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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Leitura
Itens 2.2.3 (Classificação das espécies tributárias) a 2.2.5 (Aplicabilidade da
classificação das espécies tributárias: a contribuição ao FUST); item 2.6 (Teoria
das classes) da primeira parte e item 3.4 (Regra-matriz das taxas) da segunda
parte do livro Direito tributário, linguagem e método, de Paulo de Barros
Carvalho. São Paulo: Noeses.
Capítulo II do Curso de direito tributário, de Paulo de Barros Carvalho. São
Paulo: Saraiva.
Tema X (Concessão de serviço público e tarifa municipal de esgoto) do livro
Derivação e positivação no direito tributário, volume I, de Paulo de Barros
Carvalho. São Paulo: Noeses.
Leitura complementar
Capítulo VIII do Título II, item 3.1.2 do livro Curso de direito constitucional
tributário, de Roque Antonio Carrazza. São Paulo: Malheiros.
Capítulo II itens 2.6 a 2.8 do livro Contribuições: regime jurídico, destinação e
controle, de Paulo Ayres Barreto. São Paulo: Noeses.
Capítulos 10, 11 e 12 do livro Classificação constitucional dos tributos, de Márcio
Severo Marques. São Paulo: Max Limonad.
Capítulos IV e V do livro As taxas no sistema tributário brasileiro, de Luiz Alberto
Pereira Filho. Curitiba: Juruá.
Questões
1. Efetue, de forma fundamentada, proposta de classificação jurídica dos tributos,
evidenciando os critérios classificatórios adotados. A destinação do produto da
arrecadação tributária é relevante para a classificação jurídica dos tributos e
consequente definição das espécies tributárias? Considerar, na análise da pergunta,
o art. 167, inciso IV, da CF/88, e o art. 4º do CTN. (Vide anexo I).
2. Que é taxa? Que se entende por o “serviço público” e “poder de polícia”? (Vide anexo
II). Há necessidade de comprovação da efetiva fiscalização para cobrança da taxa
de poder de polícia? (Vide anexos III, IV e V).
3. Que diferencia taxa de preço público? (Vide voto do Min. Carlos Velloso na ADI 447).
Os serviços públicos de energia elétrica, telefone, água e esgoto, quando prestados
diretamente pelas pessoas jurídicas de direito público, são remuneráveis por taxa? E
no caso de concessão desses serviços? (Vide anexos VI e VII). E os serviços que,
embora prestados pelo Poder Público, são suscetíveis de prestação pela iniciativa
privada em regime concorrencial? (Vide anexo VIII).
4. Em que consiste o princípio da referibilidade das taxas? Há necessidade do valor
exigido referir-se a uma parcela do serviço prestado? Caso isso não seja verificado,
é possível a restituição? No caso de excessiva dificuldade de mensurar o custo do
serviço prestado, como fixar a base de cálculo da taxa? (considerar em sua resposta
o exemplo das taxas judiciais – vide anexos IX, X e XI)
5. Sobre a contribuição de melhoria pergunta-se: (i) Quais os requisitos e limites à
cobrança da contribuição de melhoria? (ii) A Lei que a institui deve ser produzida
antes do início da obra ou pode ser posterior à sua conclusão e à valorização
imobiliária? Se for apresentado laudo comprovando a perspectiva de gastos, poderia
ser exigido o tributo antes da conclusão da obra e da valorização imobiliária? (Vide
anexos XII e XIII).
6. Os adicionais ao IPI, ICMS e ISS sobre supérfluos destinados ao Fundo de Combate
a Erradicação da Pobreza, constantes do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (art. 79, introduzido pela EC n. 31/00), se enquadram em qual espécie?
Pode o “adicional” de imposto ter destinação específica? E ser de natureza tributária
diversa do tributo adicionado? (Vide anexos XV e XVI e XVII)
Anexo I
RE n. 570.513
DJ 27/02/2009
DESTINAÇÃO DE RECURSOS. FUNDO ESTADUAL DE REAPARELHAMENTO E
MODERNIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO – FUNDESP. COBRANÇA. SERVENTIAS
EXTRAJUDICIAIS. LEI ESTADUAL N. 12.986/96. VIOLAÇÃO DO ART. 167,
INCISO IV, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. NÃO OCORRÊNCIA. 1. Preceito
de lei estadual que destina 5% [cinco por cento] dos emolumentos
cobrados pelas serventias extrajudiciais e não oficializadas ao
Fundo Estadual de Reaparelhamento e Modernização do Poder
Judiciário – FUNDESP não ofende o disposto no art. 167, IV, da
Constituição do Brasil Precedentes. 2. A norma constitucional veda
a vinculação da receita dos impostos, não existindo, na
Constituição, preceito análogo pertinente às taxas. Agravo
regimental a que se nega provimento. RE 570513, DJ 27/02/2009.
