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Dilemas
Vida adulta e suas características
Para Freud, o que um adulto realizado quer é ser capaz de “amar e trabalhar”.
De acordo com Jung, esse é um período da vida mais extrovertido, em que a pessoa quer concluir seus estudos, iniciar
uma carreira, casar, formar uma família, sendo um período de grandes realizações, enfim, um “período emocionalmente
e de desafios, repleto de novos horizontes e realizações” (SCHULTZ & SCHULTZ,2002, p. 100).
Individuação é a integração entre os aspectos conscientes e inconscientes. O ápice deste processo tende a ocorrer na
meia-idade, quando o sujeito questiona e revê seus valores e escolhas.
O teórico desenvolvimentista Erick Erickson foi quem descreveu mais detalhadamente essa etapa da vida, em que o
adulto vive os períodos de intimidade x isolamento( 19-40 ) e generatividade x estagnação ( 40-60 ).
•ADULTO MADURO DOS 40 AOS 60 ANOS
“Nas culturas ocidentais, orientadas para o culto da juventude, a menopausa é frequentemente associada ao
medo de envelhecimento, perda de estatuto e problemas com a sexualidade”, ao passo que, em outras culturas, o
período do climatério oferece um novo status para a mulher em sua comunidade, especialmente relacionados à
maturidade e à sabedoria (NORTHRUP, 2000 apud FAGULHA; GONÇALVES, 2005).
“Andropausa e Menopausa”.
Depressão vivenciada
por homens e mulheres.
1) humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias [...]; 2) acentuada diminuição do
interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias
[...]; 3) perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais de
5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias [...]; 4)
insônia ou hipersonia quase todos os dias; 5) agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias [...]; 6)
fadiga ou perda de energia quase todos os dias.......
Os estados depressivos são uma condição de entristecimento, muitas
vezes relacionado ao momento de luto. Por sua vez, o transtorno
depressivo deve contemplar os critérios diagnósticos dos manuais de
classificação, como do DSM-V.
A interrupção escolar ocorre por diversos fatores: a necessidade de trabalhar ainda na infância para ajudar
no sustento de suas famílias, casamentos precoces, fracasso escolar, entre outros.
Não saber ler ou escrever, não conseguir realizar cálculos matemáticos básicos, ou interromper os estudos de
forma precoce dificulta não só a inserção das pessoas no mercado de trabalho, mas também as distancia de
sua própria cultura, prejudicando o acesso a outros bens imateriais tão importantes quanto a educação,
Andrada (2005) aborda que o Psicólogo Escolar deve construir um espaço para a escuta das
demandas institucionais além de pensar e repensar as diversas intervenções ao lidar com
as demandas cotidianas escolares. Ressaltamos, porém, o caráter coletivo desta proposta,
descaracterizando a ação clínica e individualizada tão demandada por este espaço, que é o
de “culpabilização do aluno” pelo insucesso escolar (MACHADO e PROENÇA, 2010).
Fazendo emergir assim, um espaço de reflexão e escuta com todos os sujeitos que
compõem este universo (alunos, professores e especialistas) objetivando um trabalho de
relações humanas bem como a quebra de paradigmas, um dos fatores de engessamento
das práticas pedagógicas. (SANTOS; CAVALCANTI, 2015, p. 219)
Afetividade
Esse despertar da afetividade precisa ser visto com muita atenção na EJAI, pois essa recebe alunos que
são filhos de lares conflituosos e que tiveram (ou têm) conflitos familiares em seus próprios lares,
ambientes que não são saudáveis para ninguém, entre outras situações que geram baixa autoestima. O
seus direitos e seus deveres, rejeição e dificuldades de concentração. Tais desajustes têm como
A autoestima é como o indivíduo se sente diante da avaliação que faz de si mesmo. Portanto, um constituinte
afetivo do autoconceito. Refere-se ao modo do indivíduo interagir com o ambiente e consigo mesmo. É a
responsável pela sua felicidade e pelos seus dramas. Quem tem boa autoestima gosta e confia em si mesmo.
É se sentir capaz de enfrentar a vida com mais confiança e otimismo.
Enquanto a autoestima faz a pessoa se sentir confiante e a leva ao seu sucesso pessoal e profissional, a baixa
autoestima, desencadeada por múltiplos fatores, produz sensação de abandono, solidão e não permite que o
indivíduo busque e conquiste seu espaço na sociedade, que ele desenvolva seus talentos.