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RECIFE/2023
BÁRBARA LEAL VASCONCELOS
BRUNO COSTA DE SOUZA LEÃO
JOSYANE KELLY DA SILVA ANDRADE BONIFÁCIO
JÚLIA VITÓRIA DA SILVA SIMÃO
KARINA SILVA DE ALMEIDA OLIVEIRA
LUCIANA VITAL DE ARAUJO
MARIA NATHALLIA HENRIQUE SILVA
MICAELLY THAMIRYS GOMES DE LIMA
PAULA VANESSA SANTOS DE ARAÚJO
RIAN SIQUEIRA NUNES DA SILVA
VITÓRIA CELY DA SILVA MORAIS
YASMIN GABRIELA LIMA DO NASCIMENTO
RECIFE/2023
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Os caminhos individuais para a vida adulta são influenciados por fatores como
gênero, capacidade acadêmica, primeiras atitudes em relação à educação, raça e
etnia, expectativas do final da adolescência e classe social. Cada vez mais, adultos
emergentes de ambos os sexos prolongam a educação escolar e adiam a
paternidade/maternidade (OSGOOD et al., 2005).
Essas habilidades podem ser úteis em muitas áreas da vida adulta, como no
trabalho e na resolução de problemas pessoais. No desenvolvimento emocional,
permitindo que os adultos identifiquem e gerenciem suas emoções de forma mais
eficaz. Isso pode ser útil em situações de estresse e conflito. A continuidade do
desenvolvimento de suas percepções e também o direcionamento da relação com as
atividades, um processo lúdico só será garantida também dentro de um interesse e
engajamento dos envolvidos, quando também este estiver dentro do interesse do seu
benefício interpessoal ou até mesmo psicossocial. Nesse sentido, compreendemos a
importância da ludicidade nos jogos e brincadeiras, onde Luckesi (2000, p. 21) relata
que “brincar, jogar, agir ludicamente exige uma entrega total do ser humano, corpo e
mente ao mesmo tempo”
A percepção não é causada por objetos sobre o indivíduo nem é causada pelo
corpo do indivíduo sobre as coisas: ela é a relação entre elas e o sujeito e entre o
sujeito e elas. A percepção é um acontecimento ou vivência corporal e mental (LURIA,
1981; ANDRADE, 2004; FUENTES, 2008).
O novo corona vírus, detectado pela primeira vez em pacientes com pneumonia
em Wuhan, China, em dezembro de 2019, foi denominado SARS-CoV-2 e a doença
causada pelo SARS-CoV-2 foi denominada Doença do Corona vírus 2019 (COVID-
19) (ARASHKIA et al., 2021). A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou
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COVID-19 uma pandemia global no dia 11 de Março de 2020. Até então, o Brasil
registrou 37.319.254 casos confirmados de COVID-19 e 700.556 óbitos, notificados
(OMS, 2023).
2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO
2.1 Psicanálise
Partindo para a percepção como uma experiência que o indivíduo tem para
conferir significado ao mundo social e neste sentido, ela tem um papel importante no
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Segundo Silva (2007, p. 59) "o ser humano, ao nascer, possui possibilidades
de percepção definidas pelas características do sistema sensorial humano. Ou seja,
são características biológicas". No entanto esta percepção puramente biológica, não
agrega significado às coisas do mundo, é por isso que ao longo do seu
desenvolvimento o ser humano, através da apropriação da linguagem, do
pensamento, dos conceitos históricos e dos significados atribuídos aos objetos,
modifica o processo de percepção.
Ainda segundo Silva (2007, p.60) "a nossa relação perceptual com o mundo
não acontece através de elementos físicos isolados, mas através de eventos, objetos
e situações trazidos pela linguagem e pela cultura". Desta forma, o processo de
percepção envolve outras funções além das sensoriais. Para se perceber faz-se
necessária a articulação com outros conhecimentos que já tenhamos adquiridos.
Pode-se afirmar que a percepção é um agente promotor de aprendizagem.
2.5 Neuropsicologia
A percepção além de auxiliar em nomear objetos, nos faz entender sua função,
então por mais que o objeto seja visto por ângulos diferentes ou até mesmo modelos
diferentes, por ser entendido o motivo do seu funcionamento e contexto inserido
consegue-se realizar sua compreensão.
