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História da arte: Períodos

PEDAGOGIA

A arte é qualquer produto ou atividade realizado pelo homem com propósito estético ou
comunicativo, com tanto que expresse idéias, emoções ou formas de ver o mundo. A história
da arte é dividida em períodos, que começam na pré-história onde existem as primeiras
manifestações artísticas do homem até a idade contemporânea. É claro que nesse tempo todo,
a arte sofreu diversas mudanças.

Pré-história

Os primeiros artefatos que podem ser considerado como arte apareceram na Idade da Pedra
(25 000 – 8000 a.C.). O homem ainda habitava cavernas e começa a passar pelo processo de se
tornar sedentário com o desenvolvimento da agricultura, as sociedades se tornam mais
complexas e a religião ganha importância. Esse período é dividido em Paleolítico, Neolítico e
Idade dos Metais.

Período Paleolítico: Se estendeu da origem do homem até aproximadamente 10.000


a.C., isto é, por cerca de três milhões de anos. A sociedade paleolítica caracterizou-se
pela busca de subsistência, ou seja, o homem procurava tudo o que era necessário para
sustentar a vida por meio da caça, da pesca, da coleta de frutos, sementes e raízes, e da
confecção e utilização de objetos de pedra lascada, ossos e dentes de animais. Por isso,
o Período Paleolítico é também chamado de Idade da Pedra Lascada.

Nessas sociedades, os homens e as mulheres viviam em bandos, dividindo o espaço e as


tarefas. Para se protegerem do frio, da chuva, e dos animais ferozes, buscavam abrigo
nas cavernas ou reentrâncias de rochas, daí a denominação "homens das cavernas".

Alguns estudiosos acreditam que eles tenham também construído tendas de pele ou
cabanas. Uma conquista fundamental do homem paleolítico ocorreu há cerca de 500 mil
anos: o uso do fogo.

É possível que, a princípio, o fogo tenha sido obtido pela queda de raios. Mas, com o
tempo, eles aprenderam a obter o fogo por meio do atrito de pedra ou de pedaços de
madeira. Sem dúvida, o fogo foi muito útil para essas pessoas: protegia contra o frio;
aquecia os alimentos e ajudava a espantar os animais.

As marcas da presença humana do Período Paleolítico podem ser vistas até hoje em
pinturas rupestres encontradas em cavernas como as de Altamira (Espanha), de Lascaux
(França) e do município de São Raimundo Nonato, no Piauí (Brasil), entre vários outros
lugares, nos quais esses seres humanos desenhavam cenas de seu cotidiano.

Além dessas pinturas, eles produziam algumas peças de artesanato bastante


rudimentares. Vestiam-se de peles e couros de animais que conseguiam abater com suas
armas rudimentares.
Período Neolítico: eve início em mais ou menos 10.000 a.C. e se prolongou até mais ou
menos 5.000 a.C. No Período Neolítico, os humanos aprenderam a domesticar os
animais e a praticar a agricultura, isto é, a cultivar os alimentos.

Além disso, nesse período, eles passaram a dominar a técnica de polir a pedra para a
fabricação de instrumentos. Por isso, esse período é conhecido também como a Idade da
Pedra Polida.

Essas transformações mudaram a forma de viver desses grupos humanos. Eles já não
precisavam mais mudar-se constantemente para encontrar comida e foram se tornando
sedentários, isto é, ficavam um longo tempo em um mesmo lugar esperando a hora de
colher os vegetais que haviam plantado. Enquanto esperavam, dedicavam-se a outras
atividades como a construção de casas, o trabalho com o barro e a argila, a fabricação de
cestos e tecidos e também de ferramentas.

Idade dos Metais: niciada em mais ou menos 5.000 a.C. e encerrada por volta de 4.000
a.C., com a descoberta da técnica para a fabricação de diversos utensílios com metais.

O cobre foi o primeiro metal usado pelo ser humano que, mais tarde, aprendeu a
misturá-lo ao estanho para, assim, obter o bronze, que era mais resistente. Mais tarde,
aprendeu-se a lidar com ferro.

Durante esse período, as pequenas aldeias de agricultores transformaram-se em núcleos


urbanos, submetidas à autoridade política de um chefe. As primeiras cidades nasceram
no Oriente Médio. Biblos, no atual Líbano, é considerada a cidade mais antiga do
mundo. Há quase 7.000 anos, surgiu uma das primeiras cidades – Çatal Huyuk, no
centro-sul da Turquia. Essa cidade foi habitada por mais de 700 anos e lá eram
cultivados trigo, cevada, ervilha.

