Você está na página 1de 33

No restauro filológico CIENTÍFICO, era dada grande atenção aos

aspectos documentais das obras e às marcas de sua passagem ao


longo do tempo, respeitando as várias fases; o intuito não era, de
modo algum, voltar a um suposto estado original.
O QUE SÃO CARTAS PATRIMONIAIS?

As Cartas Patrimoniais são documentos que contém desde


conceitos a medidas para ações administrativas com
diretrizes de documentação, promoção da preservação de
bens, planos de conservação, manutenção e restauro de
um patrimônio, seja histórico, artístico e/ou cultural.
Elaboradas por especialistas e organismos que trabalham
com patrimônios culturais, as Cartas somam mais de 40
(IPHAN, 2015) e permanecem atuais, sendo
constantemente complementadas.

São muitos os documentos elaborados, sendo alguns


descritos de forma mais detalhada, outros de forma mais
simplificada, porém, todos têm uma importante contribuição
para o tema relacionado à preservação do patrimônio
histórico, artístico e cultural. Será apresentado um resumo
de cada Carta Patrimonial, indicando os aspectos mais
relevantes.

Carta de Atenas
A Carta de Atenas é um documento de compromisso,
datado de 1933, redigido e assinado por grandes arquitetos
e urbanistas internacionais do início do século XX, entre os
quais se destaca Le Corbusier. A Carta foi redigida como
conclusão do Congresso Internacional de Arquitetos e
Técnicos de Monumentos Históricos que teve lugar
em Atenas, na Grécia, em outubro de 1931. Ao dar linhas
de orientação sobre o exercício e o papel do urbanismo
dentro da sociedade, serviu de inspiração à arquitetura
contemporânea.
No início do século XX, começaram a ter lugar uma série
de reuniões e conferências com o objetivo de identificar os
itens fundamentais que dariam forma a uma conceção
comum do conceito de cidade. Dessa forma, urbanistas e
arquitetos de renome fizeram um diagnóstico da situação
das cidades, identificando debilidades e problemas, bem
como as respetivas soluções. Foram redigidas normas a
respeitar a partir de um diagnóstico prévio. O grupo de
especialistas analisou 33 cidades de diferentes latitudes e
climas do mundo de forma a responder aos problemas
causados pelo rápido crescimento dos centros urbanos,
nomeadamente, devido à mecanização e às mudanças nos
sistemas de transportes.
Considera-se que a Carta de Atenas assentava em quatro
funções básicas na cidade: habitação, trabalho, diversão e
circulação. A Carta de Atenas propunha, em termos
sociais, que cada indivíduo tivesse acesso às alegrias
fundamentais, ao bem-estar do lar e à beleza da cidade.
Em 1998, foi elaborada pelo Conselho Europeu de
Urbanistas a Nova Carta de Atenas. Associações e
institutos de urbanistas de países da União
Europeia uniram-se no Conselho Europeu de Urbanistas,
composto por
representantesde Portugal, Alemanha, Bélgica, Dinamarca,
Espanha, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália e Reino
Unido. Este grupo começou a reunir regularmente a partir
de meados de 1995 e no início de 1998 apresentou a
redação da Nova Carta de Atenas. Esta pretendeu ser mais
adequada às gerações vindouras do que a de 1933, dando
o papel principal ao cidadão na hora de tomar decisões
organizativas.
Segundo a nova carta, a evolução das cidades deve
resultar da combinação de distintas forças sociais e das
ações dos principais representantes da vida cívica. O papel
dos urbanistas profissionais passou a ser o de proporcionar
e coordenar o desenvolvimento.

