Você está na página 1de 17

Introdução

Partindo da concepção de adolescência como um processo do


desenvolvimento que apresenta transformações nos aspectos biológicos,
psicológicos e sociais, constituindo-se numa fase que marca um importante
período na vida dos sujeitos, e na construção da sua identidade entende -se
que essa fase da vida está estritamente ligada ao conceito proposto
por Ulrich Beck, sociólogo alemão, que aponta como após a chegada dos
iluministas a razão passou a se consolidar cada vez mais como método
confiável para adquirir conhecimento, substituindo de forma gradual a tradição
proporcionando aos indivíduos o rompimento de muitos preceitos.

No entanto romper com esses paradigmas é um processo muita das


vezes difícil, demorado, confuso e que pode trazer consequências traumáticas
uma vez que como afirma Anthony Giddens esse processo de mudanças
advindas da racionalidade trazem também percepção dos indivíduos e
coletividades sobre os perigos e riscos do viver, bem como sobre a segurança
e a confiança à medida que atualmente, os adolescentes, por terem maior
acesso as informações passam a confrontar as ideias impostas pelas famílias e
passam além refletir sobre os problemas sociais dar mais ênfase para um
pensamento mais individualista e questionar sua própria identidade e caráter
diante a sociedade, estes que por vezes se tornam mais móveis e mutáveis
pelo fato da falta de referência da tradição proporcionar um mundo de
diversidade, possibilidades abertas, de escolhas.
A aceitação de algumas ideias adquiridas através das tradições , sem a
passagem por um questionamento crítico é um processo muito preocupante,
uma vez que afeta diretamente da vida de crianças e adolescente pois como
mostra abaixo uma pesquisa realizada pela OMS em 2016 mostra que 95%
dos entrevistados já sofreu algum tipo de trauma no período da infância ou
adolescência .Essa realidade violenta decorre de conceitos herdados como o
de que a violência contra crianças quando praticadas pelos países ou
familiares é legitimada, mulheres e homens têm papéis predefinidos na
sociedade, inferioridade e subordinação que as mulheres devem realizar para
homens, entre outros. Todas as imposições destas ideias aos jovens trazem
muitos sentimentos e questionamentos que acarretam traumas. Logo, este
trabalho tem como objetivo entender dimensão e consequências da ruptura de
valores hereditárias na formação da identidade dos adolescentes, levando em
conta peculiaridade que essa fase na vida já traz por si só.

Problematização

:A adolescência é a principal fase de construção social, dando início a


manifestações comportamentais de acordo com os grupos sociais
desenvolvidos.

Ao nascer, somos inseridos em um contexto familiar que já segue um


padrão hereditário, com seus valores, regras e costumes, onde os mesmos
auxiliam na primeira identificação do indivíduo. A socialização primária
mostra-se presente a partir do momento que a família é o primeiro contato de
sociedade que o ser humano tem, consequentemente é levado por toda vida o
que é ensinado. No convívio familiar é onde se tem a primeira experiência com
conceitos sócias de acordo com a cultura. Geralmente é reflexo do ensino dos
responsáveis de uma criança as atitudes da mesma, uma atitude pela qual é
reconhecida pelo educador Jean Piaget que mostra sabedoria em suas
matérias sobre as fases de desenvolvimento, esse reflexo é ingênuo, uma vez
que os responsáveis não possuem consciência de que seus atos e maneiras
de enxergar o mundo influenciam diretamente na construção de um indivíduo.

A sociedade está constantemente em processo de modificação de seus


valores e costumes, levando adolescentes à construção de diferentes
trajetórias através dos contextos sociais. O resultado dessa influência são
comportamentos e suas variadas expressões de se colocar e adequar a
sociedade. Nesse cenário, os adolescentes tendem a se esquivar da posição
de atores para autores de si. Mas como ocorre a desconstrução de valores
hereditários na fase da adolescência?

Justificativa

Falar sobre o processo de construção de identidade na adolescência e


consequentemente a ruptura de valores hereditários é importante pois é a fase
em que mais se tem contato com outras opiniões e que se questiona um
posicionamento muitas vezes herdado de sua própria família. É o momento em
que se vai criar seu próprio pensamento crítico.

