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38-Carta de pretópolis-1987
Entende-se como sítio histórico urbano o espaço que concentra testemunhos do fazer
cultural da cidade em suas diversas manifestações. Esse sítio histórico urbano deve ser
entendido em seu sentido operacional de área crítica, e não por oposição a espaços não-
históricos da cidade, já que toda cidade é um organismo histórico. A cidade enquanto
expressão cultural, socialmente fabricada, não é eliminatória, mas somatória. Nesse
sentido, todo espaço edificado é resultado de um processo de produção social, só se
justificando sua substituição após demonstrado o esgotamento de seu potencial
sociocultural. Os critérios para avaliar a conveniência desta substituição devem levar em
conta o custo sócio- cultural do novo. O objetivo último da preservação é a manutenção
e potencialização de quadros e referenciais necessários para a expressão e consolidação
da cidadania. É nessa perspectiva de reapropriação política do espaço urbano pelo cidadão
que a preservação incrementa a qualidade de vida.
39-Recomendação Paris - Novembro de 1989.
25ª Sessão da Conferência Geral da UNESCO - Recomendação sobre a Salvaguarda da
Cultura Tradicional e Popular. Recomendação Paris 1989 UNESCO. Importância: A
Recomendação reconhece a importância da cultura tradicional e popular como parte da
identidade cultural dos povos e comunidades, e estabelece medidas para sua salvaguarda.
Datas: 1989. Quem estabeleceu: UNESCO: Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura. Motivação: Reconhecimento da importância da cultura
tradicional e popular para a identidade cultural dos povos e comunidades. Objetivos:
Promover a identificação, inventariação e documentação da cultura tradicional e popular.
40-Recomendação Paris - Novembro de 1972.
Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural. A Carta definiu
que o patrimônio natural é formado por monumentos naturais constituídos por formações
físicas e biológicas, formações geológicas e fisiografias, além de sítios naturais. Nele a
proteção ao ambiente, o respeito à diversidade cultural e às populações tradicionais são
objeto de atenção especial.
As cartas ao longo do tempo, permanecem atuais e são complementadas por novas normas
e recomendações que nos descortinam novos ou mais amplos procedimentos na
preservação do patrimônio cultural. Assim consideramos que há uma comprovada relação
entre as Cartas Patrimoniais e a evolução da legislação brasileira, e por consequência, do
Estado de Pernambuco relacionada ao patrimônio, em aspectos como a abordagem do
“bem cultural” e políticas relacionadas preservação sobre a temática do crescimento
urbanístico. Em se tratando do entendimento de salvaguarda do patrimônio de forma
conjunta, a legislação nacional trabalhou de forma paralela às diretrizes de preservação
internacional.
Diante disto, podemos afirmar que tal projeto serve de alicerce para futuras pesquisas
acerca da temática “patrimônio histórico” e sobre as políticas públicas de preservação do
mesmo, envolvendo questões da valorização do direito ao conhecimento, educação
patrimonial e apropriação do passado.
Referências
https://www.encontro2020.pe.anpuh.org/resources/anais/22/anpuh-pe-
eeh2020/1596480118_ARQUIVO_46bfbb590eac9f1de375b2849a96c9b2.pdf
https://blog.portaleducacao.com.br/o-que-sao-cartas-patrimoniais-e-quais-
existem/#:~:text=As%20Cartas%20Patrimoniais%20s%C3%A3o%20documentos,%2C
%20art%C3%ADstico%20e%2Fou%20cultural.
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/226