* A Caverna de Lascaux, na França, com pinturas em lodo e leio, feitas há uns 15.000 anos

* Bisão, encontrado na caverna de Altamira, Espanha – no teto da Caverna de Lascaux

Idade Antiga

A arte da antiguidade acontece no período quando aparecem as primeiras grandes cidades e a


invenção da escrita. Nesse período as manifestações artísticas ocorrem em todas as culturas
de todos os continentes. É dividido principalmente em arte da Mesopotâmia, Egito, Grega e
Romana.

1_Arte da Mesopotâmia:
O período da história conhecido como Antiguidade, nos deixou um enorme legado
cultural. Entre o Norte da África e Ásia surgiram as sociedades da Mesopotâmia. Entre
dessas sociedades, estavam os Sumérios, Acádios, Babilônios e Assírios, destacando-se,
sobretudo por apresentarem uma das mais ricas e diversificadas tradições culturais do
mundo antigo, como a escrita cuneiforme e uma rica contribuição na história da arte,
servindo como base para o desenvolvimento da arte de outros povos. Esses povos
viveram há milhares de anos (os Sumérios se estabeleceram na região mais de 6 mil
anos a.C.) e localizavam-se na região entre os Rios Tigre e Eufrates. Assim quando
falamos em arte da Mesopotâmia, estamos falando da arte e cultura de todas essas
sociedades que se desenvolveram nessa região geográfica.

Os povos da Mesopotâmia acreditavam na existência de vários deuses, ou seja, eram


politeístas, e suas divindades estavam ligadas a natureza, ou seja, ao Sol, a Lua, a chuva
ou a vento, etc. Sendo assim, suas produções artísticas também estavam relacionadas a
religião, como era de costume entre os povos da antiguidade. De modo geral, a arte
desse gênero é necessariamente anônima, pois o artista é sobretudo um artesão, que não
tinha o interesse em deixar seu nome em suas criações nem em caracterizar de maneira
singular sua obra.

Em geral essas produções eram confeccionadas para a decoração de templos e túmulos e


poucos exemplares sobreviveram a ação do tempo. A estatuária talvez seja a categoria artística
de maior evidência no mundo mesopotâmico. As esculturas podiam ser tridimensionais como
em alto-relevo em pedra, embora algumas fossem feitas em argila ou madeira, esses povos
ainda trabalhavam muito bem o ouro, o cobre e prata. Representavam especialmente seres
humanos, seres mitológicos, animais ou deuses em posições em pé ou sentados e tinham
como característica mais evidente a ausência de movimento, prezando por figuras estáticas,
além disso os sumérios e os acádios tinham uma tendência a simetria e a precisão,
especialmente na pintura. As esculturas mais antigas datam de aproximadamente 2400 A.C.
Um conjunto dessas estátuas e fragmentos de estátuas, em nome dos sumérios, pode ser
encontrado no Museu do Louvre em Paris, como por exemplo a “Estátua do governador
Gudea” de Lagash. O soberano é representado sentado com características cuneiformes
entalhadas na parte inferior da veste. Outro exemplo é “Cabeça de Touro” feita em bronze.
Estátua de Gudea, Príncipe de Lagash. Encontrada onde atualmente é o Iraque. Foto:
Adam Jan Figel / Shutterstock.com

As pinturas como os murais, também eram produzidas visando a decoração de palácios


e templos, além da pintura para a ornamentação de objetos. O preto, o branco, o
vermelho e o amarelo eram as cores mais utilizadas. Nas pinturas é comum encontrar
representações do cotidiano, da guerra, das caçadas, dos rituais, das cerimônias e
sobretudo dos deuses.

A arquitetura desses povos não era tão grandiosa quanto as do Egito Antigo, a grande
maioria das construções eram feitas de tijolos cozidos ao sol, por não haver pedreiras
naquela região, o que ocasionou na pouca durabilidade dessas construções. Como
exemplo é possível citar o “Zigurate de Ur”, templo criado pelos sumérios em formato
piramidal com o objetivo de adoração aos deuses. Esse templos, palácios e
monumentos, eram, com frequência, decorados com conchas, madrepérolas e lápis-
lazúli. O lápis-lazúli era uma rocha de cor azul altamente utilizada para ornamentação e
muito valorizada nas civilizações dessa época. Também era utilizada para fabricação de
joias e esculturas. Outro exemplo é “A porta de Ishatar”, feita pelos babilônicos, uma
imponente estrutura feita em tijolos moldados de maneira a constituir fileiras de animais
como dragões ou leões, nas cores amarelo, azul, braço e vermelho. Foi construída à
entrada de uma avenida dedicada as procissões sacras.
Zigurate de Ur, após trabalho de restauração. Foto: Homo Cosmicos / Shutterstock.com

Portal de Ishtar, reconstruído em Berlim. Foto: pio3 / Shutterstock.com

Outra característica da arquitetura da Mesopotâmia são os touros alados com cabeça


humana, a exemplo das esfinges do antigo Egito que combina elementos arquitetônicos
com elementos escultóricos, eles eram colocados à frente de palácios como uma forma
de proteção. No entanto, ao contrário das regiões vizinhas, a arquitetura de caráter
funerário na Mesopotâmia apresenta um desenvolvimento bastante menor. Os túmulos
eram construídos por câmaras subterrâneas abobadadas feitas de tijolos. Um dos poucos
exemplos é um túmulo na necrópole real de Ur, onde também, foram encontrados vasos,
armas, joias, pedras preciosas e instrumentos musicais, indicando um nível de vida
avançado. Além dos personagens reais, foram encontrados soldados sepultados no local.

