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GEOVANA ROCHA HERCULANO

QUEREN LETICIA DE JESUS MARTINS

PERÍODOS
ARTÍSTICOS

ABRIL/2020
De acordo com Laura Aidar, (2019)

O QUE É A ARTE?

A arte possui um caráter estético e está


intimamente relacionada com as sensações
e emoções dos indivíduos. Como exemplo,
podemos citar a pintura, a dança, a música,
o cinema, a literatura, a arquitetura,
etc. Vale salientar que a arte tem uma
importante função social na medida que
expõe características históricas e culturais
de determinada sociedade, tornando-se
um reflexo da essência humana. Arte é um
termo que vem do latim, e significa
técnica/habilidade. A definição de arte
varia de acordo com a época e a cultura,
por ser arte rupestre, artesanato, arte da
ciência, da religião e da tecnologia.
Atualmente, arte é usada como a atividade
artística ou o produto da atividade
artística.
De acordo com Laura Aidar, (2019)

A arte é uma criação humana com valores estéticos,


como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam
um conjunto de procedimentos utilizados para
realizar obras. Para o filósofo grego Aristóteles a arte
era uma imitação da realidade. Esse conceito, mais
tarde, foi duramente refutado por diversas correntes
artísticas que compreendiam que a arte não era
somente baseada na imitação da realidade, e sim,
na criação.

Durante a Idade Média havia duas vertentes sobre


ela:

as artes manuais (ou mecânicas)


as artes liberais (ou intelectuais)

A primeira era considerada inferior à segunda, pois a


arte somente era criada a partir do intelecto. Se
pensarmos nessa questão hoje em dia, notamos que
ela está mais desenvolvida; no entanto, o trabalho
manual ainda é subjugado pelo trabalho intelectual.

Como exemplo, temos o artesão e o artista, os quais


compartilham um trabalho mental, ao mesmo tempo
que participam da criação artística. Entretanto, o
primeiro é, em grande parte, considerado um
indivíduo que produz uma “arte menor” em relação
ao outro. Essa analogia da "arte erudita" e da "arte
popular" permanece até os dias de hoje, sendo pauta
de discussão de muitos estudiosos.
HISTÓRIA DA ARTE – CRONOLOGIA

Arte Pré-Histórica

período anterior a 3000 a.C.,


por exemplo, a arte rupestre.

Arte Antiga

de 3000 a.C. até 1000 a.C., por


exemplo a arte egípcia.

Arte Clássica

de 1000 a.C. a 300 d.C., por


exemplo a arte grega e romana.
Arte Medieval

de 300 a 1350, por exemplo, a


arte gótica.

Arte Moderna

1350 a 1850, por exemplo, a


arte neoclássica.

Arte Contemporânea

de 1850 aos dias atuais, por


exemplo, a arte conceitual.
A ARTE DOS POVOS
PRIMITIVOS

( PALEOLÍTICO E NEOLÍTICO )
De acordo com Rainer Gonçalves Sousa, (2020)

Os povos antigos, antes de conhecerem a


escrita, já produziam obras de arte. Os
homens das cavernas faziam bonitas
figuras em suas paredes, representando os
animais e pessoas da época, com cenas de
caças e ritos religiosos. Faziam também
esculturas em madeira, ossos e pedras; os
cientistas estudam esses objetos e
pinturas, e conseguem saber como viviam
aqueles povos antigos.Além da arte dos
povos pré-históricos, também é
considerada arte primitiva aquela
produzida pelos índios e outros povos que
viviam na América antes da vinda de
Colombo. Os maias, os astecas e os incas
representavam a arte pré-colombiana. São
pinturas, esculturas e templos
maravilhosos, feitos de pedras ou
materiais preciosos, que nos contam a
história desses povos.Na atualidade e
também há arte primitiva: os negros
africanos, que produzem máscaras para
rituais, esculturas e pinturas; os nativos da
Oceania (Polinésia, Melanésia, etc.)
também tem arte primitiva com estilo
próprio; assim também os índios
americanos produzem objetos de arte
primitiva muito apreciados entre os povos
atuais.
De acordo com TodaMatéria, (2019)

