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A terapia cognitiva-comportamental aplicada ao tratamento da dependência química

Cognitive-behavioral therapy applied to the treatment of chemical dependence


(1) Fernanda Bechara Marquezini; fernandamarquezini@hotmail.com
(1) Centro Universitário de Itajubá – FEPI, Av. Dr. Antônio Braga Filho, nº 687, Varginha, Itajubá – Minas Gerais

Recebido: 15 de abril de 2019; Revisado: 13 de maio de 2019

RESUMO
A dependência química acarreta uma série de consequências prejudiciais a nível individual e social,
configurando-se como um problema de saúde pública. A abordagem a este transtorno deve ser multifatorial,
sendo que, a terapia cognitiva comportamental (TCC) é uma intervenção psicológica de grande escolha devido
a sua validade empírica e eficácia comprovada. Assim, objetivou-se com este estudo, fazer uma revisão desta
temática, recorrendo às bases de dados Scielo, Pubmed, Lilacs e PsycInfo, na busca de artigos a partir do ano
2000, que abordasse o TCC e o tratamento da dependência química. Concluiu-se que esta abordagem possui
um embasamento teórico e técnicas que trazem benefícios ao tratamento da dependência química, sendo que
a partir do entendimento da etiologia e manutenção do transtorno, trabalha-se com diversas estratégias para
tratar o adicto.

Palavras-chave: Dependência química. Tratamento. Terapia cognitiva-comportamental.

ABSTRACT
Chemical dependence has a number of detrimental consequences on an individual and social level, and is a
public health problem. The approach to this disorder should be multifactorial, and cognitive behavioral therapy
(TCC) is a psychological intervention of great choice because of its empirical validity and proven efficacy.
Thus, the objective of this study was to review the subject using the databases Scielo, Pubmed, Lilacs and
PsycInfo, in the search for articles from the year 2000 on TCC and the treatment of chemical dependence. It
was concluded that this approach has a theoretical basis and techniques that bring benefits to the treatment of
chemical dependence, being that from the understanding of the etiology and maintenance of the disorder,
several strategies have been worked out to treat the addict.

Keywords: Chemical dependence. Treatment. Cognitive-behavioral therapy.