Referencias:

GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

MOSCATI, Sabatini. Como reconhecer a arte da Mesopotâmica. SP, Martins Fontes,


1985.

2_Arte da Mesopotâmia:

A arte mesopotâmica representa as diversas manifestações artísticas (pintura,


escultura, arquitetura, artesanato, literatura, etc.) que foram desenvolvidas pela
civilização mesopotâmica durante cerca de 4.000 anos.

Eles habitavam as terras férteis do vale dos rios Tigre e Eufrates, territórios que hoje
pertencem a Turquia e ao Iraque. Os principais povos mesopotâmicos foram: os
sumérios, os acádios, os assírios, os caldeus e os babilônicos.

Principais Características

Ainda que seja difícil reunir as diversas características que marcaram a arte
mesopotâmica, visto a infinidade de povos e culturas que se desenvolveram na região,
no geral, a arte mesopotâmica reflete a história, a política, a religião, as forças da
natureza e as diversas conquistas dos povos que habitaram o local até o século VI a.C.,
ou seja, até a conquista dos persas.

Os principais materiais utilizados para a produção da arte mesopotâmica eram a argila, o


adobe, a terracota, a cerâmica, o cobre, o bronze, o basalto, o ouro, a prata, o estanho, o
alabastro, o junco, o marfim e ainda, diversas pedras preciosas.

A arquitetura mesopotâmica foi a mais desenvolvida das artes desse período, sendo
marcada pela grandiosidade das formas. A escultura e a pintura possuíam a mesma
finalidade decorativa, ou seja, elas foram produzidas para decorar os espaços
arquitetônicos.
Pintura Mesopotâmica

Mosaico de Leão da Babilônia,


fragmento do portão de Ishtar em Istambul, Turquia

Grandes murais, artigos utilitários e de adorno foram desenvolvidos pelos


mesopotâmicos. Muitas pinturas eram produzidas para adornarem os templos e palácios
como os murais.

Utilizavam diversas cores (com maior incidência do preto, branco, vermelho e amarelo)
e mosaicos para retratar sobretudo, cenas cotidiano, de guerra, rituais, cerimônias,
deuses e também a história desses povos.

Arquitetura Mesopotâmica

Zigurate de Ur, na província de


Dhi Qar, no Iraque

As construções arquitetônicas foram marcadas pela grandiosidade nas quais incluíam


arcos, pinturas murais, esculturas e decorações em baixo relevo, sobretudo nos templos
e palácios.

Os principais materiais utilizados para erguer essas construções eram a argila e os


tijolos queimados e cozidos ao sol. Com principal exemplo, podemos citar o “Zigurate
de Ur”, uma espécie de templo em forma de piramidal criado pelos sumérios para
adoração dos deuses.
Escultura Mesopotâmica

Rainha da Noite, Antiga Deusa


da Mesopotâmia

Muitas esculturas tinham o objetivo de ornar os grandes espaços arquitetônicos, tal qual
as pinturas, e seguiam padrões naturalistas e/ou realistas. Tinham como principal
característica a ausência de movimento, constituindo assim, esculturas rijas e estáticas.

Ainda que algumas esculturas foram produzidas em pedra, a maioria delas eram feitas
em argila, as quais retratavam seres humanos, mitológicos, animais e deuses de maneira
frontal, sejam em pé ou sentados.
Literatura Mesopotâmica

Tabuleta de argila com escrita


cuneiforme do assírio antigo

Os mesopotâmicos se destacaram também na literatura com a criação de poemas e


narrativas épicas, como a “Epopeia de Gilgamesh”, inspiradora da descrição do dilúvio
em Acádio.

Arte do Egito:

Características da arte egípcia, pintura, escultura, arquitetura, objetos em ouro, obras de


arte.

Introdução (principal característica)

As artes no Egito Antigo estavam muito relacionadas com a vida religiosa. A maioria
das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas estavam ligados, direta ou
indiretamente, aos temas religiosos.

Pintura Egípcia

Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam
a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida
religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de
perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens
tridimensionais). Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita
hieroglífica (as palavras e expressões eram representadas por desenhos).
As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc.).