Muitas famílias lidam com a divergência de opiniões de forma agressiva,


censurando pontos de vistas e muitas vezes repreendendo o adolescente que
acaba adquirindo problemas em relação a não poder se opor e articular seus
próprios posicionamentos. Problemas esses como a depressão e ansiedade,
que os afetam diretamente.
Figura 1: Gráfico sobre ansiedade entre adolescentes.

(Fonte:https://oglobo.globo.com/saude/um-em-cada-tres-adolescentes-no-pais-sofre-de-transtor
nos-mentais-comuns-19356875)
Figura 2: Porcentagem do nível de depressão entre os adolescentes.
(Fonte:
https://agazetadebarretos.com.br/depressao-a-doenca-silenciosa-que-tambem-afeta-os-jovens/
)

Por ser pouco investigada devido ao baixo investimento em estudos


como esse, a depressão na adolescência é frequentemente confundida com
sintomas dessa mesma fase da vida, marcada por sentimentos e confusões
que são deixadas de lado desde o começo, quando se mostram presentes no
cotidiano do adolescente, crescendo gradativamente e sendo mais difícil de se
tratar. Tal situação que ocorre de modo incessante atualmente pode ser
nomeada por ¨sociedade do cansaço¨, apresentada por Byung Chul-Han.
Byung revela uma sociedade que ¨romantiza¨ o esforço exagerado e a postura
positiva diante disso, gerando uma pressão e proibição social de se falar a
respeito dele, resultando em ansiedade, depressão, entre outros.

Objetivo geral:

O objetivo deste projeto é discutir sobre o processo de construção de


identidade na adolescência, pois se trata de um assunto que merece maior
atenção por ser a fase mais conturbada da vida, merecendo maior visibilidade.

Objetivos específicos:

● Destacar a importância de se discutir sobre o assunto;


● Apresentar as consequências que a pouca importância com o tema pode
acarretar a longo prazo na vida de um adolescente;
● Como a imposição de certos paradigmas está diretamente relacionada com a
violência sobre os adolescentes e na formação de identidade destes;
● Conscientizar o público e propor uma maior reflexão social para que haja
mudanças e consequentemente um maior bem-estar social;

Considerações Iniciais

Entre 2010 e 2020, pelo menos 103.149 crianças e adolescentes com


idades de até 19 anos morreram no Brasil, vítimas de agressão, segundo
levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Do total,
cerca de 2 mil vítimas tinham menos de 4 anos com o isolamento social
advindo do COVID19 houve um aumento desse tipo de violência doméstica só
em março de 2020, foi registrado, no Brasil, um aumento de 17% no número de
ligações notificando a violência contra a mulher. Portanto entendemos que a
violência relacionada aos adolescentes está integralmente ligada com os
inúmeros valores hereditários presentes na sociedade como por exemplo; a
normalização da violência dos pais ou familiares em relação aos adolescentes
pois essa é vista como uma forma legítima de impor respeito e obediência.

Portanto pretendemos como esse trabalho alertar, conscientizar e


propagar uma reflexão social sobre a realidade problemática que é a
permanência de alguns valores hereditários impostos pela sociedade que por
não passarem por um senso crítico não são questionados e afetam diretamente
na vida de muitos adolescentes gerando muita das vezes traumas irreversíveis
que influenciam diretamente no processo de formação da identidade desses
jovens e na visão que estes têm do mundo.

Metodologia

A metodologia utilizada para o desenvolvimento desse projeto foi uma


análise bibliográfica, onde houve levantamento de dados públicos e pesquisas
de especialistas sobre o tema. As principais abordagens são política, social e
econômica.

Resultados e Discussão

Valores podem ser vistos como conjuntos de importâncias dadas a


determinadas morais diante a ética social. Com o passar do tempo esses
valores vão modificando-se uma vez que, a sociedade apresenta constante
evolução e desconstrução de morais hereditárias. A principal fase da vida
responsável pelas desconstruções dos valores de épocas passadas é a
adolescência, analisando essa fase como a que mais apresenta
questionamentos sobre a vida.
As curiosidades e questionamentos que marcam a fase da adolescência muitas
das vezes são reforçados dentro de casa, já que o primeiro contato de valores
que o ser humano tem vêm de seus responsáveis.