Revista Científic@ Universitas, Itajubá v.6, n.3, p. 11-18 Nov-Mai. 2019


ISSN Eletrônico: 2175-4020
INTRODUÇÃO usuário que preenche três ou mais critérios nos
últimos doze meses, como compulsão,
O consumo de drogas é considerado
dificuldade de controlar o consumo da
atualmente um problema de saúde pública,
substância, estado de abstinência, tolerância,
associando-se a transtornos mentais, produção
abandono de interesses alternativos em favor
e agravamento de doenças, conflitos
do uso da substância, persistência no uso
familiares, queda no desempenho acadêmico
mesmo diante de efeitos nocivos do uso, é
ou laboral, acidentes e violência.
diagnosticado como dependente químico.
Pesquisas realizadas no Brasil trazem
Assim, o consumo de substâncias psicoativas
dados relacionados às consequências ligadas
pode levar ao desenvolvimento de um
ao uso de substâncias psicoativas.
transtorno mental, que deve ser tratado.
O Relatório Brasileiro sobre Drogas
A abordagem terapêutica da dependência
identifica aumento da mortalidade associada à
química é desafiadora, uma vez que se percebe
dependência do álcool, intoxicação e
altas taxas de recaída após o sucesso inicial do
abstinência, internações, afastamentos do
tratamento. Cafruni, Brolese & Lopes (2014)
trabalho e aposentadorias, casos de hepatites e
trazem que a manutenção da abstinência de
doenças infecciosas. Cita também que o
álcool e nicotina apresentam taxa de recaídas
desenvolvimento de diversas doenças,
de 70% a 80% no período de um ano. Desta
acidentes, internações psiquiátricas e mortes
maneira, diversas modalidades de tratamento
ligadas ao tráfico estão associadas ao uso de
são utilizadas na busca de melhores resultados,
drogas (BRASIL, 2009).
como as abordagens médica, psicoterápica e de
Ao considerar o uso de substâncias como
ajuda mútua.
um problema de saúde, o Código Internacional
Esta combinação de intervenções é
de Doenças (CID 10) classifica que os usuários
embasada no modelo biopsicossocial que
de substâncias podem apresentar um
considera que fatores biológicos, psíquicos e
diagnóstico relacionado aos Transtornos
sociais do indivíduo estariam interligados para
Mentais e Comportamentais Devido ao Uso de
explicar o desenvolvimento, curso e
Múltiplas Drogas e ao Abuso de Substâncias
prognóstico da dependência química. Dentre
Psicoativas. O manual aponta que um padrão de
diversos modelos explicativos, este é o mais
uso que causa prejuízo físico ou mental à saúde
considerado atualmente (CORDEIRO, 2013).
do indivíduo, sem que os critérios para
Ao se pensar no tratamento psicoterápico
dependência sejam preenchidos, é classificado
da dependência química, a terapia cognitiva-
como uso nocivo ou abuso de substâncias. Já o
comportamental (TCC) é uma importante
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abordagem de escolha. Estudos apontam que a (psiquiatria). Foram incluídos artigos que
TCC traz resultados mais satisfatórios no abordavam o tratamento de dependência
tratamento deste transtorno, sendo baseado em química utilizando os princípios da TCC e
evidências, o que a torna a mais importante e outras abordagens advindas dela. Foram
validada das abordagens psicoterápicas excluídos artigos que abordavam apenas
(CAFRUNI, BROLESE & LOPES, 2014; indiretamente o tema pesquisado. Foram
FALCONE, 2013). incluídos capítulos de livros que trazem o
Este trabalho tem o objetivo de discutir embasamento teórico da TCC relacionado à
sobre o tratamento da dependência química dependência química.
com a abordagem cognitiva-comportamental,
levantando o embasamento teórico da TCC, RESULTADOS E DISCUSSÃO
técnicas utilizadas bem como experiências de
A TCC é uma abordagem de tratamento
tratamento deste transtorno. Devido às
cuja premissa é de que os pensamentos
diversas consequências negativas associadas
influenciam as emoções e comportamentos dos
ao uso, abuso e dependência de substâncias
indivíduos. Psicopatologias fundamentam-se
psicoativas, bem como a constatação de que as
em crenças e esquemas disfuncionais, que ao
taxas de recaída são altas, faz-se necessário
distorcerem o real, provocam respostas
constantes estudos, inclusive avaliando a
emocionais e comportamentais disfuncionais
eficácia das abordagens de tratamento.
(FALCONE, 2013; SERRA, 2013).
Silva (2013) traz que o modelo cognitivo
MATERIAL E MÉTODOS
considera que o uso de substâncias pode ser
uma estratégia compensatória para lidar com
Revisão bibliográfica acerca da utilização
crenças disfuncionais do indivíduo como, “eu
da TCC no tratamento da dependência
não sou aceito”, “o mundo é perigoso”, “estou
química. Foram selecionados artigos
desamparado”, eliminando ou neutralizando-
científicos a partir do ano 2000, nas bases de
as. Após a experimentação, crenças específicas
dados Scielo, Pubmed, Lilacs e PsycInfo sendo
relacionadas às substâncias podem surgir.
a busca referente a “dependência química e
Inicialmente, as crenças são de expectativas
terapia cognitiva-comportamental” em
positivas (antecipatórias), como “mereço
português e “cognitive-behavioral therapy and
descontrair num bar” ou “beber melhora o
chemical dependency” em inglês. Tais bases de
estresse”. Posteriormente podem surgir
dados foram escolhidas por serem relevantes
crenças facilitadoras (permissivas), como “só
na área da psicologia e/ou medicina
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consigo aliviar a ansiedade bebendo”, levando Rangé & Marlatt (2008) consideram que este