Seti I perante Horus, Templo de Seti I: exemplo de pintura do


Egito Antigo

Máscara em ouro maciço do faraó Tutankamon

Escultura Egípcia

Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas do ouro. Os


artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam
estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também
era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da
múmia.

Arquitetura Egípcia

Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram


erguer obras que sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram
construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes,
pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra,
utilizando-se mão de obra escrava para o trabalho pesado.

https://www.suapesquisa.com/uploads/site/156x133_arte_egipcia.jpg
A arte egípcia por um lado, é marcada pela
escrita avançada e pela religião. Ela foi capaz de determinar o modo de vida, as relações
sociais e hierarquias, direcionando todas as formas de representação artística daquele
povo.

Eles eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses e esses poderiam mudar o
curso de vida de cada um. Acreditavam, também, na vida após a morte. Baseados nisso,
vemos túmulos, estátuas e vasos que eram deixados com os mortos. Toda a arquitetura
egípcia, como exemplo, as pirâmides, eram edificadas sob contruções mortuárias, as
chamadas tumbas. Elas eram idênticas às casas onde os faraós habitavam em vida. As
pessoas de classe social mais importante eram sepultadas nas mastabas, que deram
origem às grandes pirâmides.

A classe social era dividida entre sacerdotes e faraós, fazendo parte da classe alta, e de
comerciantes, artesãos e camponeses, e mais abaixo ainda da camada estavam os
escravos. Esse império se iniciou com Djoser o Antigo Império (3200-2200 a.C.) seu
contribuição foi transformar o Baixo Egito no centro do reino. O império é dividido em:

 Antigo Império - 3200 a 2300 a. C.


 Médio Império - 2000 a 1580 a. C. - as convenções e o conservadorismo mostravam
esculturas e retratos que representavam a aparência ideal e não a real das pessoas.
 Novo Império - 1580 a 525 a. C.

Destaques que marcaram a imponência e poder do faraó:

 A pirâmide de Djoser, na região de Sacará, construída pelo arquiteto Imotep;


 Pirâmides do deserto de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos, sendo a maior a
primeira.
 Esfinge do Egito Antigo: uma representação do faraó Quéfren, a mais conhecida.
Pintura Egípcia

A arte, no período era padronizada, pois seguia


critérios religiosos; assim, não se fazia uso da criatividade ou da imaginação. As
pinturas eram anônimas e não registravam o estilo do artista, mas o faraó. A primeira
regra a ser seguida era:

A lei da frontalidade: era obrigatória e consistia na representação de pessoas com o


tronco de frente, os pés, a cabeça e as pernas ficavam de perfil. Portanto, não era uma
arte naturalista. Na escultura, apesar das convenções, as estátuas eram representadas de
acordo com os traços particulares da pessoa, principalmente a posição que ocupava na
sociedade, o seu trabalho e traços raciais.

Depois, no Médio Império, o Egito apresentava suas esculturas e retratos com uma
aparência ideal e não real, como, por exemplo, os reis. Já no Novo Império, o ápice do
crescimento egípcio, é marcado pela reconstrução de templos inacabados.

1_Arte Grega:

A arte grega abarca todas as manifestações artísticas e revela a história, a estética e


mesmo a filosofia desta civilização.

A arte grega passou pelos períodos arcaico, clássico e helenístico, e cada uma dessas
fases históricas, influenciou a elaboração das obras.

Características da Arte Grega

Os gregos se destacaram especialmente na pintura, na arquitetura e na escultura.


Vejamos algumas características:

 Simetria;
 Perfeição;
 Obras realizadas a partir de modelos vivos;
 Uso religioso, doméstico ou funerário.

As pinturas e esculturas eram concebidas a fim de serem belas e assim perfeitas, de


acordo com os princípios da filosofia grega. Esta, talvez, seja a principal característica
da arte grega, o que a torna singular e cujas influências são visíveis até os nossos dias.
As artes foram ainda influenciadas pelas próprias civilizações com as quais a Grécia se
relacionava. Afinal, a Magna Grécia, compreendeu possessões na costa da Turquia,
Macedônia, e sul da Itália.

Pintura Grega

Jovem dança ao som da flauta

A arte da pintura era desenvolvida em cerâmicas, bem como nas paredes das grandes
construções. Os vasos nem sempre foram peças de decoração, sendo utilizados no
trabalho diário ou para guardar mantimentos, tais como vinho e azeite.

As pinturas mostravam harmonia e rigor nos detalhes. No que respeita às cores seguia-
se o seguinte padrão: figuras negras sobre fundo vermelho ou figuras vermelhas e
douradas sobre fundo negro ou fundo branco.

Os principais pintores foram: Clítias, Exéquias e Sófilos.

Arquitetura Grega

Aspect
o exterior do Panteão de Atenas, na capital da Grécia
Os grandes templos erguidos pelos gregos tinham o propósito de prestar culto aos seus
deuses. Uma das suas características é a utilização das colunas e a simetria entre a
entrada e os fundos do templo.

