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A violência de gênero é algo muito visto, porém é algo pouco debatido.

A violência de gênero
não está apenas na agressão física como também na verbal e muitas vezes elas podem ser
vista como algo pouca importância. Um exemplo disso foi quando um segurança de shopping
persegue duas mulheres trans durante um longo período de tempo e, quando tal segurança foi
questionado pelas mesma, ele afirmou que fazia isso apenas por elas serem transgênero ou
quando o indivíduo é abordado com frases de teor transfóbico, tais como: “Mas você não é
mulher de verdade.”. Situações desse tipo são frequentemente vistas, entretanto, nem sempre
é dada a devida atenção a esse tipo de agressão mais “inofensiva”, pois muitas vezes a vítima
não tem o apoio necessário da sociedade e muito menos da família, o que acaba levando a
exclusão do/a indivíduo/a. Essa exclusão acaba limitando o estilo de vida da pessoa que sofre
este tipo de agressão, já que, na maioria dos casos, ela vem em forma de bullying escolar, o
que leva o/a adolescente a abandonar a escola antes mesmo de completar seus estudos e
comprometendo seu futuro profissional.

De acordo com pesquisas, a principal fonte de renda da população trasexual é a prostituição, já


que por conta da baixa escolaridade e do vasto preconceito, as vagas de emprego para essas
pessoas são praticamente nulas. Atualmente, o Brasil lidera o ranking de casos de assassinatos
registrados contra a população transgênero: "apenas no ano passado o país registrou 131
mortes, sendo 130 de mulheres trans/travestis e 1 de um homem trans" registra levantamento
feito pela Antra ( Associação Nacional de Travestis e Transexuais). Essa situação se deve ao
fato de que, quase sempre, essa parte da população é esqueicida pelas autoridades
governamentais, principalmente na hora de criarem leis de proteção e protocolos de
fiscalização para garantir que essas leis sejam cumpridas.

A melhor forma de reduzir esses dados é promover um processo de conscientização da


população,especialmente os mais jovens, já que, querendo ou não, a maneira mais eficaz de
garantir um bom futuro para a população brasileira é focar nas crianças e adolescentes, já que
daqui a alguns anos serão eles os adultos do futuro.Por isso, é necessário quebrar essa linha de
preconceito passada de geração em geração,construindo assim uma população composta por
uma sociedade mais respeitosa e com empatia com, apesar de suas aperentes diferenças, pois
somos todos seres humanos e igauais em direitos e diferentes em desejos e sentimentos.

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