Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
I - 1
V - 5
X - 10
L - 50
C - 100
D - 500
M - 1000
Pré-História:
- Paleolítico (pedra lascada)
- Mesolítico
- Neolítico (pedra polida)
- Idade dos Metais
A escrita foi o acontecimento que marca a passagem da Pré-História para a História.
História:
- Antiguidade Oriental (... - século V AC)
- Egipto
- Mesopotâmia (Médio Oriente)
- Antiguidade Clássica (século V AC - 476)
- Grécia
- Romana
Revolução Francesa.
- Idade Contemporânea
23 Setembro 2019
História da Arte
A História da Arte é uma disciplina que estuda a evolução das formas, estilos, e
conceitos transmitidos através das formas de arte tais como: escultura, pintura, e
arquitetura.
O primeiro historiador da Arte foi Vasari, e ficou conhecido pelo seu livro Vite
(Vida) onde registrou as biografias dos principais artistas do Renascimento.
A História da Arte é uma disciplina humanista porque corresponde às necessidades
humanísticas do Homem.
A História da Arte engloba as Ciências Sociais e Humanas.
Quer se inspire no campo da literatura, arte, ou música, o objeto artístico deve ter as
seguintes qualidades:
- originalidade
- autenticidade
- intencionalidade
- comunicabilidade
- artisticidade
- domínio técnico e formal
- universalidade (deve ser apreciada ao longo dos tempos)
Pré-História
Paleolítico
(Idade da Pedra Lascada)
Mais tarde aparecem animais de contornos mais perfeitos e politomia (várias cores).
Animais constituem a grande maioria da arte deste período.
Ex.: Pintura em Lascaux
Para pintar utilizavam uma espécie de pincel feito com fibras vegetais ou pêlo de
animal, e em certas ocasiões a tinta era aplicada diretamente com as mãos. Outro método
utilizado era a mão em negativo - utilizou-se o sistema de sopro de tinta por meio de uma
palha ou tubo de osso oco.
O Homem nessa era possuía múltiplas motivações para criar essa arte, tais como:
- estética
- mágicas
- religiosas
- sexuais (reprodução humana e dos animais eram de grande importância e
preocupação para o Homem primitivo)
Neolítico
Por volta do ano 8000 A.C., surgem os primeiros focos de agricultura no próximo
Oriente, no chamado Crescente Fértil que vai desde o Egito à Mesopotâmia.
A riqueza do solo atraiu as pessoas para estas áreas. Simultaneamente, estes primeiros
agricultores começam a domesticar animais tornando-se assim pastores.
Existe uma mudança de economia devido ao aparecimento da agricultura: Economia
de Produção. Esta, por sua vez, cria uma verdadeira fonte de alimentação e como
consequência dá início à sedentarização.
As comunidades do Neolítico prestam cultos aos mortos e aos astros. Eles
construíram enormes megalitos que apareceram por toda Europa por volta do ano 7000 A.C.
Para além dos megalitos, eles viviam em palafitas - construções lacustres (lago; água) sobre
estacaria que tinha como propósito afugentar os animais.
Os megalitos mais frequentes são:
- monumentos megalíticos:
- Menir: monolito enterrado verticalmente no solo.
- Significado complexo porque por um lado invoca as forças
vitais e o mito da fecundidade. É também motivo de celebração
aos astros e de culto à Natureza. Por outro lado pode marcar a
existência de um túmulo e também pode significar um
monumento comemorativo.
- Alinhamento de Menires
- Cromelegues/Cromeleches: menires dispostos de forma circular ou
oval.
- Stonehenge: o cromelegue mais famoso onde o sol nasce em
perfeita exatidão sob a pedra principal no dia 21 de Junho.
Acredita-se que foi feito por questões astronômicas, mágicas,
ou religiosas.
Dólmen Mamoa
Por volta do ano 7000 A.C., foi descoberta a metalurgia - ciência que estuda a
extração, transformação e aplicação de materiais metálicos. Mas só em 3000 A.C. é que se dá
a técnica da fusão dos metais à altas temperaturas que se aplicou ao cobre, bronze, e mais
tarde ao ferro.
istória
H
Mesopotâmia
Arquitetura Mesopotâmica
- Materiais:
- Adobe
- Tijolo
- Fragilidades
- Exigências
- Paredes grossas com poucas aberturas
- Não existem colunas
- Tetos em abóbadas de berço ou copuladas; não são encimadas por lintel ou
padieira - verga de madeira, pedra ou ferro que se apoia nas ombreiras de
porta ou janela.
