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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA


CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

CAMILA BARBOSA DOS SANTOS


JÚLIA VICTORIA PEREIRA DE OLIVEIRA
PETRÔNIO JÚNIOR RAMOS DA SILVA
MILLENA BRITO DA SILVA
FLÁVIA MARIA DA SILVA

AÇÕES DE CONSTRUÇÕES DE TEMAS


RELEVANTES PARA DESENVOLVIMENTO DESSA
PARTE DA VIDA: O ADOLESCENTE DA
COMUNIDADE CARENTE E SEU INGRESSO NA
UNIVERSIDADE LUTA E ENFRENTAMENTO

RECIFE/2023

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GR-PSIC3MA

O ADOLESCENTE DA COMUNIDADE CARENTE E


SEU INGRESSO NA UNIVERSIDADE LUTA E
ENFRENTAMENTO

Projeto apresentado ao Centro Universitário Brasileiro –


UNIBRA, como requisito para obtenção da nota do Projeto
Extensionista Interdisciplinar psicologia

Professor fomentador: Cássia Brito

RECIFE/2023

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RESUMO
O início da fase da adolescência passa por várias etapas, uma delas é a árdua tarefa
de passar pelo luto da infância, e paulatinamente aceitar que não é mais criança. O
corpo apresenta várias mudanças e a maneira de ver mundo também. Os
compromissos aumentam e a pressão familiar começa a impactar na vida do jovem
carregando ansiedade diante desta nova etapa, na luta para “ser alguém na vida”.
Lidando com sua fase interna geralmente confusa e assumindo e na maioria das vezes
tendo responsabilidade de adulto ocasionalmente, encontrando-se na necessidade de
trabalhar antes do previsto para ajudar sua família. Um adolescente da comunidade
enfrenta mais desafios além de sua própria juventude, observa-se a carência de
investimento socioeducativo e apoio psicológico para esses jovens da periferia, a
pobreza e a falta de apoio necessários para seu ingresso em uma universidade, ou
para aqueles já ingressados a dificuldade para locomoção, moradia distante, e perigo
enfrentado para estar cursando o ensino superior, observamos como isso afeta
significativamente sua vida mental, partindo desse pressuposto nosso objetivo é
investigar como esses jovens lidam emocionalmente para superar essas dificuldade,
dando atenção e enfatizando a necessidade de um apoio psicológico nesse processo.
Palavras-chaves: adolescente. Comunidade. Dificuldade. Universidade.

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ABSTRACT

The beginning of adolescent goes through several stages, one of which is the arduous
task of going through childhood grief, and gradually accepting that one is no longer a
child. The body presents several changes and so does the way of seeing the world.
Commitments increase and family pressure begins to impact the young person's life,
causing anxiety in the face of this new stage, in the struggle to “be someone in life”.
Dealing with his generally confusing internal phase and taking on and most of the time
having adult responsibility occasionally, finding himself needing to work ahead of
schedule to help his family. A teenager from the community faces more challenges
beyond his own youth, there is a lack of socio-educational investment and
psychological support for these young people from the outskirts, poverty and the lack
of support necessary for their entry into a university, or for those already enrolled the
difficulty in getting around, living far away, and the danger faced in pursuing higher
education, we observed how this significantly affects their mental life. Based on this
assumption, our objective is to investigate how these young people deal emotionally
to overcome these difficulties, paying attention and emphasizing the need
psychological support in this process.

Keywords: adolescent. Community. Difficulty. University

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DELINEAMENTO METODOLÓGICO
2.1 Neurofisiologia
2.2 Psicologia humanista
2.3 Dinâmica de grupo
2.4 Psicologia do desenvolvimento adolescente
3. RESULTADOS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS
6. ANEXOS