Igualmente, as praças eram importantes dentro da polis grega, pois eram um local
encontro e de passagem para seus habitantes.

Outras obras de interesse na arquitetura grega foram a Acrópole de Atenas, Colosso de


Rodes, Estátua de Zeus, Farol de Alexandria, Templo de Ártemis.

Estilos Arquitetônicos Gregos

Podemos definir três estilos arquitetônicos gregos:

 Coríntio: rico em detalhes;


 Dórico: simples e maciço, representa o masculino;
 Jônico: luxuoso, representa o feminino.

Os principais artistas da arquitetura grega foram: Calícrates, Fídeas e Ictinos.

Escultura Grega

Exemplos das primeiras esculturas gregas


onde a mulher estava vestida e o homem, nu

Esta arte se manifesta nas esculturas dos deuses e dos atletas cuja perfeição dos detalhes
dos corpos tornam os gregos excepcionais nessa manifestação artística.
As esculturas, chamada de kouros - homem jovem e korés - mulher jovem, eram
inicialmente feitas de mármore. Encontravam-se numa posição rígida e simétrica com o
objetivo de dar-lhes equilíbrio.

No entanto, com a necessidade de retratar movimentos, o mármore foi substituído pelo


bronze por se tratar de um material mais leve. Assim, reduzia a probabilidade de a
esculturar se partir.

Com o tempo, as esculturas femininas que eram vestidas, passaram a se apresentar sem
roupa. Da mesma forma, as estátuas não tinham grandes expressões faciais e passaram a
retratar sentimentos.

As esculturas gregas que chegaram até o dias de hoje são cópias feitas pelos romanos.
Poucos exemplos, como a Vênus de Milo, são originais.

Os principais nomes da escultura grega foram: Fídias, Lisipo, Miron, Policleto e


Praxíteles.

Teatro Grego

O teatro teve início com as festas em honra aos deuses, mais precisamente com o culto à
Dionísio e se constituíam numa parte das celebrações religiosas.

Além dos atores, contavam com o coro que comentavam a cena e explicavam as
sutilezas das tramas para o espectador. A tragédia grega constitui uma das maiores
heranças artísticas desse povo e são encenadas até hoje.

O desenvolvimento artístico do teatro está intimamente ligado à arquitetura dos


anfiteatros gregos que aproveitavam o máximo a acústica para que todos pudessem
ouvir o texto.

Mais tarde, o teatro passou a retratar o cotidiano através da comédia.

Os principais artistas do teatro grego foram: Choerilus, Phrynichus e Pratinas.

Arte Grega e Romana

Frequentemente ouvimos falar em arte greco-romana e isto ocorre pois a arte grega
influenciou a arte romana. Os romanos tentaram imitar a arte grega porque ficaram
impressionados com ela por ocasião do domínio da Grécia.

A arte grega, por sua vez, também sofreu a ação da arte romana. Uma prova disso é o
uso de arcos em detrimento das colunas na construção dos templos e palácios.

2_Arte Grega:

A arte grega foi considerada livre, pois valorizava o homem, como sendo o ser mais
importante do universo. A inteligência humana era superior à fé, encontrada na
civilização egípcia. O dia a dia, a natureza e as manifestações dos gregos eram
retratadas na arte. Eles procuravam o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, pois estavam em
busca da perfeição.

Suas características são buscar a beleza das coisas, a superioridade do homem, a razão e
a democracia.

Contexto da Arte Grega

Sua civilização se deu entre o século XII a.C e X a. C.

Na formação inicial, participaram os aqueus, jônios, dórios e eólios, depois foram se


reunindo em grupos, chamados 'pólis' grega, os povos da Grécia continental e das ilhas
do Mar Egeu. No início, eram uma sociedade pobre, mas depois enriqueceram, tiveram
contato com a cultura egípcia e desenvolveram a sua própria arte.

A arte grega começou a se manifestar em quatro períodos:

 Período Homérico (776 a.C.);


 Período Arcaico (século VIII a VI a.C.);
 Período Clássico (século V a IV a.C.);
 Período Helenístico (século III a II a.C).

Escultura Grega

A arte grega é marcada pela sua escultura, no final do século VII a.C. No Período
Arcaico, eles começaram a esculpir e mostrar a influência que a escultura egípcia tinha
sobre eles. Estátuas eram perfeitas. Inicialmente, o material era feito com mármore, cujo
nome era Kouros, que significa homem jovem. O escultor fazia com que a estátua fosse
um objeto belo e não somente a estátua de um homem.