- As chuvas e as intempéries chamavam pelo uso da caiação (“bitume”) ou
mosaico.
- Ex.: Porta de Ishtar: era uma das grandiosas 8 portas que existiam na
Babilónia (foi reconstruída no Museu Staatliche na antiga Berlim
Oriental).
Da evolução dos templos nasce o zigurate - vários terraços (3 - 7) maciços, pintados
de diversas cores, ligados por rampas laterais que conduziam ao templo onde só os sacerdotes
podiam entrar. O templo ficava no último piso.
Ex.: Zigurate de Ur.
Estas construções eram elevadas devido às intempéries e por causa das almas penadas
que se encontravam no subsolo.
O Zigurate Babilônio serviu de inspiração para a obra bíblica Torre de Babel.
Os palácios eram feitos de tijolo, rodeados por muralhas, sem muitas aberturas
exteriores - entradas por pátios ou pequenas janelas nas abóbadas. Estes eram construídos sob
altas plataformas feitas de argila ou pedra que chegavam a medir até 18 metros de altura.
*Nabucodonosor: rei da Babilônia que mandou fazer os jardins suspensos da Babilônia.*
Estatuária
- Ausência de perspectiva
- Não existe escorço linear
- Não existe escorço axonométrico (dispor as figuras oblíquas em relação ao
espaço)
- Emblemas do sobrenatural
- Asas
- Outros elementos zoomórficos
- Há um naturalismo das pinturas animais.
- Olhos são alongados na pintura
Nas artes menores vemos ouro, prata, pedras preciosas, lapis-lazuli, etc.
- Aspecto maciço:
- Documentado pelas paredes pesadas
- É representativo e monumental
- Grandes volumes
- Sensação de afastamento entre o monarca/divindade e o povo
- Simbólica/Simbolismo
- Pontos cardeais
- Verticalidade
- Zigurate é uma exceção
- Simboliza a distância entre a terra e o céu
- Colorido dos edifícios
- Quase todos os edifícios são pintados
- Tradicionalista
- Continuidade na arte é muito importante
- Leva à um formalismo estéril - não há grandes inovações
- Formas mantêm-se ao longo dos tempos porque toda arte está
diretamente ligada à estrutura política e religiosa
1. Pirâmides do Egito
a. Única maravilha do Mundo Antigo que se preservou até hoje.
2. Jardins Suspensos da Babilônia
3. Mausoléu de Halicarnassus
4. Farol de Alexandria
a. Alexandria também é conhecida pela Biblioteca de Alexandria que
fora fundada por Alexandre, o Grande.
b. Uma das maiores bibliotecas do mundo antigo
c. Foi criada no século IV a.C. e existiu até a Idade Média quando foi
destruída por um incêndio.
5. Colossos de Rhodes
6. Estátua de Zeus
7. Templo de Artemis
Cronologia do Egito
- Pré-Dinástico
- Tinita (I e II)
- Império Antigo (III à VI)
- Império Médio (XI e XII)
- Império Novo (XVIII à XX)
- Época Baixa (XXV à XXVII)
- Época Ptolemaica (332 a.C. - 30 a.C.)
- Governação Romana
- Governaram durante 600 anos até à governação árabe
Egito
(Nordeste de África)
O Nilo foi fundamental para que o Egito tivesse a importância que teve pelos
seguintes motivos:
- Aluviões: depósitos de materiais que eram transformados às margens onde o
rio corria.
- Foi o rei Narmer que unificou o Egito
- A mais antiga forma de Arte é a Paleta do Rei Narmer
- Politeísta
- Osíris: rei dos mortos e do renascer.
- Hórus: cabeça de falcão; deus criador do Universo.
- Anubis: cabeça de chacal; deus do embalsamamento e da morte.