A Carta de Veneza, também conhecida como Carta


Internacional para a Conservação e Restauro de
Monumentos, é um dos documentos básicos da
conservação patrimonial. Foi elaborada ao longo dos
trabalhos do II Congresso Internacional de Arquitetos e de
Técnicos de Monumentos Históricos, realizado
em Veneza de 25 a 31 de maio de 1964, e adotada
pelo ICOMOS, a UNESCO e outras instâncias oficiais de
muitos países.[1]
A carta foi o resultado de muitos anos de discussões entre
agentes de conservação de vários países, estabelecendo
diretrizes para a conservação e restauro de monumentos,
sítios, edifícios, documentos, obras de arte e outros bens
culturais, históricos, arqueológicos e artísticos. A carta é
um documento sumário, apenas esboçando linhas muito
gerais de ação, e foi complementada por uma extensa série
de outras cartas e convenções internacionais, que
detalharam e expandiram enormemente seu escopo, mas
permanece como uma referência central neste campo
como um núcleo de conceitos ainda válidos e como um dos
marcos fundadores do conservacionismo moderno.
A carta reconheceu o patrimônio histórico como um tesouro
universal, cuja importância não é limitada a um local ou
região, sendo responsabilidade de todos preservá-lo, e
reconheceu os monumentos e outros bens culturais como
veículos da mensagem espiritual do passado e como
testemunhos valiosos de tradições seculares, enfatizando
que são mais do que simples documentos informativos e
englobam uma variedade de aspectos afetivos, sociais,
políticos, simbólicos, memorialistas e outros.
Seu conteúdo conceitual é uma evolução dos princípios da
escola do Restauro Crítico italiano e daqueles expressos
na Carta de Atenas, tem como fundamento uma
abordagem científica da conservação, e tem como
premissas o respeito pela história física do bem em
questão e pelos seus materiais e elementos constituintes
originais, visando a preservação máxima de sua
autenticidade e sua legibilidade, vedando intervenções
arbitrárias e criativas; a necessidade de estudos
multidisciplinares no estabelecimento de abordagens de
conservação e restauro; o princípio da intervenção mínima
e harmoniosa em relação ao testemunho original; a
obrigação da realização de uma documentação detalhada
de todos os projetos e processos de conservação e
restauro, e o reconhecimento da necessidade da
integração do bem no cotidiano da sociedade, a fim de que
suas funções físicas e sua utilidade cultural sejam
preservadas. A carta também definiu que a obtenção da
unidade estilística não é o objetivo do restauro, fazendo
respeitar as diferentes modificações estéticas que o bem
sofreu ao longo de sua existência, desde que essas
modificações tenham adquirido importância e aceitação em
determinado período dessa evolução.

CARTAS DE ATENAS – 1931 / 1933

São duas Cartas de Atenas, uma escrita em 1931 e outra


em 1933, que exprimem ideias importantes quanto à
preservação do patrimônio e ao novo urbanismo.

A primeira, contou com o Escritório Internacional dos


Museus Sociedade das Nações trazendo para discussão
questões das principais preocupações da época, que
envolviam a legislação, as técnicas e os princípios de
conservação dos bens históricos e artísticos. Nesse
sentido, o documento mostra a necessidade tanto
organizações que trabalhem na atuação e consultas
relacionadas à preservação e restauro dos patrimônios,
como de legislação que ampare tais ações, garantindo o
direito coletivo (IPHAN – Carta de Atenas, 1931).
Já a Carta de Atenas de 1933 envolve questões das novas
cidades, no período de grande crescimento urbano.
Resultado do Congresso Internacional de Arquitetura
Moderna (CIAM), este manifesto teve como tema principal
a cidade funcional e contou com renomados arquitetos e
urbanistas, dentre eles Le Corbusier. Foi debatido o
“Urbanismo Racionalista”, levando em pauta o
planejamento regional, a infraestrutura, a utilização do
zoneamento, a verticalização das edificações, bem como a
industrialização dos componentes e a padronização das
construções, buscando novos rumos para o urbanismo
(IPHAN – Carta de Atenas II, 1933).

RECOMENDAÇÃO DE NOVA DELHI - 1956

A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas


para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em
1956, resultou a Recomendação de Nova Delhi, que possui
um conteúdo que apoia princípios internacionais sobre
pesquisas e preservação arqueológicas. Este documento
define a proteção do patrimônio arqueológico, programas
educativos, instituição de órgãos governamentais e criação
de acervo como responsabilidades do Estado (IPHAN –
Recomendação de Nova Delhi, 1956).
RECOMENDAÇÃO PARIS - 1962

A Recomendação Paris a Paisagens e Sítios, elaborada em


uma Conferência Geral da Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO),
foi o primeiro documento com a ideia principal sobre
proteção da beleza e do caráter das paisagens, bem como
seus respectivos territórios. Com esta Recomendação, o
conceito de patrimônio cultural se tornou mais amplo,
estendendo à beleza e caráter das paisagens e sítios,
naturais, rurais ou urbanos. Ficou evidente a necessidade
de estímulo nas áreas da educação e proteção aos bens,
complementando as medidas de proteção à natureza
(IPHAN – Recomendação Paris, 1962).

CARTA DE VENEZA - 1964

Em 1964, no II Congresso Internacional de Arquitetos e


Técnicos dos Monumentos Históricos, o Conselho
Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) elaborou
a Carta de Veneza, com o foco na carência de um plano
internacional para conservar e restaurar os bens culturais
numa ação interdisciplinar.

Primeiramente, monumento histórico é definido como uma


criação isolada, sítio urbano ou rural que testemunha uma
civilização particular, evolução significativa ou
acontecimento histórico. Posteriormente descreve sua
finalidade como sendo a busca de conservação e
restauração dos monumentos, visando preservar tanto a
obra propriamente dita, quanto o seu testemunho histórico.

