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O filme Doce Vingança retrata a história de uma escritora que aluga uma cabana isolada,

mas a paz e o silêncio do local são quebrados por uma gangue local que a estupra e
tortura. Com essa abordagem, a obra revela que nem ao estar dentro de casa a mulher tem
segurança. Na atualidade, fora da ficção, muitas mulheres brasileiras enfrentam situação
semelhante, o que colabora para a piora da economia do país e, por isso, torna-se
extremamente importante a resolução de tal problemática que esboça o enfrentamento a
violência doméstica no Brasil.
Devido ao seu sexo feminino, mulheres tem a possibilidade de sofrerem violência doméstica
durante sua vida. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1 estupro
acontece a cada 8 minutos, sendo 85,7% das vítimas mulheres e 57,9% menores de 13
anos. Além disso, de 173 países analisados pelo Banco Mundial, 46 não têm legislação
específica de proteção às mulheres contra a violência doméstica. No Brasil, há a lei Maria
da Penha, criada em 2006, que tem como objetivo punir os praticantes da violência
domiciliar, que apesar de incluir todos os gêneros, ocorre maiormente com o gênero
feminino. Porém, ainda são comuns esses tipos de agressão. Portanto, faz-se importante
uma intervenção de maior serventia para que estes números diminuam.
A intervenção do governo é essencial para reduzir drasticamente esse número. Por isso,
algumas medidas devem ser tomadas, como campanhas realizadas pelo Ministério dos
Direitos Humanos com o propósito de persuadir a população a condenar os casos de
violência doméstica contra o gênero feminino e contatar a Delegacia da Mulher. Além disso,
melhorar os serviços também é fundamental. Isso deve ser feito em um período de tempo
relativamente curto e entre o momento da denúncia e a avaliação do caso. A mulher deve
ser protegida imediatamente após a denúncia, por exemplo, movendo a vítima, mantendo-a
à distância do agressor. As delegacias da mulher também precisam substituir gradualmente
os policiais do sexo masculino por policiais do sexo feminino, essa mudança trará conforto
às vítimas ao compartilhar seus relatos. O aumento do número de delegacias seriam
também significativos elementos no combate deste tipo de crime.
É necessário que o poder público imponha leis mais rígidas e punições mais severas a
esses agressores. Além disso, a educação escolar e domiciliar são muito importantes para
o desenvolvimento de jovens conscientes da igualdade de direitos e menos vulneráveis a
ataques e preconceitos. Os homens, por sua vez, devem ser ensinados a tratar as mulheres
de forma igualitária, não inferior.

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