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QUESTÕES DE TEORIA GERAL DO DIREITO

Exercícios de Revisão 2
Prof. Lourenço Torres
1. O poder é fundamental para a vigência e a eficácia, a obrigatoriedade, das leis e do Direito como um todo. É o
poder que estabelece a exigibilidade, o poder de tornar as regras obrigatórias, por meio da sanção.
Em qual das alternativas a seguir não há uma correspondência entre as fontes do direito e o poder?
a) O processo legislativo é a expressão do Poder Legislativo.
b) A jurisdição é a expressão do poder local.
c) Os usos e costumes exprimem o poder social.
d) A fonte negocial é a expressão da autonomia da vontade, do poder individual.
e) A fonte doutrinaria expressa o poder da ciência do Direito como contribuição para os outros poderes.
Resposta: letra B
2. A partir do questionamento a respeito do que faz a lei, o costume, a jurisprudência e a doutrina serem fontes do
Direito, o estudo do conceito de Direito demonstra que suas fontes são percebidas de duas maneiras pela doutrina
vigente: As ações que levam algo a se inserir no sistema jurídico ou a pertencer ao Direito; a se tornar direito; e,
os órgãos ou entidades responsáveis por introduzir os enunciados normativos no mundo jurídico.
Marque a questão que não indica uma ação de percepção ou produção do Direito:
a) A promulgação e a publicação de uma lei pelo Legislativo.
b) A prolatação de uma decisão judicial.
c) A declaração de inconstitucionalidade de uma lei.
d) O Poder Legislativo.
e) A prolatação de uma súmula vinculante.
Resposta: letra D
3. Na classificação das fontes do Direito as fontes materiais levam em conta elementos materiais, históricos,
racionais e ideais. Dos exemplos listados nas alternativas a seguir, qual não é elencado como fonte “material” do
direito?
a) as forças sociais.
b) as leis.
c) os estágios históricos de um grupo ou de um Estado.
d) os padrões de cultura.
e) as instituições e grupos sociais que possuem capacidade de editar normas.
Resposta: letra B
4. Na classificação das fontes do Direito as fontes formais são os meios de expressão do Direito, que emanam dos
atos jurídicos (condutas que positivam o Direito e que são executadas por diferentes centros emanadores dotados
do poder jurídico para fazê-lo, como o Estado e seus órgãos). Dentre as alternativas a seguir, qual não é
classificada como fonte formal do Direito?
a) As leis.
b) Os costumes.
c) As medidas cautelares.
d) A doutrina.
e) A súmula vinculante.
Resposta: letra C
5. A “lei” é conhecida como a fonte maior do Direito. Para que uma “lei” seja considerada legítima, além de advir
dos órgão competentes ela deve emanar de um processo cheio de etapas e rituais que lhe conferem solenidade.
Dentre as alternativas a seguir, qual não descreve uma etapa desse processo?
a) A Iniciativa: é o processo de apresentação de um Projeto de Lei. Os projetos podem ser apresentados de
acordo com a espécie legislativa por vários órgão ou por um só que tenha competência exclusiva.É também
possível a iniciativa popular representada à Câmara dos Deputados federais.
b) A Discussão: A discussão passa pelas comissões permanentes ou temporárias. Depois vem a discussão em
plenário.
c) As Emendas parlamentares: são supressões, aglutinações, substituições, modificações e adições ao Projeto
original. Há ainda o caso de subemendas de uma Comissão.
d) A Deliberação – Votação: é o ato decisório por meio do qual se aprova ou não o projeto apreciado.
e) A jurisprudência: é a ação resultante do labor interpretativo dos tribunais, no exercício de sua função específica.
Resposta: letra E
6. Quanto a seu aspecto formal a norma jurídica se apresenta como proposição ou dispositivo, grupos de palavras
com significado próprio que prescrevem um determinado tipo de comportamento ou organização social,
reconhecendo direitos e deveres. A norma jurídica tem dimensões a partir de sua validade. Analise as alternativas
a seguir e avalie sua veracidade indicando a resposta certa.
I. A validade formal é também denominada de vigência ( ).
II. A validade social é também denominada de fundamento ( ).
III. A validade ética é também denominada de eficácia ( ).
a) V, F, F.
b) V, V, F.
c) F, V, V.
d) F, F, V.
e) V, F, V.
