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XXXXXXXXX.
DOS ALIMENTOS
Em face da guarda da filha menor impúbere do casal, estar com a requerente, requer
sejam arbitrados ALIMENTOS em favor desta, através do pagamento, pelo requerido,
no valor de 15% do salário mínimo MENSAL. Os pagamentos deverão ser efetuados até
o dia 10 de cada mês.
DO DIREITO
Desta feita, perfeitamente cabível a presente ação, pois o pedido está de acordo com
a Carta Magna e a Legislação processual e civil vigente.
IV – pelo divórcio.
O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio e a autora não tem mais interesse na
união, sendo seu direito potestativo divorciar-se do marido, diante da falta de vontade de
seguir casada (CF, art. 226, § 6º c/c CPC, art. 1.571, IV).
Assim, a partir da EC 66/2010 o divórcio no nosso país passou a ser reconhecido como
um direito potestativo incondicionado e extintivo das partes.
Esse seria o chamado divórcio unilateral liminar, levando em consideração que uma
das mudanças trazidas pelo CPC é o chamado julgamento antecipado parcial do mérito
(art. 356, I e II), o que temos aqui é a faculdade do Juiz decidir parcialmente o mérito
quando um ou mais pedidos formulados, mostram-se incontroversos. Isso é em
decorrência da desnecessidade de produção de outras provas.
O Código também prevê a possibilidade de antecipação dos efeitos da tutela quando
“a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos
do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável”,
nos termos do artigo 311, IV, do CPC.
Vale trazer à tona a decisão da 3ª Vara da Família de Joinville/SC que deferiu pedido de
tutela antecipada para decretar o divórcio do casal antes mesmo da citação do réu, por
não haver necessidade de prova ou condição, tampouco de contraditório, sendo que
bastou a vontade de um dos cônjuges como elemento exigível para a decretação do
divórcio.
Em sua decisão, a magistrada citou o artigo 311, incisos II e IV, do Código de Processo
Civil, que assegura o direito da parte autora. Ela também determinou a expedição de
mandado para averbação no registro civil de casamento, em que deverá constar a
opção de nome e que a partilha de bens segue pendente. Ainda cabe recurso ao
Tribunal de Justiça.
Quando apenas uma das partes quer o divórcio, ela se vê, muitas vezes, obrigada a
abrir mão de direitos para negociar o seu direito de obter a liberdade e poder retomar
sua vida emocional. Quando o divórcio era vinculado à partilha de bens, as pessoas
ficavam anos presas em uma relação jurídica, discutindo na Justiça. Agora, com o
direito potestativo ao divórcio, esse deixa de ser usado como moeda de troca.
A recente decisão da magistrada Karen Francis Schubert, titular da 3ª Vara de Família
de Joinville, firmou o entendimento de que se manter casado é matéria apenas de
direito, donde não haveria ofensa ao princípio do contraditório a antecipação da tutela
initio litis, liberando desde logo as partes para realização da felicidade afetiva. Esse, o
axioma. Premissa evidente e verdadeira, certo que o decreto do divórcio liminar se
funda no direito potestativo da parte. É uma decisão elogiável que prestigia a
necessária qualidade da jurisdição e otimiza o direito do jurisdicionado.
No mais, o divórcio liminar, como instituto jurídico tem sido reconhecido de há muito
pela doutrina, a partir dos estudos de Denise Damo Comel, diante da reportada EC nº
66/2010. Lado outro, entenda-se, com mesma identidade de razões, dispensável a
audiência de conciliação e ratificação, de cunho eminentemente formal, como já
decidiu o STJ por sua 3ª Turma (Resp. 1483841-RS, Rel. Min. Moura Ribeiro, j.
17.03.2015, Dje. 27.03.2015).
De efeito, a tese do divórcio liminar sustenta-se na compreensão de a Emenda
Constitucional nº 66/2010 haver extirpado do ordenamento jurídico o debate da culpa
na dissolução do casamento. Estabelecida uma única premissa, a de salvaguarda do
interesse de obtenção do divórcio, por vontade autônoma da parte, que entende pela
incapacidade de reestruturação da sua sociedade conjugal.
Um ponto que merece destaque e requeremos ser objeto de orientação deste Juízo ao
Ofícios de Registro Civil, é que o decreto liminar de divórcio, com ou sem citação do
réu, enseja sua imediata averbação no cartório competente, sem quaisquer
questionamentos, a produzir os seus devidos e imediatos efeitos jurídicos. Não há
negar que esse decreto, nada obstante revestido de suposta provisoriedade, não
padecerá de uma eventual desconstituição ou desfazimento, porquanto revestido,
iniludivelmente, da potestatividade do direito de quem o postula. De sorte que
entendo incabível suscitação de dúvida e injustificável a demora da averbação em
registro civil.
DO NOME
Quanto ao nome, a Requerente declara que retornará a usar o seu nome de solteira (art.
1.571, §2°1, CC e art. 32, da Lei 6.515/1977) após o divórcio, passando a assinar: MARINA
SILAS.
1
Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:
§ 2º Dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado;
salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial.
Art 32 - A sentença definitiva do divórcio produzirá efeitos depois de registrada no Registro Público competente.
O requerido, por sua vez, possuía uma motocicleta Honda/2008, adquirida em
01/04/2008, avaliada em 6.000,00 reais, e um veículo Fiat Palio 1.6/2010, adquirido
em 01/03/2010, avaliado em 30.000,00 reais, mediante o pagamento de 40% do valor,
no ato da compra, e o restante através de financiamento, que foi pago em 60 meses
durante o casamento.
Por sua vez, os bens do requerido, deverão ser desta forma partilhados:
DO PEDIDO
Termos em que,
Pede Deferimento.
XXXXXXXXXXXX
ADVOGADO
OAB/SC Nº
XXXXX
ADVOGADO
OAB/SC Nº