- Ré: deus do Sol
- Hathor: deusa da Alegria e da festa; representada com uma cabeça de
vaca.
- Crença na imortalidade da alma
- Juízo final era um conceito muito importante.
- Papiro de Hunefer: julgamento do morto (um procedimento).
Redescoberta do Egito
Em 1799, um soldado francês descobre a Pedra da Roseta que apresenta três tipo de
escrita:
- Hieroglífica
- Demótica
- Grega
Esta descoberta for muito importante porque após saberem o conteúdo que estava em
grego foi possível decifrar o que estava em hieróglifos e na escrita demótica. O significado
dos hieróglifos foi revelado por Jean Champollion.
Até o século XVIII (18), os estilos de arquitetura, pintura e outras artes egípcias
tiveram pouco impacto direto na Europa Ocidental e no Novo Mundo. A influência que eles
tinham era através dos gregos e romanos.
No século XVIII (18), houve uma influência particular em França. Mas é no século
XIX (19) e XX (20) que volta a surgir um grande interesse devido três acontecimentos
especiais:
- Dimensões grandiosas
- Simplicidade de formas
- Aspecto maciço e pesado
- Sistema estático de peso e sustentação
- Predominância das superfícies (cheios) sobre os vazios
- Policromia
1. Mastabas
- Feitos de tijolo ou pedra; têm faces inclinadas.
- Constituídas por: capela (para oração), serbab, poço, e câmara funerária.
- Capela: servia para orações e culto aos mortos. Os vivos depositavam
aí as suas oferendas. As paredes tinham baixos relevos e pinturas que
mostravam o defunto com a sua família e bens.
- Achavam que existia um duplo invisível do defunto que se
chamava Ka. Os relevos e pinturas permitiam que o Ka frui-se
depois da morte aquilo que o defunto possuía em vida.
- Serbab: onde se encontra a estátua do morto, o tesouro, e os objetos
necessários à existência material do Ka.
- O acesso à câmara funerária - onde o defunto é sepultado - é feito
através do poço que é entulhado e selado após o enterro.
2. Pirâmides
- A partir da III dinastia há uma alteração, as sepulturas deixam de ser
subterrâneas e passam a ser ao ar livre. Esta, causa também a transição do
culto de Osíris para o culto de Rá.
- Está alteração acontece após o faraó Djaser (Zoser) da III dinastia, ter sido
aconselhado por Imhotep (equivalente à um primeiro ministro) à interessar-se
pelo culto de Rá. É a partir daí que aparece a primeira pirâmide escalonada,
designada de Pirâmide de Sacara.
- Pirâmide de Sacara: surge na planície de Gizé com 60 metros de altura, feita
por Imhotep, que é considerado o primeiro arquiteto, engenheiro, e médico.
3. Hipogeus
- Na XVIII(18) dinastia, as pirâmides já não se usam e os soberanos (faraós)
passam a repousar (ser sepultados) em hipogeus - túmulos escavados nas
rochas.
- Ex.: túmulo de Tutankamon localizado no vale dos Reis.
- Agora os túmulos ficavam escavados e separados dos templos para despistar
os saqueadores.
- O Templo de Khonsu (um deus) fica em Carnac, próximo de Luxor, foi
construído no Novo Império.
- Apresenta-se com uma avenida, seguida de obeliscos - simbolizam o
deus do Sol. Depois encontram-se os pilones e paredes com faces
inclinadas (comum no Egito para prevenir desgaste das construções ao
longo dos tempos).
- Obeliscos: pilares de secção quadrada que estreitam-se até a
extremidade em forma de pirâmide.
- A seguir aos pilones, tem um peristilo que é um pátio de pórticos.
Depois tem a sala hipostila - sala com uma cobertura assente em
numerosas colunas. E por fim, o santuário onde fica a câmara que
alberga Khonsu, um deus egípcio.
- Todos os templos dedicados a deuses no Império Novo tinham essa estrutura.
Diferente da Mesopotâmia, no Egito não se encontram coberturas em abóbadas
porque apesar de às conhecerem, elas eram contrárias à construção estática que os egípcios
usavam por isso eles tinham coberturas planas.
