolou
consideradamente o setor hoteleiro, que aos poucos vem se recuperando, o requerido vem
cooperando também de forma gradual, transferindo para a conta da representante legal
dos autores, nos meses de março a maio/20**, valores entre R$ 1.500,00 (mil e quinhentos
reais) e R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais).
Salienta-se que além dos gastos acima mencionados, o requerido na condiçã o de
microempreendedor autô nomo, se vê com dificuldades de suportar além de suas
“necessidades vitais bá sicas” e de sua família, as seguintes despesas mensais da empresa,
de acordo com documentos anexos, (contrato de aluguel, iptu, luz, água, telefone, gás, tv
por assinatura, internet, manutenção, combustível, lavanderia, cartão de crédito,
supermercado, insumos, jardinagem, etc...) informaçõ es esmiuçadas na planilha de
receitas e gastos de abril/20** a maio/20**, documento anexo.
Cabe ainda relatar ao Douto Juízo, que a microempresa ora administrada pelo Sr. (nome
completo), ora requerido, é uma empresa de pequeno porte, cujo sua modesta capacidade
pousadeiro, comporta 22 (vinte e dois) hospedes, nú mero inferior ao empreendimento
sob administraçã o da Sra. (nome completo), e que devido as dificuldades enfrentadas pela
pandemia, o empreendimento do requerido nã o vem alcançando a capacidade má xima de
hospedagem, o que gera mais gastos do que receita.
Fato que, a empresa ora administrada pelo requerido, (nome da empresa), nã o tem
alcançado receita suficientes para sua pró pria manutençã o, de modo com que os só cios-
empresá rios, vêm contraindo empréstimos e até mesmo parcelando débitos junto as
repartiçõ es de serviço pú blico como á gua e luz para manter os serviços essenciais, como
pode analisar contas de parcelamentos anexos.
Além do mais, já foi época que a empresa autô noma, ora apontada pela representante legal
dos autores em sua exordial, que possuía tal rentabilidade, hoje em dia perante a situaçã o
fá tica em que enfrentamos, está muito longe de ter seus ganhos nos moldes ora narrados
na inicial. Ressalta-se ainda, por ser o empreendimento de pequeno porte, e nã o possuir
rentabilidade suficiente para as despesas necessá rias do micro empreendimento, NÃ O
possui terceirizaçã o de serviços contá beis, ou seja, CONTADOR.
Contudo, conforme o contrato societário (nome da empresa) LTDA, cujo a parte que
cabe ao Sr. (nome completo), é de 66% (sessenta e seis por cento), não proporciona
pró-labore ao sócio empreendedor renda suficientes para Declaração do Imposto de
Renda Pessoa Física – DIRPF, conforme demostrado anexo.
Na realidade, a Sra. (nome completo), possui atualmente condiçõ es majoritá ria em relaçã o
ao requerido, por administrar claramente 80% (oitenta por cento), dos
empreendimentos consolidados ora contraídos na sociedade marital, tomando posse do
ú nico bem mó vel, e rentabilizando praticamente 100% (cem por cento) de todo lucros
advindos dos empreendimentos sob sua posse.
No tocante a guarda dos menores, esta vem sendo exercida de forma unilateral com fixaçã o
de residência com a Sra. (nome completo), ora genitora. Porém vem dificultando a
convivência familiar entre pai e filhos, nã o permitindo ao genitor de participar das tomadas
de decisõ es em relaçã o as crianças, no entanto, faz-se necessá rio o acompanhamento do
Ministério Pú blico, como fiscalizador e supervisor dos direitos que asseguram o bem-estar
dos menores.
Vale aqui mencionar ao Douto Juízo, que a ação de alimentos ora demandada, está
sujeita a procedimento próprio, mais célere, que obteve inclusive concessão liminar
dos alimentos provisórios com as prerrogativas preceituadas no art. 4º, da Lei nº
5.478/68.
Por outro lado, no tocante à guarda unilateral ou compartilhada e regulamentação de
visitas ou de convivência familiar, há questões que dependem de realização de
estudo social e/ou psicológico, o que pode retardar ainda mais, a soluçã o global dos
litígios, nã o se justificando que seja postergada a fixaçã o dos alimentos, por temas que nã o
lhe sã o pró prios.
