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COMARCA DE ARACAJU/SE
DA JUSTIÇA GRATUITA
A presente declaração é feita sob as penas da Lei nº13.105/2015 e Lei nº 7.115/83, ciente,
portanto, a declarante e que em caso de falsidade, ficará sujeita às sanções criminais, civis e
administrativas previstas na legislação própria.
DOS FATOS
De acordo com a autora a relação foi iniciada em 2018 e eles foram morar juntos na chácara
onde o demandado trabalha e residia na época. Depois de um tempo de união,
aproximadamente 10 meses a avó paterna da demandante concedeu autorização para que a
mesma construísse uma casa em seu terreno, que fica localizado em uma área rural. A casa foi
construída, mas não se sabe o valor total gasto para essa construção. No ano de 2020 eles
fizeram uma aquisição de uma moto bros 150 branca usada, que custou aproximadamente no
valor de R$ 10.000,00.
DO DIREITO
Conforme já foi amplamente mencionado nos fatos, a autora e o réu conviveram em união
estável por aproximadamente 3 anos e 6 meses
Sobre a união estável, versam, respectivamente, os arts. 226, § 3º, da Constituição da
República Federativa do Brasil, e o 1.723, do Código Civil:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
[...]
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a
mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a
mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o
objetivo de constituição de família.
Logo, a relação da autora e do réu era de convivência pública, contínua e duradoura, bem como
possuíam o objetivo de constituição de família, nos termos do artigo mencionado, ou seja, de
união estável.
Sendo assim, como dito anteriormente a relação durou 3 anos e 6 meses sendo pública e
reconhecida pelas pessoas no ciclo social como marido e esposa.
DOS PEDIDOS
Advogado....
OAB nº ....
12/06/2022