No Egito também fazia parte das construções ter inscrições nas paredes. Eles usavam
também o lintel - peça que se coloca horizontalmente sobre as ombreiras das portas e janelas
- e o mainel - elemento vertical que divide verticalmente o vão.
- Base
- Fuste
- Capitel
- Lotiformes (flor de lótus)
- Palmiformes (palmas)
- Papiriformes (papiro)
- Abertos (campaniformes) ou fechados
- Hathórico
- Simboliza a Deusa Hathor que tem cabeça de vaca.
Habitações no Egito
As casas no Egito eram construídas com tijolo. Devido a sua escassez, a madeira era
pouco utilizada.
As habitações englobavam uma zona principal que era de uma área ampla e ao ar
livre. As janelas encontravam-se na parte superior da casa para atenuar a luz do sol. A casa
possui também respiradouros ocultos no telhado para captar a brisa. Devido ao clima
favorável, as cozinhas encontravam-se ao ar livre, e os jardins estavam na parte superior da
casa e o seu acesso era feito através de uma escadaria exterior.
Palácios no Egito
Os palácios são também de tijolo porque não eram planeados para a eternidade (tijolo
para os vivos; pedra para os mortos). Não eram só residência do rei, faziam parte de uma
vasta estrutura administrativa com numerosas dependências usadas para armazenar:
- cereais
- vinhos
- peixe seco
- azeite
Estes espaços compreendiam uma série de pavilhões existentes num parque. Esses
espaços eram interligados por meio de pórticos com colunas.
Os palácios tinham também jardins com lagos, pátios, zonas privadas etc.
Escultura no Egito
- Se a estátua perde-se um pedaço dos fragmentos, o ser estaria afetado por essa
mutilação.
Uma das primeiras representações da vida após a morte foi o Ushabti (15 cm) -
pequenos modelos de madeira que representam pessoas que tendem a ser servos que serviam
o defunto em vida e devem continuar a fazê-lo na outra vida.
Muitos apresentavam uma execução muito requintada como por exemplo: sais de
linho, cabeleiras pintadas, etc.
Cabeças de Reserva: era uma medida de precaução caso a múmia fosse danificada.
Consistem de réplicas exatas da cabeça do faraó que estavam aptas para recolher o espírito do
faraó.
Retratos
Não havia perspectiva nem profundidade na pintura, assim como não havia sombra
e luz. Pintura era feita em bandas/registos que começavam pela parte de baixo e subiam
gradualmente. Pintavam de forma uniforme de modo a narrar uma história.
- Olhos de frente
- Cabeça de perfil
- Ombros de frente
- Tronco ligeiramente dobrado
- Pés de perfil
—————————————————————————————————————-
A arte no Egito é uma arte de eternidade, ou seja, tem como objetivo a vida eterna e
não a contemplação. As formas usadas eram imutáveis, por exemplo, inimigos, estrangeiros
e nacionais eram representados de forma diferente. O touro, tal como em outras civilizações
da Antiguidade, era muito importante no Egito.
Na XVIII dinastia, o faraó Amenófis IV, também conhecido como Akhenaton (Novo
Império) quebrou as regras religiosas da altura ao dar início à adoração de um só Deus, o
deus Aton (monoteísmo).
Após a morte de Amenófis IV, o seu sucessor, Tutankhamon volta com a sua Morte.
Antiguidade Clássica
Grécia
- língua
- culto
- tradição heróica
- crença que pertenciam ao povo Helénico
Os Gregos davam muita importância à vida no exterior, até nos templos. Festas, eram
uma forma de interação social para exercer a política e a religião. Forma de ligar o Homem e
os deuses através de determinados rituais.
Cada pólis (cidade) tinha preferência por certas divindades nos seus cultos e ritos.
Mas também podiam partilhar com outras cidades grandes festas, como as Festas
Dionisíacas. Em Atenas, há as célebres Panateneias que são homenagem à Deusa Atena. O
prefixo Pan- significa tudo, por exemplo, Pantheon que é um templo para todos os deuses. A
cidade de Éfeso fazia festas em honra de Ártemis, deusa da vida selvagem/caça.
Os Gregos valorizavam os rituais pois acreditavam que a vida dos seres humanos
dependia deles. Nos rituais havia música, cantos, competições, etc.