ao uso continuado da substância. resulta de influências sociais, familiares e de
Pode-se considerar a existência de um pares que modelam comportamentos, crenças
modelo cognitivo do adicto, que se traduz por e expectativas referentes ao álcool bem como
estímulos (ansiedade, depressão, conflitos) do reforço positivo (aumenta sociabilidade) e
ativando crenças antecipadoras e orientadas reforço negativo (redução de tensão e humor
para o alívio (“Beber me relaxa”), que negativo). A inexistência de repertórios
produzirão pensamentos automáticos alternativos restringe o indivíduo cada vez
(“Beba”). Gera-se a fissura, crenças mais ao uso do álcool, uma vez que situações
facilitadoras (“Só um pouquinho não vai fazer de reforçamento estão reduzidas (poucos
mal”), estratégias de ação (“Vou buscar uma amigos e atividades prazerosas). Assim, o
cerveja na geladeira”), produzindo-se o lapso comportamento aditivo é um hábito aprendido
ou recaída (BRASILIANO e KNAPP, 2001). que se tornou uma habilidade de
Em relação à abordagem terapêutica, enfrentamento mal adaptada.
Brasiliano & Knapp (2001) trazem que no Os princípios de condicionamento
tratamento psicoterapêutico de usuários de clássico e operante podem ser utilizados no
álcool, tabaco e outras drogas, as cognições tratamento do indivíduo que faz uso de
deverão ser alvo de atenção, sendo trabalhados substâncias. Utilizando-se os princípios do
pensamentos, imagens, conceitos, ideias e condicionamento clássico, que corresponde ao
crenças construídas ao longo da vida do estímulo neutro transformado em estímulo
indivíduo. De acordo com Serra (2013), Silva condicionado pelo aprendizado, o terapeuta
(2013) e Falcone (2013) estimula-se a busca identificar com os pacientes situações,
identificação e avaliação de cognições lugares e companhias que estão condicionados
disfuncionais, buscando formas alternativas de ao uso de drogas e traçar novos
processamento da realidade, que influenciarão comportamentos a fim de desfazer estímulos
na emoção e no comportamento. que se condicionaram ao uso (SILVA &
A teoria da Aprendizagem Social traz SERRA, 2004).
conceitos importantes para entender a Ao tratar um adicto que apresenta uma
dinâmica do uso de drogas. Silva e Serra vida desprovida de recompensas cotidianas,
(2004) colocam que os indivíduos aprendem a dificuldades para lidar com afetos negativos,
agir, pensar e sentir em determinadas críticas ou frustrações bem como sintomas
circunstâncias, a partir de condicionamento. negativos na ausência da droga, os princípios
Na aprendizagem do comportamento de beber, de reforço e punição do condicionamento
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operante podem ser aplicados. Neste contexto opiniões e direitos de forma adequada ao
de vida, a substância representaria um reforço contexto em que está inserido, respeitando e
positivo para o paciente, sendo que em terapia, aceitando os mesmos comportamentos nas
buscaria auxiliá-lo a encontrar prazeres em demais pessoas. O desenvolvimento de um
outras situações que não ofereçam riscos repertório de habilidades permite ao indivíduo
(SILVA e SERRA, 2004). lidar de modo eficaz com situações que geram
Este é o foco do tratamento do modelo estresse, resolvendo problemas e minimizando
denominado Prevenção de Recaída, a ocorrência de problemas futuros
abordagem advinda da TCC. O objetivo é (ZANELATTO, 2013).
auxiliar o paciente a identificar e evitar as No tratamento a indivíduos em uso de
situações de alto risco para o uso, treinar substâncias, o estímulo ao enfrentamento de
habilidades sociais e mudar o estilo de vida situações de risco por meio do treino de
(JUNGERMAN, 2013). As técnicas utilizadas habilidades para ser assertivo, lidar com
trabalharão conceitos relacionados ao processo sentimentos negativos, fazer e receber críticas,
de dependência química, como o estado de comunicar-se, recusar drogas, socializar-se,
motivação para a mudança, as situações de lidar com frustrações, adiar prazeres, lidar com
risco, o processo de recaída, as decisões a fissura entre outras, proporciona o aumento
aparentemente irrelevantes, os fatores da auto eficácia, conceito que diz sobre a
cognitivos associados à recaída (SILVA & confiança e capacidade que o indivíduo sente
SERRA, 2004). de ter um determinado comportamento em
O Treino de Habilidades Sociais é um uma situação. A não resposta de enfrentamento
ponto essencial no tratamento. A base teórica pode levar a diminuição da auto eficácia, que
da abordagem também advém do modelo de associadas a cognições disfuncionais, pode
Aprendizagem Social, que sugere que as levar ao uso inicial de drogas e aumento da
habilidades são aprendidas a partir da probabilidade de recaída (SILVA & SERRA,
observação do desempenho de outros e 2004; ZANELATTO, 2013).
assimilação mental de modelos bem-sucedidos Essas abordagens são utilizadas em
(ZANELATTO, 2013). conjunto no tratamento do paciente dependente
O modelo de Treinamento de Habilidades químico, podendo ser observadas em
Sociais busca treinar o comportamento experiências relatadas em diversos artigos
socialmente habilidoso, definido como um pesquisados. Os grupos de intervenção dos
conjunto de ações emitidas por um indivíduo autores dos artigos foram focados na
no qual ele externaliza sentimentos, desejos, prevenção ao uso de drogas com adolescentes,