A Arte no Período Paleolítico (Idade


da Pedra Lascada) designa a arte
produzida durante o primeiro
período da pré-história, conhecido
(junto ao Neolítico) de “Idade da
Pedra”, ou seja, abrange desde o
surgimento da humanidade, por
volta de 4,4 milhões de anos, até de
8000 a.C..
Trata-se de um dos maiores
períodos da história, sendo,
portanto dividido em:
Paleolítico Inferior (2000000 a
40000 a.C.)
Paleolítico Superior (40000 a
10000 a.C.)
A arte no período paleolítico é considerada a arte mais antiga da humanidade,
majoritariamente desenvolvida pelos povos primitivos durante o paleolítico
superior..Em grande parte, a arte nesse período era produzida nas cavernas, local
onde os homens nômades, caçadores e coletores, se protegiam das intempéries e
dos animais selvagens.
No entanto, além das pinturas, eles também produziram objetos decorados e
esculturas de formas humanas, sobretudo de formas femininas volumosas
(supostamente indicando a fertilidade), feitas com rochas, ossos ou madeira.
Acredita-se que as formas femininas eram utilizadas em rituais associados à
fertilidade e à sexualidade. Outros tipos de figuras abstratas foram encontrados,
por exemplo, riscos e linhas emaranhadas.
Chamada de Arte Rupestre os homens desse período utilizavam resíduos vegetais,
sangue, carvão, argila, terra ou excrementos humanos, para fazer impressões nas
pedras, seja figuras (humanas e animais), relevos ou desenhos abstratos (riscos,
símbolos, etc.). Era comum encontrar figuras de homens caçando os animais
(bisontes, cervos, cavalos, etc.). Note que a arte no paleolítico está
intimamente relacionada ao campo espiritual, de modo que os homens já
buscavam explicações sobrenaturais para a vida na Terra. Segundo pesquisas, o
artista era considerado um “ser superior”, que possuía poderes mágicos, o qual
fazia uma mediação entre a realidade e a arte divina. Embora tenha havido a
substituição do homem neandertal pelo homo sapiens no paleolítico superior, o
homem do paleolítico ainda não conseguia distinguir muito bem a realidade do
sonho, mesclando assim, a vida e a arte. Em resumo, a arte fazia parte da vida dos
homens paleolíticos e possuía uma finalidade mágica.
De acordo com TodaMatéria, (2019)

O Período Neolítico (de 8000 a.C. até


5000 a.C.), também chamado de Idade
da Pedra Polida é o segundo da pré-
história e tem como principal
característica o desenvolvimento das
sociedades agropastoris. Esse período
denomina-se Idade da Pedra Polida,
uma vez que os instrumentos começam
a ser produzidos através do polimento
da pedra e do trabalho no fio de corte.

O neolítico é considerado um importante marco de desenvolvimento da sociedade e


de mudanças nas relações sócio culturais, o que se convencionou chamar, pelos
historiadores, como a “Revolução do Neolítico” ou “Revolução Agrícola e Pastoril”. O
trabalho com a terra, o cultivo de alimentos (trigo, arroz, milho, mandioca, batata,
etc.) e a criação de animais (bois, porcos, carneiros, cavalos, etc.) foi essencial para
o desenvolvimento das sociedades no período neolítico, bem como para o
crescimento da população. Isso foi possível mediante a dominação de técnicas
agrícolas e pastoris. Os homens começavam a fazer estoques de alimentos e,
portanto, a sobreviverem nas estações mais difíceis de encontrar alimentos. Com
efeito, podemos intuir que a expectativa e qualidade de vida dos homens neolíticos
aumentou em relação ao período anterior.
Dentre as principais inovações técnicas vistas no período neolítico temos:
Produção de instrumentos de pedra polida (facas, machados, enxadas);
Construção de casas para se abrigarem (madeira, pedra, barro, folhagem, etc.)
Objetos de cerâmica (utensílios para cozinhar e armazenar alimentos)
Desenvolvimento da tecelagem (pelos e couro de animais e fibras vegetais)
No final do período neolítico, por volta de 4000 a.C. a metalurgia começa a se
desenvolver com a produção de cobre, bronze e ferro, os quais irão lentamente
substituir a pedra, matéria prima mas importante da Idade da Pedra. O
desenvolvimento da metalurgia possibilitou a criação de diversos instrumentos
muito resistentes e das mais variadas formas.
ARTE NO ANTIGO EGITO
De acordo com Laura Aidar, (2019)