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1 INTRODUÇÃO

A adolescência é uma etapa de vida que todo ser humano já passou, ou, todavia vai
passar observa-se que, essa fase da vida se caracteriza pelas intensas variações de
emoções, mudanças de comportamento, diferença nos padrões de pensamento e a
busca por uma identidade são visto na sociedade com estranheza ou indiferença e
impõe que ele seja como um adulto, mas ainda em um corpo adolescente, e por
incrível que pareça, é uma fase de amadurecimento necessária e “normal” mas gera
muita incompreensão.
Para Arminda Aberastury (1981, p.13): “Tanto as modificações corporais
incontroláveis como os imperativos do mundo externo, que exigem do adolescente
novas pautas de convivência, são vividos no começo como uma invasão. Isto o leva
a reter, como defesa, muitas de suas conquistas infantis, ainda que também coexista
o prazer e a ânsia de alcançar um novo status. Também o conduz a um refúgio em
seu mundo interno para poder relacionar-se com seu passado e, a partir daí, enfrentar
o futuro. Estas mudanças, nas quais perde a sua identidade de criança, implicam a
busca de uma nova identidade, que vai se construindo num plano consciente e
inconsciente”. Esse período causa angústia e isolamento em busca de redescobrir
“quem eu sou?”, diante da pressão das responsabilidades que os pais impõem, “o que
eles esperam de mim?”, “como vou ser alguém na vida”, vivendo na marginalidade.
Mesmo passando por mudanças significativas tanto biológicas marcada pela
puberdade, fim do crescimento físico, alterações nos órgãos sexuais, peso e altura e
como na cognição o aumento da capacidade do pensamento abstrato, raciocínio
lógico e do conhecimento. Mudanças também do ponto de vista social como assumir
novas responsabilidades e papéis que alteram o seu comportamento tal com a
sociedade que está inserida que oprime e julga como rebeldia, com isso muitos jovens
se assustam ao se depararem com as responsabilidades, cuidar da casa, de seus
irmãos, ajudar na conta da casa e vivendo em famílias desestruturada sem uma rede
de apoio emocional diante dessa imensa confusão ao oque é novo, preocupado
constantemente em se graduar e trabalhar, principalmente quando abordamos o tema:

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Adolescente de comunidade carente e seu ingresso na universidade. Como a


sociedade entende esses jovens? Como podemos dar visibilidade a esses jovens?
Quais dificuldades esses jovens passam? Várias perguntas surgem ao abordarmos
esse tema. Há mudanças no corpo, mudanças cognitivas, racionais e ideológicas. No
meio de tanta intensidade onde todos os sentimentos, aflições e expectativas se
intensificam, as dúvidas são exorbitantes. E como se sentem ou como fazem esses
adolescentes periféricos e carentes para conseguirem aditamento na vida intelectual?
Tantas são as dificuldades que um jovem humilde de periferia enfrenta. Ao
observarmos a diferença de classe é nítido a quantidade de adolescentes que
trabalham e estudam para ajudar na sobrevivência da família. E como podemos
entender as dificuldades que um jovem de periferia passa para poder ingressar numa
universidade?
Diversas são as dificuldades que os adolescentes enfrentam. Se deparam
subconscientemente com o desenvolvimento cognitivo e psicossocial antes dito.
Entendemos hoje, como alunos de psicologia que crises de ansiedade, crise de
identidade e entre outras crises, estão atreladas ao período da moratória (período dos
10 anos), onde o adolescente está se preparando culturalmente e fisicamente para o
mundo adulto, entretanto não possui autonomia para desenvolver atividades
econômicas, financeira e sexuais. Com isso, o jovem está predestinado a seguir o que
é imposto para si, até mesmo escolhas para o seu presente e futuro. Escolhas essas
que deveriam ser exclusivamente deles próprios, como por exemplo, a escolha do
curso e qual área profissional ele deverá seguir, ou até mesmo se deverá ingressar
em uma universidade ou não.

