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TURMA: ICT-CWB-SM1-QUARTA
Questões:
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por
pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização.
ICT
dinâmica pressupõe “um encontro normativo” entre o preceito isentivo, que opera como
redutor do campo de abrangência dos critérios da hipótese ou da consequência da regra-matriz
do tributo5.
Antes de respondermos a segunda parte do questionamento, importante tecermos
alguns comentários acerca da distinção entre normas gerais e abstratas e individuais e
concretas.
Para Aurora Tomazini6, normas gerais são aquelas cujos sujeitos se mantêm
indeterminados quanto ao número, enquanto que as individuais se voltam a certo indivíduo ou
grupo determinado de indivíduos. Desse modo são qualificativos do consequente normativo,
pois é nele que se encontram os sujeitos da relação.
Normas abstratas, de sua vez, descrevem um fato futuro e incerto, enquanto que as
concretas relatam um fato passado, propulsor de efeitos no mundo jurídico. São, portanto,
qualificativos do antecedente normativo, uma vez que é nele que se encontra a descrição do
fato propulsor de efeitos no mundo jurídico7.
Feitas essas considerações, ao tratar do tema “revogação de isenções”, Lucas Galvão
de Britto8 observa, primeiramente, a existência de dois critérios de classificação dos preceitos
isentivos, quais sejam: i) se há, ou ii) não, condições que o sujeito deve cumprir para que seja
beneficiado pela isenção, e; (iii) se há, ou (iv) não, um limite demarcado no tempo para que o
benefício da isenção tenha seu término (artigos 176 a 179, do CTN).
Nesse sentido, afirma, o referido autor9, que, sendo o preceito isentivo um dos vários
enunciados que compõe a norma que institui o tributo, a sua retirada do sistema implica no
atingimento de situações antes não abarcadas pela hipótese de incidência tributária, de modo
que, para tanto, devem ser observados os limites que disciplinam a competência tributária
para a instituição/modificação de tributos estabelecidos pela Constituição Federal e pelo
Código Tributário Nacional. Dentre esses limites, prossegue Britto, inclui-se a regra da
anterioridade, que, no caso, haverá de ser aquela prescrita para aquele determinado tributo
5
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 21. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2009. p. 205.
6
TOMAZINI, Aurora. Teoria geral do direito (o construtivismo lógico-semântico) [online]. Disponível em<
http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp098895.pdf> Acesso em: 18.07.2020. p. 268.
7
TOMAZINI, Aurora. Teoria geral do direito (o construtivismo lógico-semântico) [online]. Disponível em<
http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp098895.pdf> Acesso em: 18.07.2020. p. 268.
8
BRITTO, Lucas Galvão de. Revogação de isenção, anterioridade e direito adquirido. In: Revista de Direito
Tributário [online – texto disponibilizado aos alunos]. p. 5.
9
BRITTO, Lucas Galvão de. Revogação de isenção, anterioridade e direito adquirido. In: Revista de Direito
Tributário [online – texto disponibilizado aos alunos]. p. 6.
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ICT
10
BRITTO, Lucas Galvão de. Revogação de isenção, anterioridade e direito adquirido. In: Revista de Direito
Tributário [online – texto disponibilizado aos alunos]. p. 7.
11
BRITTO, Lucas Galvão de. Revogação de isenção, anterioridade e direito adquirido. In: Revista de Direito
Tributário [online – texto disponibilizado aos alunos]. p. 7.
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12
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p.471-472;
467.
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13
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 2. ed. São Paulo: Noeses, 2008. p.
491.
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