O escultor valorizava a simetria natural, assim como os egípcios e ele esculpia a figura
de homens nus eretos, numa posição frontal. Mas, como não havia regras rígidas para
sua produção, a escultura evoluiu: a escultura possuía a cabeça mais levantada, como
em pose, o corpo descansava sobre uma das pernas e o quadril era um pouco mais alto
que o outro. Um exemplo disso é a escultura de Efebo de Crítios.

Como o mármore se quebrava facilmente, por ser pesado, foi substituído pelo bronze,
mais leve e permitia dar mais movimento à escultura. Um exemplo é a escultura do
Zeus Artemísio, em que braços e pernas traduzem movimento; porém, seu tronco era
imóvel.

O problema da imobilidade do tronco, também feita na estátua Discóbolo, de Miron, foi


resolvido por Policleto, em sua escultura Doríforo, mostrando um homem pronto a dar
um passo.

Arquitetura Grega

A arquitetura grega tinha um único objetivo: proteger as estátuas dos deuses das ações
do tempo.
Em seus templos, uma das características era a simetria entre a frente e os fundos
(pronau e opistódomo, respectivamente). E foi a partir deles que se iniciaram as colunas,
cujo modelo era de origem dórica ou jônica.

 Ordem Dórica: simples e maciça.


 Ordem Jônica: mais detalhada e com mais leveza.

Ao longo da evolução da arquitetura, os elementos que compunham as colunas, junto


com o entablamento poderiam variar, tanto é que foi criado um capitel coríntio para ser
colocado no lugar de um capitel da ordem jônica, para enriquecê-la, por exemplo.

Havia um espaço chamado frontal, um telhado grego ornamentado por esculturas e


ficava tanto na parte da frente quando na de trás do templo. Outra decoração se
encontrava nas métopas, que eram decoradas com relevos de esculturas. E também, no
friso, que possuía o problema por ser longo, mas foi resolvido no Partenon, quando o
escultor utilizou o tema de uma procissão em honra à deusa Atena.

Pintura Grega

A pintura foi utilizada para decorar a arquitetura, nas


métopas, substituindo as esculturas, e principalmente na cerâmica. Havia um equilíbrio
entre os vasos e a pintura.

Anteriormente, esses vasos eram usados em rituais religiosos para armazenar coisas,
depois passaram a simbolizar um objeto artístico. Pessoas e cenas mitológicas eram
representadas na pintura, com uma técnica onde o pintor fazia as imagens em preto e
com um instrumento pontiagudo.

Assim, os vasos produzidos mostravam a harmonia existente entre as cores, os desenhos


e o espaço utilizado para a pintura.

O maior pintor da arte grega foi Exéquias, que teve como uma das principais e famosas
obras "Aquiles e Ajax jogando". Dispondo os personagens de forma harmoniosa.
No ano 530 a.C., um discípulo dele revolucionou a forma de pintar em vasos: deixou o
fundo negro e as figuras ficaram vermelhas, na cor do barro cozido, dando mais
vivacidade às imagens.

Período Helenístico

No final do século V a.C., após a morte de Felipe II, rei da Macedônia, que dominou as
cidades estados da Grécia, seu sucessor, Alexandre, O Grande, construiu um vasto
império. Com sua morte, o seu império foi dividido em vários reinos que, segundo os
historiadores receberam o nome de helenístico.

Nesse período, no século IV a.C., as características da escultura são:

 Naturalismo: representada pela idade, personalidade, emoções e sentimentos;


 Representação: a escultura traduzia a paz, a liberdade, o amor, etc;
 Nu feminino: as figuras esculpidas de mulher, anteriormente eram sempre vestidas;
 Princípio de Policleto: opor membros tensos aos relaxados combinando-os com o
tronco, garante movimento e sensualidade. Ex.: Afrodite de Melo, Vênus de Milo, com
uma nudez parcial e esse princípio.
 As esculturas eram representadas em grupos: na segunda metade do século III a. C.
Ex.: a cópia romana de 'O Soldado Gálata' e sua mulher, o original grego se perdeu.
Feita de forma a ser bela vista de todos os ângulos e revelando uma carga de
dramaticidade.

Obras Famosas do Período

 Afrodite de Cnido, esculpida por Praxíteles;


 Afrodite de Cápua, de Lisipo, representando a sensualidade de uma deusa com os
troncos despidos;
 Vitória de Samotrácia, marcou o século III a. C. Pela mobilidade, traduzida pelo vento,
em suas vestes e com asas abertas, significando vitória.

