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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

FACULDADE DE DIREITO

DAVI BARBOSA AMORIM

AS CONDIÇÕES DOS MORADORES DE RUA DURANTE A PANDEMIA:


UM RETRATO DA VIDA NAS RUAS DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19
NO CONTEXTO DO NEOLIBERALISMO

JUIZ DE FORA
2021
DAVI BARBOSA AMORIM

AS CONDIÇÕES DOS MORADORES DE RUA DURANTE A PANDEMIA:


UM RETRATO DA VIDA NAS RUAS DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19
NO CONTEXTO DO NEOLIBERALISMO

Projeto de Pesquisa apresentado à Faculdade de Direito


da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito
parcial para a conclusão da disciplina de Metodologia da
Pesquisa.

JUIZ DE FORA
2021
SUMÁRIO

1 - TEMA E PROBLEMA…………………………………………………………………...3

2 - HIPÓTESE………………………………………………………………………………...5

3 - JUSTIFICATIVA………………………………………………………………………….6

4 - OBJETIVOS………………………………………………………………………………7

4.1 OBJETIVO GERAL……………………………………………………………………….7

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS………………………………………………………………7

5 - REFERENCIAL TEÓRICO……………………………………………………………..8

6 - METODOLOGIA…………………………………………………………………………9

7 - CRONOGRAMA………………………………………………………………………...10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………..10
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1 - TEMA E PROBLEMA

No dia 04 de outubro de 2021 foi trazida à Comissão de Direitos Humanos (CDH) do


senado federal o debate acerca das condições de vida dos moradores de rua durante a
pandemia. Nessa comissão, muito se comentou sobre o aumento de pessoas nessa condição
durante o período da pandemia, atribuindo-se a crise à má gestão do governo federal, revelada
pela recessão agravada pelo cenário pandêmico, a falta de registros efetivos das condições
desse grupo social e a baixa quantidade de projetos de auxílio aos moradores de rua. Apesar
dos diversos fatores apresentados pela comissão, dos quais pode-se, de fato, extrair maior
compreensão sobre as questões que geraram tais aumentos, não há como se olvidar da
existência de condições típicas do neoliberalismo que precedem a pandemia e que
influenciaram diretamente no cenário atual.
A marginalização desses indivíduos é inevitável em um sistema que privilegia sempre
o mercado, abrindo mão de uma efetiva forma de absorção dessas pessoas para a sociedade
pela simples compreensão que não compõem uma parcela útil ao mercado por sua suposta
informalidade. Como sintoma dessa marginalização, os dados sobre os moradores de rua e
suas condições são escassos, sendo o I Censo e Pesquisa Nacional sobre a População em
Situação de Rua, realizado em 2008, a fonte mais confiável de dados em uma escala nacional
sobre as condições desse grupo. Naquele período, em que se julgava que a economia não
passava por grandes percalços (dado que a pesquisa foi realizada de forma anterior à crise de
2008), 70,9% dos moradores realizavam alguma atividade remunerada, com 58,9% afirmando
possuir algum emprego. Percebe-se, portanto, que a exclusão social desse grupo precede a
pandemia, confirmando a visão crítica sobre o neoliberalismo apontada por Marina Barbosa
Pinto e Augusto Santiago Cerqueira, os quais destacam uma tendência cada vez maior no
modelo neoliberal de causar danos aos direitos da classe trabalhadora e dos grupos mais
vulneráveis em prol de uma retomada econômica que pouco ou nada se preocupa com os
direitos desses grupos.

Enfim, se a saída da crise, de acordo com o pensamento conservador e aplicada pelos


governos da grande maioria dos países combina: (i) mais recursos para a manutenção da
lógica de valorização do capital fictício; e (ii) maior arrocho das condições para a classe
trabalhadora, neste momento, a crise sanitária é utilizada para implementar, ainda mais
profundamente, o ajuste econômico. Quem pagará a conta pelos prejuízos provocados pela
crise do capitalismo contemporâneo é a classe trabalhadora e, em especial, seus setores
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mais pauperizados que paga com a perda, em números massivos, da vida. (PINTO,
CERQUEIRA, 2020, p. 47)