Resumindo com Skinner (1953/1965, p .266): “um homem pode ver ou ouvir
um ‘estímulo que não está presente’ de acordo com os moldes do condicionamento
reflexo: ele pode ver X, não apenas quando X está presente, mas quando qualquer
estímulo que frequentemente acompanha X estiver presente”. Além do respondente,
incondicionado ou condicionado, da mesma forma é possível que a percepção seja
operante. De maneira oposta do que acontece na percepção respondente, na
percepção operante não há um estímulo indutor de resposta perceptiva. As variáveis
de controle de resposta perceptiva operante estão nas contingências de reforço e nos
estados de privação do sujeito.
3 RESULTADOS
Nessa etapa, os dados foram coletados por meio de uma pesquisa qualitativa,
a partir de todas os relatos analisados. A pesquisa apontou a percepção de 9 (nove)
participantes. Categorizados como: Participante (A), Participante (B), participante (C),
Participante (D), participante (E), participante (F), participante (G), participante (H),
participante (I), desse ponto foi realizado uma análise do conteúdo voltando a
percepção do olfato e paladar.
de manga, na segunda vez respondeu como suco de Cajá, relatando que era um
pouco azedo, respondeu pela terceira vez como Tamarindo, não conseguindo
identificar o sabor do suco. A sensação que o causou por conta da venda foi a
dificuldade na identificação ou lembrança do nome dos itens.
foi de fácil identificação gustativa, no suco de laranja relatou como suco de limão, na
segunda tentava conseguiu identificar o suco de laranja. Relatou a dificuldade da
venda nos olhos em relação a percepção e a memória nos outros sentidos.
Com base no que foi aplicado na dinâmica da percepção dos sentidos, tanto
no paladar como no olfato, percebeu-se que visão tem de grande influência sobre
ambos. Ao bloquearmos o campo da visão com a venda, causando uma
desestimulação de um campo para estimular outros, identificamos que a visão tem
grande influência sobre a seleção, identificação assim como pré-julgamentos dos
objetos ou até mesmo na memória sobre algo já experienciado no cotidiano,
principalmente quando se demonstraram nervoso ou ansioso pelo bloqueio da
percepção visão que é tão importante para o reconhecimento de dimensões, seleções
do objeto.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS
BILLINGS, R. L., HAUSER, S. T., & ALLEN, J. P. Continuity and change from
adolescence to emerging adulthood: Adolescence-limited vs. life-course-
persistent profound ego development arrests. Journal of Youth and Adolescence,
37(10), 1178–1192, 2008.
BRUHNS, HELOÍSA T. Introdução aos estudos do lazer. Campinas, SP: Editora da
Unicamp, 1997.
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overview. In O. G. BRIM, C. D. RYFF, & R. C. KESSLER (Eds.), How healthy are we?
A national study of well being at midlife. Chicago: University of Chicago Press, 2004.
FACIO, A., & MICOCCI, F. (2003). Emerging adulthood in Argentina. New Directions
for Child and Adolescent Development, 100, 21-31, 1976.
KENISTON, K. Youth and dissent: The rise of a new opposition. New York:
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2020.
LURIA, A. R. Curso de psicologia geral, Vol. II: sensações e percepções (P. Bezerra,
Trad.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. (Original publicado em 1975).
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FURSTENBERG Jr., & R. G. RUMBAUT (Eds.), On the frontier of adulthood:
Theory, research, and public policy (p. 320–355). (JOHN D. and CATHERINE T. M.
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Transitions to Adulthood and Public Policy.) Chicago: University of Chicago Press,
2005.
PINTO T. R. Jogos de gente grande. O Estado de São Paulo, São Paulo, 21 ou.
2001. Disponível em
34
<http://www4.estado.com.br/suplementos/casa/2001/10/21/casa003.html>. Acesso
em: 10 jul. 2003.
SKINNER, B. F. Science and human behavior. New York: McMillan, 1965. (Original
publicado em 1953).
6. ANEXOS
6.1 Registro Autográfico da intervenção.