Por fim, destaque-se, ainda, que com relaçã o aos pedidos de guardas e regulamentaçõ es de
convivência, o entendimento da jurisprudência pátria mais abalizada é no sentido de
que a regra, hoje, é a guarda compartilhada, a fim de que as decisõ es acerca da vida dos
menores sejam tomadas, em conjunto, ou seja, de forma conjunta e colaborativa pelos
genitores, estando tal entendimento em sintonia com o princípio do melhor interesse dos
menores, que acabaria por nã o atingir a sua plenitude, caso a cumulaçã o das demandas
postuladas fosse permitido, fato que também traria reflexos danosos para a duraçã o
razoá vel do processo.
Desta forma, entendo que a inteligência do requisito estabelecido no item III, do § 1º, do
art. 327, do CPC/15, nã o teria como autorizar tal cumulaçã o, ante o nã o preenchimento
de tal requisito legal indispensá vel, haja vista a diversidade entre as partes e entre os ritos
das açõ es de guarda e regulamentaçã o de visitas, rito comum, e açã o de alimentos rito
especial.

VII.1. Do rol de testemunhas

Nos termos do art. 450 do Có digo de Processo Civil Brasileiro, apresenta-se o rol de
testemunhas, requerendo sejam devidamente intimadas para inquiriçã o em audiência.
Comunica-se ao Douto Juízo, que está sendo aprovisionado na expressã o da verdade as
firmas das devidas declaraçõ es testemunhais, oportunamente apensadas.

a) (nome completo), brasileiro, solteiro, engenheiro de produçã o, portador do RG nº


2*****7-9 DETRAN/RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 1**.***.19*-**, residente e domiciliado na
(rua, nº bairro, CEP, cidade-uf), telefone/whatsapp: (2*) 9 ***7-09**;

b) (nome completo), brasileiro, solteiro, engenheiro de produçã o, portador do RG nº


2*****7-9 DETRAN/RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 1**.***.19*-**, residente e domiciliado na
(rua, nº bairro, CEP, cidade-uf), telefone/whatsapp: (2*) 9 ***7-09**;

c) (nome completo), brasileiro, solteiro, engenheiro de produção, portador do RG nº


2*****7-9 DETRAN/RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 1**.***.19*-**, residente e
domiciliado na (rua, nº bairro, CEP, cidade-uf), telefone/whatsapp: (2*) 9 ***7-09**;

VII.2. dos pedidos e requerimentos da CONTESTAÇÃO


Ante o exposto, REQUER ao Douto Juízo:
1. O deferimento dos benefícios da Assistência Judiciá ria Gratuita, nos termos do art. 98
e seguintes do CPC/15, haja vista a demonstraçã o pelo reconvinte da condiçã o
momentâ nea de pobreza na forma da lei;
2. A intimaçã o do Ilustre membro do Ministério Pú blico para acompanhamento do feito,
conforme preconiza o art. 9º, da Lei nº 5.478/68 c/c art. 178, inciso II, do
CPC/15;
3. Determinar a realização de Estudo Social e Psicológico dos núcleos familiares,
requerido e requerente, produzido por perito judicial forense, com participaçã o do
Ilustre membro do Parquet;
4. Quanto ao método alternativo de soluçã o de conflito, tendo em vista a requerida
mostrar-se indisposta ao procedimento consensual desde a separaçã o de fato, sendo
sua postura inverossímil à comunicaçã o, opta o requerente pela dispensa da
audiência de conciliaçã o e mediaçã o nos termos do art. 319, VII, do CPC;
5. A REDUÇÃO dos alimentos PROVISÓ RIOS ARBITRADOS mediante liminar, fixando-se
a percentagem de 125% (cento e vinte e cinco por cento) do salário-mínimo
vigente, o correspondente à R$ 1.515,00 (mil quinhentos e quinze reais), o
equivalente a pouco mais do proposto na oferta de alimentos para baixa
temporada, com base na hipossuficiência momentânea comprovada, nos termos
do art. 13, § 1º da Lei de Alimentos. A serem creditados mensalmente, todo dia