Com os novos grupos sociais e gerações mais tecnológicas, tais


questionamentos são cada vez mais recorrentes, visto que, a informação é
mais transparente e rápida. Nem sempre esses questionamentos são
valorizados pela família, tal importância deveria ter devida atenção já que esse
comportamento faz parte da construção do indivíduo, logo, os adolescentes
tendem a buscar respostas dentro de grupos sociais, reflexo da tal
consequência são as manifestações de comportamentos inigualáveis à
educação familiar.

Nas escolas a diversidade de personalidade auxilia constantemente nas


desconstruções de valores hereditários. Acesso a novas religiões na vida de
um adolescente ou a falta de crença nas mesmas, mostra-se presente nessa
desconstrução. Fatores como desinteresse, indignação, impaciência afetam a
famosa “rebeldia”, a mesma é mais expressiva na fase da adolescência, a qual
é designada diante a falta de empatia da família ou de pessoas próximas
escutar e/ou explicar o motivo desses comportamentos e dúvidas ao longo da
adolescência. A depressão, ansiedade, problemas com auto confiança ou auto
estima, podem ser agravados por essa impaciência dos responsáveis quando
lidam, de forma agressiva, com os questionamentos naturais da fase
adolescente. A partir do momento que esses problemas mentais não recebem
atenção, principalmente profissional, podem levar a pensamentos auto
destrutivos. Ao longo do tempo tais pensamentos tendem a apresentar
manifestações físicas, como a mutilação, suicídio, abuso de substâncias, entre
outras maneiras de autopunição

Aspectos Geográficos

É sabido que as identidades pessoais não são genéticas nem


hereditárias, pelo contrário, são formadas e constantemente transformadas
pelo ambiente e pessoas externas ao cidadão. A cultura da sociedade em que
se está inserido, por exemplo, é um grande agente externo formador de
identidade, sendo uma comunidade simbólica com sentidos e valores que
influenciam as ações e concepções das pessoas.

No mundo atual, a globalização permite que a cultura de diversos países


entre em contato umas com as outras, tendo assim uma troca de
conhecimento, seja científico, artístico e/ou educacional. É preciso notar que a
globalização é um processo desigual que transmite informações que percorrem
todas as esferas da sociedade atingindo e influenciando na cultura, arte e a
educação por completo do indivíduo.

O Brasil entra no ranking dos que mais utilizam a internet para fins
violentos, ocupando o segundo lugar (29%) atrás apenas da Índia, que lidera
com 37% em 2018. Um índice preocupante pois os pais majoritariamente não
possuem conhecimento sobre qualquer ato violento que seus filhos passaram e
que não possui políticas eficientes e investimentos que possam abrandar esse
índice. A tecnologia na vida de um adolescente está diretamente ligada na sua
formação de identidade, naquele espaço há informações sobre todas as áreas
da vida, é ali que se tem suporte para construir uma opinião baseada em fatos.
Porém, tal plataforma infelizmente acaba sendo usada como meio violento, o
cyberbullying( violência praticada através da internet, onde o objetivo é agredir,
persuadir, ridicularizar e/ou assediar outras pessoas) assola diversos
adolescentes principalmente na pandemia. Essa prática desperta sobre a
vítima sentimentos depreciativos e que vão perpetuar sobre a vida futura dela,
se tornando um trauma caso não seja tratado.

Além de países influenciando países, é importante lembrar que em


apenas uma nação, estão embutidas uma diversidade cultural imensa, como no
Brasil, por exemplo, onde as identidades são influenciadas pelas diferenças
étnicas, desigualdades sociais e regionais e pelos desenvolvimentos históricos
do país. É notável a diferença do rendimento escolar de um adolescente
branco, da Zona Sul do Rio de Janeiro em comparação com um da favela do
mesmo estado, a marginalização principalmente nessa fase da vida, pode
resultar em uma adolescência prejudicada e acarretar enormes problemas
futuros. Porém, infelizmente em comunidades vulneráveis, são poucas as
famílias que além de ter que conviver com a marginalização, possuem
condição de dispor materiais que os auxiliem na escola ou mesmo de tempo e
atenção para dedicar às crianças, sendo inegável não considerar que a
vivência não afeta seu rendimento escolar.

