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1.2 Justificativa
Muitos dos pais e educadores se deparam com esta realidade no convívio com os
adolescentes e estão a procurar uma fórmula adequada de educação dos jovens
adolescentes. Esta investigação poderá ajudar na compreensão deste fenómeno e
proporcionar directrizes para que os pais, educadores e a sociedade em geral encontrem
uma melhor forma de lidar com os adolescentes no sentido de colmatar ou diminuir
significativamente o comportamento desviante nestes adolescentes. por identificar os
seus factores associados ao CD.
2.1 Conceito
Os desvios na adolescência é muito comum, tanto que parecem ter uma relação
natural ou inerente à própria adolescência, como apresenta BENAVENTE (2002) que
«a relação entre a adolescência e transgressão pode ser considerada como obrigatória,
sendo esta última, necessária para o desenvolvimento, para o crescimento e para o
processo de aquisição de novas formas de socialização». Portanto o comportamento
desviante nos adolescentes é uma forma de expressar a autonomia e adaptação. Assim
sendo, para AGUILAR, SROUFE, EGELAND e CARLSON (cit. in BENAVENTE,
2002) «O comportamento anti-social circunscrito à adolescência pode ser considerado
estatisticamente normativo e interpretado como tentativa de expressar autonomia».
Segundo STEINBERG existem duas redes cerebrais que na sua interação estão
relacionadas ao comportamento desviante que são: (1) uma rede socioemocional que é
sensível a estímulos sociais e emocionais, tal como a influência dos pares, e (2) uma
rede de controlo cognitivo que regula as respostas a estímulos; a rede socioemocional
torna-se mais activa na puberdade, enquanto a rede de controlo cognitivo amadurece
mais gradualmente até o início da idade adulta. Esses achados podem explicar a
tendência dos adolescentes a explosões emocionais e a comportamento de risco e por
que o comportamento de risco frequentemente ocorre em grupos. (PAPALIA e
FELDMAN 2013, p. 393)
O adolescente tem uma estrutura psíquica que não consegue conter a passagem
do acto delituoso portanto o comportamento desviante como esclarece STEFFEN citado
por LUZES (2010):
População em estudo
Finalmente ao IVº grupo, que trata sobre o estilo de vida do adolescente contem
duas (2) perguntas, igualmente com opções de respostas múltiplas com o objectivo de
verificar a hipótese número 5 e aquelas relacionadas à variável «família».
A razão da escolha desta técnica deve-se pelo facto de que esta técnica nos
fornece dados relativos ao indivíduo em questão como a linguagem não verbal
(expressão facial, postura, conduta, aparência física, atitude para a realização da tarefa),
expressão oral bem como coerência entre linguagem verbal e não verbal.
REEVER AS PERCENTAGENS
16 Anos 4 30,76 %
17 Anos 2 15,38 %
18 Anos 1 7,69 %
19 Anos 4 15,38 %
20 Anos 4 30,76 %
Total 15 100%
Fonte: nossa (questionário com o foco para identificar os factores que estão na base do comportamento
desviante).
Discussão:
1. Consumo excessivo de
substâncias psicoativas
2. Roubo/assalto
3. Brigas de
grupos/violência
4. Abandono escolar
Total 13 100%
Fonte: nossa (questionário com o foco para identificar os factores que estão na base do comportamento
desviante).
Discussão:
Interpretação:
Discussão:
Tabela nº 5 – Distribuição dos adolescentes quanto Funcionamento escolar e
ocupacional
Actividades
escolares/ocupação
Frequência escolar
Tempos livres
Total 100%
Fonte: nossa (questionário com o foco para identificar os factores que estão na base do comportamento
desviante).
Interpretação:
Discussão:
Tabela nº 6 – Distribuição dos Adolescentes quanto ao estilo de vida
Interpretação:
Discussão:
CAPÍTULO V: CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS