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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

DISCIPLINA: PRÁTICA SIMULADA

PROFESSOR: MARCONI ROCHA

ALUNA: MARIA BEATRIZ MONTEIRO DA SILVA SALES

DATA: 07.05.2021

AO EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PERTECENTE À VARA CIVEL


N°____DA COMARCA DE BRUSQUE-SC Paulo, brasileiro, viúvo, militar da reserva,
idoso na forma da lei, residente e domiciliado na Rua Bauru, 371, Brusque/SC, inscrito
no registro geral sob correspondente número: ___________ e no cadastro nacional de
pessoas físicas n°_______________, vem , mui respeitosamente, através do seu advo gado
devidamente qualificado, PRO POR PELO RITO COMUM, AÇÃO DECLARATÓRIA DE
NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO CUMULADO COM REITEGRAÇÃO DE POSSE E PEDIDO DE
LIMINAR, EM FACE DE JUDITE , brasileira, solteira, advogada, residente na rua dos
Diamantes, n°123, Brusque/SC, e de Jonatas, espanhol, casado, comerciante e sua
esposa Juliana, brasileira, casada, ambos residen tes na Rua jirau, 336, Florianópolis
cujo C PF, XXXXXXX, PELOS MOTIVOS QUE PASSA A EXPOR: DAS PRELIMINARES DA
GRATUIDADE JUDICIÁRIA Requer o autor, nos termos da lei n° 1.060 de 1950 e do
artigo 98 e seguintes do CPC, que lhe seja deferido os benefícios da justiça gratuita,
tendo em vist a em que o mesmo não pode arcar com as custas processuais e com os
honorários advocatícios sem prejuízo do sustento próprio.
DA COMPETÊNCIA DO JUIZO É competente este foro para a propositura da presente ação,
haja vista o objeto do caso em tela ser o direito de moradia, da dignidade da pessoa do
idoso, previsto em seu estatuto (lei n° 10.741/03), e com cl ara disposição no código d e
processo civil, ao t eor do artigo 53, inciso III, alínea “e”. Versa aos artigos a seguir” Art. 53.
É competente o foro: III- do lugar: (....) e) de residência do idoso, para a causa que verse
sobre direito previsto no respectivo estatuto; (CPC). PRIORIDADE DA TRAMITAÇÃO
(ART.71 DA LEI 10741, Estatuto do idoso) Art. 1048. Terão prioridade de tramitação, em
qualquer juízo ou tribunal, os procedimentos judiciais: I – Em que figure como parte oi
interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 anos (sessenta) anos ou portadora de
doença, assim compreendida qualquer das enumeradas no art. 6, inciso XIV, da lei n°
7.713, de 22 de dezembro de 1988 (CPC). DA NECESSIDADE DO LITISCONSÓRCIO PASSIVO
NECESSÁRIO. Excelência, como todo ex posto no decorrer do presente feito, torna -se
á explicitamente necessário o estabelecimento do litisconsórcio passivo necessário simples,
tendo em vista a conexão entre os pedidos e a causa de pedir que o feito reclama os Réus, e
ainda, podendo-se acrescentar o contexto fático e jurídico do caso exposto. Nos termos do
artigo 113 e 114 e seguintes do CPC:
II – DA AUDÊNCIA DE CONCILIAÇÃO O Autor não tem interesse na Audiência de Conciliação.
Art. 71. É assegurada poridade na tr amitação dos processos e procedimentos e na
execução dos atos e diligências judiciais em que fi gure como part e ou interveniente
pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer ins tância. (lei
n° 10.741/03). Art. 1048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, ou
procedimento judiciais

III - FATOS Paulo, 65 anos de idade, brasileiro, viúvo, militar da reserva, residente na
Rua Bauru, 371, Brusque S/C, era proprietário d e um im óvel de veraneio situado na Rua
Rubi, 350, Balneário de Camboriú/SC, juntamente com sua irmã Judit e, brasileira,
solteira, advogada, residente na Rua dos Diamantes, 123, Brusque/SC. Em 15/12/ 2016,
J udite, utilizando-se da procuração outorgada por Paulo, em novembro de 2011, que
continha poderes esp eciais e expressos para alienação, alienou para J onatas, espanhol,
casado, comerciante e sua esposa Juliana, brasileira, casada, ambos residentes na Rua Jirau,
366, Florianópolis, o imóvel do casal pelo valor d e R$ 150.000,00 (cento e cinquenta
mil reais). Ocorre que tal procuração havia sido revogada por Paulo em 16/11/2016
sendo certo que o titular do Cartório do 1° Oficio de notas onde foi lavrada a
procuração, bem como sua irmã foram devidamente noti ficados da revogação em
05/12/2016, ou seja, dez dias antes da alienação. Paulo só teve ciên cia d a alienação no
dia 1° de f evereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por
Jonatas e sua esposa.

IV - FUNDAMENTOS Ausência da vontade do Autor em alienar porque o Mandato


estava Ex tinto, conforme Art.682, I, CC, o Negócio é nulo por falta a vontade do
autor de realiz ar a venda, conforme, Art.166, V, CC; V – PEDIDO Diante do exposto
requer: 1- Concessão da Prioridade na tramitação; 2- Citação do Réu; 3- Intimação do Réus
para comparecerem à audiência de conciliação a ser designadas; 4- Procedência do
pedido para o fim de declaração d a nulidade do negócio jurídico em questão.; Art. 169,
CC; 5- Sucumbência; VI – DAS PROVAS Dá-se a causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e
cinquenta mil reais). Pede deferimento, Local, São Paulo, março de 2018 Elizabete Ramos
Kanazawa OAB n° XXXXXX

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