A Arte Egípcia nasceu há mais de 3000 anos


a.C. e está ligada à religiosidade, visto que a
maior parte das suas estátuas, pinturas,
monumentos e obras arquitetônicas se
manifesta em temas religiosos.Assim, o
interior dos templos, bem como as peças ou
espaços relacionados com o culto dos mortos,
eram artisticamente elaborados. Os túmulos
são um dos aspectos mais representativos da
arte egípcia. Isso porque os egípcios
acreditavam na imortalidade da alma e que ela
poderia sofrer eternamente, caso o corpo
fosse profanado. Daí decorre a mumificação e
o caráter monumental do local onde as
múmias eram colocadas, cujo objetivo estava
voltado para protegê-las pela eternidade.
O processo de centralização política e a
divinização da figura do faraó tiveram grande
importância para a construção das primeiras
pirâmides. Essas construções, que
estabelecem um importante marco na
arquitetura egípcia, têm como as principais
representantes as três pirâmides do deserto
de Gizé, construídas pelos faraós Quóps,
Quéfren e Miquerinos. Próxima a essas
construções, também pode se destacar a
existência da famosa esfinge do faraó Quéfren.
De acordo com Laura Aidar, (2019)

Ao longo do Novo Império (1580 – 1085


a.C.), passados os vários momentos de
instabilidade da civilização egípcia,
observamos a elaboração de novas e belas
construções. Nessa fase, destacamos a
construção dos templos de Luxor e Carnac,
ambos dedicados à adoração do deus Amon.
No campo da arte funerária, também
podemos salientar o Templo da rainha
Hatshepsut e a tumba do jovem faraó
Tutancâmon, localizado no Vale dos Reis.
(Templo mortuário de Hatexepsute)

A escultura egípcia, ao longo de seu


desenvolvimento, encontrou
características bastante peculiares.
Apesar de apresentar grande rigidez na
maioria de suas obras, percebemos que
as estátuas egípcias conseguiam revelar
riquíssimas informações de caráter
étnico, social e profissional de seus
representados. No governo de Amenófis
IV temos uma fase bastante distinta em
que a rigidez da escultura é substituída
por impressões de movimento

Passado o governo de Tutancâmon, a arte egípcia passou a ganhar forte e clara


conotação política. As construções, esculturas e pinturas passaram a servir de espaço
para o registro dos grandes feitos empreendidos pelos faraós. Ao fim do Império, a
civilização egípcia foi alvo de sucessivas invasões estrangeiras. Com isso, a hibridação
com a perspectiva estética de outros povos acabou desestabilizando a presença de
uma arte típica desse povo.
O ANTIGO ORIENTE
PRÓXIMO
( MESOPOTÂMIA, PÉRSIA E O EGEU )
De acordo com Juliana Bezerra, (2019)

Arte mesopotâmia
A arte mesopotâmica representa as diversas manifestações artísticas
(pintura, escultura, arquitetura, artesanato, literatura, etc.) que foram
desenvolvidas pela civilização mesopotâmica durante cerca de 4.000
anos.
Eles habitavam as terras férteis do vale dos rios Tigre e Eufrates,
territórios que hoje pertencem a Turquia e ao Iraque. Os principais
povos mesopotâmicos foram: os sumérios, os acádios, os assírios, os
caldeus e os babilônicos.

Principais características
A arte mesopotâmica reflete a história, a política, a religião, as forças da
natureza e as diversas conquistas dos povos que habitaram o local até o
século VI a.C., ou seja, até a conquista dos persas. Os principais
materiais utilizados para a produção da arte mesopotâmica eram a
argila, o adobe, a terracota, a cerâmica, o cobre, o bronze, o basalto, o
ouro, a prata, o estanho, o alabastro, o junco, o marfim e ainda, diversas
pedras preciosas.
A arquitetura mesopotâmica foi a mais desenvolvida das artes desse
período, sendo marcada pela grandiosidade das formas. A escultura e a
pintura possuíam a mesma finalidade decorativa, ou seja, elas foram
produzidas para decorar os espaços arquitetônicos.
De acordo com Juliana Bezerra, (2019)

Pintura mesopotâmica

Grandes murais, artigos utilitários e


de adorno foram desenvolvidos
pelos mesopotâmicos. Muitas
pinturas eram produzidas para
adornarem os templos e palácios
como os murais. Utilizavam diversas
cores (com maior incidência do
preto, branco, vermelho e amarelo)
e mosaicos para retratar sobretudo,
cenas cotidiano, de guerra, rituais,
cerimônias, deuses e também a
história desses povos.

Arquitetura mesopotâmica

As construções arquitetônicas
foram marcadas pela grandiosidade
nas quais incluíam arcos, pinturas
murais, esculturas e decorações em
baixo relevo, sobretudo nos templos
e palácios. Os principais materiais
utilizados para erguer essas
construções eram a argila e os
tijolos queimados e cozidos ao sol.
Com principal exemplo, podemos
citar o “Zigurate de Ur”, uma
espécie de templo em forma de
piramidal criado pelos sumérios para
adoração dos deuses.
De acordo com Juliana Bezerra, (2019)

Escultura mesopotâmica

Muitas esculturas tinham o objetivo


de ornar os grandes espaços
arquitetônicos, tal qual as pinturas,
e seguiam padrões naturalistas e/ou
realistas. Tinham como principal
característica a ausência de
movimento, constituindo assim,
esculturas rijas e estáticas. Ainda
que algumas esculturas foram
produzidas em pedra, a maioria
delas eram feitas em argila, as quais
retratavam seres humanos,
mitológicos, animais e deuses de
maneira frontal, sejam em pé ou
sentados.