Anexo II
RE n. 554.951
DJ 19/11/2013
Taxa de Licença para Localização, Funcionamento e Instalação. Base
de cálculo. Número de empregados. Dado insuficiente para aferir o
efetivo poder de polícia. Art. 6º da Lei 9.670/1983.
Inconstitucionalidade. Jurisprudência pacífica da Corte. A taxa é
um tributo contraprestacional (vinculado) usado na remuneração de
uma atividade específica, seja serviço ou exercício do poder de
polícia e, por isso, não se atém a signos presuntivos de riqueza.
As taxas comprometem-se tão somente com o custo do serviço
específico e divisível que as motiva, ou com a atividade de polícia
desenvolvida. A base de cálculo proposta no art. 6º da Lei
9.670/1983 atinente à taxa de polícia se desvincula do maior ou
menor trabalho ou atividade que o poder público se vê obrigado a
desempenhar em decorrência da força econômica do contribuinte. O
que se leva em conta, pois, não é a efetiva atividade do poder
público, mas, simplesmente, um dado objetivo, meramente estimativo
ou presuntivo de um ônus à administração pública. No tocante à
base de cálculo questionada nos autos, é de se notar que, no RE
88.327/SP, rel. min. Décio Miranda (DJ de 28-9-1979), o Tribunal
Pleno já havia assentado a ilegitimidade de taxas cobradas em
razão do número de empregados. Essa jurisprudência vem sendo
mantida de forma mansa e pacífica.” (RE 554.951, rel. min. Dias
Toffoli, julgamento em 15-10-2013, Primeira Turma, DJE de 19-11-
2013).
Anexo III
Súmulas
Anexo IV
AgRg no RESP n. 1.078.480/MG
Publicação: 17/11/2008
Anexo V
RE n. 588.322/RO
Publicação: 03/09/2010
Anexo VI
Súmula n. 545 do STF
Anexo VII
RESP n. 167.489/SP
EMENTA
ACÓRDÃO
Anexo VIII
REsp n. 1452956/PR
DJe 26/11/2014
TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. INMETRO.
AFERIÇÃO DE BOMBAS DE COMBUSTÍVEL. NATUREZA JURÍDICA DE PREÇO
PÚBLICO. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1.
"Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque
estas, diferentemente daquelas, são compulsórias, e têm sua
cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em
relação à lei que as institui." (Súmula 545/STF) 2. A
jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que o serviço de
aferição de bombas de combustíveis em postos distribuidores,
realizado pelo INMETRO, possui natureza jurídica de preço público,
conforme o disposto no art. 7º, b, da Lei 5.966/73, seja porque,
embora atualmente avocado pelo Estado como monopólio, o serviço
de certificação não é ontologicamente insuscetível de prestação
pela iniciativa privada em regime concorrencial. Dessa forma, não
se sujeita, aos princípios da legalidade e anterioridade. 3.
Precedentes: REsp 1287045/MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA
TURMA, julgado em 02/05/2013, DJe 10/05/2013; AgRg no REsp
934.270/RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, DJe
10/02/2010; REsp 223.655/ES, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA,
SEGUNDA TURMA, DJ 29/08/2005, p. 235. 4. Agravo regimental não
provido.
Anexo IX
ARE 990914
Publicado em 19.09.2017
Recurso extraordinário com agravo. Tributário. Taxa de
Fiscalização de Estabelecimentos (TFE). Lei nº 13.477/02 do
Município da São Paulo. Critério geral para dimensionar a exação.
Tipo de atividade desenvolvida no estabelecimento do contribuinte.
Impossibilidade. 1. As taxas comprometem-se tão somente com o
custo do serviço específico e divisível que as motiva, ou com a
atividade de polícia desenvolvida. 2. O critério da atividade
exercida pelo contribuinte para se aferir o custo do exercício do
poder de polícia desvincula-se do maior ou menor trabalho ou
atividade que o Poder Público se vê obrigado a desempenhar.
Precedentes. 3. Recurso a que se nega provimento.
Anexo X
ADI 2696
DJ 14-03-2017
Anexo XI
RE 582340 AgR
Publicada em 18.08.2016
Anexo XII
RESP n. 766.107/PR
DJ 28/04/2008
Anexo XIII
Anexo XIV
RE n. 581.688
DJ 16/02/2011
Anexo XV
RE n. 571.968
DJ 05/06/2012
ADI 627
DJ 19-11-1993