O prêmio era uma coroa de oliveira, o que era uma grande honra pois quem vencia
era perpetuado (o nome) na poesia, pintura, escultura.
Helenismo: civilização do século III a.C. que resultou da fusão dos povos do Oriente
e do Ocidente e respetivas culturas.
O templo é o edifício na Grécia que mais atenção teve, e é a partir do Mégaron [sala
central do palácio Micênico (civilização pré-Helênica)] que os templos Gregos se vão
influenciar. As variantes dos templos Gregos e Romanos vêm desta influência do Mégaron.
- Base
- Suporte
- Remate
1. Dórica (homem)
2. Jónica (mulher)
3. Coríntia (donzela/ variante da Jónica)
Vitrúvio foi um arquiteto e engenheiro romano, que escreveu sobre as ordens e disse
que cada uma delas tem a sua personalidade.
- O estereobato e o estilóbato constituem a crepidoma.
- A parte interior da cornija designa-se tímpano.
Os gregos deram mais atenção aos templos o que fez com que eles adquirissem uma
função que se apresenta sempre da mesma forma:
- Pronaos/vestíbulos: antecámara.
- Naos/cella: onde se encontra a estátua do deus.
- Opistódomo: onde se guardavam as riquezas do deus. Não tem comunicação
com a cella.
Tholos: templo com planta circular. Os poucos que existiam situam-se em épocas
mais arcaicas.
A nomenclatura dos templos varia de acordo com a disposição e número das colunas
na fachada. Os templos gregos tendem a ser períptero, ou seja, rodeado à toda volta por
colunas.
Ex.: Partenon
Quando a naos é mais estreita/longa o templo é sinal que o templo é mais antigo.
Sinal da antiguidade de uma planta da cella apresenta-se longa e estreita pois era mais fácil
cobri-la com vigas de madeira transversais.
Correções ópticas eram usadas para que as linhas parecessem mais direitas:
- o estereobato e o estilóbato não são retos, o centro é mais alto do que os lados.
- Há uma ligeira convexidade dos fustes denominada êntase.
- o entre-colúnio diminui nos ângulos da colunata.
- Ordem
- Disposição das colunas
- Números de colunas na fachada
O relevo encontrado no Partenon não vai de acordo com a ordem Dórica, mas tem o
friso Jónico que recorda a famosa Procissão das Grandes Panateneias. O Templo de Atena
Niké é também um templo da ordem Jónica.
- Monumentalidade
- Escadaria
- Pórticos grandiosos
- Altares
Pérgamo, era uma cidade rica e civilizada, tinha altares, templos, palácios reais, etc.
Altar de Pérgamo: dedicado à Zeus, foi construído no século II a.C. Ele foi
reconstruído porque estava muito destruído, e hoje encontra-se num museu em Berlim.
- Eurípedes
- Sófocles
- Ésquilo
A comédia é outro género teatral que vai nascer posteriormente a tragédia e este
criticava a política, religião, quotidiano, magistrados, etc.
Para o som propagar--se ainda mais, os atores usavam máscaras com orificios que
possuíam um orifício que propagava o som. Outra utilidade era o uso de máscaras
“femininas” que eram usadas pelos homens visto que as mulheres não podiam fazer parte do
teatro.
Os materiais utilizados para fazer as máscaras eram: argila, couro, tecido, madeira,
e muitas vezes eram decoradas com cabelo humano ou pêlo de animais para parecerem
mais verídicas.
A praça pública era também um espaço fundamental denominada Ágora, esta era
rodeada de pórticos.
As cidades gregas eram quase sempre pequenos amontoados com malha irregular e
incaracterística; não eram planeados. Aspecto labiríntico e desordenado, ruas estreitas e não
pavimentadas. Não havia diferenciação social nas casas de habitação.
As casas eram construídas em torno de pátio (estilo mediterrânico) virado para sul
para uma melhor solarização. Os quartos dispunham-se à volta do pátio mas não havia
simetria ou axialidade. Tinham mais de um andar, e uma decoração sóbria e austera.
Havia uma zona na casa dedicada à mulher - gineceu - e uma dedicada ao homem -
androceu.