Resposta: letra A
7. A validade é uma qualidade ou dimensão da norma jurídica. Uma norma é válida quando faz parte de um
ordenamento jurídico. Um requisito para a norma ser considerada válida é que ela esteja em acordo sobre a
matéria de competência do órgão elaborador. Diante da diversidade de órgãos elaboradores as competências são
classificadas na Constituição Federal em vários tipos. Assinale a alternativa que indica os tipos de validade
relacionados com a competência legislativa.
a) competência exclusiva, competência privativa.
b) competência comum, competência concorrente.
c) competência exclusiva, competência concorrente.
d) competência concorrente, competência privativa.
e) competência comum, competência suplementar.
Resposta: letra D
8. Com relação às causas e formas de cessação de validade da norma jurídica válida NÃO é correto afirmar que:
a) A lei começa a envelhecer a partir de seu nascimento.
b) Chega um momento em que a lei se revela imprópria para novas adaptações e sua substituição torna-se um
imperativo.
c) Quando uma lei entra em vigor não tem, regra geral, prazo de vigência. A vigência da lei válida mantém sua
eficácia durante o tempo de sua duração.
d) Pelo princípio da continuidade da lei, se ela não tem prazo determinado de duração, ela não permanece
atuando no mundo jurídico até que seja modificada ou revogada por outra de hierarquia igual ou superior.
e) Se a lei já fixou seu tempo de duração, com o decurso do prazo determinado ela perde sua eficácia e vigência.
Resposta: letra D
9. Com relação às causas e formas de cessação de validade da norma jurídica válida é essencial compreender os
significados dos conceitos. Analise os conceitos a seguir e indique a alternativa que avalia corretamente os
significados:
I. Revogar é tornar sem efeito uma norma, retirando sua obrigatoriedade.
II. Por ab-rogação se entende a supressão total da norma anterior.
III. Por derrogação se entende o efeito em que a norma se torna completamente sem efeito.
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Todas as afirmações estão equivocadas,
c) Apenas I e II estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II e III estão corretas.
Resposta: letra C
10. Jurisprudência também é uma fonte do Direito dogmático e alguns autores tem se preocupado com sua
formação. Um desses autores é o consagrado orlando Gomes que afirmou: “Por jurisprudência entende-se o
conjunto de decisões dos tribunais sobre as matérias de sua competência ou uma série de julgados similares
sobre a mesma matéria: rerum perpetuo similiter judicatorum auctoritas.” (Orlando Gomes, Introdução ao Direito
Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1971).
Marque a alternativa errada quanto aos fatores de formação da jurisprudência:
a) Forma-se a jurisprudência mediante o labor interpretativo dos tribunais, no exercício de sua função
específica.
b) Forma-se a jurisprudência mediante a interpretando e aplicando o direito positivo.
c) Forma-se a jurisprudência mediante a aplicação interpretativa com poder de preencher as lacunas do
ordenamento jurídico no julgamento de casos concretos.
d) Forma-se a jurisprudência também após reiteradas decisões sobre matéria constitucional por meio de
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante.
e) Forma-se a jurisprudência mediante as atribuições legislativas determinadas a todos ou vários entes para
tratarem a respeito de um mesmo assunto, mas em níveis distintos.
Resposta: letra E
11. No Brasil existem normas validas datadas do século passado ou mesmo antes. São exemplos disso o Código
Comercial (parte geral) e o Código Penal. Esse fenômeno é descrito doutrinariamente como o princípio da
continuidade. Com base nesse princípio é correto afirmar que:
a) Quando uma lei entra em vigor tem, regra geral, prazo de vigência.
b) A vigência da lei válida não mantém sua eficácia durante o tempo de sua duração.
c) Se a lei válida não tem prazo determinado de duração, permanece atuando no mundo jurídico até que seja
modificada ou revogada por outra de hierarquia igual ou superior.
d) Durante a existência da lei válida, por critérios hermenêuticos, a doutrina não tem legitimidade de conciliar o
texto com os fatos novos e aspirações coletivas.
e) Mesmo que a lei válida se revele imprópria para novas adaptações ela não pode ser substituída.
Resposta: letra C
12. Observe o texto da ementa da Lei nº 12.015, de 7 de agosto de 2009:
“Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e o art. 1º
da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do inciso XLIII do art.
5º da Constituição Federal”.
Este é um caso de:
a) revogação expressa; derrogação.
b) revogação expressa; ab-rogação.
c) revogação tácita; derrogação.
d) revogação tácita; ab-rogação.
e) repristinação.
Resposta: letra A
13. Leia o texto da ementa da Lei nº 12.015, de 7 de agosto de 2009. Dois fatos a respeito da vigência da norma
são descritos.
“Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto - Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e o art.
1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do inciso XLIII do
art. 5º da Constituição Federal e revoga a Lei no 2.252, de 1º de julho de 1954, que trata de corrupção de
menores”.
