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Ementa
Bibliografia:
Bibliografia Básica
Abreu, Maria Célia de. Velhice: uma nova paisagem. São Paulo: Ágora,
2017.
BEE, Helen L. A pessoa em desenvolvimento. São Paulo, SP: S. Row
do Brasil, 1984.
DESSEN, Maria Auxiliadora; COSTA JUNIOR, Áderson Luiz (Org.). A
ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas
futuras. Porto Alegre: ArtMed, 2005.
FERREIRA, Berta Weil; RIES, Bruno Edgar (Org.). Desenvolvimento
humano: adolescência e vida adulta. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
Bibliografia complementar
BARROS, M. (1987). Autoridade e afeto. Avós, filhos e netos na família
brasileira. Rio de Janeiro: Zahar.
BLAZER, D. Problemas Emocionais da Terceira Idade: Estratégias de
Intervenção.
BEAUVOIR, S. (1990). A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
BEE, H. (1997). O ciclo vital. Porto Alegre: Artes Médicas.
BERGER, Kathleen Stassen. O Desenvolvimento da Pessoa - da infância
à terceira idade - 9ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2017.
CHOPRA, D. Corpo sem Idade, Mente sem Fronteiras. Rio de Janeiro:
Editora Rocco.
D’ANDRÉA, F.F. Desenvolvimento da Personalidade. São Paulo: Difel,
1974.
FREITAS, Elizabete Viana de e cols. Tratado de Geriatria e
Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de. (org.) Infância e Velhice: pesquisa
de idéias. Campinas, SP: Editora Alínea, 2003.
HADDAD, E.G.M. (1986). A ideologia da velhice. São Paulo: Cortez.
INGHAN, E. Histórias que os Pés Contam: Passos para a Melhor
Saúde. São Paulo: Brasiliense.
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LIDZ, T. (1983). A pessoa: seu desenvolvimento durante o ciclo vital.
Porto Alegre: Artes Médicas.
LOWEN, A. O Medo da Vida. São Paulo: Summus Editorial.
MOREIRA-ALMEIDA, A; LOTUFO-NETO, F; KOENIG, H.G. (2006).
Religiousness and mental health: a review. Revista Brasileira de Psiquiatria:
242-250. Vol. 28, nº 3. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462006000300018&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26/08/2007.
MORGAS, R. Gerontologia Social: Envelhecimento e Qualidade de
Vida. São Paulo: Paulinas.
NEISSER, P. A Teia da Vida Adulta. Dissertação de Metrado,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.
NERI, A.L. (Org.) (1995). Psicologia do envelhecimento. São Paulo:
Papirus.
NOVAES, Maria Helena. Psicologia da Terceira Idade: conquistas
possíveis e rupturas necessárias. Bonsucesso: Editora NAU, 1995.
PALMA, C. & SCHONS, L. (org.). Conversando com Nara Costa
Rodrigues sobre Gerontologia Social. UPF Editora.
ROSSET, Solange. O casal nosso de cada dia. Curitiba: Ed. Sol, 2004.
SALEM, T. (1980). O velho e o novo. Um estudo de papéis e conflitos
familiares. Petrópolis: Vozes,
TELES, F. Dimensões da Angústia Humana. Erechim: Gráfica São
Cristóvão, 2004.
VARGAS, H. (1983). Psicologia do envelhecimento. São Paulo: Fundo
Editorial Byk-Procieux.
WITTER, G. ENVELHECIMENTO: REFERENCIAIS TEÓRICOS E PESQUISAS.
CAMPINAS: ALÍNEA, 2006.
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AS DIFERENTES IDADES DO SER HUMANO
“Maturidade não está relacionada com o número de anos que você viveu, mas
ao número de experiências e o que aprendeu com elas” (William
Sheakspeare).
A MATURIDADE
Para Abreu (2017) a tarefa do adulto jovem é criar intimidade com o outro,
engajando-se em relações amorosas estáveis que implicam respeito,
responsabilidade e doação, sendo capaz de compartilhar sem perder a
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identidade (individualidade). Já para o Adulto Maduro tarefa é ligada à
capacidade de produzir!
Gerar para a sociedade: ideias, valores, filhos, trabalho...
DEVOLVENDO O QUE RECEBEU DELA ATÉ ENTÃO!
Transmitir à geração subsequente: conhecimentos, conceitos e
valores...
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A MEIA IDADE
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A TERCEIRA IDADE
Curiosidades:
Geronto – Velho
Logia – Estudo
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Bismarck, na Alemanha, após estudos sobre o “custo da velhice”, iniciou
o primeiro programa (lei) para substituir a caridade por um sistema de seguros
e poupança para o idoso.
Em 1950 foi fundada a Associação Internacional de Gerontologia.
Em 1912 – Nascher funda a Sociedade de Geriatria de Nova Iorque. Ele
é o primeiro a escrever um livro enfatizando que a velhice era uma etapa da
vida, diferente da concepção grega, que duraram 2000 anos e acreditava que
a velhice era doença.