Hipódamo de Mileto, situa-se no século V a.C. (498 - 408), foi o primeiro urbanista
da história. Em Mileto, pôs-se em prática a teoria de Hipódamo: cidade rasgada por ruas e
avenidas que se cruzavam em ângulos retos, formando quarteirões regulares, organizados
segundo a profissão/função dos seus moradores; uma quadrícula menor na parte mais estreita
e outra mais larga na parte da península; no centro da cidade ficava a ágora principal. Assim
cria-se uma nova estética urbana que difere da anterior que era irregular e assimétrica. A
reconstrução da cidade de Mileto deu-se por volta de 479 a.C., e está usou a teoria de
Hipódamo.
Não restam obras originais de pintura gregas dos períodos Arcaico e Clássico, vale-se
então de fontes de informação indiretas para entender o quê que se faria na pintura nesses
dois períodos:
A escultura grega é a que melhor representa o génio grego. A escultura grega era
essencialmente feita em bronze, mas hoje em dia não se encontram essas estatutárias porque
no final da Antiguidade estas esculturas haviam sido re-fundidas para fazer sinos, moedas, e
mais tarde canhões. O conhecimento que se tem da escultura grega foi adquirido através de
cópias Helenísticas. A escultura foi diferente nos três períodos da Antiguidade Grega:
- Arcaico:
- Xoana: primeiras estátuas de deuses com traços esquemáticos e
sumários feitas de madeira com o corpo coberto de vestes e enfeites
rituais.
- Kouro (sing.)/ Kouroi (pl.): os primeiros não sobreviveram até aos
dias de hoje por serem de madeira (posteriormente são feitos de outros
materiais). Este tipo de estatuária era caracterizada por atletas nus,
inicialmente mais rígidos, têm ombros largos e anca estreita, braços
esticados ao longo do corpo, a perna esquerda (muitas vezes) avança
sobre a direita, barba e cabelo estilizado e convencionais, em caracóis,
tranças, ou ondas. O rosto era muito esquemático, e desenhava um
sorriso enigmático nos lábios.
- Koré (sing.)/ Korai (pl.): são vestidas com longas túnicas pintadas de
cores luminosas e vivas.
*Resultado das visitas constantes de mercadores gregos ao Egito, tanto a Koré como o
Kouros influenciaram-se fortemente pela arte do Antigo Egito.*
- Clássico:
- Neste período as obras apresentam um equilíbrio, uma organização, e
sensibilidade pelos problemas estruturais, e delicadeza da
modelação.
- Miron foi um escultor grego cuja escultura o Discóbolo é considerada
uma das esculturas mais famosas da história da arte.
- Fídias pode ser considerado o escultor mais famoso que viveu em
Atenas. Ele trabalhou no Partenon, e as suas obras são caracterizadas
pela majestade das figuras, pela graça e elegância das roupagens, e
pela impressão de movimento. Ele é considerado o criador da beleza
humana, ideal, calma. Nota-se uma força e majestade que deu à
escultura grega desse período Clássico um caráter idealista e
sobre-humano. A famosa estátua de Zeus também foi feita por ele, e
foi construída em ébano, marfim, e pedras preciosas.
- Péricles, que governou Atenas nesta altura do século V, pediu à Fídias
que fizesse a decoração do Partenon.
- Helenismo:
- Enquanto o século V era caracterizado pela frieza e um caráter
impessoal, o século IV é um período marcado pelo aspecto gracioso e
sedutor das estátuas e pelo nu feminino. Ex.: Afrodite de Cnido de
Praxiteles.
- Este período adquire um caráter realista, sente-se um dramatismo.
os escultores tornam-se penetrantes psicólogos e acentua-se o gosto
pelo trágico, doloroso, pitoresco, exótico. Aparecem também na
escultura alguns temas que até aí eram dedicados só à pintura como
nuvens, água, animais, paisagens.
- A escultura Helenística é numerosa.
- Ex.: Escultura de Laocoonte possui um realismo acentuado o que vai
fazer com que tenha uma grande influência posteriormente em artistas
como Michelangelo.
- Vénus de Milo
Civilização Romana
Absorveram os elementos cultur