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adultos em uso de tabaco, álcool e outras tabagismo, em que se pode utilizar estratégias
drogas e em fase de prevenção de recaída. comportamentais como contratos de
Pode-se analisar que as técnicas utilizadas contingência que procuravam reforçar a
foram pautadas nos princípios da TCC e abstinência de cigarros ou punir o consumo,
especialmente no Treinamento de Habilidades dessenssibilização sistemática, expondo o
Sociais e Prevenção de Recaída paciente a situações que suscitem a urgência de
(KANTORSKI, LISBOA E SOUZA, 2005; fumar sem que haja o consumo de cigarros e
LUCENA-SANTOS E ARAUJO, 2015; mensuração da taxa de monóxido de carbono
MUNDIM E BUENO, 2006; PIANCA, no ar expirado, proporcionando um feedback
FERRONATTO & SZOBOT, 2004; concreto e imediato ao paciente da diminuição
PRESMAN, CARNEIRO & GIGLIOTTI, das taxas de monóxido de carbono no
2005; RANGÉ & MARLATT, 2008). organismo.
Para pacientes que estão em tratamento Grupos de tratamento ao uso de drogas se
devido ao uso de drogas, Lucena-Santos & beneficiam de técnicas de prevenção de
Araujo (2015) traz várias técnicas da TCC, recaída e treinamento de habilidades sociais.
muito válidas para este público. Materiais Kantorski, Lisboa & Souza (2005) apresentam
psicoeducativos, motivacionais, como a em seu artigo que a avaliação da motivação
balança decisória de vantagens e desvantagens, para a mudança, utilizando-se, por exemplo, da
tarefas de casa, como diários de auto- balança de vantagens e desvantagens do uso de
monitoramento e registro de pensamentos drogas, o levantamento e treino de habilidades
disfuncionais, técnicas de distração e para lidar com situações de risco, identificação
substituição de imagem foram aplicadas neste de situações protetoras e provocadoras do uso,
trabalho. Outras técnicas demonstradas por modificações de estilo de vida e
Mundim & Bueno (2006) e Rangé &Marlatt desenvolvimento de um plano de recuperação
(2008) são voltadas para o manejo da em caso de lapso ou recaída são temas
ansiedade, como a hiperventilação, treino primordiais de trabalho.
respiratório, relaxamento muscular e ou No grupo de adolescentes, também foram
respiratório e cartões de enfrentamento. trabalhadas técnicas de identificação e manejo
Percebe-se que todo instrumental da TCC é de situações de risco, desenvolvimento de
condizente e necessário na abordagem desta habilidades de comunicação, inclusive para
problemática. recusar ofertas de drogas, resolução de
Presman, Carneiro & Gigliotti (2005) problemas e desenvolvimento de atividades
trazem a respeito do tratamento para o prazerosas (Pianca, Ferronatto & Szobot
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(2004). A utilização da TCC no tratamento ao modo de funcionamento do
desenvolvimento de um trabalho de prevenção indivíduo. Por ser diretiva, a TCC favorece a
com grupos de risco é de grande valia, uma vez terapêutica a este público, uma vez que
que este modelo possui um grande arcabouço desenvolve diversas temáticas que envolvem a
de técnicas para auxiliar no desenvolvimento dinâmica da dependência química. Utilizando-
de habilidades que serão fatores de proteção ao se de várias técnicas, somadas as de Prevenção
uso de substâncias. de Recaída e Treinamento de Habilidades
Sociais, traz benefícios para o paciente que se
CONCLUSÕES
apodera de diversos recursos para lidar com
processo da adição.
Os problemas recorrentes do consumo
de substâncias psicoativas são atualmente
REFERÊNCIAS
fatores de grande preocupação, uma vez que
BRASIL. Gabinete de Segurança Institucional.
atinge negativamente não só o indivíduo que
Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas.
faz o uso, mas também a sociedade como um Relatório Brasileiro Sobre Drogas. Brasília,
2009, 362 p.
todo. Os fatores relacionados ao uso e
desenvolvimento do transtorno são diversos, BRASILIANO, S; KNAPP, P. Tratamento
Psicoterapêutico. Jornal Brasileiro de
sendo assim necessário que todos os
Dependência Química. v. 2, n. 1, 2001, p. 12-
segmentos abordem esta problemática 17.
(família, saúde, segurança, políticas sociais).
CAFRUNI, K. H.; BROLESE, G.; LOPES, F.
Sendo considerada uma doença, o dependente Tratamentos não farmacológicos para
dependência química. Revista da Sociedade
químico deve receber um tratamento de saúde
de Psicologia do Rio Grande do Sul. v. 14, n.
adequado, baseado em pesquisas, 1, 2014, p. 10-19.
aprimoramentos e avaliações constantes. Por
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haver altas taxas de recaída após o tratamento, Conceituação e Modelos Teóricos. In:
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é necessário a continuidade de discussões a
Tratamento da Dependência Química e as
respeito das abordagens utilizadas. Terapias Cognitivo- Comportamentais. Porto
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A TCC é uma importante abordagem de
escolha no tratamento da dependência FALCONE, E. M. O. Terapias Cognitivo-
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química, possuindo um arcabouço teórico que
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nos leva a entender a etiologia e manutenção Laranjeira, R. (Orgs) O Tratamento da
Dependência Química e as Terapias
deste transtorno. Tais explicações nos auxiliam
Cognitivo- Comportamentais. Porto Alegre:
a traçar um plano de trabalho, direcionando o Artmed, 2013, p. 95- 105.

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