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Para exemplificar podemos usar Freud como cobaia da primeira fase, com seus
estudos psicossexuais e psicossociais. Na segunda, Jean Piaget se destacou
com seus estudos sobre o desenvolvimento cognitivo. E na terceira divisão,
Hurlock e Gesell argumentam que a criança tem o comportamento os três anos, o
comportamento dos 4 anos, e assim por diante.
O motivo de eu trazer esse contexto é falar que, Bijou e Baer, criticaram as teorias
do desenvolvimento baseadas nessas divisões, e trouxeram a teoria de Kantor, que
aborda o desenvolvimento infantil não com base em uma estrutura de
personalidade ou cognitiva, mas no tipo de interação que o indivíduo é capaz
de estabelecer no mundo. (basicamente como ele lida com o ambiente em que
foi inserido).
eles falam que por mais que as divisões sejam bem práticas e objetivas, elas são
muito sujeitas aos desejos e vontades de quem age, não tem um fundamento muito
lógico, e isso pra quem pretende realizar estudos aprofundados nas relações que
acontecem em períodos sucessivos, pode atrapalhar.
caderno 1
ao deixarmos de lado teorias sobre personalidade e idade cronológica da criança,
resta dois critérios pra delimitar o fim de cada fase:
1) fase fundamental
nessa fase o indivíduo se comporta como um sistema único, mas é limitado por
suas características orgânicas. as interações que o organismo estabelece são
basicamente reflexas e comuns a todos da espécie. além dos reflexos o bebê
apresenta movimentos aleatórios, desordenados e pelo que aparenta não
tendo ligação com os estímulos ambientais.
2) básico
3) societário
caderno 2
para uma visão comportamental, a divisão do desenvolvimento é feita nas
interações do indivíduo no mundo naquele período, “pré-natal, fim da infância, idade
escolar” e afins, são coincidências sociais, e não características essenciais do
desenvolvimento.
o estudo desses padrões tem grande impacto na vida social, saúde, educação e
criação das crianças.
caderno 3
DOMÍNIOS DO DESENVOLVIMENTO
INFLUÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO
caderno 4
diferenças individuais: diferenças nas características, nas
influências ou nos resultados do desenvolvimento.
caderno 5
também aquelas que afetam apenas certos indivíduos.
CONTEXTOS DO DESENVOLVIMENTO
família nuclear
família extensa
fatores de risco
cultura
O modo de vida global de uma sociedade ou de um grupo, que
inclui costumes, tradições, crenças, valores, linguagem e
produtos materiais – todo comportamento adquirido que é
transmitido dos pais para os filhos
caderno 6
grupo étnico
Grupo unido por ancestralidade, raça, religião, língua ou origens
nacionais, que contribuem para formar um senso de identidade
comum.
generalização étnica
Generalização exagerada a respeito de um grupo étnico ou
cultural que obscurece as diferenças existentes dentro do grupo
normativo
geração histórica
coorte
Grupo de pessoas nascidas aproximadamente na mesma
época.
não normativo
Característico de um evento incomum que acontece com uma
determinada pessoa ou de um evento típico que ocorre fora de
seu período usual.
caderno 7
📌 normativa regulada pela idade, normativa regulada pela história e não
normativa – contribuem para a complexidade do desenvolvimento
humano, bem como para os desafios que as pessoas vivenciam ao tentar
construir suas vidas.
imprinting
Forma instintiva de aprendizagem em que um filhote de animal,
durante um período crítico no início de seu desenvolvimento,
estabelece um vínculo com o primeiro objeto que ele vê em
movimento, geralmente a mãe.
caderno 8
direcionado mais para uma área, como na infância onde focamos em
crescer e aprender.
hipóteses
a ciência do desenvolvimento não pode ser totalmente objetiva, pois lidam com
indivíduos humanos, portanto suas interpretações são baseadas em seus
valores e vivências.
caderno 9
📌 as pessoas geralmente pensam que as teorias são menos
fundamentadas que as leis, mas em termos científicos o oposto é
verdadeiro. Leis são observações sem explicação. Teorias, ao contrário,
são observações e explicações. Portanto, as teorias têm mais
fundamento, e não menos.
muitas hipóteses sobre se as crianças nascem como uma tela branca para
serem pintadas pela sociedade ou que nascem com instintos selvagens, foram
levantadas, mas os termos estudiosos modernos usam é hereditariedade e
estímulos ambientais.
caderno 10
📌 “Máquinas não funcionam sozinhas; reagem automaticamente a
forças ou a entrada de dados. Encha o tanque do carro com gasolina,
ligue a chave de ignição, pressione o acelerador e o carro irá se
movimentar. Na visão mecanicista, o comportamento humano é a
mesma coisa: resulta da operação de partes biológicas em resposta a
estímulos externos ou internos.” (pag 47)
caderno 11
uma previsão com base no que vem antes. chama-se mudança quantitativa, ou
seja relacionado a números ou quantidades, como altura, peso ou idade.
mudança quantitativa
Mudanças em número ou quantidade, como altura, peso,
tamanho do vocabulário ou frequência da comunicação.
mudança qualitativa
Mudanças descontínuas de tipo, estrutura ou organização.