Este documento defende que a conservação exige uma


manutenção constante, sendo sempre favorecida quando
sua destinação é útil para a sociedade, mas vale ressaltar
que não podem ocorrer mudanças de disposição ou
decoração da construção. Outro ponto levantado é a
proibição de deslocamento do monumento, salvo quando
sua preservação exige tal ação, ou quando há interesses
nacional e internacional.

A restauração é tratada como uma ação de caráter


excepcional, tendo por objetivo a conservação e revelação
dos valores estéticos e históricos do monumento, se
fundamentando essencialmente no respeito ao material
original e aos documentos, bem como à época de criação.
Como diretriz importante, os elementos que substituírem as
partes faltantes devem ser integrados de forma
harmoniosa, porém é imprescindível que se distinguem das
partes originais a fim de que a restauração não falsifique o
objeto em questão (IPHAN – Carta de Veneza, 1964).

RECOMENDAÇÃO PARIS - 1964

Ainda em 1964, acontece a Conferência Geral da


Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO), que publicou a
Recomendação Paris que fala sobre medidas de proibir e
impedir a exportação, a importação, bem como a
transferência de propriedade ilícita de bens culturais. Foi
enfatizada questões como a identificação e inventário dos
bens culturais, a instituição de órgãos oficiais adequados
para proteção do patrimônio, legislação para aplicar
medidas administrativas adequadas, a colaboração
internacional em acordos e ações que impeçam operações
ilícitas, etc. (IPHAN – Recomendação Paris, 1964).
NORMAS DE QUITO - 1967

As Normas de Quito foram elaboradas em Quito, no


Equador, para tratar da conservação e utilização dos
monumentos e lugares de interesse histórico e artístico. Foi
recomendado que os projetos de valorização de bens
fossem parte integrante dos planos de desenvolvimento
nacional, sendo tal ação responsabilidade do governo. A
difusão dos conhecimentos acerca dos bens culturais
objetiva eficiência na preservação e, ainda, como produtos
a serem explorados, assim como a legislação adequada ou
disposições governamentais para o interesse público. O
documento ainda relatou a importância da coordenação de
projetos por instituto idôneo, contando com equipe técnica
(IPHAN – Normas de Quito, 1967).

RECOMENDAÇÃO PARIS - 1968

Diante das problemáticas enfrentadas com o crescimento


das cidades, em 1968, a Conferência Geral da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO) publicou a chamada
Recomendação Paris de Obras Públicas ou Privadas, na
qual considerações foram dispostas sobre intervenções
urbanas que estejam relacionadas com a preservação do
patrimônio, sendo um indicativo da necessidade e
importância de assegurar o vínculo entre a população e os
bens.
Este documento deixou clara a responsabilidade
governamental sobre as medidas de preservação e
salvamento do patrimônio, mesmo assegurando a
expansão e/ou renovação urbana, obras em locais onde os
bens possam correr qualquer tipo de perigo de destruição,
modificações e reparos, construção ou alteração de vias de
grande fluxo, implantação de barragens, oleodutos e
trabalhos de desenvolvimento de indústria.
Deve, ainda, ser garantido, a fim de proteger o patrimônio,
o uso de uma legislação adequada, financiamento,
medidas administrativas, métodos de preservação e
salvamento dos bens, sanções, reparações, recompensas,
assessoramento e programas de educação (IPHAN –
Recomendação Paris, 1968).

COMPROMISSO BRASÍLIA - 1970

Em 1970, o Brasil vivia um momento importante, e,


influenciado pelos documentos internacionais relacionados
ao patrimônio, foi promovido o 1º Encontro dos
Governadores de Estado, Secretários Estaduais da Área
Cultural, Prefeitos de Municípios Interessados, Presidentes
e Representantes de Instituições Culturais, do qual resultou
o Compromisso de Brasília.
Tal documento foi baseado na necessidade de cuidados
com o patrimônio cultural brasileiro, e recomenda a criação
de órgãos estaduais ou municipais onde ainda não houver,
todos ligados aos Conselhos Estaduais de Cultura e ao
DPHAN. Quanto ao plano de proteção da natureza, é
importante a criação de legislação e serviços estaduais
articulados com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento
Florestal.
Chegou a ser discutida a carência de mão de obra
especializada em níveis superiores, médio e artesanal,
criando programas de formação de arquitetos
restauradores, conservadores de pintura, escultura e
documentos, arquivologistas e museólogos de várias
especialidades. Nesse sentido outra recomendação se dá
na criação de um programa que abarque todo o sistema de
educação, com a visão de que saber da história da arte do
Brasil é primordial para a formação da consciência.
Junto a este Compromisso, foi anexada uma carta
assinada por Lucio Costa, na qual ele relata a problemática
encontrada na recuperação e na restauração de
monumentos pela dependência de técnicos qualificados,
inventário histórico-artístico, estudo de documentos,
tombamento, eleição do que mereça restauro, recursos
financeiros, etc. Foi relatada também a questão da ação da
Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o
DPHAN, em restauro de alguns monumentos e na ausência
de preservação de outros (IPHAN – Compromisso de
Brasília, 1970).