Literatura mesopotâmica

Os mesopotâmicos se destacaram
também na literatura com a criação
de poemas e narrativas épicas, como
a “Epopeia de Gilgamesh”,
inspiradora da descrição do dilúvio
em Acádio.
De acordo com Lilian Aguiar, (2019)

Arte persa
A arte persa foi a mais pura manifestação de poder do Império
Persa. Representada através da construção de grandiosas estruturas
arquitetônicas (palácios e túmulos),contando com luxuosas decorações
construídas para a exaltação dos grandes monarcas e dos grandes
chefes persas. A arquitetura persa foi, sobretudo, uma criação dos reis
para a sua própria exaltação. Um exemplo de tamanha glorificação é a
cidade de Persépolis, hoje Irã, construída em 520 a.C., que foi uma das
grandes capitais do Império Persa.

A civilização

A civilização Persa (século III até á sua queda em Ctesifonte, em 640


a.C.) era predominantemente guerreira, característica que se reflete
nas suas manifestações artísticas, como a representação de criaturas
míticas, fantásticas, quase sempre monumentais, poderosas figuras
com cabeça humana e corpo de leão, touro ou águia., simbolizando o
seu grande poder militar. O esplêndor da sua arte pode ser observado
em ruínas de palácios imponentes e luxuosamente decorados, com
jardins internos para divertimento dos soberanos.
A arquitetura teve dois grandes
momentos: o primeiro corresponde à
dinastia dos Aquemênidas (550 a 331
a.C.), à qual pertencia Ciro, o Grande.
Deste período restam as ruínas de
Pasárgada. Com a ascensão ao poder dos
Selêucidas, as obras arquitetônicas
persas receberam uma influência
marcante do estilo grego. Esta fase
histórica teve início com a conquista da
Pérsia por Alexandre Magno em 331 a.C.
Mas foi durante a dinastia Sassânida,
que se iniciou em 226 d.C. e durou até
641, com a chegada do Islã ao poder, que
ocorreu um renascimento na
arquitetura.
De acordo com Lilian Aguiar, (2019)

Enquanto que, no reinado dos


Aquemênidas a escultura teve
características monumentais, do
período sassânido restou apenas um
modelo escultural, a monumental
imagem de um rei fantasma, nas
proximidades de Bishapur.

A pintura sassânida desenvolveu-se


amplamente – há relatos sobre
milionários persas que decoravam as
paredes de suas mansões com imagens
de heróis iranianos.

A cerâmica também imprimiu sua marca


na história da arte persa. Já avançada na
era dos Aquemênidas, continuou a
desenvolver-se na Dinastia Sassânida.

Os monumentos e as pinturas retratam os feitos dos imperadores. Os


persas construíram grandes obras arquitetônicas. Os seus palácios, além de
grandes, eram bastante luxuosos.
Atualmente, a cultura persa é conhecida pelos seus luxuosos tapetes.
De acordo com Luiz Ozanan, (2008)

Arte egeia

A arte Egeia está associada às culturas que floresceram no mar Egeu e que
foram principalmente três:

Ilhas Cíclades – Cicládica;


Creta – Cretense/Minóica;
Continente grego – Helênica/Micênica.

Embora apresentem elementos comuns, a arte dessas culturas não é


unitária e apesar das especificidades de cada cultura verifica-se o
predomínio da cretense.

Arte cicládica
A cultura das ilhas Cíclades é
ainda uma grande incógnita, pois
dela praticamente pouco restou
além de modestas sepulturas em
pedra. Em termos de produção
artística destaca-se a cerâmica
(vasos, taças e cálices) decorada
com motivos geométricos
lineares, espirais ou curvilíneos.