Características da Arquitetura

 O sentimento cidadão e democrático foi substituído pelo individualista;


 Casas com mais conforto e espaço, no século IV a.C.;
 O coro foi substituído pelo desempenho dos atores;
 Mudança na estrutura dos teatros: o palco sofreu uma remodulação, no século II a.C.,
os atores eram representados isolados e destacados, aproximando-se mais do público.
Desenvolveu-se mais tarde, com os romanos. Ex.: Teatro de Priene, no século II a. C.

http://historia-da-arte.info/idade-antiga/arte-grega.html

1_Arte Romana:

nfluenciada fortemente pelos etruscos e gregos, as manifestações artísticas romanas


mais significativas remontam ao estabelecimento da República no ano de 509 a.C.
Apesar disso, conhecemos poucos nomes de seus artistas e arquitetos, posto que era
uma arte coletiva ou feita para seus mecenas.

A arte romana é dividida em arte da Roma Republicana (antes de 27 a.C.) e a da


Roma Imperial (do ano 27 a.C. em diante).

Características

Os romanos aproveitaram a cultural dos etruscos, cuja arte era bastante desenvolvida,
bem como deixaram-se influenciar pelos padrões estéticos gregos, que admiravam.

Quando os romanos conquistaram a Grécia ficaram fascinados com a sua arte e


começaram a imitar os gregos. Daí resulta que muitas das características da arte grega
são encontradas na arte romana.

A arquitetura foi a maior de todas as expressões artísticas dos romanos. Nela, a


característica que mais se destaca é o uso dos arcos.

As esculturas romanas, por sua vez, são essencialmente cópias das originais gregas e
nela o realismo é uma característica marcante.

A pintura romana, classificada em quatro estilos, caracteriza-se ora pelo colorido das
paredes, ora pelo ilusionismo ou pela riqueza de detalhes.

Pintura Romana

O centaturo Quíron ensina Aquiles a tocar a lira. Afresco, Itália.


Os artistas romanos trabalharam uma grande variedade de temas, como acontecimentos
históricos e cotidianos, lendas, conquistas militares, efígies e natureza-morta.

As pinturas romanas eram realizadas em murais (afrescos) e possuíam


tridimensionalidade. Os materiais utilizados variavam de metais em pó, vidros
pulverizados, substâncias extraídas de moluscos, pó de madeira e até de seivas de
árvores.

Além dos afrescos, encontramos mosaicos romanos por todas as partes do Império. Eles
variam de modelos contemplativos de tesselas brancas e negras até as composições
figurativas de várias cores.

Leia mais sobre a Civilização Romana.

Arquitetura Romana

Coliseu de Roma

Na arquitetura romana tem destaque a construção de portais, aquedutos, prédios,


monumentos e templos. Eles foram erigidos com praticidade e inovação, como no caso
do uso do arco e da abóbada nas construções.

Essas estruturas amorteceram o emprego das colunas gregas e acrescentaram os espaços


internos.

Nas casas romanas não era diferente, posto que as plantas eram rigorosamente
desenhadas em formas retangulares. Vale lembrar que os monumentos tinham o
objetivo de homenagear os seus mecenas.

Ademais, foram levantados anfiteatros que, com a tecnologia das abóbadas e arcos
abrigavam um grande número de pessoas, do qual grande exemplo é o Coliseu, em
Roma.

Os templos romanos, por sua vez, partem da fusão de elementos gregos e etruscos.
Possuem planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e
uma escada na frente dando entrada à base.
Escultura Romana

Esculturas representando Livia e Tibério, séc. 14-19, Itália.

A escultura romana era de caráter realista, posto que eles não representavam o "belo",
mas as pessoas retratadas fidedignamente.

Essas esculturas e relevos escultóricos costumavam adornar os prédios públicos e


privados, pelo realismo e imaginação de obras que ocupavam espaços especiais na
arquitetura, enriquecendo e complementando-a.

2_Arte Romana:

De acordo com os historiadores, a civilização


romana teria surgido em 753 a.C., cercada por lendas e mitos.

Assim, a arte romana teria sido influenciada pela cultura etrusca, arte popular que
retratava o cotidiano; e pela cultura greco-helenística, expressando o ideal de beleza,
entre os séculos XII e VI a.C., em diferentes regiões da Itália.

Ela foi importante, pois representou e, até hoje representa, o legado artístico dos
romanos. Uma das áreas mais expressivas foi a arquitetura com a construção de
anfiteatros, templos, aquedutos, muralhas, dentre outras construções que mostram a
magnitude do que foi a civilização romana.
Arquitetura Romana

Uma das características da arquitetura veio da arte etrusca, por meio do uso do arco e da
abóbada nas construções. Essas estruturas diminuiram a utilização das colunas gregas e
aumentaram os espaços internos. Antes, se as colunas não fossem usadas, o peso do teto
poderia causar tensões nas estruturas. O arco ampliou o vão entre uma coluna e outra e a
tensão do centro do teto era concentrado de formas homogênea.

No final do século I d.C., Roma havia superado as influências desenvolvendo criações


próprias.