COMPROMISSO SALVADOR - 1971

Já em 1971, aconteceu em Salvador o II Encontro de


Governadores para Preservação do Patrimônio Histórico,
Artístico, Arqueológico e Natural do Brasil com o objetivo
de reafirmar os itens do Compromisso de Brasília e propor
novas ideias, resultando o Compromisso Salvador.
Fez parte deste documento a recomendação de criação do
Ministério da Cultura e Secretarias, elaboração de
legislação para aumentar o conceito de visibilidade do bem
tombado e proteção mais eficiente. O fomento da indústria
do turismo também foi pauta do Compromisso, marcando o
estímulo à implantação de turismo visando a preservação e
valorização dos monumentos naturais.
Foram descritas também recomendações aos governos
sobre a inclusão de curso complementar de estudos
brasileiros e museologia no ensino de 2º grau, permitindo
novos profissionais fora dos grandes centros urbanos, onde
não tivesse profissional de nível superior, mas mesmo
assim possibilitando a formação de auxiliares (IPHAN –
Compromisso Salvador, 1971).

CARTA DO RESTAURO - 1972

A Carta do Restauro foi elaborada em 1972 pelo Ministério


da Instrução Pública da Itália. São 12 artigos que
descrevem diretrizes para intervenções de restauração em
todos os tipos de obra de arte, desde monumentos
arquitetônicos, pinturas e esculturas a conjunto de edifícios
de interesse monumental, histórico ou ambiental, centros
históricos, coleções artísticas e jardins de especial
importância.
Neste documento, a restauração é definida como qualquer
intervenção, não necessariamente direta, a fim de manter
em funcionamento, facilitar a leitura e transmitir
integralmente as obras anteriormente citadas. São
descritas todas as diretrizes, etapas, responsabilidades,
trabalhos, técnicas e programas para a preservação e
restauração de bens históricos, artísticos e culturais
(IPHAN – Carta do Restauro, 1972).

DECLARAÇÃO DE ESTOCOLMO - 1972

Foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o


Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, no ano de 1972, o
documento divulgado chamado Declaração sobre o
Ambiente Humano, também conhecido como Declaração
de Estocolmo, atentou para a carência de critérios comuns
para preservação e melhoria do meio ambiente.
A Declaração evidencia itens como a necessidade de
utilização consciente dos recursos não renováveis; a
importância de não descartar de substâncias que sejam
prejudiciais aos ecossistemas; desenvolvimento econômico
e social; atenuação das consequências dos graves
problemas de subdesenvolvimento e desastres naturais;
estabilidade econômica; políticas ambientais; utilização de
recursos para a preservação ambiental; planejamento
urbano; educação ambiental; etc. (IPHAN – Declaração de
Estocolmo, 1972).

RECOMENDAÇÃO PARIS - 1972

Ainda no ano de 1972, foi aprovada na Conferência Geral


da Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO) a Recomendação Paris
sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural,
no qual é proposto um programa de proteção nacional e
internacional de bens por meio da promoção da
consciência de preservação para as gerações presentes e
futuras (IPHAN – Recomendação Paris, 1972).
ANAIS DO II ENCONTRO DE GOVERNADORES - 1973
Realizado em 1971, o II Encontro de Governadores ocorreu
em Salvador, porém a publicação do documento resultado
deste evento foi somente em 1973. Com o tema sobre a
defesa do patrimônio histórico, artístico, arqueológico e
natural do Brasil, este encontro foi marcado pela análise
dos resultados decorridos do Encontro de Brasília, ocorrido
em 1970, pela discussão acerca da proteção dos acervos
naturais e de valor cultural, bem como a relação do acervo
de valor cultural e os monumentos naturais em face da
indústria do turismo (IPHAN – Anais do II Encontro de
Governadores, 1973).