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2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO

2.1 Neurofisiologia
Os estudos de neurofisiologia contribuíram de forma significativa para a compreensão
de como funciona o cérebro principalmente de um adolescente, vivendo na
comunidade propenso a violência e estresse diário, perigo entre outras. Para começar
devemos entender o motivo dos jovens agirem de formas mais impulsiva e menos
racional que um adulto isso ocorre porque o córtex pré-frontal de um adolescente
ainda não estar totalmente desenvolvido somente ao fim da adolescência que se
desenvolve-se por completo, Os sistemas corticais frontais ainda não desenvolvidos
associados à motivação, impulsividade e adicção podem explicar por que os
adolescentes buscam excitações e novidades e por que muitos deles têm dificuldade
para se concentrar em metas de longo prazo (Bjork et al., 2004; Chambers, Taylor e
Potenza, 2003). e por consequência os jovens fazem uso da amígdala para tomar
decisões e resolver problemas, que é responsável por pelo impulsos, medo,
agressividade e comportamento instintivo e processamento das memorias
emocionais.
diante desses conflitos externos e internos observa-se que muitos problemas mentais
se manifesta na vida do jovem , como a ansiedade, depressão e bipolaridade é umas
das causas mais comum na maioria dos adolescente isso acontece porque os níveis
de serotonina que regula o humor, agressividade e ansiedade e a dopamina
neurotransmissor que proporciona a sensação de prazer, recompensa estão em
escassez, a atenção nessa idade é muito importante pois os adolescente isola-se do
mundo, um comportamento relativamente comum, costuma não seguir as regras e
busca estímulos, adrenalina e a sensação de prazer resultando que a busca pela
drogas e álcool, mas porque alguns adolescente não tem essa crise tão forte, e como
fazem para focar no futuro, e se superar? A depender de seus estímulos, aprendendo
a controlar seus pensamentos, um bom apoio familiar e buscando fazer atividades
saudáveis prazerosas oferecendo ajuda no desenvolvimento de suas habilidades.

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2.2 psicologia humanista

Todo ser humano, segundo Cal Rogers, possui uma tendência atualizante, isso é um
ponto positivo para um desenvolvimento cada vez mais complexo, para obter uma
realização construtiva em torno de uma vivência ou um objetivo independentemente
do ambiente que foi ou está inserido. Para Cal Rogers, cada sujeito é único e é
responsável pela construção da sua trajetória pessoal, mudanças que ocorrem ao
longo do tempo ou que venham a ocorrer diante de uma situação, também é de sua
responsabilidade por existir dentro de si um mecanismo de autorregulação. Para
Rogers, o aluno possui potencialidade natural para aprender. Para um adolescente
principalmente, uma aprendizagem significativa ou experiencial que possa ser
significativa, lida com a pessoa por inteiro, sentimentos e intelecto. Se um aprendizado
se torna duradouro, tem grandes chances de modificar sua percepção, a
compreensão, somando com suas atitudes, sofre mudanças significativas sendo
entrelaçada intimamente com suas emoções e sentimentos. O aluno assim passa a
se apropriar diretamente ao que está sendo apreendido. Consequentemente, Cal
Rogers aborda que é excepcional a facilidade da aprendizagem para o objetivo da
educação e que a afetividade é extremamente importante para o desenvolvimento do
intelecto do aluno. As atitudes, sentimentos, afetividade e a criatividade são pontos
que devem andar sempre em conjunto positivamente para um bom desenvolvimento
intelectual. E como um adolescente de comunidade que se encontra em
desenvolvimento buscando ingressar no ensino superior tem suas necessidades
fundamentais supridas? Adolescência é uma fase que contém crises de valores da
própria realidade e identidade do indivíduo. Essa etapa é marcada pelo luto da
infância, o luto do corpo infantil e o luto dos pais da infância. Assim, manifesta-se a
necessidade de questionar os próprios valores e avaliá-lo para poder assim, conforme
o tempo surgir novos posicionamentos. A psicologia humanista traz consigo uma
bagagem do humanismo, é uma abordagem que realça a bondade essencial dentro
das pessoas, é potencializada a atenção que o adolescente precisa quando ele vem
de uma comunidade onde os pontos principais que são precisos para uma boa
desenvoltura intelectual não são atendidos. O microssistema que esse adolescente é
inserido juntamente com a escola (exossistema) são ferramentas primordiais para que
haja uma perspectiva de futuro amplamente benéfica em um presente qualitativo para

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esse adolescente. Torna-se indispensável observar um adolescente com uma


percepção baseada na abordagem humanista.