Nas moradias romanas, as plantas eram rigorosas e eram desenhadas sob um retângulo.
As estruturas gregas, eram admiradas pela elegância e flexibilidade e foram implantadas
nessas moradias, o peristilo (espaço formado por colunas isoladas e aberto na lateral).

Os templos, tinham uma arquitetura diferente: no pórtico de entrada, havia uma


escadaria, as laterais se diferenciavam da entrada e não tinham a mesma simetria.
Utilizada pelos gregos, acrescentaram, então, os peristilos. Ex.: Maison Carré, em Níves
– França, feita no final do século I a.C. As colunas laterais tinham ideia de um falso
peristilo.

Para fugir da inspiração grega, romanos criaram templos, valorizando os espaços


interiores, como exemplo o Panteão, em Roma, construída durante o reinado do
Imperador Adriano. Ele é o primeiro templo pagão ocupado por uma igreja cristã,
devido a sua estrutura arquitetônica.

Teatro Romano

Foram criados os anfiteatros, com o uso das abóbadas e arcos; um espaço era amplo e
suportava muitas pessoas. O público se encontrava no auditório, sendo possível
construir os edifícios em qualquer lugar. O evento que eles mais gostavam eram as lutas
dos gladiadores e não era necessário um palco para apreciar o espetáculo. Em um
espaço central elíptico era circundado pela arquibancada, com grande número de
fileiras. Um grande exemplo é o Coliseu, em Roma, uma das sete maravilhas do mundo
moderno.

Pintura Romana

Os pintores romanos usaram, ao mesmo tempo que o realismo, a imaginação, dando


origem à obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a arquitetura. A
maioria das pinturas originou-se da cidade de Pompeia e Herculano e foram soterradas
pela erupção de um vulcão. Elas desencadearam quatro estilos de pintura:

 1º estilo - Não era considerada uma pintura: as paredes eram pintadas com gesso,
dando impressão de placas de mármore;
 2º estilo - Descobriu-se que a ilusão com gesso poderia ser substituída pela pintura: os
artistas pintavam painéis, com pessoas, animais, objetos sugerindo profundidade;
 3º estilo - Valorização dos detalhes: no final do século I a. C., a realidade das
representações foi trocada por detalhes;
 4º estilo - Volta da profundidade, dos espaços: a ilusão dos espaços foi combinada a
delicadeza, dando origem ao quarto estilo. Ex.: sala da casa dos Vetti, em Pompeia.

Escultura Romana

Na escultura, os romanos eram muito


diferentes dos gregos em alguns aspectos. Apesar de apreciarem a arte, eles não
representavam o ideal de beleza, mas a cópia fiel das pessoas, buscando retratar traços
particulares. Um exemplo disso é a estátua do imperador romano, Augusto, criada por
volta de 19 a.C.. Numa cópia do Doríforo, dos gregos, o artista detalhou as feições reais
do Imperador, a couraça e as capas romanas. Essa preocupação também foi encontrada
em relevos esculpidos, pois eles buscavam representar acontecimentos e pessoas que
participaram dele. Ex.:

 Coluna de Trajano: construída no século I da era cristã, apresenta a luta do


imperador romano com os exércitos romanos na Dácia.
 Coluna de Marco Aurélio: construída um século depois, retrata a vitória dos
romanos sob um povo da Alemanha do Norte.

Sem dúvida, os romanos contribuíram muito com a arte, tendo um espírito prático e
apto para construir teatros, templos, casas, aquedutos, etc. No início do século III, eles
começaram a enfrentar lutas internas, por causa da entrada dos povos bárbaros. A
preocupação com a arte diminuiu e no século V, o Império Romano entrou em
decadência e foi dominado pelos invasores germânicos.

Idade Média (300-1350)

A arte da idade média sofre uma influencia direta da arte romana e da religião, já que o
cristianismo era a religião oficial do império Romano. Trabalhando as formas clássicas para
interpretar a doutrina religiosa, porém houve uma multiplicidade de escolas regionais, criando
formas de arte diversas e mais simples. Destaque para a arte Celta, Românica e Gótica.

Idade Moderna (1350-1850)


Na arte da idade moderna ocorre uma grande expansão cultural na Europa, com a religião
dando lugar para a concepção cientifica do homem e do universo. As descobertas geográficas
expandiram o alcance da Europa para todos os continentes e a imprensa espalhou a cultura. A
arte foi inspirada na arte greco-romana e na natureza. Renascentismo, Maneirismo, Barroco e
Rococó são períodos de destaque.

Idade Contemporânea (1850–atualidade)

Com o fim do absolutismo e a implantação de governos democráticos. Esse período é marcado


pelo campo da política, ainda marcado pela Revolução industrial e a consolidação do
capitalismo. Sendo marcado também pela luta de classe. Vários períodos podem ser
destacados, como: Realismo, impressionismo, simbolismo, expressionismo, cubismo,
futurismo, etc.

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