RESOLUÇÃO DE SÃO DOMINGOS - 1974

O I Seminário Interamericano sobre Experiências na


Conservação e Restauração do Patrimônio Monumental
dos períodos Colonial e Republicano (República
Dominicana) foi realizado com a Organização dos Estados
Americanos e Governo Dominicano em 1974. A partir deste
evento, foi publicada a Resolução de São Domingos que
registra os serviços operativos que materializam e tornam
possível a defesa dos bens culturais.
A Resolução descreve recomendações no plano social,
econômico, no plano da preservação monumental, das
propostas operativas e do reconhecimento (IPHAN –
Resolução de São Domingos, 1974).

DECLARAÇÃO / MANIFESTO DE AMSTERDÃ - 1975

O Congresso de Amsterdã, em 1975, reuniu delegados de


diversas partes da Europa, onde foi promulgada a Carta
Europeia do Patrimônio Arquitetônico, que fala sobre a
arquitetura característica da Europa como um patrimônio
comum, sendo importante a cooperação dos países
europeus para sua proteção.
O documento descreve considerações essenciais que
envolvem a preservação e valorização do patrimônio
europeu (IPHAN – Declaração de Amsterdã, 1975).

CARTA DO TURISMO CULTURAL - 1976

Criada em 1876, pelo Conselho Internacional dos


Monumentos e dos Sítios (ICOMOS), a Carta de Turismo
Cultural define, entre outros conceitos, o turismo cultural
como sendo uma forma de turismo que objetiva o
conhecimento de monumentos e sítios histórico-artísticos, o
que se expressa extremamente positivo, como fato social,
humano, econômico e cultural. Assim, o turismo cultural
justifica e incentiva os esforços para manutenção e
preservação do patrimônio histórico e artístico. Para
garantir tais feitos, são necessárias a criação e a aplicação
de medidas políticas dirigidas aos instrumentos
fundamentais para contínua manutenção e orientação do
movimento turístico (IPHAN – Carta do Turismo Cultural,
1976).

RECOMENDAÇÕES DE NAIRÓBI - 1976

Criadas pela Organização das Nações Unidas para a


Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1976, as
Recomendações de Nairóbi tem como tema central a
salvaguarda dos conjuntos históricos e sua função na vida
contemporânea.
Este documento descreve a importância da salvaguarda do
patrimônio histórico e de sua ambiência, que envolve a
proteção contra deterioração e transformações abusivas ou
desprovidas de sensibilidade que atentam contra sua
autenticidade (IPHAN – Recomendações de Nairóbi, 1976).

CARTA DE MACHU PICCHU - 1977

Em 1977, no Encontro Internacional de Arquitetos em


Machu Picchu, foi elaborada a Carta de Machu Picchu que
propõe uma revisão na Carta de Atenas de 1933. O
documento ressalta a reafirmação da unidade dinâmica das
cidades e a importância do planejamento urbano como
instrumento de interpretação e realização das
necessidades da população (IPHAN – Carta de Machu
Picchu, 1977).

CARTA DE BURRA - 1980

Baseada nos conhecimentos dos membros do Conselho


Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), a Carta
de Burra segue linhas de orientação e conservação e
gestão dos sítios com significado cultural. Escrita na
Austrália, ela reconhece a necessidade de envolver
pessoas nos processos de formação das decisões.
Com 29 artigos, a Carta aborda questões relacionadas às
definições de conceitos, conservação e preservação por
meio de manutenção e restauração, reconstrução (dadas
às exceções, circunstâncias e características de elementos
a serem implantados e mantidos) e procedimentos de
intervenção (IPHAN – Carta de Burra, 1980).
CARTA DE FLORENÇA - 1981

Criada em 1981, pelo Conselho Internacional de


Monumentos e Sítios (ICOMOS), a Carta de Florença visou
o cuidado com os jardins históricos, sendo estes uma
composição arquitetônica e vegetal que apresenta
interesse público.
Os jardins históricos possuem características que devem
ser preservadas, como o traçado e a topografia, vegetação,
mantendo espécies, volumes, cores, distâncias e alturas,
elementos estruturais e/ou decorativos. Cuidados devem
ser tomados para a manutenção, conservação, restauração
e reconstrução dos jardins.
A reestruturação e reconstrução dos jardins devem
acontecer depois de estudos através de documentos para
assegurar o caráter científico da intervenção. A sua
utilização precisa ser controlada e o seu acesso para
visitação deve ser limitado para conservar a sua substância
e sua mensagem cultural.
O documento ainda defende a importância de identificar,
inventariar e proteger os jardins históricos, criar medidas
legais financeiras para manutenção, conservação e
restauro (IPHAN – Carta de Florença, 1981).