2.3 dinâmica em grupo

O interdisciplinar na Ótica da matéria dinâmica de grupo, foi muito importante para


nossa ação fez-nos desenvolver a sensibilidade social e a qualidade de atuação de
cada indivíduo da respectiva sala de aula, do terceiro ano do ensino médio no Curado
2, Jaboatão dos Guararapes PE. Tendo em vista que o mais importante para
executarmos a dinâmica foi a presença e interação de cada aluno que ao começo
estavam mais tímido, mas aplicamos a técnica de “quebrar o gelo’ discutida em sala
de aula.
Toda a atividade desenvolvida com os alunos, ajudou no enriquecimento do nosso
material de trabalho escrito, mostrando a importância desta matéria com seus
instrumentos e com suas técnicas, para nos ajudarem de forma colaborativa a fazer
conhecer a realidade na educação, Vivida individualmente pelos e suas. Esta
realidade e suas complexidades fazem com que o aluno mergulhe em um profundo
mar de sentimentos e Emoções, que irão colaborar para uma visão otimista ou
pessimista, quanto ao futuro no ingresso para uma universidade.
Apesar das inúmeras dificuldades que um aluno de ensino médio com baixos recursos
enfrenta, temos a esperança quanto ao conceito de estarem inseridos em um grupo
na sociedade. Quanto a visão social, os adolescentes de ensino médio tem uma
pluralidade, Pois é um grupo de indivíduos que estão em contatos uns com os outros,
movidos por necessidades semelhantes, que se reúnem em torno de uma tarefa
específica, ou seja, Um grupo com o objetivo mútuo, onde indivíduos estão mantendo
o contato, se considerando mutuamente e conscientes de que tem algo
significativamente em comum, deixando claro que são pessoas diferentes umas das
outras e que possuem a sua própria identidade. Percebe-se então o quanto é
importante estar inserido em um grupo, pois é através das situações reais que teremos
permissão para expressões espontâneas de sentimentos e atitudes, muitas vezes
levando cada indivíduo a uma melhor compreensão de si mesmo

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2.4 Psicologia do desenvolvimento adolescente

Essa matéria contribuiu totalmente para nosso interdisciplinar e trabalho de campo,


de modo que, abordando o principal tema, nos trouxe conhecimento para lidar com o
público-alvo: adolescentes.
O desenvolvimento adolescente tem início na puberdade, que vem com alterações
físicas, explosão de hormônios e a maturação dos órgãos sexuais, além de trazer
bagagens conturbadas da infância -como o luto pelo seu corpo, pais e vida infantil-,
pois é considerada a transição entre a infância e a fase adulta. Inclusive, a puberdade
mais precoce está se tornando mais comum. Nesse estágio começam a aflorar o
interesse sexual pelo outro, com o amadurecimento dos órgãos reprodutores, que traz
a primeira menstruação da menina e a produção de espermas dos meninos, assim
tendo que conciliar o desejo sexual.
Neste período, alguns transtornos começam a surgir de forma significativa, como o
distúrbio do sono, que consiste na privação ou diminuição do sono; transtorno
alimentar, que envolve a falta de nutrientes e escassez de vegetais, causando alto
nível de colesterol e gordura; e não menos importante, álcool e drogas, que são a
perturbação dos púberes, todos afetando suas saúdes físicas e mentais.
O cérebro adolescente ainda está em formação e com essa imaturidade, não são
considerados responsáveis pelos seus atos.
Ainda assim, o processo de ingresso na universidade começa na adolescência,
englobando todos os aspectos (psicológico, social e cognitivo) da vida do jovem. A
cobrança dos pais e da sociedade influenciam inteiramente para o adoecimento
psicológico do adolescente nessa fase. Hoje em dia, a tendência de seguir a carreira
dos pais diminuiu consideravelmente, sobressaindo a vontade própria do adolescente
sobre o que deseja seguir profissionalmente, diferente do que acontecia, como uma
espécie de “herança profissional”.
Para Piaget, eles chegam no mais alto nível de cognição, tendo rápida velocidade
para processar informações e desenvolver a linguagem, Levando em consideração
esse aprendizado, aplicamos uma dinâmica à um determinado grupo, no seu
ambiente escolar, para fins de colher relatos dos adolescentes sobre a preparação
para o ingresso à universidade e esse período de pré-vestibular, dentro dessa