15, no Banco Itaú S.A, agência nº ***5, conta corrente nº 41*****0, de titularidade
da Sra. (nome completo), CPF sob nº 06*.***.*57-**, representante legal, ora
genitora;
6. Caso nã o seja possível o Downloads dos á udios através dos links divulgados acima,
seja deferido e concedido, prazo para apenso aos autos de mídia contendo-os, para
aná lise do Douto Juízo;
7. Sejam julgados IMPROCEDENTES os pedidos aduzidos na exordial da presente açã o,
pelos motivos expostos, em razã o do princípio da eventualidade, em caso de ser
julgado procedentes os pedidos na inicial, que os alimentos sejam minorados para
150% (cento e cinquenta por cento) do salário-mínimo vigente, a serem
creditados nos dados bancá rios supra informado, e seja estabelecido o direito de o
requerido exercer de pronto seu direito de visita, nos termos delineados, sob pena de
sançã o pecuniá ria, com base no art. 814 do CPC/15, na eventualidade
descumprimento a decisã o que antecipe os efeitos da tutela ou a sentença de mérito;
8. A concessã o PROVISÓRIA do regime de Guarda Compartilhada, com fixaçã o de
residência dos infantes com a genitora, obedecendo a conveniência familiar nos
termos delineados;
9. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, bem
como as que se fizerem necessá rias, na amplitude do art. 369 da Lei nº 13.105/15;
10. Seja a patrona, subscrito in fine, devidamente intimada de todos os atos processuais no
endereço profissional e eletrô nico anotados no rodapé desta, sob pena de nulidade nos
termos dos art. 272, §§ 2º, 3 e 5º e art. 280, ambos do CPC/15.
VIII. Da reconvenção
De acordo com a Lei 13.105/15, mais precisamente em seu art. 343, autoriza a
reconvençã o na pró pria contestaçã o, para manifestar pretensã o pró pria, conexa com açã o
principal ou com fundamento da defesa.
Tal autorizaçã o se vê amparada nos princípios da celeridade e economia processual, bem
como o da ampla defesa, visto que o procedimento de reconvençã o visa agilizar o que seria
feito somente em uma açã o autô noma a diferente a daqui pretendida, de modo a trazer um
resultado prá tico de forma mais rá pida e efetiva ao caso em tela.
VIII.1. Do mérito reconvencional
VIII.1.1. Da oferta de alimentos
Assim, o art. 24 da Lei 5.478/68 permite a proposiçã o da referida açã o para
oferecimento de alimentos, in verbis:
Art. 24. A parte responsável pelo sustento da família, e que deixar a residência comum por
motivo, que não necessitará declarar, poderá tomar a iniciativa de comunicar ao juízo os
rendimentos de que dispõe e de pedir a citação do credor, para comparecer à audiência de
conciliação e julgamento destinada à fixação dos alimentos a que está obrigado.
Ademais, a fixaçã o dos alimentos deverá sempre observar o que se convencionou chamar
de binô mio: possibilidade-necessidade. Isso porque os alimentos nã o devem
proporcionar o enriquecimento sem causa de quem os recebe, e tampouco o
empobrecimento de quem os presta.
E tendo em vista que os genitores têm responsabilidades equivalentes e concorreram em
iguais proporçõ es no ato da concepçã o, deve a obrigaçã o pelo sustento dos filhos ser
dividida também, pois nã o há nenhuma justificativa plausível que justifique a
impossibilidade da genitora em contribuir com a manutençã o das crianças.
Mister se faz observar, que o dever de sustento dos filhos é obrigaçã o a ser desempenhada
pelos pais, ou seja, tal atribuição também compete à genitora de forma igualitária.
A respeito desta temá tica posicionam-se os tribunais no seguinte sentido:
TJ-MG - Apelação Cível AC 10183120082007001 MG (TJ-MG) Data de publicação: 16/06/2014
Ementa: AÇÃO DE ALIMENTOS. FILHO MENOR. FIXAÇÃO DO MONTANTE.