DECLARAÇÃO DE NAIRÓBI - 1982

A Declaração de Nairóbi foi elaborada em 1982, pela


Organização das Nações para o Meio Ambiente na
Assembleia Mundial dos Estados, no Quênia. Foi uma
comemoração do décimo aniversário da Conferência das
Nações Unidas sobre o Ambiente Humano de Estocolmo,
recapitulando todas as diretrizes e o plano de ação, ambos
descritos na Declaração de Estocolmo.
A análise realizada deixou clara que a Conferência de
Estocolmo contribuiu para uma conscientização acerca da
fragilidade do meio ambiente, um progresso na educação,
nos meios de informação e na capacitação profissional,
programas ambientais, organizações governamentais e não
governamentais. Porém, o plano implantado foi um
instrumento com resultados pouco satisfatórios, uma vez
que, entre outras questões, os objetivos e as ações não
garantem disponibilidade e distribuição dos recursos
naturais.
Por fim, a Declaração de Nairóbi reafirma o apoio ao
fortalecimento do programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente e, ainda, convoca toda a população e todos
os governos para assumirem suas responsabilidades na
garantia de vida do planeta (IPHAN – Declaração de
Nairóbi, 1982).

DECLARAÇÃO DE TLAXCALA - 1982

O 3º Colóquio Interamericano sobre a Conservação do


Patrimônio Monumental “Revitalização das Pequenas
Aglomerações” foi realizado pelo Conselho Internacional de
Monumentos e Sítios (ICOMOS) no México. Neste evento
foi elaborada a Declaração de Tlaxcala que diz respeito aos
perigos e ameaças ao patrimônio na América,
recomendando revitalizações envolvendo etapas de
pesquisa e prática, reafirmação de responsabilidades de
serviços públicos e aperfeiçoamento na educação e
profissionalização de técnicos da restauração (IPHAN –
Declaração de Tlaxcala, 1982).

DECLARAÇÃO DO MÉXICO - 1985

Em 1985 foi realizada a Conferência Mundial sobre as


Políticas Culturais, no México, com o intuito de discutir e
conceituar cultura, identidade cultural e patrimônio cultural
acerca da dimensão cultural do desenvolvimento, da
cultura e da democracia. Foi destaque também a relação
entre elementos da sociedade como cultura, educação,
ciência e comunicação, bem como recomendações que
envolvem principalmente a aproximação cultural entre os
povos (IPHAN – Declaração do México, 1985).

CARTA DE WASHINGTON - 1986


A Carta de Washington foi criada pelo Conselho
Internacional dos Monumentos e dos Sítios (ICOMOS), no
ano de 1986, em Washington (EUA), é a Carta
Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas.
Este documento diz respeito às grandes ou pequenas
cidades, centros ou bairros históricos, com seu ambiente
natural ou edificado, que expressam valores próprios das
civilizações urbanas tradicionais.
Salvaguardar as cidades históricas significa adotar medidas
para proteção, conservação e restauro, assim como ao seu
desenvolvimento coerente e à sua adaptação harmoniosa à
vida contemporânea.

Os valores a preservar são:

• Forma urbana definida pela malha fundiária e pela rede


viária;

• As relações entre edifícios, espaços verdes e espaços


livres;

• A forma e o aspecto dos edifícios (interior e exterior)


definidos pela sua estrutura, volume, estilo, escala,
materiais, cor e decoração;

• As relações da cidade com o seu ambiente natural ou


criado pelo homem;

• As vocações diversas da cidade adquiridas ao longo da


sua história.

Segundo esta Carta, qualquer ataque a estes valores


comprometeria a autenticidade da cidade histórica (IPHAN
– Carta de Washington, 1986).

CARTA DE PETRÓPOLIS - 1987

A Carta de Petrópolis foi elaborada no 1º Seminário


Brasileiro para Preservação e Revitalização de Centros
Históricos, em 1987. Nela, é tratada a questão de
preservação e consolidação da cidadania, ao reforçar a
necessidade de dar ao patrimônio função na vida da
sociedade.
A preservação do sítio histórico urbano deve ser pensada
desde o planejamento urbano, entendido como processo
contínuo e permanente. É fundamental a ação integrada de
órgãos federais, estaduais e municipais, bem como a
participação da comunidade interessada.
Os instrumentos de proteção descritos no documento são:
tombamento, inventário, desapropriação, isenção e
incentivos fiscais, normas urbanísticas e a declaração de
interesse cultural (IPHAN – Carta de Petrópolis, 1987).

CARTA DE WASHINGTON - 1987

A Carta de Washington, de 1987, é conhecida como a


Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades
Históricas e descreve sobre cidades e centros/bairros
históricos que expressam valores históricos ameaçados,
seja por degradação, desestruturação ou destruição.
Como um complemento à Carta de Veneza, de 1964, este
documento traça princípios, objetivos, métodos e
instrumentos que visam à proteção da qualidade das
cidades históricas (IPHAN – Carta de Washington, 1987).
CARTA DE CABO FRIO - 1989
A Carta de Cabo Frio foi redigida no Encontro de
Civilizações nas Américas que comemorou os 500 anos da
vinda de Colombo América e homenageou o navegador
Américo Vespúcio (IPHAN – Carta de Cabo Frio, 1989).

