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Título

Resumo
O presente trabalho tem como objeto a pessoa em situação de rua e o dirieto a moradia , a relação
com o meio ambiente dentro das metrópoles e o desequilíbrio causado pela falta de moradia no
que se reconhece hoje como desenvolvimento sustentável das cidades. A relação moradia X porta
de saída da rua e a responsabilidade do Estado e da Sociedade no atendimento a estes indivíduos .
Assim iremos analisar as politicas públicas atuais, e quais as medidas apresentadas pelos entes
públicos, privados e organizações sociais que hoje estão sendo realizadas para dar a esse cidadão
invizibilidado social o seu direito a moradia , bem como os impactos causados ao meio ambiente,
( tendo como pano de fundo o Pós Pandemia da Covid 19) no aumento desta população
ocasionando efeitos negativos na sustentabilidade das cidades.

Palavras- Chave: População em Situação de Rua. Direito a Moradia. Políticas Públicas.


Sociedade

Introdução
A situação de rua é uma crise global de direitos humanos que requer uma resposta global urgente.
Vem afetando todos os contextos socioeconômicos – as economias desenvolvidas, emergentes e
em desenvolvimento, na prosperidade e austeridade. Trata-se de um fenômeno diverso, que afeta
diferentes grupos de pessoas de diferentes maneiras, mas com características comuns. É um
sintoma da incapacidade dos governos de reagir às crescentes desigualdades entre as rendas, a
riqueza e o acesso à terra e à propriedade, bem como incapacidade de dar uma resposta efetiva
aos problemas da migração e da urbanização. A situação de rua se produz quando a moradia é
tratada como uma mercadoria e não como um direito humano. [...] As pessoas em situação de rua
são objeto de estigmatização, exclusão social e criminalização. A situação de rua é uma violação
extrema aos direitos a uma moradia adequada, a não discriminação e, frequentemente, também
uma violação aos direitos à vida, à segurança, à saúde, à proteção do lar e à família, bem como o
direito de não ser submetido a tratamentos cruéis ou inumanos. Sem embargo, tal questão não
tem sido abordada com a urgência e prioridade que deveriam ser destinadas a uma violação tão
generalizada e grave dos direitos humanos devendo se assegurar o acolhimento institucional das
pessoas em situação de rua, objetivando a sua reinserção social através do acesso a direitos
básicos.

Esse grave problema social e porque não dizer econômico, não é novidade para nossa sociedade,
mas hoje se vê agravado pela situação caótica impingida pela epidemia de Covid 19, que levou
ao desemprego e consequente falta de moradia a inúmeras famílias , trazendo um cenário Pós
pandemico que merece não ser ignorado , sendo necessário o reconhecimento das dimensões
reais deste problema primando por soluções que propiciem o seu combate.

Em recente pesquisa iniciada no ano de 2012 , realizada pela PUC do Estado do Rio Grande do
Sul, Observatório das Metrópoles e Rede Observatório Dívida Social na América Latina, em 22
( vinte e duas ) regiões metropolitanas do país ,constatou-se que no ano de 2021 19,8 milhões de
pessoas vivem em estado de pobreza extrema com renda de R$ 465,00 ( quatrocentos e sessenta
e cinco reais) mês , e 5,3 milhões em estado de extrema pobreza com renda de R$165,00( cento
e sessenta e cinco reais) , problema agravado há dois anos pela pandemia chegando no ano
passado(2021) a esses números alarmantes.

Estamos hoje ,diante de um novo perfil desse indivíduo que se mescla entre desempregados que
perderam sua renda e, portanto, sua moradia, grupos de inteiras que migram para a rua, bem
como os já ali existentes, usuários, comprometidos em saúde mental, portadores de diversas
doenças inclusive infecto contagiosas como a tuberculose, em estado de abandono familiar etc...

Desta feita, a necessidade de legislação específica para este novo modelo pós pandemia em se
tratando de um universo delicado e cheio de nuances e perfis que passam pela dependência
química, distúrbios, comprometimento físico e mental, abandono, desemprego.

A despeito do que a Constituição brasileira de 1988 reconhece como caráter fundamental dos
direitos sociais e da instituição pelo Brasil, em 2009, de uma Política Nacional para População
em Situação de Rua, tais medidas tem se mostrado ineficientes, o que hoje predomina são
medidas paliativas e sem qualquer direcionamento efetivo que possibilite vislumbrar “da porta de
saída da rua” para estes indivíduos, medidas que se subvertem na “caridade”, mas não
apresentam efetivamente os caminhos para as possíveis soluções: saúde, moradia, emprego e
educação. a ponto de se ventilar o caráter meramente simbólico dessa normatização, desprovida
de efetividade.
Neste contexto, nada mais justo de que se repense uma política inclusiva, garantidora da
segurança no direito de ir e vir, da cidadania, do direito a moradia, ao emprego, a saúde, a
educação, preconizados em nossa carta magna e que hoje necessitam de um olhar
individualizado para esta população na medida exata de suas necessidades de não mais estarem
sob o manto da invisibilidade social.
A relevância em se priorizar o direito a moradia desta população, encontra-se no topo das
prioridades indicativas para sua inserção como cidadão /ã ativo/a no meio social saindo assim da
condição de invisibilizado instituindo no atual estágio do ordenamento brasileiro no que tange ao
reconhecimento e efetivação dos direitos fundamentais da população em situação de rua a
imediata aplicabilidade do Direito a Moradia.
Não podemos deixar de perceber que a invisibilidade social destes indivíduos, torna cada vez
mais visível aos olhos a necessidade de lhes dar os direitos básicos ao que todo cidadão faz jus,
ademais o aumento de pessoas estabelecendo a Rua como moradia, é fator gritante em todas as
grandes cidades e capitais, o que obviamente afeta de forma direta ao meio ambiente, quando ali
organizam sua rotina alimentar e de higiene a céu aberto.
Para isso, o direito precisa entender que é fundamental o olhar para a construção de uma
legislação sólida e garantidora do cumprimento de tais necessidades, pois é visto que hoje não
estamos diante de um fato isolado, mas sim, de uma situação que já atinge toda a sociedade,
tanto na questão da segurança, quanto social e ambiental.
Método
O Método Moradia Primeiro ( Housing First),motivou este estudo, foi adotado com sucesso em
outros países a exemplo a cidade de Kansas City, reduziu a poulação de rua de mais de
2000( duas mil ) pessoas em sua grande maioria veteranos da guerra do Vietnan para 33(trinta
três)) o Projeto Ruas no Rio de Janeiro foi a primeira Organização Não Governamental da
América Latina a implemenetar essa metodologia que tem por princípio que a casa, além de
direito básico é elemento estabilizador, tranzendo equilíbrio mental e físico, fazendo com que
esse indivíduo tenha novamente um propósito de vida, dando-lhes além da moradia digna suporte
psicológico,educacional e oferecnedo cusrso de qualificação dentro das aptidões de cada um
alem de atividades lúdicas e terapêuticas que funcionam como estabilizador emocional, além de
oprotunizar a reinserção no mercado de trabalho.
Resultaos e Discussões

Considerações finais

Referências

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