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INTRODUÇÃO

Os residentes de rua sujeitos a fragilidade social as circunstancias


que levam o individuo a rua, são múltiplos dentre as quais são prevalentes
ao amparo, os vínculos familiares rompidos, as enfermidades e as perdas de
seu oficio . O relato desses Residentes é persistir a jornada por instabilidade
física constante, pois a discriminação implica na inclusão social do
individuo
Segundo a referida lei, o atendimento deve reger-se pelos seguintes
princípios, respeito e garantia de dignidade e cidadania, direito da pessoa a
um espaço digno para estar, supressão de qualquer ato de violência, não
discriminação por motivo de origem, garantia de unidade familiar, direito
ao restabelecimento de sua dignidade e autonomia, direito de participação
em organizações representativas. (Simões, 2014)
Através das políticas publicas que tem o propósito de inserir os
serviços socioassistenciais aos residentes de via pública com a finalidade
de viabilizar a resolução das necessidades humanas. Pois os indivíduos que
se encontram nesta margem são submetidos a irem pra rua, como consolo
para os conflitos sofridos.
Alguns dos motivos são os usos de excessivas drogas tais como o
crack, cocaína, maconha e o álcool; outros motivos que levam o indivíduo a
rua é a violência, quebra de vínculos familiares, falta de habitação e
transtornos mentais. Com o processo de desenvolvimento de urbanização
afeta a classe trabalhadora, surgindo novas exigências para o mercado de
trabalho que resulta na violação de direitos. Como o Estado está sucateado
que é quem garante os direitos do cidadão, fragiliza as políticas publicas.
Assegura-lhe a oferta de serviços que estimulem a saída da rua,
porém sem coerção, agressão, maus-tratos ou destruição de pertences;
acolhimento em espaços com tratamento digno; oferta de instalações físicas
salubres, seguras e com grau de privacidade, compatível com o processo de
continua recuperação e reinserção social; acesso a serviços de saúde, sem
discriminação e com provisão de condições de recuperação, em situações
de agravamento; alimenta nutritiva e dignidade, no uso de utensílios;
higiene, nos locais de atendimento; guarda de pertences; recolhimento, são
somente em abrigos e albergues, mas também acompanhado de programas
que afiancem autonomia, pelo oferta de condições de trabalho e moradia; e
respeito às características de gênero e de faixas etárias (Simões, 2014)
QUAIS AS POLITICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA O ATENDIMENTO DAS
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA?

As políticas públicas têm o objetivo de concretizar a execução de


políticas para este seguimento com o intuito de amenizar a situação dos
moradores de rua, viabilizando acesso á direitos violados pela sociedade.
As políticas públicas responsáveis pelos direitos dos moradores de rua são
LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), SUAS (Sistema único de
assistência social), MDS (Ministério de desenvolvimento social e combate
a fome ) PNAS (Política Nacional de Assistência Social) os princípios e as
diretrizes das políticas públicas propõe a efetivação de assistência social
com a forma de reinserir os moradores de rua à sociedade.
Pode-se dizer que o fenômeno população em situação de rua vincula-
se à estrutura da sociedade capitalista e possui uma multiplicidade de
fatores de natureza imediata que o determinam. Na contemporaneidade,
constitui uma expressão radical da questão social, localiza-se nos grandes
centros urbanos, sendo que as pessoas por ele atingidas são estigmatizadas
e enfrentam o preconceito como marca do grau de dignidade e valor moral
atribuído pela sociedade. É um fenômeno que tem características gerais,
porém possui particularidades vinculadas ao território em que se manifesta.
No Brasil, essas particularidades são bem definidas. Há uma tendência à
naturalização do fenômeno, que no país se faz acompanhada da quase
inexistência de dados e informações científicas sobre o mesmo e da
inexistência de políticas públicas para enfrentá-lo (Silva, 2006)
A assistência social como política pública, busca garantir a
autonomia, são só a partir da inclusão, mas sim, acolhendo as pessoas e
oferecendo-lhes atendimento digno, como caminho para o reconhecimento
enquanto sujeito de direito. (PNAS, 2004)
O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) estabelece uma
organização das ações da política de Assistência Social de acordo com a
complexidade dos serviços. Numa ponta, a atenção social básica e, na
outra, a atenção social especial, de alta e média complexidade (SUAS,
2009)
O SUAS organiza as ações de acordo com a particularidade de cada
individuo buscando atender as necessidades de cada cidadão que se
encontra em desigualdade social. Conforme a política de assistência social
há uma divisão de programas, projetos e benefícios promovendo medidas
com a responsabilidade do Estado, em conjunto com as entidades de
assistência social.
Bibliografia

Simões, Carlos. 2014. Curso de Direito do Serviço Social: Biblioteca Basica de Serviço Social. São
Paulo : Cotez Editora, 2014. Pag 382.

—. 2014. Curso de Direito do Serviço Social: Biblioteca Basica de Serviço Social. Brasil : Cortez
Editora, 2014. Pag 381, 382.

Silva, Maria Lucia Lopes da. 2006. Mudanças recentes no mundo do trabalho e o fenômeno
1995-2005 220f. Pag 95. Dissertação (mestrado) - Universidade de Brasilia. 2006.

PNAS. 2004. Politica Nacional de Assitência Social. Brasilia :s.n., 2004.

SUAS. 2009. Sistema Único de Assistência Social. Brasília : s.n., 2009.

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