Os Cretenses

Vida e sociedade

Povo marítimo, com economia baseada no comércio de produtos agrícolas


e produtos artesanais, possuía domínios de príncipes locais zelosos de sua
independência e aparentemente desinteressados de se tornarem
soberanos absolutos.
De acordo com Luiz Ozanan, (2008)

A religião era amena e não desempenhou papel determinante na cultura


cretense, Culto à deusa-mãe geradora da espécie humana, rainha dos
animais e das plantas. Havia um grande número de divindades femininas e
um número também grande de representações femininas. Tinham rituais
funerários mas não se afligiam por terrores sobrenaturais e nem se
esforçavam para preservar os restos mortais, apesar de acreditarem na
vida após a morte
Gostavam de esportes, cultuavam o corpo, danças, tauromaquias, lutas. Os
homens usavam tangas no dia-a-dia e saiotes com cinturões ajustados,
sandálias ou botas nas ocasiões especiais; cabelos longos e barbas feitas.

Arquitetura

Inexistência de construções funerárias e


religiosas de caráter monumental ou
colossal, bem como a ausência de uma
arquitetura militar significativa. A
arquitetura palaciana possui caráter
informal ( não existe um esquema
pré¬determinando; não tem
preocupação com o fausto, imponência
e ostentação). Vão se tentando soluções
mais adequadas para satisfazer as
necessidades práticas. Há uma
preocupação com o conforto e defesa
contra o calor, pátios de arejamento e
terraço. Construção do palácio
articulada em vários planos, tubulações
para água e esgoto, bem como a
presença de uma sala de banho.
De acordo com Luiz Ozanan, (2008)

Escultura

É pouco significativa com ausência de


composições grandiosas. Constitui-se
basicamente de figuras pequenas de
argila ou terracota (argila cozida) ou
outros materiais locais. Os temas
prediletos são: animais e devotos
femininos (deusas e
sacerdotisas). Destacam-se ainda os
ritons, pequenas vasilhas em pedra,
argila ou metal, geralmente com forma
de animais divinizados e com função
ritualística.

Pintura e baixos relevos


As pinturas e os relevos conhecidos são em
sua maioria de 1.600 a 1450 a C, fase que
coincide com o naturalismo na pintura da
cerâmica. Influência egípcia quanto à forma
com as figuras fortemente contornadas,
cores chapadas, lei da frontalidade e
influência quanto à técnica com afrescos e
relevos pintados. Mas a pintura difere-se da
egípcia pela harmonia decorativa, liberdade
de concepção, gosto pelo movimento
(ondulatório principalmente) e pelo seu
caráter profano. Na pintura cretense
identifica-se o uso das cores vivas e
contrastantes, o vermelho, azul e branco
são as principais, mas também usam o
marrom, o amarelo, o verde e às vezes o
cinza e o rosa. Os temas na pintura são
variados: cenas da vida palaciana,
procissões rituais, acrobacias, esportes e
danças, flores exóticas e animais
fantásticos. A finalidade era decorativa.
De acordo com Luiz Ozanan, (2008)

Cerâmica

Das mais belas do mundo antigo, primoroso


acabamento dos vasos, taças e ânforas
decoradas com motivos pintados ou
gravados.
1ª fase: motivos geométricos (triângulos,
retângulos e espirais) e motivos vegetais
estilizados.
2ª fase: naturalista com predomínio da
temática marinha. Vasos rituais com formas
dos animais divinizados.
3ª fase: retorno à estilização geométrica.
Composições simétricas.

Os Micênicos

A civilização micênica imitou muito de longe a arte cretense, mas a sua


arquitetura apresentou traços próprios. Suas construções são longas e
retangulares. Internamente apresentavam as seguintes divisões; um
vestíbulo, uma antecâmara e um grande salão – O Megaron – que era a sala
principal do palácio.

Além disso, a arquitetura micênica


apresentava um caráter de
monumentalidade que não havia
em Creta. Possuía também um tom
militar nas suas construções com
cidades amuralhadas.
De acordo com Luiz Ozanan, (2008)

Os micênicos decoravam as
paredes de seus palácios com
pinturas, mas usaram motivos
muito diferentes dos artistas de
Creta. Na pintura micênica
aparecem guerreiros, cenas de
caça e desfiles de carros,
e não mas figuras leves e ágeis.

Na Escultura destacam-se dos leões


colocados em cima da entrada
principal da muralha feita por
enormes blocos de pedra que cercava
Micenas. A monumentalidade dessa
entrada, chamada Porta dos Leões,
sugere os valores principais daquela
civilização: a força e a agressividade.