DECLARAÇÃO SÃO PAULO - 1989

A Declaração São Paulo, elaborada em 1989, teve como


tema a comemoração do 25º aniversário da Carta de
Veneza e uma análise sobre este documento de 1964. Foi
pauta de debate:

• A insuficiência de trabalho com relação à preservação e


ao restauro;

• Necessidade de revisão conceitual de determinados


elementos;

• Necessidade de levantamento de informações de áreas


naturais, graças ao avanço tecnológico;

• Importância da preservação do patrimônio natural;

• Utilização de sistemas de tecnologia avançada para


trabalhos de restauro; etc.

Por fim, o documento ressalta a importância da


permanência da Carta de Veneza como modelo e fonte de
consulta (IPHAN – Declaração São Paulo, 1989).

RECOMENDAÇÃO PARIS - 1989


A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em
1989, realizou a Recomendação sobre a Salvaguarda da
Cultura Tradicional e Popular. A Recomendação Paris
abordou itens para identificação, conservação,
salvaguarda, difusão, proteção e cooperação internacional
no que diz respeito à cultura tradicional e popular (IPHAN –
Recomendação Paris, 1989).

CARTA DE LAUSANNE - 1990

Foi elaborada uma Carta para a Proteção e Gestão do


Patrimônio Arqueológico que descreve, além da definição e
introdução, sobre políticas de conservação integrada;
legislação e economia; inventários; intervenções no sítio;
preservação e conservação; apresentação; informação;
reconstituição; qualificações profissionais; e cooperação
internacional (IPHAN – Carta de Lausanne, 1990).

CARTA DO RIO - 1992

A Carta do Rio foi elaborada na Conferência Geral das


Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992. Ela
reafirma a Declaração aprovada em Estocolmo, de 1972, e
apresenta 28 princípios a fim de estabelecer nova aliança e
novos níveis de cooperação para alcançar os acordos
internacionais que visam a integridade do sistema
ambiental e do desenvolvimento mundial (IPHAN – Carta
do Rio, 1992).

CONFERÊNCIA DE NARA - 1994


A Conferência de Nara, realizada em 1994 no Japão, trata
sobre Autenticidade em relação a Convenção do
Patrimônio Mundial. Este documento traz o reconhecimento
do valor da autenticidade do patrimônio, assunto já
comentado em 1964 na Carta de Veneza, porém, visando
estudos científicos, planos de conservação e restauração,
etc. (IPHAN – Conferência de Nara, 1994).

CARTA BRASÍLIA - 1995

Novamente o tema de Autenticidade é abordado, dessa vez


em Brasília, no ano de 1995. Representantes do Cone Sul
discutem a questão diante da situação regional de uma
cultura “sincretista” e de resistência, no qual relaciona a
autenticidade e a identidade; autenticidade e a mensagem;
autenticidade e o contexto; a autenticidade e a
materialidade. Outros pontos são levantados como a
graduação e a conservação da autenticidade (IPHAN –
Carta Brasília, 1995).

RECOMENDAÇÃO EUROPA - 1995

Elaborada pelo Comitê da Europa em 1995, a


Recomendação Europa fala sobre a conservação integrada
das áreas de paisagens culturais e indica que os governos
adaptem suas políticas com a finalidade de conservar e
evoluir com orientação as áreas consideradas de paisagem
cultural.
Para isso, são propostos 10 artigos que relacionam o
campo de aplicação de tal recomendação; objetivos; o
processo de identificação e a avaliação das áreas de
paisagem natural; níveis de competência e estratégia de
ação; estrutura legal ou reguladora; a implementação de
políticas de paisagem; proteção legal e conservação das
áreas de paisagem cultural, procedimentos específicos de
proteção, aplicação de medidas específicas de proteção,
medidas específicas para conservação e evolução
controlada; informação e incremento da conscientização;
treinamento e pesquisa; e cooperação internacional
(IPHAN – Recomendação Europa, 1995).

DECLARAÇÃO DE SOFIA - 1996

A XI Assembleia Geral do Conselho Internacional de


Monumentos e Sítios (ICOMOS), em 1996, elaborou a
Declaração de Sofia que faz recomendações sobre a
utilização, a proteção e exploração do patrimônio
subaquático. Todos os processos devem contar com a
participação da sociedade civil em parceria com Estados,
entidades públicas e órgãos do governo, a fim de garantir a
efetiva preservação e desenvolvimento equilibrado dos
recursos naturais (IPHAN – Declaração de Sofia, 1996).