Referencias
https://www.correiodopovo.com.br/jornalcomtecnologia/brasil-%C3%A9-o-2%C
2%BA-pa%C3%ADs-com-mais-casos-de-bullying-virtual-contra-crian%C3%A7a
s-1.312550 (Acesso 16/09)

https://www.publico.pt/2020/09/16/sociedade/noticia/60-jovens-vitimas-cyberbull
ying-pandemia-agressores-indiferentes-1931643 (Acesso 16/09)

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/cultura-globalizacao.htm (Acesso
16/09)

Aspectos Sociológico

O isolamento social tem aumentado a exposição de crianças e adolescentes


em situação de vulnerabilidade, levando ao aumento da violência nesse
período de pandemia. O agravamento do problema se dá pelo distanciamento
das crianças do seu convívio social e escolar. Por isso, medidas protetivas para
o público infantojuvenil podem partir da comunidade, através do olhar atento e
da denúncia de casos de violência.O Disque 100, serviço do Ministério da
Mulher, Família e Direitos Humanos, registrou 95.247 denúncias de violência
contra crianças apenas em 2020, aumento de 9% se comparado às 86.800
denúncias de 2019, antes da pandemia. Em maio de 2020, relatório da
organização não governamental World Vision International já estimava que 85
milhões de crianças e adolescentes entre 2 e 17 anos poderiam se tornar
vítimas de violência física, emocional e sexual nos três meses seguintes em
todo o planeta.

Mais de 70% dos crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes


registrados pelo Disque 100 foram cometidos na casa das vítimas, no ambiente
familiar, pontuou o deputado federal Roberto Alves (Republicanos-SP)
.Segundo levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, em quase 40% dos
casos de violência sexual, o agressor tem parentesco com a vítima. E pouco
mais de 50% das vítimas têm menos de cinco anos, em sua maioria negros e
mulheres, correspondendo a 55,5|% e 45,5%, respectivamente. Cerca de
92,4% dos agressores são homens, o que nos leva à conclusão de que a
violência é também reflexo de uma cultura machista, utilizando-se de força para
dominar o outro e exaltando a virilidade.

Essa realidade demonstra a necessidade de reflexão sobre conceitos e


paradigmas socialmente impostos na construção da identidade, principalmete
masculina. E tais reflexões são emergenciais, pois não temos dúvidas dos
efeitos desse período na vida das crianças, nas vulnerabilidades e traumas
originados pela violência ocorrida durante a pandemia.Por outro lado,
importante destacar que nem mesmo o impacto socioeconômico decorrente da
pandemia pode ser justificativa para qualquer tipo de violência contra as
crianças e os adolescentes. As crianças estão emocionalmente vulneráveis em
meio à crise mundial, privadas do convívio familiar, das atividades esportivas,
da educação e do lazer. As famílias precisam estar atentas à saúde mental dos
jovens e auxiliar no processo de conforto, eliminando qualquer tipo de
agressão.

Portanto entendemos a necessidade urgente de revisar , questionar e remover


alguns preceitos impostos e normalizados pela sociedade como; machismo,
agressão familiar sobres jovens e adolescentes , entre outros ,tendo em vista
que a permanência dos mesmos contribuem como aponta o artigo ” marcas
e prejuízos da violência contra crianças e adolescentes segundo profissionais
de hospitais públicos ’ realizado em 2010 com formação de traumas ( muitos
irreversíveis ) estes que estão integralmente ligados a proliferação de outros
problemas como suícidio , depressão , ansiedade , uso precoce de álcool e
entorpecentes,delinquência , abandono escolar , desenvolvimento de
distúrbios comportamentais e afetando diretamente na formação de
identidade e percepção de si e do mundo. Além do fato dessa violência refletir
na violação de direitos básicos previstos na constituição e denunciando a
ineficiência do Estado em combatê-los já que o Art. 227 preve que .” É dever
da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, ..à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de
toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão’ .

Aspectos da ciência da natureza


A adolescência como um período de intensas transformações na vida
mental do indivíduo leva diretamente a manifestações comportamentais que
indicam o começo de uma possível crise e se não tratada pode evoluir para
transtornos que acompanharão o indivíduo por toda vida e poderão causar
falhas no desenvolvimento físico e psíquico. Esses transtornos podem surgir
diante de diversos fatores: como situação socioeconômica, vínculos familiares
conflituosos, entre outros.