PROPORCIONALIDADE. CAPACIDADE DO ALIMENTANTE E NECESSIDADE DO
ALIMENTADO. São devidos alimentos, nos moldes do art. 1695 do Código Civil , quando
quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria
mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao
seu sustento. Para a fixação de alimentos, o Magistrado deve avaliar os requisitos
estabelecidos pela lei, considerando-se a proporcionalidade entre a necessidade do
alimentando e a possibilidade de pagamento pelo requerido a fim de estabilizar as
microrelações sociais. (Grifos nossos). (Processo: AC 10183120082007001 MG. Órgão
Julgador. Câmaras Cíveis / 5ª CÂMARA CÍVEL. Publicação: 16/06/2014. Julgamento: 5 de
Junho de 2014. Relator: Fernando Caldeira Brant).
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO DE ALIMENTOS. FIXAÇÃO DOS
ALIMENTOS.POSSIBILIDADE DE SUTIL READEQUAÇÃO DO VALOR DA PENSÃO
ALIMENTÍCIA. ALIMENTANTE QUE DEMONSTROU REDUÇÃO DE SUAS POSSIBILIDADES,
DIANTE DO NASCIMENTO DE NOVO FILHO. REDUÇÃO OPERADA EM SENTENÇA QUE SE
MOSTRA EXCESSIVA FRENTE AOS ELEMENTOS LANÇADOS NOS AUTOS.RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.1. A fixação da obrigação alimentar deve ser
realizada com observância de seu trinômio formador: necessidade, possibilidade e
proporcionalidade.2. O princípio da proporcionalidade, norteador da obrigação
alimentar, consubstancia-se em idéias de justiça, equidade, bom senso, prudência,
moderação, guardando relação com a capacidade econômica do alimentante e
necessidade do alimentando.3. Tendo o autor da demanda de origem demonstrado
alteração em sua capacidade econômica diante do nascimento de novo filho, deve-se proceder
a revisão da pensão alimentícia, nos termos do art. 1699 do Código Civil."(TJPR - 12ª
C.Cível - AC - 1004278-5 - Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba -
Rel.: Ivanise Maria Tratz Martins - Unânime - - J. 07.05.2014)
No entanto, demostrado sua capacidade financeira, propõ e o reconvinte dentro de sua
possibilidade e condiçã o econô mico-financeiro, atualmente inferior em comparaçã o ao
valor patrimonial sob domínio da genitora como explicitado. A fim de ajustar a
regulamentaçã o da prestaçã o, bem como, sua obrigaçã o alimentar, oferta à título de pensã o
alimentícia em favor dos reconvindos, as seguintes condiçõ es:
Alta temporada Jan / Fev / Mar R$ 2.000,00
Baixa temporada Abr / Mai / Jun / Jul / Ago R$ 1.400,00
Média temporada Set / Out / Nov / Dez R$ 1.700,00
13º Salário-mínimo Dez R$ 1.700,00
Valores estes, a serem creditados mensalmente, todo dia 15, no Banco Itaú S.A, agência
nº 3***, conta corrente nº 4****9*, de titularidade da Sra. (nome completo), CPF sob nº
0**.5**.85*-**, representante legal, ora genitora.
Na hipó tese de desemprego, o reconvinte pagará em favor dos filhos à título de alimentos o
equivalente a 80% (oitenta por cento) do salá rio-mínimo vigente, incidindo sobre 13º
salá rio, atualizado na mesma data e com o mesmo índice de reajuste anual do salá rio-
mínimo estabelecido por lei em vigor no país, pagos até o dia 10 de cada mês.
VIII.1.1.1. Do binômio necessidade-possibilidade
Cumpre-nos ressaltar, que a representante legal dos reconvindos nã o juntou qualquer
início de prova há bil a ratificar a situaçã o financeira por ela desenhada na exordial,
tratando-se, assim, de meras presunçõ es unilaterais.
Na realidade, o valor até entã o pago pelo reconvinte, embora pareça modesto, é
efetivamente o que corresponde à sua situaçã o financeira, sendo demasiado o pleito
almejado pela representante legal dos reconvindos, em vista das possibilidades daquele.
Como consabido, o chamado binô mio alimentar (ou trinô mio, para alguns) tem como
referência as necessidades do beneficiá rio e as possibilidades do obrigado. E esse
balizamento deve ser levado em conta no momento de sua fixaçã o nos pilares do art.