Na Cerâmica micênica, manifesta-se


influência cretense mais na forma que
na decoração, mas as pinturas revelam
uma intenção de caráter narrativo e
não só ornamental, assinalando, deste
modo, uma das principais correntes da
ornamentação cerâmica grega. Com
muita freqüência os temas marítimos
persistem embora falta-lhes sutileza e
imaginação.
ARTE GREGA
De acordo com Laura Aidar, (2019)

A arte grega abarca todas as manifestações artísticas


e revela a história, a estética e mesmo a filosofia
desta civilização. O povo grego foi na antiguidade um
dos que exibiam manifestações culturais mais livres,
rendendo-se pouco às ordens de reis e sacerdotes,
pois acreditavam que o ser humano era a concepção
mais incrível do universo. A arte grega passou pelos
períodos arcaico, clássico e helenístico, e cada uma
dessas fases históricas, influenciou a elaboração das
obras
Os gregos se destacaram especialmente na pintura,
na arquitetura e na escultura. Vejamos algumas
características:
Simetria;
Perfeição;
Obras realizadas a partir de modelos vivos;
Uso religioso, doméstico ou funerário;
Valorização do ser humano.
As pinturas e esculturas eram concebidas a fim de
serem belas e assim perfeitas, de acordo com os
princípios da filosofia grega. Esta, talvez, seja a
principal característica da arte grega, o que a torna
singular e cujas influências são visíveis até os nossos
dias.
As artes foram ainda influenciadas pelas próprias
civilizações com as quais a Grécia se relacionava.
Afinal, a Magna Grécia, compreendeu possessões na
costa da Turquia, Macedônia, e sul da Itália.
De acordo com Laura Aidar, (2019)

Pintura grega

A arte da pintura era desenvolvida


em cerâmicas, bem como nas
paredes das grandes construções.
Os vasos nem sempre foram
peças de decoração, sendo
utilizados no trabalho diário ou
para guardar mantimentos, tais
como vinho e azeite. As pinturas
mostravam harmonia e rigor nos
detalhes. No que respeita às
cores, seguia-se o seguinte
padrão: figuras negras sobre
fundo vermelho ou figuras
vermelhas e douradas sobre
fundo negro ou fundo branco.

Arquitetura grega

Os grandes templos erguidos pelos


gregos tinham o propósito de prestar
culto aos seus deuses. Uma das suas
características é a utilização das colunas
e a simetria entre a entrada e os fundos
do templo. Igualmente, as praças eram
importantes dentro da polis grega, pois
eram um local de encontro e de
passagem para seus habitantes. Outras
obras de interesse na arquitetura grega
foram a Acrópole de Atenas, Colosso de
Rodes, Estátua de Zeus, Farol de
Alexandria, Templo de Ártemis.
De acordo com Laura Aidar, (2019)

A princípio, apenas as obras públicas recebiam atenção e imponência,


entretanto, no século V a.C., as moradas também começam a ser realizadas
de forma mais confortável e espaçosa.

Estilos arquitetônicos gregos

Podemos definir três estilos arquitetônicos gregos:

Coríntio: rico em detalhes;

Dórico: simples e maciço, representa


o masculino;

Jônico: luxuoso, representa o feminino.


De acordo com Laura Aidar, (2019)

Escultura grega

Esta arte se manifesta nas esculturas dos deuses


e dos atletas cuja perfeição dos detalhes dos
corpos tornam os gregos excepcionais nessa
manifestação artística. As esculturas, chamada
de kouros - homem jovem e korés - mulher jovem,
eram inicialmente feitas de mármore.
Encontravam-se numa posição rígida e simétrica
com o objetivo de dar-lhes equilíbrio. No
entanto, com a necessidade de retratar
movimentos, o mármore foi substituído pelo
bronze por se tratar de um material mais leve.
Assim, reduzia a probabilidade de a esculturar se
partir. Com o tempo, as esculturas femininas que
eram vestidas, passaram a se apresentar sem
roupa. Da mesma forma, as estátuas não tinham
grandes expressões faciais e passaram a retratar
sentimentos. As esculturas gregas que chegaram
até o dias de hoje são cópias feitas pelos
romanos. Poucos exemplos, como a Vênus de
Milo, são originais. Os principais nomes da
escultura grega
foram: Fídias, Lisipo, Miron, Policleto e Praxíteles
.