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entrevista conseguimos perceber o quanto a depressão e ansiedade está


frequentemente presente nos adolescentes, e que ela não é representada
necessariamente com tristeza, mas como raiva, tédio, incapacidade ou insegurança.
A doença do século acomete grande parte dos adolescentes, chegando ao suicídio,
que é a terceira causa de morte entre os jovens. Todos os jovens têm os mesmos
privilégios referente a preparação para o ensino superior? Obviamente, a
individualidade e personalidade de cada indivíduo soma, porém a insuficiência de
oportunidades para àqueles de comunidades carentes abalam significativamente o
acesso à universidade. Também debatemos a importância do ambiente familiar para
a progressão acadêmica do jovem, assim como também o apoio dos pais, amigos e
sociedade, comunidade e condições financeiras também influenciam nos seus
resultados e desempenho escolar.

3 RESULTADOS

Temos então com finalidade mostrar com base em pesquisa feita pela primeira ação
prestada, com o intuito de examinar como os alunos do terceiro ano do ensino médio
de uma escola pública de um bairro de comunidade se sente tanto intelectualmente
como psicologicamente em relação a sua saúde mental (ansiedade, depressão,
síndrome, etc.) e como isso pode interferir de forma negativa o ingresso ao ensino
superior. Atinamos que a educação pública básica já não oferece recursos suficientes
que resultam na dificuldade do bom desenvolvimento adequado desses estudantes, a
escola escolhida para a ação se localiza em Jaboatão dos Guararapes, a instituição
conta com boa estrutura em relação aos profissionais, e aos olhos dos visitantes uma
boa estrutura, uma boa organização ligada à natureza com área de recreação em ar
livre, e utilizamos isso para fazer a entrevista fora da sala de aula descontraindo o
adolescente, tirando-o da rotina e permitindo um relaxamento conversando ao ar livre.
ao chegarmos no local da aplicação da dinâmica, uma parte em sala de aula, em
contato com os alunos nos apresentamos e aplicamos uma técnica para descontrair
e quebrar algum bloqueio que viesse possivelmente existir entre nós, de maneira a
não conseguirmos bons resultados, presenteamos a cada aluno com um pirulito mais
um bombom, que de imediato trouxe uma leveza, espontaneidade e sorrisos, o que
fez-nos sentir mais à vontade e já familiarizados com a turma, logo então, demos início

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à aplicação da dinâmica com a permissão para modificação do formato geográfico das


bancas da sala de aula colocando-as em círculo, já com o auxílio dos próprios alunos
explicamos como funcionaria e o objetivo da dinâmica aplicada a eles.
Seguiu-se a dinâmica de forma que cada aluno, um por vez retirou de dentro de uma
caixa várias perguntas reflexivas, que levou cada um a uma compreensão de si
mesmo dentro da realidade do assunto abordado. Fomos privilegiados pois não
encontramos resistência nem Barreiras. Esta dinâmica nos revelou além do que é
visivelmente perceptível, nos deparamos com adolescentes expressando seus
sentimentos e vivências pessoais e familiares, o que nos fez ver que o ingresso de um
adolescente na universidade vai mais além da carência de recursos pedagógicos e
financeiro, segue principalmente a base familiar desestruturada. Esta desestrutura
familiar é algo que está associado ao desempenho do Adolescente e nas suas
escolhas pessoais e sociais por toda sua vida. Conseguimos o êxito de através desse
recurso, fazer de maneira reflexiva com que os alunos, reacendam a chama de uma
esperança Futura em alguns apagadas. Levando-nos a Perceber uma nova Ótica
sobre o assunto, ao apresentarem suas opiniões e conhecimento a respeito do tema.
Algo que nos deixou extremamente gratos, por levarmos uma visão esperançosa
através de nossas experiências vividas e vistas por sermos alunos de uma
universidade, mostrando que apesar dos diversos obstáculos enfrentados chegamos
até aqui e que será possível também para eles. Ao realizarmos a pesquisa diante dos
alunos, várias foram as queixas, pedimos em uma das perguntas feita no questionário
que foi entregue para eles que classificassem sua saúde mental e 7 em cada 10
alunos relataram que não se sente bem, quantos ao acesso a cuidados psicológico
somente 2 em cada 10 possuí, em relação classificação a escola apenas 1 em cada
10 relatou como boa, 6 como mais ou menos e 4 como ruim, os alunos também
relataram a falta de organização da escola e alimentação não consideram boa.
ao escutar esses jovens percebemos a necessidade desses adolescentes de
socializar e relatar a situação, ao final conversamos tivemos com o coordenador e
diretor que achou de suma importância trazer essa escuta dos jovens e como é
importante apoio psicológico nas escolas para esses jovens.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da problemática vista e encontrada por esses jovens de escola pública,