1.694, § 1º do Có digo Civil Brasileiro, ou em caso de revisã o, quando sobrevier mudança
na situaçã o financeira de quem supre ou de quem recebe os alimentos, conforme estipula o
art. 1.699 do mesmo codex.
Na mesma linha de orientaçã o, professa Maria Berenice Dias que:
“Tradicionalmente, invoca-se o binômio necessidade-possibilidade, ou seja, perquirem-se as
necessidades do alimentando e as possibilidades do alimentante para estabelecer o valor da
pensão. No entanto, essa mensuração é feita para que se respeite a diretriz da
proporcionalidade. Por isso, se começa a falar, com mais propriedade, em trinômio:
proporcionalidade-possibilidade-necessidade. O critério mais seguro e equilibrado para
definição do encargo é o da vinculação aos rendimentos do alimentante. Dessa maneira, fica
garantido o reajuste dos alimentos no percentual dos ganhos do devedor, afastando-se
discussões acerca da defasagem dos valores da pensão. Dita modalidade, além de guardar
relação com a capacidade econômica do alimentante, assegura o proporcional e automático
reajuste do encargo. “(In, Manual de Direito das Famílias. 6ª Ed. São Paulo: RT, 2010. Pág.
544).
Nesse estrito tocante, vejamos a nota jurisprudencial pertinente:
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE REVISÃO DE PENSÃO
ALIMENTÍCIA. ALTERAÇÃO DO PERCENTUAL. COMPROVAÇÃO DA MODIFICAÇÃO DO
BINÔMIO NECESSIDADE E POSSIBILIDADE. ART. 333, II DO CPC. SENTENÇA MANTIDA.
APELAÇÃO CONHECIDA E IMPROVIDA. UNANIMIDADE.
Modificação na capacidade financeira do alimentante desde o momento em que os alimentos
foram fixados em decorrência da crescente necessidade de seus dois filhos do atual
casamento, o que impede o recorrido de honrar com o adimplemento dos alimentos outrora
fixados. 2. De outro lado, ainda presentes a necessidade do credor recorrente, contudo
havendo alteração nas condições econômicas do devedor de alimentos imperiosa a revisão. 3.
Ademais, o acervo probatório demonstra que o recorrido fez juntada de sua declaração de
imposto de renda, onde se confirma sua atual real renda, em torno de quatro mil reais bruto,
bem como figurarem como dependentes, além de sua esposa mais dois filhos, além da
alimentada, de forma que o pagamento da pensão alimentícia no valor originário constitui
óbice para que o recorrido possa manter sua atual família e prole, circunstância muito bem
sopesada pelo juízo a quo, agora ratificada neste órgão colegiado. 4. De mais a mais, a
apelante não se desincumbiu de demonstrar fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do
direito do autor, nos moldes do art. 333, inciso II do CPC. 5. Sentença mantida. 6. Apelação
conhecida e improvida. Unanimidade. (TJMA; Rec 0000064-47.2013.8.10.0051; Ac.
161578/2015; Quinta Câmara Cível; Rel. Des. Raimundo José Barros de Sousa; Julg.
13/03/2015; DJEMA 18/03/2015).
VIII.1.2. Da necessária regulamentação de guarda
Nã o pode a representante legal, ora genitora dos reconvindos, sem justo motivo, dificultar
que o reconvinte exerça seu direito de guarda dos filhos, de visitá -los e de estar com eles.
Esse é um direito tanto do reconvinte, na condiçã o de pai, quanto dos reconvindos, na
condiçã o de filhos.
Acerca do dever dos pais para com relaçã o aos filhos cumpre ainda mencionar que, de
acordo com o art. 229, 1ª parte, da CRFB/88 dispõ e que “os pais têm o dever de assistir,
criar e educar os filhos menores”. No mesmo sentido sã o as disposiçõ es da Lei 8.069/90,
em seu art. 22, que assevera que “aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação
dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer
cumprir as determinações judiciais”. Frisa-se que é justamente isso que o reconvinte
deseja, participar de todo o processo de criação e educação de seus filhos.
O reconvinte possui direito de estar com seus filhos tal como os filhos possuem direito de
estarem com seu genitor, vez que isso é importante para a criaçã o de laços afetivos entre
pai e filhos.