PERSPECTIVAS TEÓRICAS
perspectiva 1: psicanalítica
caderno 12
freud acreditava que o ser humano nasce com impulsos inatos de base
biológica (fome, sexo, agressividade) e que parte do desenvolvimento era
aprender a controlar de uma forma socialmente aceita. acreditava que as
primeiras experiências moldariam os funcionamentos seguintes, enfatizando a
importância da infância sobre o comportamento adulto.
perspectiva psicanalítica
desenvolvimento psicossexual
Na teoria freudiana, uma sequência invariável de fases do
desenvolvimento da personalidade na infância, quando a
gratificação se desloca da boca para o ânus e depois para os
genitais.
segundo ele se a criança recebe muita ou pouca gratificação nessas fases vai
ocorrer a fixação, que é uma interrupção no desenvolvimento que pode
aparecer na idade adulta.
caderno 13
com o tempo esses sentimentos param e o indivíduo começa a se identificar
com o cuidador do mesmo sexo, na fase da latência. a energia sexual é usada
para outras áreas da vida como a escola, hobbies e relacionamentos.
a energia sexual reprimida na latência retorna na fase genital, que dura durante
toda a fase adulta, agora usada em contextos socialmente aceitos, que freud
coloca como relacionamentos heterossexuais fora da família.
desenvolvimento psicossocial
Na teoria dos oito estágios de Erikson, o processo de
desenvolvimento do ego, ou self, é influenciado por fatores
sociais e culturais.
caderno 14
os estudiosos da aprendizagem afirmam que o desenvolvimento resulta em
aprendizagem.
perspectiva da aprendizagem
condicionamento clássico
Aprendizagem baseada na associação de um estímulo que
normalmente não elicia uma resposta com outro que a elicia.
condicionamento operante
Aprendizagem baseada na associação do comportamento com
suas consequências.
reforço
caderno 15
Processo em que um comportamento é fortalecido, aumentando
a probabilidade de que seja repetido.
punição
a abordagem behaviorista de ver a criança como uma tábula rasa não funciona
para o desenvolvimento, pois sabemos que as crianças vem ao mundo com
inúmeras diferenças individuais, esse tipo de variabilidade não funciona na
abordagem de aprendizagem.
Teoria da aprendizagem social (social cognitiva)
determinismo recíproco
Termo usado por Bandura para as forças bidirecionais que
afetam o desenvolvimento.
aprendizagem observacional
caderno 16
Aprendizagem por meio da observação do comportamento dos
outros.
caderno 17
esse crescimento cognitivo ocorre através de três processos inter-relacionados:
organização:
tendência de criar categorias, tais como pássaros, separando por
características que os bichos tem em comum
esquemas
modos de organizar informações sobre o mundo que controlam a maneira
como a criança pensa e se comporta em uma determinada situação. À
medida que a criança adquire mais informações, seus esquemas tornam-se
cada vez mais complexos. Os esquemas originalmente são de natureza
concreta (p. ex., como sugar objetos), mas vão se tornando cada vez mais
abstratos (p. ex., o que é um cachorro).
adaptação
é o termo de Piaget para o modo como a criança lida com as novas
informações à luz do que ela já sabe. A adaptação ocorre por intermédio de
dois processos complementares: (1) assimilação, que é absorver
informação nova e incorporá-la às estruturas cognitivas existentes, e
(2) acomodação, que é ajustar as próprias estruturas cognitivas para
encaixar a informação nova. “Durante a vida toda, a busca pelo equilíbrio é
a força motivadora por trás do crescimento cognitivo.”
caderno 18
abordagem do processamento da informação
Abordagem ao estudo do desenvolvimento cognitivo que analisa
os processos envolvidos na percepção e no processamento da
informação.
caderno 19
também eventos maiores, como guerras, mudanças ideológicas e ciclos
econômicos.
PERSPECTIVA 5: EVOLUCIONISTA/SOCIOBIOLÓGICA
psicologia evolucionista
Aplicação dos princípios de Darwin da seleção natural e
sobrevivência dos mais adaptados ao comportamento individual.
apesar de defender que, em última análise, é a transmissão dos genes que está
por trás dos comportamentos evoluídos, a psicologia evolucionista não é
determinista. Os psicólogos evolucionistas colocam um grande peso no
ambiente ao qual os seres humanos se adaptam e à flexibilidade da mente
humana.
caderno 20