Teatro grego
O teatro teve início com as festas em honra aos deuses, mais precisamente com o
culto à Dionísio e se constituíam numa parte das celebrações religiosas. Além dos
atores, contavam com o coro que comentavam a cena e explicavam as sutilezas das
tramas para o espectador. A tragédia grega constitui uma das maiores heranças
artísticas desse povo e são encenadas até hoje.O desenvolvimento artístico do
teatro está intimamente ligado à arquitetura dos anfiteatros gregos que
aproveitavam o máximo a acústica para que todos pudessem ouvir o texto. O teatro
passou a retratar o cotidiano através da comédia.
ARTE ETRUSCA
De acordo com Daniela Diana (2019)

A arte etrusca designa aquela realizada


pela antiga civilização dos etruscos,
que se desenvolveu a partir do século
VII a.C. A arte etrusca foi inspirada nos
modelos da arte oriental, egípcia,
fenícia, assíria e grega e possui um
estilo único e inovador. Os Etruscos
são um dos povos da antiguidade que
habitaram a península itálica (região
denominada de Etrúria, atual Toscana).
Eles representaram uma civilização
muito avançada para a época, os quais
influenciaram diversos povos, inclusive
os romanos. Assim, o florescimento da
civilização etrusca foi essencial para o
desenvolvimento de Roma antes da
chegada dos romanos. Eles foram os
primeiros a construírem uma muralha
para proteger a cidade de Roma.
De acordo com Daniela Diana (2019)

Caracteristicas da arte etrusca


Na arte, os etruscos se destacaram no
artesanato, pintura, escultura e
arquitetura. Os principais materiais
utilizados eram o barro, terracota,
argila, pedras, madeira, mármore,
ouro e marfim. Além disso, eles
dominavam as técnicas de fundição
de metais e, portanto, desenvolveram
diversos objetos de ferro e
bronze. Uma das importantes
características da arte etrusca deve-
se ao desenvolvimento do artesanato,
uma vez que os etruscos foram
grandes artesãos. Vasos, potes, jarros,
caixas e joias em ouro, prata e marfim
fazem parte do artesanato etrusco, as
quais eram utilizadas e também
comercializadas.

Pintura etrusca
Os afrescos, realizados em cores vivas
(vermelho, amarelo, azul, ocre, branco,
preto) e de caráter plano (bidimensional,
sem perspectiva), foram as principais
pinturas da civilização etrusca. Surgiam nos
templos e túmulos e possuíam um caráter
bastante realista com figuras de homens,
mulheres, animais, objetos e vegetação. A
pintura etrusca apresentava simetria e
movimento e fazia parte do imaginário de
eternidade ou da vida após a morte. Por
esse motivo, muitas figuras aparecem em
estado reflexão bem como em contextos
festivos (danças, banquetes, ritos
funerários), de luta e temas mitológicos.
De acordo com Daniela Diana (2019)

Escultura e arte funerária

A arte funerária e religiosa foram uma das


importantes características da arte etrusca.
Os túmulos eram formados por bustos e
esculturas em tamanho real e geralmente
possuíam relevo. Essas esculturas faziam
referência ao falecido. As câmaras
funerárias reuniam aspectos da arquitetura,
escultura e pintura etrusca. Merecem
destaque o “Sarcófago dos Esposos” e o
“Sarcófago de Cerveteri”, ambos produzidos
em terracota, donde surge a imagem de
uma mulher e um homem reclinados numa
suposta cama. Além disso, as esculturas
etruscas zoomórficas de caráter naturalista
representavam animais mitológicos,
geralmente esculpidos em bronze. Merecem
destaque a “Quimera de Arezzo” e a “Loba
Capitolina”.

Arquitetura e urbanismo
Necrópoles, templos, palácios, edifícios públicos,
aquedutos, pontes, muralhas, portais, túneis,
pontes e estradas são as grandes construções
arquitetônicas da civilização etrusca
O arco e a abóboda, geralmente feito em
pedra e madeira, são as duas características
mais importantes que os etruscos
introduziram na arquitetura urbanística. As
casas eram simples e feitas geralmente de
tijolo e barro. Os templos, normalmente em
formato quadrangular e de pequenas
dimensões, eram construídos no local mais
alto e por isso, fora das cidades. Dentro dos
templos eram reunidas diversas pinturas e
esculturas, local onde eram realizados
diversos rituais para as divindades.
ARTE ROMANA
De acordo com Laura Aidar, (2019)

A arte romana foi produzida pelo


povo pertencente à Roma Antiga e
perdurou aproximadamente do século
VIII a.C. ao século IV d.C. Foi
fortemente influenciada pelos
etruscos e gregos, sendo que as
manifestações artísticas mais
significativas remontam ao
estabelecimento da República no ano
de 509 a.C. Apesar disso, conhecemos
poucos nomes de seus artistas e
arquitetos, posto que era uma arte
coletiva ou feita para seus mecenas. A
arte desse período é dividida em arte
da Roma Republicana (antes de 27 a.C.)
e a da Roma Imperial (do ano 27 a.C.
em diante).
De acordo com Laura Aidar, (2019)

Características da arte romana

Influência da arte etrusca: expressão


realista;
Influência da arte grega: expressão de ideal
de beleza;
Uso de arcos e abóbodas na arquitetura;
Representação realista na escultura;
Colorido, delicadeza e precisão nos
detalhes da pintura.