O fato de as crianças estarem ainda com poucos anos e meses de vida nã o é justificativa
há bil para que a representante legal dos reconvindos dificulte o reconvinte de visitar seus
filhos ou de passar alguns dias com eles. Da mesma forma que a representante legal cuida
das crianças o reconvinte também irá cuidá -los. Inclusive quando ainda moravam juntos o
reconvinte sempre ajudou a cuidar das crianças.
Da mesma forma que o reconvinte cumpre seus deveres que poder exercer seus direitos,
conviver com os filhos, dar amor, carinho e educaçã o. É um direito que nã o lhe deve ser
tirado sem justificativa plausível.
Urge salientar que nã o mais se pode aceitar o conceito atrasado e generalizado de que “o
pai paga pensã o e a mã e cuida”. De fato, há inú meros pais que sequer pagam pensã o
alimentícia, quem dirá querer visitar os filhos. Mas esse tipo de pai nã o representa o
reconvinte. Este, além de prestar auxílio e de ajudar nas demais despesas, vem ofertar
alimentos, porque sabe que é seu dever contribuir para o sustento dos menores, e quer o
direito de convivência com os filhos.
Vejamos o entendimento sobre a guarda compartilhada:
RECURSO ESPECIAL. DIREITO DE FAMÍLIA. GUARDA COMPARTILHADA. REGRA DO
SISTEMA. ART. 1.584, § 2º, DO CÓDIGO CIVIL. CONSENSO DOS GENITORES.
DESNECESSIDADE. ALTERNÂNCIA DE RESIDÊNCIA DA CRIANÇA. POSSIBILIDADE. MELHOR
INTERESSE DO MENOR. 1. A instituição da guarda compartilhada de filho não se sujeita à
transigência dos genitores ou à existência de naturais desavenças entre cônjuges separados.
2. A guarda compartilhada é a regra no ordenamento jurídico brasileiro, conforme
disposto no art. 1.584 do Código Civil, em face da redação estabelecida pelas Leis nºs
11.698/2008 e 13.058/2014, ressalvadas eventuais peculiariedades do caso concreto aptas
a inviabilizar a sua implementação, porquanto às partes é concedida a possibilidade de
demonstrar a existência de impedimento insuperável ao seu exercício, o que não ocorreu na
hipótese dos autos. 3. Recurso especial provido. (STJ - REsp: 1591161 SE 2015/0048966-7,
Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data de Julgamento: 21/02/2017, T3 -
TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 24/02/2017).
VIII.1.3. Da tutela provisória de urgência
VIII.1.3.1. Da convivência familiar
Busca-se através da reconvençã o, a pretensã o da justa prestaçã o jurisdicional do Estado, na
resoluçã o do conflito que aborda questã o de guarda e convívio familiar, bem como, oferta
de alimentos, que asseguram o melhor interesse das crianças e seu bem-estar,
resguardando a dignidade e subsistência dos reconvindos, direitos assegurados pela Lei nº
8.069/90. No entanto, até que se finde o processo, requer seja determinado pelo Juízo
competente, o direito de visitas do reconvinte aos seus filhos.
Dessa forma, ao aguardar o provimento jurisdicional final, o que pode demorar em razã o da
morosidade da justiça, o reconvinte poderá ser prejudicado e privado de conviver com as
crianças, o que vai contra o objetivo da lei ao regulamentar os direitos e obrigaçõ es dos
genitores para com os filhos.
Acerca do direito à visitaçã o, assim dispõ e a doutrina de Maria Berenice Dias:
A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é direito do próprio filho
de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. (...) Consagrado
o princípio proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário estabelecer
formas de convivência, pois não há proteção possível com a exclusão do outro genitor. (grifos
acrescidos).
Pelas disposiçõ es supra, no momento em que o genitor, ora reconvinte, é privado de poder
conviver com seus filhos e de com eles estar, o mais prejudicado sã o as crianças, que está
tendo furtado seu direito de convivência com seu genitor, direito este que, por mais que a
criança possua poucos meses, é de suma importâ ncia para o desenvolvimento de laços
afetivos entre pai e filho.
