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Na doutrina tradicional, para Hans Kelsen, a fonte do direito é o próprio direito, é seu
próprio regulador de criação, ou seja, todas as normas tem como fundamento jurídico
outra norma, já Norberto Bobbio, em que afirma que fontes do direito são os fatos ou
atos indispensáveis para criação das normas jurídicas, e assim a Lei seria a fonte
superior do direito. No mesmo sentido, segue o entendimento de Tércio Sampaio Ferraz
Júnior, no qual diz que as fontes servem para apontar os modos de criação das normas
jurídicas.
Paulo de Barros Carvalho entende que por fontes do direito “os focos ejetores de regras
jurídicas, isto é, os órgãos habilitados pelo sistema para produzirem normas numa
organização escalonada, bem como, a própria atividade desenvolvida por essas
entidades, tendo em vista a criação de normas” ou seja, a fonte do direito é quando uma
norma cria outra, sem fazer menção a origem da primeira norma.
Como afirma Paulo de Barros Carvalho “o átimo da ciência marca o instante preciso em
que a norma ingressa no ordenamento do direito positivo”, ou seja, a norma jurídica
necessita da publicidade para ter a conição de validade, portanto, a publicidade é uma
das etapas da enunciação, pois marca a positivação das normas juídicas, o ingresso no
ordenamento jurídico. No caso do crédito constituído pelo contribuinte, terá validade
quando apresentar todos os documentos necessários para sua construção.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos
fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2001.
Brasília, 29 de dezembro de 2000; 179º da Independência e 112º da
República.
(FERNANDO HENRIQUE CARDOSO)