Os fatos descritos nesta ementa são respectivamente:
a) restauração; derrogação; derrogação.
b) repristinação; ab-rogação; ab-rogação.
c) derrogação; derrogação; ab-rogação.
d) restauração; ab-rogação; ab-rogação.
e) repristinação; derrogação; restauração.
Resposta: letra C
14. A Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro determina princípios norteadores de vários institutos
teóricos válidos e inválidos para o ordenamento brasileiro. O art. 2º dessa lei tem a seguinte redação:
Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou
quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a
lei anterior.
§ 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
O trecho que está sublinhado é um caso de:
a) revogação expressa.
b) restauração natural.
c) revogação tácita.
d) princípio da continuidade.
e) repristinação.
Resposta: letra A
15. A Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro determina princípios norteadores de vários institutos
teóricos válidos e inválidos para o ordenamento brasileiro. O art. 2º dessa lei tem a seguinte redação:
Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou
quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica
a lei anterior.
§ 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
O trecho que está sublinhado é um caso de:
a) revogação expressa.
b) restauração natural.
c) revogação tácita.
d) princípio da continuidade.
e) repristinação.
Resposta: letra C
16. A Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro determina princípios norteadores de vários institutos
teóricos válidos e inválidos para o ordenamento brasileiro. O art. 2º dessa lei tem a seguinte redação:
Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou
quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica
a lei anterior.
§ 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
O trecho que está sublinhado é um caso de:
a) revogação expressa.
b) restauração natural.
c) revogação tácita.
d) princípio da continuidade.
e) repristinação.
Resposta: letra E
17. A Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro determina princípios norteadores de vários institutos
teóricos válidos e inválidos para o ordenamento brasileiro. O art. 2º dessa lei tem a seguinte redação:
Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou
quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica
a lei anterior.
§ 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
O trecho que está sublinhado é um caso de:
a) revogação expressa.
b) restauração natural.
c) revogação tácita.
d) princípio da continuidade.
e) repristinação.
Resposta: letra D
18. Apesar do princípio da continuidade legal, alguns autores juristas acreditam que a lei começa a envelhecer a
partir de seu nascimento. Por causa de fatos novos, aspirações coletivas, e determinações legislativas e
jurisdicionais pode ser imperativo a alteração das leis ocasionando a cessação de sua validade. Dentre as causas
de cessação de validade, a seguir, indique a que está equivocadamente arrolada abaixo:
a) A determinação legal – as normas são temporárias e elas mesmas estabelecem o fim de sua vigência.
b) A revogação - “revogar significa tornar sem efeito algo até então existente” (Venosa). “Revogar é tornar sem
efeito uma norma, retirando sua obrigatoriedade” (Betioli).
c) Repristinação e restauração da validade jurídica – embora, não aceita pelo ordenamento brasileiro, significa a
restauração automática de lei revogada mediante a revogação de lei revogadora.
d) Caducidade – quando a lei cai em desuso ou foi tacitamente revogada.
e) Desuso – É quando uma lei perde sua validade social (eficácia).
Resposta: letra C
19. De uma maneira geral entende-se por caducidade algo que caiu em desuso ou foi tacitamente revogado.
Avalie as afirmativas a seguir e então assinale a alternativa correta.
I. A caducidade configura modalidade de extinção em que ocorre a retirada por ter sobrevindo norma jurídica que
tornou inadmissível situação antes permitida pelo direito e outorgada pelo ato precedente( ).
II. A caducidade significa a perda de um direito pelo seu titular devido a atos (renúncia, inércia), fatos, decurso de
prazo (prescrição, decadência ou preclusão) ou decisão judicial ( ).
III. A caducidade é o estado a que chega todo o ato jurídico tornando-se ineficaz em consequência de evento
surgido posteriormente.
IV. A caducidade é o estado daquilo que se anulou ou que perdeu valia, tida como válida, até então, antes que
algo acontecesse.
a) F, V, V, F.
b) V, V, F, F
c) V, F, F, V.
d) V, V, V, V.
e) F, F, V, V.
Resposta: letra D
20. O fato em que uma lei formalmente válida perde sua validade social, ou seja, sua eficácia, é denominado de
desuso. Qual das alternativas a seguir não corresponde a uma das causas de possibilidade de configuração do
desuso?
a) A ocorrência de mudanças sociais;
b) O desinteresse do Estado em mantê-la vigente.
c) A ocorrência de mudanças de usos e costumes.
d) A ocorrência de fatos que venham a tornar a lei inócua.
e) A revogação tácita por regulação material de inteiro teor.
Resposta: letra E

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