Vale mencionar ainda que o art. 1.589 do Có digo Civil Brasileiro, dispõ e que o pai ou a
mã e que nã o esteja com a guarda dos filhos poderá visitá -los e tê-los em sua companhia,
bem como fiscalizar sua manutençã o e educaçã o, ou seja, considerando que a guarda de
fato encontra-se com a genitora, ora representante legal, possui o reconvinte o direito de
estar com seus filhos conforme o Douto Juízo determinar.
Acerca da tutela de urgência pleiteada, o art. 300, do CPC/15, dispõ e que, “a tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito
e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”, bem como quando nã o houver
perigo de irreversibilidade da decisã o.
A prova pré-constituída do parentesco faz-se, aqui, pelo exame da certidã o de nascimento
anexa. Trata-se do fumus boni iuris.
Quanto ao segundo requisito, dito periculum in mora, é latente a sua configuraçã o, haja
vista, que nã o pode o reconvinte aguardar o julgamento da presente açã o para só entã o
poder exercer seu direito previsto em Lei, pois a depender da demora do julgamento seus
filhos podem nem o reconhecer mais, passando a estranhar sua companhia, o que irá
dificultar na convivência entre pai e filho.
Por todo o exposto, requer seja garantido liminarmente o direito de convívio familiar da
seguinte forma:
1. Semanalmente as terças e sextas, sábados e domingos alternados a partir das
07:00 am até as 19:00 pm, podendo pernoitar, com aviso prévio à genitora,
devendo a criança ser entregue no dia seguinte entre 07:00 am e 10:00 am;
2. Natal e Páscoa, nos anos pares, e Ano Novo, nos anos ímpares;
3. Aniversário do menor, nos anos pares, e em todos os aniversários do genitor,
sempre após horário escolar;
4. Em todos os dias dos pais; e
5. Nas férias escolares do final de ano, a 1ª metade, e nas do meio de ano a 2ª
metade, intercalados nos anos posteriores.
VIII.1.3.2. Dos alimentos provisórios arbitrados
Inicialmente mostra-se imperioso o PEDIDO DE REDUÇÃO DOS ALIMENTOS
PROVISÓRIOS ARBITRADOS. Certo é que à data da concessã o parcial do pedido tutelar
restava presumível a necessidade dos reconvindos e o dever alimentar do reconvinte, além
de desconhecida sua possibilidade, entretanto encontra-se o reconvinte em delicada
desvantagem financeira em relaçã o a representante legal, ora genitora dos reconvindos,
logo demostrado acima.
Neste sentido, conforme dispõ e o art. 1.695 do Có digo Civil, os alimentos devem ser
prestados "quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo
seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem
desfalque do necessário ao seu sustento".
E assim já compreende o r. Tribunal de Justiça do Distrito Federal:
TJ-DF - AGRAVO DE INSTRUMENTO AGI 20130020300222 DF 0030976-67.2013.8.07.0000
(TJ-DF) data de publicação: 25/04/2014. 2. Na hipótese vertente, considerando as
possibilidades financeiras do alimentante/agravante, demonstradas neste juízo de
cognição sumária, afigura-se razoável reduzir o valor dos alimentos provisórios, ao
menos até o julgamento da ação originária, oportunidade em que será apreciada de forma
mais detalhada as reais possibilidades do alimentante.
O sustento dos filhos é responsabilidade de ambos os genitores, deste modo nã o pode o
reconvinte deixar de prestar auxílio a qualquer de seus descendentes ou priorizar um em
detrimento dos demais, além de os alimentos provisó rios deverem ser fixados em
quantidade que o pai suporte.
Por todo o exposto o reconvinte requer desde logo a redução dos Alimentos
Provisórios arbitrados liminarmente, fixando-se o valor de 125% (cento e vinte e
cinco por cento) do salário-mínimo vigente, o correspondente à R$ 1.515,00 (mil
quinhentos e quinze reais), o equivalente a pouco mais do proposto para baixa
temporada, com base na hipossuficiência momentânea comprovada, nos termos do
art. 13, § 1º da Lei de Alimentos.