Essa ânsia neoliberal em manter o mercado aquecido a todo custo tem ido no sentido
oposto do disposto no art. 3° inciso III e IV da Constituição Federal, nos quais estão dispostos
os objetivos de erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais. Em um sistema econômico em que se percebe um arrocho cada vez maior dos
direitos de uma classe com a finalidade de manter intocado o privilégio de outra, há de se
questionar se tal modelo corresponde com o que se encontra em nossa constituição.
O reflexo do sacrifício dos direitos em prol do mercado não poderia ser mais claro na
atualidade. Basta seguir pelas ruas para perceber o aumento vertiginoso na quantidade de
moradores de rua. Esse aumento combinado com as evidentes complicações características do
cenário pandêmico, como a necessidade de isolamento social, a higienização constante das
mãos, o número reduzido de pessoas nas ruas (o que influencia diretamente na possibilidade
das pessoas em situação de rua receberem ou não algum auxílio), traz para esses indivíduos
uma insegurança quanto aos mais básicos direitos. Os relatos contidos no artigo “Sem
isolamento: etnografia de pessoas em situação de rua na pandemia de COVID-19”
demonstram de forma clara o descaso com a população de rua que ocorre nos grandes centros
durante a pandemia. A inexistência de novos programas de auxílio ficou evidente quando se
tem em mente os relatos de pessoas em situação de rua que tiveram de limpar suas mãos em
poças de água das chuvas e fuçar em lixos para alimentar-se. Além disso, ainda sofrem com a
questão de serem vistos pela população em geral, de forma preconceituosa, como possíveis
vetores da doença, diminuindo ainda mais a possibilidade de ajuda.

A realidade é bastante diferente do Brasil, onde as populações residentes nas ruas, sem
oportunidade de trabalho e renda, com déficits no estado de saúde, com hábito alimentar e
instalações de moradia precárias vem apresentando sérios problemas. Em mais uma
pandemia, a população residente na rua na cidade do Rio de Janeiro vive o agravamento de
sua situação, deixando a ferida da desigualdade social e da pobreza à mostra. (DE PAULA
et al, 2020).

Com isso, pode-se entender melhor tal problema, compreendendo suas causas e
complicações anteriores e posteriores à pandemia. Apesar da análise ter como destaque o
período pandêmico, faz-se necessário para maior entendimento da crise humanitária ter em
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mente o modelo econômico vigente e como este conduziu para a conjuntura atual. Dessa
forma, torna-se possível perceber os fatores que motivam a inobservância do Estado sobre
essas pessoas, a qual culminou no aumento da fome e da miséria vivido atualmente nas ruas
dos grandes centros do Brasil.

2 - HIPÓTESE

Constatar a marginalização sofrida pelos moradores de rua, analisando suas condições


atuais, o tratamento dado pela sociedade para eles no período anterior e durante a pandemia e
as ações (ou inações) do Estado em relação à questão. O modelo neoliberal aparenta ter
relações diretas com tal fenômeno social, visto que sua preservação, a qual é dependente
primordialmente da flexibilização das condições de trabalho e não intervenção estatal, tem
gerado a transgressão das condições básicas de vida para as parcelas marginalizadas e o
aumento do desemprego, elevando a desigualdade social e deixando as camadas sociais mais
baixas cada vez mais vulneráveis às flutuações do mercado.
Perceber o estado atual das pessoas em condição de rua é uma forma de se entender a
crescente desigualdade no país. Em um tempo em que os governos são capazes de ignorar
medidas básicas de saúde em uma pandemia em prol do mercado, sendo comuns abominações
como a campanha “Brasil não pode parar” (a qual estimulava deliberadamente a continuidade
das atividades econômicas sem que houvesse qualquer meio de reduzir o contágio), os
motivos pelo qual a desigualdade se perpetua ficam claros.
Espera-se, portanto, por meio do estudo das condições em que se encontram os
moradores de rua em meio a pandemia, constatar o contumaz desrespeito aos direitos
fundamentais ocorrido durante esse período. A piora no estado já precário das pessoas em
situação de rua também é um resultado esperado, visto o crescimento na população em
situação de rua que pode ser observado de forma empírica na vivência em meios urbanos ou
pela análise de dados sobre essa população. Outro ponto é a percepção da invisibilidade desse
grupo social, o qual não é comumente contemplado pelo governo para além do mais básico,
dependendo em grande medida da própria sorte para manter sua subsistência, e que foi
sumariamente abandonado pelo Estado durante um período significativo da crise sanitária,
tendo estado exposto a miséria, a doença e, principalmente, a fome.
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3 - JUSTIFICATIVA