escutamos cada dificuldade e a pressão desses adolescentes que enfrentam a luta
diária, vivendo em um meio que sofre com a violência, influência do tráfico, falta de
segurança. E como isso afeta significativamente sua saúde mental e a perspectiva de
vida. Ansiedade, sobrecarga de estudos, falta de estrutura escolar, falta de apoio
educacional e atividades recreativas, essas foram as maiores queixas apresentadas
por esses alunos. A partir desses obstáculos, nosso principal objetivo foi acolher e
escutar esses adolescentes trazendo a possibilidade de relatar como apesar de suas
complicações na vida se superou e consegue até hoje manter sua vida intelectual com
foco em ingressar em uma faculdade. Ouvimos também um aluno que estudou na
mesma escola presenteada pela ação prestada, aluno este que está cursando o
ensino superior, vencendo dificuldades enfrentadas por vir de uma comunidade e ter
prestado o ensino médio em escola pública de bairro carente. Partindo da reflexão,
no momento como encontra-se seu psicológico, a importância de não deixar em
escanteio sua saúde mental.

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5. REFERÊNCIAS

ASSIS, Simone Gonçalves; AVANCI, Joviana Quintes ; SERPELONI, Fernanda. O


tema da adolescência na saúde coletiva: revisitando 25 anos de publicações.
scielo, 2020. Disponível em:https://scielosp.org/article/csc/2020.v25n12/4831-
4842/#. Acesso em: 15 out. 2023.

Neurociência: Entenda como funciona o cérebro do adolescente. Edify


Education, 2023. Disponível em: https://edifyeducation.com.br/blog/neurociencia-
entenda-como-funciona-o-cerebro-do-adolescente/. Acesso em: 14 out. 2023

KNOBEL, M. A síndrome da adolescência normal: normalidade e patologia na


adolescência. Porto alegre: ARTMED, 1981. p.24-30

ABERASTURY, Arminda. et al. Adolescência e psicopatia: luto pelo corpo,pela


identidade e pelos pais infantis. Porto alegre: ARTEMED, 1981. p.63-71

PAPILA, D. FELDMAN, R. MARTORELL, G. Desenvolvimento humano:


Desenvolvimento Físico e Cognitivo na Adolescência. 12 ed. Porto alegre: AMGH,
2013. p.386-415

BARRETO, M.F.M. (Org.) - Dinâmica de grupo: história, prática e vivências. 2°


edição. Edtora Alínea. 2004.

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6. ANEXOS

Fig.1- apresentação dos integrantes e da instituição

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Fig.2 - introdução do tema do projeto e o objetivo

Fig.3 - questionário sobre sua saúde mental envolvendo seu ingresso na faculdade

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Fig.4 - questionário apresentado aos alunos

Fig.5 - início da dinâmica em grupo

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Fig.6 - dinâmica com perguntas interativas

Fig. 7 - aplicando a dinâmica em uma roda de perguntas e bate-papo sobre saúde


mental

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Fig.8 - entrevista com alunos

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Fig.9 - questionário sobre sua saúde mental e seu ingresso na faculdade

Fig.10 - finalização com a turma

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Fig.11 - apresentação de nossa ação e objetivo ao diretor e psicóloga presente

Fig.12 - finalização da dinâmica em grupo

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