VIII.2. Dos pedidos e requerimentos da RECONVENÇÃO
Pelo teor exposto, REQUER ao Douto Juízo:
1. O deferimento dos benefícios da Assistência Judiciá ria Gratuita, nos termos do art. 98
e seguintes do CPC/15, haja vista a demonstraçã o pelo reconvinte da condiçã o
momentâ nea de pobreza na forma da lei;
2. O acolhimento da RECONVENÇÃ O, deferindo LIMINARMENTE o pedido de REDUÇÃO
dos alimentos provisó rios arbitrados mediante liminar, fixando-se a percentagem de
125% (cento e vinte e cinco por cento) do salário-mínimo vigente, o
correspondente à R$ 1.515,00 (mil quinhentos e quinze reais), o equivalente a
pouco mais do proposto na oferta de alimentos para baixa temporada, com base
na hipossuficiência momentânea comprovada, nos termos do art. 13, § 1º da
Lei de Alimentos;
3. A intimaçã o do Ilustre membro do Ministério Pú blico para acompanhamento do feito,
conforme preconiza o art. 9º, da Lei nº 5.478/68 c/c art. 178, inciso II, do
CPC/15;
4. Determinar a realização de Estudo Social e Psicológico dos núcleos familiares,
reconvinte e reconvindos, produzido por perito judicial forense, com participaçã o do
Ilustre membro do Parquet;
5. Determinar a intimaçã o da representante legal, ora genitora dos reconvindos, para, em
depoimento pessoal, a fim de que seja interrogada em audiência de instruçã o e
julgamento e/ou por videoconferência, nos termos do art. 385 do CPC/15;
6. A citaçã o/intimaçã o dos reconvindos na pessoa de sua representante legal supra
indicada, para querendo, oferecer resposta à presente reconvençã o no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia;
7. Quanto ao método alternativo de soluçã o de conflito, tendo em vista a requerida
mostrar-se indisposta ao procedimento consensual desde a separaçã o de fato, sendo
sua postura inverossímil à comunicaçã o, opta o reconvinte pela dispensa da
audiência de conciliaçã o e mediaçã o nos termos do art. 319, VII, do CPC;
8. A antecipaçã o dos efeitos da tutela de urgência nos moldes do art. 300 do CPC/15,
inaudita altera parte, para que o reconvinte exerça de pronto seu direito, nos
termos supra delineados, porquanto presentes, como demonstrado acima os
requisitos de verossimilhança das alegaçõ es, de prova inequívoca, bem como o
fundado receio de dano irrepará vel, sob pena de sançã o pecuniá ria, com base no art.
814 do CPC/15, na eventualidade descumprimento a decisã o que antecipe os efeitos
da tutela ou a sentença de mérito;
9. A concessã o PROVISÓRIA do regime de Guarda Compartilhada, com fixaçã o de
residência dos infantes com a genitora, obedecendo a conveniência familiar nos
termos supra delineados;
10. Ao final a PROCEDÊNCIA total da RECONVENÇÃ O para que produzam os seus
jurídicos e legais efeitos, decretando à título de alimentos definitivos, os moldes
ora ofertados, incidindo sobre 13º salário, em favor dos reconvindos, bem como, a
decretação da guarda compartilhada nos termos delineados, conforme disposto
no art. 1.584 do Có digo Civil Brasileiro, em face da redaçã o estabelecida pelas Lei
nº 11.698/08 e Lei de Guarda Compartilhada nº 13.058/14, propiciando o melhor
interesse das crianças em todos os aspectos;
11. A condenaçã o ao pagamento de honorá rios advocatícios de sucumbência pela
demandada no percentual de 20% (vinte por cento), bem como, a condenaçã o ao
pagamento das despesas oriundas do presente processo;
12. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, bem
como as que se fizerem necessá rias, na amplitude do art. 369 da Lei nº 13.105/15;
13. Seja a patrona, subscrito in fine, devidamente intimada de todos os atos processuais no
endereço profissional e eletrô nico anotados no rodapé desta, sob pena de nulidade nos
termos dos art. 272, §§ 2º, 3 e 5º e art. 280, ambos do CPC/15.
VIII.3. estima da reconvenção
Atribui-se à reconvençã o o valor de R$ 21.500,00 (vinte e um mil e quinhentos reais), com
observâ ncia ao que prevê o art. 291, do CPC/15, para todos os efeitos legais.
Termos em que pede deferimento e o regular processamento do feito.
Cabo Frio-RJ, em, ** de junho de 20**.
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