DECLARAÇÃO DE SÃO PAULO II - 1996

Membros do Conselho Internacional de Monumentos e


Sítios (ICOMOS) do Brasil se reuniram em São Paulo com
o objetivo de discutir o tema central da Declaração de
Sofia, tendo em vista a necessidade de enfrentar os
conflitos entre expansão urbana e preservação do
Patrimônio Cultural no país, resultando na Declaração de
São Paulo II (IPHAN – Declaração de São Paulo II, 1996).
CARTA DE FORTALEZA - 1997

A Carta de Fortaleza foi escrita em 1997, comemorando


aos 60 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN). O evento foi marcado pelo Seminário do
Patrimônio Imaterial: Estratégias e Formas de Proteção,
que teve o objetivo de recolher subsídios que viabilizassem
a elaboração de diretrizes e instrumentos legais e
administrativos para identificar, proteger, promover e
fomentar os processos e bens do patrimônio cultural
brasileiro (IPHAN – Carta de Fortaleza, 1997).

CARTA DE MAR DEL PLATA - 1997

Ainda no ano de 1997, foi elaborada a Carta de Mar Del


Plata sobre Patrimônio Intangível que recomenda, entre
outras ações, a promoção do registro documento e
catalogação do patrimônio intangível, criação de banco de
dados com todas as publicações, incrementar pesquisas,
organizar informações acerca do patrimônio cultural
intangível, estimular educação (IPHAN – Carta de Mar Del
Plata, 1997).

CARTAGENAS DE ÍNDIAS, COLÔMBIA - 1999

O Conselho Andino de Ministros das Relações Exteriores


da Comunidade Andina elaborou, em 1999, escreve sobre
proteção e recuperação de bens culturais do patrimônio
arqueológico, histórico, etnológico, paleontológico e
artístico da Comunidade Andina. Composto por 9 artigos,
este documento propõe políticas e normas comuns para a
identificação, registro, proteção, conservação, vigilância e
restituição, assim como o impedimento de importação,
exportação e transferência ilícita dos bens culturais (IPHAN
– Cartagenas de Índias – Colômbia, 1972).

RECOMENDAÇÃO PARIS - 2003

A 32ª Sessão da Conferência Geral da Organização das


Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO) elabora em 2003 a chamada Recomendação
Paris. Tal documento é uma convenção para a preservação
do patrimônio cultural imaterial, visando o respeito aos
bens das comunidades, a conscientização e
reconhecimento nacionais e internacionais, etc. (IPHAN –
Recomendação Paris, 2003).

CARTA DE NOVA OLINDA - 2009

A Carta de Nova Olinda foi elaborada em 2009, no I


Seminário de Avaliação e Planejamento das Casas do
Patrimônio, visando avaliar as Casas do Patrimônio,
elaborar diretrizes e instrumentos legais que assegurem o
cumprimento de tais propostas (IPHAN – Carta de Nova
Olinda, 2009).

I FÓRUM NACIONAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL -


2010

O I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural ocorreu em


2009 na cidade de Ouro Preto, porém, foi somente em
2010 que o trabalho foi publicado com o objetivo de
disponibilizar para consulta os conteúdos dos relatórios e
análises realizados no evento. O Fórum foi uma parte do
processo de instituição do Sistema Nacional do Patrimônio
Cultural (SNPC) que busca a coordenação e realização de
ações na área de gestão do patrimônio cultural (IPHAN – I
Fórum Nacional do Patrimônio Cultural, 2010).

CARTA DE BRASÍLIA - 2010

A Carta de Brasília de 2010 foi um documento elaborado


no Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial Brasil Brasília, que
contou com a participação de 46 jovens de diferentes
países, como Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Colômbia e
Uruguai. O encontro reuniu diferentes realidades e
experiências com o patrimônio sendo um denominador
comum. Foram propostas nove ideias como a participação
ativa dos jovens no Comitê do Patrimônio Mundial da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO); a promoção do turismo
sustentável e responsável, divulgando o patrimônio sem
comprometê-lo; etc. (IPHAN – Carta de Brasília, 2010).

CARTA DOS JARDINS HISTÓRICOS, DITA CARTA DE


JUIZ DE FORA - 2010

Em Juiz de Fora, no ano de 2010, foi elaborada a Carta dos


Jardins Históricos descreve conceitos, diretrizes e critérios
para a defesa e preservação dos jardins históricos como
sítios e paisagens criados pelo homem (IPHAN – Carta dos
Jardins Históricos, dita Carta de Juiz de Fora, 2010).

Você também pode gostar