A importância social por trás do projeto de pesquisa em questão encontra-se em dar


visibilidade a marginalização sofrida por essa população. Apesar do recorte escolhido para a
pesquisa, esse grupo da população se encontra em completo desamparo há muito tempo no
contexto do neoliberalismo. As políticas públicas direcionadas para essa população são quase
inexistentes e se mostrou essencial a expansão dessas na pandemia. A violência contra os
marginalizados, a quem são delegadas as funções mais degradantes em nossa sociedade por
um sistema que pouco ou nada os auxilia, tem crescido cada vez mais, gerando sofrimento
cada vez maior a população. Alertar para os riscos de “salvar” o mercado aos custos da
extrema exploração da classe operária, a qual cada vez mais se encontra em condições piores,
chegando até mesmo a situação de rua com a pandemia, é necessário no cenário atual para
que tenhamos nossos direitos resguardados. Tem-se como justificativa para a pesquisa,
portanto, resguardar os direitos fundamentais que intentam reduzir a desigualdade social,
garantindo o prescrito no art. 3°, inciso III, da Constituição de 1988. Como postulado por
Marina Barbosa Pinto e Augusto Santiago Cerqueira, a desigualdade tem crescido com a
abordagem neoliberal da pandemia no Brasil, embrenhando cada vez mais o país em uma
crise humanitária de proporções assustadoras, onde nem mesmo os mais básicos direitos são
garantidos a população mais vulnerável.

Para a Oxfam, em relatório publicado em abril deste ano, a crise pode levar mais meio
bilhão de pessoas para a pobreza, num contexto no qual há dois bilhões de pessoas no setor
informal e só um em cada cinco desempregados têm acesso a benefícios como o
seguro-desemprego. Em países de capitalismo tardio, historicamente explorados e
subalternizados pelas diretrizes norte americana e europeia, como os países da América
Latina e África, a situação pode ficar ainda mais grave. No Brasil, historicamente a vida
dos negro/as e dos povos originários sempre valeu muito pouco. O nosso país tem sido
duramente atingido pela proliferação do vírus e as consequências da crise econômica
entrelaçada com a crise sanitária recairão com mais força sobre os segmentos mais
pauperizados da nossa classe e sobre a população negra brasileira, em particular. No país,
há cerca de 40 milhões de trabalhadores sem carteira assinada e cerca de 12 milhões de
desempregados, e ainda segundo a Oxfam, estima-se que a crise sanitária adicione mais 2,5
milhões de pessoas entre os desempregados. Serão esses, representantes da maioria da
população, os que mais sofrerão com a fome, a redução de salários, o desemprego, o
adoecimento e a morte. Basta observar que 50% das moradias da população brasileira não
têm acesso à serviços de esgoto sanitário, 33 milhões de brasileiros vivem sem
abastecimento de água confiável, em vários estados da região norte e nas favelas em mais
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de 20% das moradias três ou mais pessoas vivem em um único cômodo. (PINTO,
CERQUEIRA, 2020, p. 46)

4 - OBJETIVOS
4.1- Objetivo Geral

Compreender a extensão do problema em destaque, investigando a fundo as condições


às quais estão submetidas as pessoas em situação de rua com a finalidade de entender sua
vivência e demonstrar suas necessidades atuais. Exemplo disso seria o comportamento
notívago da maior parte deles, que pode ser explicado pelo medo de ataques por parte de
outros moradores de rua, assaltantes, agressores e pela própria polícia. Questões como essa, as
quais são exclusivas dos moradores de rua e se encontram distantes das pessoas fora dessa
posição, necessitam de alguma visibilidade no momento, visto que são problemas sociais
sérios que não deixaram de existir durante a pandemia.
Portanto, faz-se fundamental tratar de tais questões de forma séria, tendo como
finalidade evidenciar a vulnerabilidade desse grupo em nossa sociedade. Dar a devida atenção
para relatos já existentes e buscar por novos é indispensável para cumprir tal objetivo,
levantando o máximo de informações possíveis para tal. Além disso, identificar medidas
tomadas pelo governo em relação a essa população é importante, sendo uma forma não só de
entender os ideais e dados que têm guiado tais ações, mas de elaborar possíveis atos futuros.
Evidenciar a inação do governo diante da população de rua também é necessário,
considerando que houveram poucos planos de enfrentamento da pandemia que contemplaram
essa população de forma ampla e ordenada, deixando esse grupo à própria sorte por uma
parcela considerável do período pandêmico.

4.2 - Objetivos específicos

a) Identificar como a abordagem neoliberal influencia diretamente no enfrentamento do


problema em questão, demonstrando com clareza como o ideal de Estado mínimo e
preservação do livre mercado a qualquer custo tem gerado crises humanitárias severas
em prol do crescimento econômico de um seleto grupo de empresas. Também se
mostra fundamental contextualizar essas abordagens neoliberais no momento de
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ascensão da extrema direita no mundo, gerando governos muito pouco preocupados


com o bem estar da população e capazes de deixar uma elevada parcela da população
para “não parar” o mercado;

b) Pensar possibilidades no sentido de diminuir a situação de vulnerabilidade desse


recorte da população, contemplando medidas já tomadas pelo governo a fim de
otimiza-las e propor novas medidas direcionadas para amparar a pessoa que vive em
situação de rua, visando assim diminuir o desamparo vivido por esse grupo. Basear-se
em relatos dos moradores de rua para elaborar medidas que verdadeiramente atendam
suas necessidades é vital para o sucesso das ações propostas, portanto, tal prática deve
ser incorporada no projeto de pesquisa;

