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Analise:
1Termo da conservação arquitetónica para uma técnica de reconstrução pela qual um edifício ou
monumento em ruínas sendo restaurado usando elementos arquitetónicos originais no maior grau
possível, combinados com materiais modernos se necessário, garantindo que estes últimos sejam
discretos, mas claramente reconhecíveis como materiais de substituição.
As cartas são documentos precisos que sumariam os pontos nos quais foi possível obter
consenso, no que toca á área de conservação e restauro, dando-nos as linhas guia do que
fazer em determinadas situações, tendo sido a sua primeira publicação em 1931 e a
última e mais atual em 1987.
A carta trabalhada, carta de 1964, delineia os princípios orientadores para a conservação
e o restauro de monumentos históricos, enfatizando a importância de preservar tanto a
obra de arte como o testemunho histórico que esta representa para a sociedade.
Estabelece diretrizes específicas para o restauro, destacando-se a necessidade de
respeitar os materiais originais, evitar conjeturas e garantir a integração dos novos
elementos, sem que a sua leitura seja danificada. Reflete a evolução do pensamento e
das práticas na conservação do património, reconhecendo a necessidade de adaptação
continua e aprofundamento dos princípios estabelecidos, para garantir que a preservação
está adequada á constante mudança dos monumentos históricos.
Em comparação com a última carta publicada, Carta de 1987 ou Carta de 1987 de la
Conservacion y Restauracion de los Objetos de Arte y Cultura, verificamos isto mesmo,
enquanto a Carta de Veneza de 1964 estabelece princípios fundamentais para a
conservação e o restauro de monumentos históricos, a Carta de Florença de 1987 amplia
este propósito abordando também a conservação e reestruturação de centros históricos
urbanos, além de fornecer diretrizes operativas para intervenções nesses espaços.
Opiniões Pessoais:
Avaliando esta carta posso expressar como pontos que me surpreenderam pela positiva a
sua clareza, o seu compromisso com a autenticidade, a sua abordagem colaborativa e a
sua influência duradoura, destacando essencialmente o enfase na colaboração de todas
as áreas científicas e técnicas relevantes para o estudo do objeto a ser trabalhado,
focando-se numa comunhão entre diversos conhecimentos tornando esta abordagem
abrangente e inclusiva. Porem existem pontos que considero necessários como alvo de
critica destacando a limitação da adaptação a novas tecnologias, devido á dada de
publicação da carta podemos notar que nesta época ainda eram desconhecidas muitas
das atuais tecnologias utilizadas na conservação, havendo diretrizes que atualmente não
seriam as mais adequadas para lidar com desafios mais contemporâneos, podendo
resultar na dificuldade de integração destas técnicas. E ainda a falta de foco em espaços
não monumentais, podendo não fornecer orientações adequadas para a conservação de
espaços não monumentais como paisagens culturais ou ambientes arqueológicos.