Os romanos aproveitaram a bagagem cultural


dos etruscos, cuja arte era bastante
desenvolvida, bem como deixaram-se
influenciar pelos padrões estéticos gregos,
que admiravam. Quando os romanos
conquistaram a Grécia, ficaram fascinados
com a sua arte e começaram a imitar os
gregos. Daí resulta que muitas das
características da arte grega são encontradas
na arte romana. Como é o caso também da
mitologia.

A arquitetura foi a maior de todas as expressões artísticas dos romanos. Nela, a


característica que mais se destaca é o uso dos arcos.
As esculturas romanas, por sua vez, são essencialmente cópias das originais
gregas. Nelas, o realismo é uma característica marcante.
A pintura romana, classificada em quatro estilos, caracteriza-se ora pelo colorido
das paredes, ora pelo ilusionismo ou pela riqueza de detalhes.
De acordo com Laura Aidar, (2019)

Arquitetura romana
Na arquitetura romana tem destaque a
construção de portais, aquedutos, prédios,
monumentos e templos. Eles foram erigidos
com praticidade e inovação, como no caso
do uso do arco e da abóbada nas
construções. Essas estruturas amorteceram
o emprego das colunas gregas e
acrescentaram os espaços internos. Nas
casas romanas não era diferente, posto que
as plantas eram rigorosamente desenhadas
em formas retangulares. Vale lembrar que
os monumentos tinham o objetivo de
homenagear os seus mecenas. Ademais,
foram levantados anfiteatros que, com a
tecnologia das abóbadas e arcos, abrigavam
um grande número de pessoas, do qual
grande exemplo é o Coliseu, em Roma. Os
templos romanos, por sua vez, partem da
fusão de elementos gregos e etruscos.
Possuem planta retangular, teto de duas
águas, vestíbulo profundo com colunas livres
e uma escada na frente dando entrada à
base.

Pintura romana
Os artistas romanos trabalharam uma grande
variedade de temas, como acontecimentos
históricos e cotidianos, lendas, conquistas militares,
efígies e natureza-morta. As pinturas romanas eram
realizadas em murais (afrescos) e possuíam
tridimensionalidade. Os materiais utilizados
variavam de metais em pó, vidros pulverizados,
substâncias extraídas de moluscos, pó de madeira e
até seivas de árvores. Além dos afrescos,
encontramos mosaicos romanos por todas as
partes do Império. Eles variam de modelos
contemplativos de tesselas brancas e negras até as
composições figurativas de várias cores
De acordo com Laura Aidar, (2019)

Escultura romana
A escultura romana era de caráter
realista, posto que eles não
representavam o "belo", mas as pessoas
retratadas fidedignamente. Entretanto,
os artistas romanos, por terem intenso
contato com a arte grega, acabaram
sendo influenciados por ela também na
escultura. Ocorreu, então, uma junção
entre o estilo grego com novas
concepções romanas. As esculturas e
relevos escultóricos costumavam
adornar os prédios públicos e privados.
Elas primavam pelo realismo e
ocupavam espaços especiais em obras
arquitetônicas, enriquecendo e
complementando-as.
Referencias

Laura Aidar,Todamateria. O que é arte. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/o-que-e-arte/

Todamateria. Arte no neolítico. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/a-arte-no-periodo-neolitico

Todamateria. Arte no paleolítico. Disponível


em:https://www.todamateria.com.br/a-arte-no-periodo-
paleolitico

Rainer Gonçalves Sousa, História do Mundo. Arte na Pré-historia.


Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/pre-
historia/a-arte-na-pre-historia.htm

Laura Aidar,Todamateria. OArte egípcia. Disponível


em:https://www.todamateria.com.br/arte-egipcia/

Juliana Bezerra,Todamateria. Arte mesopotâmica. Disponível


em:https://www.todamateria.com.br/arte-mesopotamica/

Lilian Maria Martins. "A Arte Persa"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/arte-persa.htm.

Luiz Ozanan,EnemVirtual. A arte Egéia. Disponível


em:https://www.enemvirtual.com.br/a-arte-egeia/

Laura Aidar,Todamateria. A arte grega. Disponível


em:https://www.todamateria.com.br/arte-grega/

Daniela Diana,Todamateria. A arte etrusca. Disponível


em:https://www.todamateria.com.br/arte-etrusca/

Laura Aidar,Todamateria. Arte romana. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/arte-romana/

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