Em 2500 a.C. acreditava-se que “a velhice é a pior desgraça que pode
acontecer ao homem” (Ptah – Hotop – obra do antigo Egito).
Nas tribos africanas os velhos eram postos para fora das tribos.
Nas tribos de esquimós eram induzidos / incentivados ao suicídio.
Para os Hebreus os velhos eram chefes naturais (Conselhos dos
Anciãos).
Entre os Incas e Astecas havia mais reconhecimento a contribuição e
sabedoria dos idosos.
Entre os Romanos havia lutas pelo poder e conflitos entre pais e filhos
→ autoridade no poder sobre as famílias.
As tribos Germânicas eliminavam os idosos.
Entre os Índios Brasileiros os velhos são reconhecidos através do
Conselho dos Anciãos.
Em 1970 – gerontologia passa a ganhar campo no Brasil.
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CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DA TERCEIRA IDADE
ANTES: o meio social esperava e cobrava do idoso que ele fosse uma
pessoa assexuada, reclusa, discreta e às vezes até isolada socialmente.
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HOJE: o meio social paulatinamente passa a esperar e cobrar do idoso
que ele seja uma pessoa sexuada, que deve buscar atividades substitutivas da
sua antiga ocupação, alegre e que deve buscar contato e convívio com
pessoas e grupos sociais, tendo especial atenção à sua saúde.
Refere-se a como o idoso é visto pela cultura do local onde vive, e como ela
afeta sua vida, bem como aos comportamentos que ele adquire da cultura.
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Busca mais intensa pelo desenvolver da espiritualidade ou religiosidade
do ser (desejo de conhecer melhor ou de evitar a morte).
Medo da perda do controle (paralelo metafórico ou direto com o controle
dos esfíncteres).
Medo da solidão (perda de amigos, de papéis sociais e conflito de
gerações).
Adaptação no casamento (devido às mudanças nos padrões de
interação).
1. Chorar a dor.
2. Vivenciar e expressar a raiva.
3. Libertar-se das culpas.
4. Trabalhar com a aceitação da condição atual e com o perdão.
5. Reconstruir planos futuros.
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Aproveitar a vida (do que gosta, o que pode e deseja fazer com o tempo
livre).
Tomar posse da vida no agora.
Utilizar-se da religião dele (fonte de convívio social e de pensamentos
positivos, além de abaixar a ansiedade com o medo da morte e do
desconhecido) como rede de apoio (instrumento terapêutico).
Rever as prioridades e adaptarem-se às mudanças de prioridades.
Autoestima.
Auto-aceitação.
Mapear corresponsabilidades nas queixas apresentadas, pois ele ainda
está apto a crescer. Ex: como contribui com SEU comportamento para que
fique ou não fique sozinho.
Cada um tem uma contribuição para a situação atual → O idoso pode e
às vezes deve treinar comportamentos diferentes!
O que me incomoda que vou ter que aprender a lidar?
Terapia familiar – resgate ou reconstrução de diferentes funções. Ex: a
importância do idoso na família com seu papel e sua função.
Atividades com pedagogia adequada.
Adaptações necessárias no matrimônio:
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“dentro de si” (self), e isso facilita encontrar um sentido para a vida. Afirma que
uma perspectiva espiritual é essencial para a saúde psicológica,
principalmente a partir da meia-idade. Para esse estudioso, a religiosidade
cresce na maturidade e dá um propósito para essa fase da vida.
Há cerca de trinta anos, pesquisadores vêm percebendo e verificando
que a crença religiosa tem grande influência na vida das pessoas,
principalmente em sua saúde física e psicológica. Rigorosas pesquisas
demonstram que pacientes “espiritualizados” respondem melhor ao tratamento
e recuperam-se mais rapidamente do que os “não espiritualizados”
Em 1996, Koening, Larson e Mattews pesquisando uma centena de
artigos em saúde mental concluíram que pessoas idosas religiosas são mais
saudáveis, mais felizes e mais satisfeitas com suas vidas, além de se sentirem
menos deprimidas, ansiosas e solitárias, quando comparadas àquelas não
religiosas.
Tendência recente e influente na psicogerontologia atual é a que
considera a espiritualidade / religiosidade como variável mediadora entre os
eventos estressantes e as respostas dos idosos aos eventos negativos da
velhice, ou como um recurso de enfrentamento. Acredita-se que a
religiosidade/espiritualidade suaviza o impacto negativo de certos eventos e
facilita a aceitação de perdas ligadas ao processo de envelhecimento.
Outra tendência do estudo da religiosidade na velhice relaciona essa
variável à busca de significado, ou da “percepção de que a vida significa
alguma coisa”.
Num estudo de Moreira-Almeida, Lotufo-Neto e Koennig (2006)
revisaram todas as publicações científicas disponíveis em revistas sérias do
mundo todo sobre a associação entre religiosidade e saúde mental, e
descobriram que: a maior parte dos estudos aponta que a religiosidade diminui
significativamente o uso e abuso de álcool e drogas, a depressão e o suicídio.
Descobriu também que este benefício fica potencialmente maior com
populações de risco, como doentes e idosos.
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