c) Dar visibilidade para a questão, buscando contribuir com a discussão acadêmica sobre
o problema, a qual foca-se por muitas vezes nos marginalizados, mas, por alguns
momentos, olvida-se das pessoas em situação de rua. Durante a pesquisa, ficou
evidente que não existem muitos artigos sobre a questão, destacando ainda mais a
invisibilidade dessa parcela da população. Os dados sobre essas pessoas também são
raros, havendo uma lacuna de uma pesquisa de alcance nacional desde 2008, no qual
foi realizado o I Censo e Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua,
sendo necessário debater tal questão com a finalidade de aumentar os dados
disponíveis.

5 - REFERENCIAL TEÓRICO

Alguns marcos teóricos foram utilizados no desenvolvimento da pesquisa em questão,


havendo destaque para as pretensões de erradicação da pobreza e redução da desigualdade
social e regional do art. 3° inc. III e IV da Constituição Federal, os três eixos nos quais se
baseia o neoliberalismo, no caso a alteração do modelo de produção e de circulação de
mercadorias, a terceirização e flexibilização do trabalho e a adoção da ideologia individualista
e ataque do sentido coletivo (conceito desenvolvido por Marina Barbosa Pinto e Augusto
Santiago Cerqueira), e os relatos de moradores de rua expostos no artigo “Sem isolamento:
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etnografia de pessoas em situação de rua na pandemia de COVID-19”.
Além desses marcos teóricos, também foram utilizados os dados coletados sobre a
questão dos moradores de rua e sobre as ações realizadas no município de Uberlândia/MG e
seus resultados. Foram utilizadas notícias sobre a temática em debate realizadas durante a
pandemia, as quais descreviam tanto debates políticos sobre a questão, quanto tratavam da
invisibilidade dessa população durante a pandemia. O artigo do IPEA (Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada) sobre o crescimento e exposição da população de rua em meio a crise
sanitária também serviu para embasar a afirmação de que de fato havia ocorrido esse
fenômeno. O Decreto n° 7.053 de 23 de dezembro de 2009 foi contemplado para compreender
a visão do Estado sobre a questão dos moradores de rua, sendo considerado o Projeto de Lei
707/20 (idealizado pelos deputados Talíria Petrone e Glauber Braga, ambos do Psol-RJ) como
medida para garantir o cumprimento do previsto no decreto em questão.

6 - METODOLOGIA

A metodologia utilizada para realização da coleta de dados foi majoritariamente


jurídico-sociológica, comparando o previsto no ordenamento jurídico com a realidade factível
demonstrada em artigos, dados e relatos sobre a questão. Contudo, vale o destaque de
elementos da doutrina jurídico-dogmática ao ter ocorrido base de fundamentação na análise
do Projeto de Lei 707, do Decreto n° 7.053 e da própria Constituição Federal em seus artigos
3° (inciso III e IV) e 6°. Quanto à abordagem, tendo a descrevê-la como tanto qualitativa
quanto quantitativa, pois para descrição e vinculação do fenômeno aos fundamentos do
pensamento neoliberal foi necessária a abordagem quantitativa, enquanto que para a
compreensão da vivência nas ruas e descrição dos comportamentos particulares dos
indivíduos que se encontram nessa condição foi necessária realizar uma análise qualitativa,
utilizando-se de relatos de pessoas nessas condições para compreender melhor sua realidade.
Portanto, é possível descrever o processo de pesquisa em três etapas fundamentais
tomadas para a formulação desse trabalho: a compreensão dos apontamentos feitos pelo
ordenamento jurídico sobre o fenômeno específico, a contemplação do contexto social e
histórico em que ele está envolvido (tendo em vista o momento atual da pandemia) e o estudo
meticuloso de relatos que demonstravam de forma subjetiva a vivência nas ruas, apontando
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questões únicas do grupo descrito. Sendo assim, defino a pesquisa como jurídico-descritiva,
jurídico-compreensiva e, em alguma medida, jurídico-prepositiva, visto que, de certa forma,
busca uma nova abordagem sobre a temática debatida.

7 - CRONOGRAMA

Etapas do trabalho acadêmico Semanas 07/01/22 - 11/02/22

1 2 3 4 5

Levantament
o x
bibliográfico

Análise de
dados e x
informações

Pesquisa de
campo x
Organização
das etapas do x
trabalho

Início da
redação x
Término da
redação x
Entrega do
trabalho x
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7053.htm. Acesso em: 19
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11
PINTO, Marina; CERQUEIRA, Augusto. Reflexões sobre a pandemia da COVID-19 e o
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