Esses fatores somados com a má interpretação por parte da família e a


falta de orientação profissional podem provocar diversos distúrbios mentais,
como os transtornos alimentares que apresentam pouca visibilidade e que
assola cerca de 4,7% dos brasileiros, e que na adolescência, esse índice
chega até a 10% segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Figura 5: Público-alvo dos distúrbios alimentares.

(Fonte:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872009000300015)

São denominadas anorexia e bulimia: caracterizado por peso abaixo do


normal, receio de ganhar peso, uma vontade intensa de ser magro e restrições
alimentares e a outra de uma intensa compulsão alimentar seguida de culpa
que pode levar ao ato de vomitar. A grande problemática está ligada a pressão
social impostas pelas mídias digitais aos adolescentes principalmente, exibindo
corpos irreais e a perpetuação de um padrão estético relacionado à magreza
como algo saudável, sendo que tal obsessão pode levar à desnutrição.
No âmbito profissional e no familiar, diversas vezes há uma exigência
com o corpo considerado ideal, o que intensifica cada vez mais a pressão
social em vez de haver mudanças nesse pensamento.

Figura 6: Pesquisa com adolescentes sobre o motivo de ser uma pessoa ser anoréxica.

(Fonte:
https://sites.google.com/site/fabisoufie/pesquisasobreanorexia%C3%A9feitacomadolescent?tm
pl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDialog=1)

Além dos transtornos alimentares, a ansiedade e depressão assola


grande parte da sociedade, em especial os adolescentes. Essas doenças
poderiam ter sua incidência diminuída se houvesse investimentos em políticas
públicas que incentivassem a busca por ajuda profissional, além de medidas
principalmente no meio escolar que visem a quebra dos paradigmas sobre o
corpo estimulando a aceitação e cultivando o amor próprio sobre os
adolescentes.

Referencias
https://sites.google.com/site/fabisoufie/pesquisasobreanorexia%C3%A9feitaco
madolescent?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrint
Dialog=1 (Acesso 17/09)
https://www.folhavitoria.com.br/saude/noticia/08/2020/oms-alerta-que-cerca-de-
10-dos-jovens-brasileiros-sofrem-de-disturbios-alimentares (Acesso 17/09)
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-3687200900
0300015 (Acesso 17/09)
http://interfaces.leaosampaio.edu.br/index.php/revista-interfaces/article/view/20
9/pdf (Acesso 17/09)

● Referências

https://www.un.org/esa/socdev/unyin/documents/ch11.pdf (Acesso dia 25/08)

https://www.scielosp.org/article/rsap/2011.v13n1/13-26/ (Acesso dia 24/08)

https://www.scielo.br/j/pe/a/MkvrXG3yj7dg6SRCYxGqkXK/?format=pdf&lang=pt
(Acesso dia 24/08)

https://oglobo.globo.com/saude/um-em-cada-tres-adolescentes-no-pais-sofre-d
e-transtornos-mentais-comuns-19356875 (Acesso dia 24/08)

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/familia_adolescentes.pdf

https://gge.com.br/web/importancia-da-familia-no-desenvolvimento-do-individuo
/

● https://www.cartacapital.com.br/blogs/lado/a-violencia-contra-criancas-em-temp
o-de-pandemia/ título : a violência contra crianças em tempo de pandemia ,
Data de acesso : 08/09/2021

● https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/10356/110
77 Título : marcas e prejuízos da violência contra crianças e adolecentes
segundo profissionais de hospitais públicos, Data de acesso : 08/09/2021
● https://www.uninter.com/noticias/violencia-contra-criancas-e-adolescentes-cresc
e-na-pandemia Título : Violência contra crianças e adolescentes cresce na
pandemia , Data de Acesso : 08/09/2021
• https://vocesa.abril.com.br/empreendedorismo/empreendedores-apostam-no-m
ercado-de-saude-mental/ (acesso em 13/09)

• https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/09/10/investimento-por-aluno-no-br
asil-esta-abaixo-da-media-dos-paises-desenvolvidos-diz-estudo-da-ocde.ghtml
acesso em 12/09

• https://bvsms.saude.gov.br/jovens-e-saude-mental-em-um-mundo-em-mudanca
-tema-do-dia-mundial-da-saude-mental-2018-comemorado-em-10-10/ Acesso
em 13/09

Você também pode gostar