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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA

DA COMARCA DE CAMPO GRANDE, ESTADO DO MATO GROSSO

Wagner Juan de Santos Silva, brasileiro, profissional da área de Odontologia, portador


do CIRG n.º12.345.678-9. e do CPF n.º 873.091.241-77, residente e domiciliado na Rua das
Primaveras, n.º 789, Bairro Bela Vista, Cidade de Campo Grande do Estado Mato Grosso e
onde recebe notificações e intimações, vêm mui respeitosamente à presença de Vossa
Excelência propor

AÇÃO DE DIVÓRSIO LITIGIOSO COM SEPARAÇÃO PARCIAL DE BENS

pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

DOS FATOS

Os Demandantes, de acordo com certidão de casamento inclusa, uniram-se segundo


regime de comunhão parcial de bens no dia 24 de janeiro de 2016.

Esta relação que durou 5 anos não gerou filhos.

O agravante Wagner, realizou vários pedidos, dentre eles, um de tutela provisória, a fim de
garantir a meação de um crédito de 916.222,17 (novecentos e dezesseis mil, duzentos e
vinte e dois reais e dezessete centavos). Wagner manejou agravo de instrumento
sustentando que (1) na vigência do casamento, todos os valores recebidos por quaisquer
dos cônjuges, até mesmo os proventos de verba trabalhista, se comunicam e, portanto,
devem ser objeto de partilha; e (2) faz jus ao bloqueio de 50% do valor relativo ao aludido
precatório.

O casal detém posses imóveis, e a pequena quantidade de móveis que permaneciam no lar
conjugal, acabaram sendo divididas, não existindo reclamações entre partes.

DO DIREITO

Em um casamento celebrado sob o regime da comunhão parcial de bens, como é o caso


dos autos, os bens adquiridos na constância do matrimônio, assim como as dívidas
contraídas na vigência da união, desde que cabalmente comprovadas, devem ser
partilhadas de forma igualitária, nos termos dos artigos 1658 a 1666 do Código Civil.

DOS PEDIDOS

Logo, requisita a Vossa Excelência, se faça ouvi-lo na forma da lei, estabelecendo que
sejam breves as suas declarações a matéria e, após a notificação da douta representante
do Ministério Público, seja dado deferimento e homologada a manifestação de vontade,
decretando a SEPARAÇÃO JUDICIAL COM SEPARAÇÃO DE BENS do casal.
Reivindica também, que após o trânsito em julgado da sentença homologatória, seja
expedido mandado de averbação para o Cartório de Registro Civil competente.

Dá-se à causa o valor de R$ 916.222,17

Nesses Termos,
Pede Deferimento.

Campo Grande, 5 de fevereiro de 2021.

[Alexandre Ricardo da Silva Campos]


[OAB-MT 456.150 ]

Rúbia Lorrany Lino Amaral Santos - UC19100172

ACÓRDÃO ORIGINAL: RECURSO ESPECIAL Nº 1827570 - MT (2019/0208503-3)

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