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JIMMY HARRISON BARBOSA PEREIRA

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO TRATAMENTO E


REDUÇÃO DE DANOS PSICOLÓGICOS AO DEPENDENTE
QUÍMICO:
REVISÃO DE LITERATURA

MACAPÁ
2022
JIMMY HARRISON BARBOSA PEREIRA

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO TRATAMENTO E


REDUÇÃO DE DANOS PSICOLÓGICOS AO DEPENDENTE
QUÍMICO:
REVISÃO DE LITERATURA

Projeto apresentado ao Curso de Psicologia da


Instituição Anhanguera – FAMA.

Orientador: (Nome do Tutor)

MACAPÁ
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 4
1.1 O PROBLEMA.......................................................................................................6
2 OBJETIVOS............................................................................................................. 6
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO.......................................................................6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS................................................7
3 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................8
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................9
5 METODOLOGIA.....................................................................................................16
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO..........................................................17
REFERÊNCIAS.........................................................................................................19
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que o consumo de drogas é um problema de saúde pública no Brasil
há muitos anos, segundo pesquisa realizada pelo Observatório Brasileiro de
Informações sobre Drogas (OBID), nas capitais brasileiras existem cerca de 370 mil
usuários de crack que fazem uso regular dessa e de outras formas similares de
cocaína (BASTOS; BERTONI, 2014).
Considerando o atual cenário do consumo de drogas na atualidade em que o
mundo se encontra, faz-se a necessidade de abordá-lo, dentro do campo da
Psicologia, pois entende-se que a dependência química como um grande problema
de saúde pública para todos os que estão inseridos neste contexto, desde o
dependente e seu ciclo familiar, onde o interesse maior dentro deste trabalho, é
direcionar às questões relativas ao tratamento do sujeito dependente químico.
O presente trabalho visa a pesquisa a respeito da atuação do profissional
psicólogo junto ao dependente químico, buscando conhecer os meios estratégicos
para a redução de danos em dependentes químicos que fazem o uso abusivo de
drogas ilícitas e até mesmo o uso do álcool. Para que esta pesquisa seja conduzida
da melhor maneira possível, será realizado um levantamento bibliográfico a respeito
do tema proposto, a fim de investigar a relevância do tratamento de redução de dano
sob a luz da psicologia.
É importante lembrar que psicólogos que atuam na redução de danos dos
dependentes químicos, trabalham dentro de uma equipe multidisciplinar, ajudando
na reinserção social de usuários e dependentes de drogas, sendo assim, a presente
pesquisa visa compreender e refletir sobre o papel do profissional psicólogo dentro
deste tratamento, e conhecer o impacto do comportamento dos usurários frente ao
tratamento com o profissional psicólogo.

1.1 O PROBLEMA
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Como o psicólogo pode ajudar no tratamento e redução de danos


psicológicos ao dependente químico?

2 OBJETIVOS
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2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO


Conhecer como as perspectivas da redução de danos psicológicos e da
dependência química são percebidas pela psicologia de forma a investigar os
elementos norteadores das práticas psicoterapêuticas do profissional psicólogo.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS

 Compreender como o psicólogo percebe e trabalha na redução dos


danos psicológicos do dependente químico;
 Oportunizar conhecimento sobre o conceito de dependência química e
o processo de prevenção a recaída;
 Conhecer alguns tipos mais preocupantes de drogas ilícitas e licitas tal
como seus malefícios a saúde humana.

3 JUSTIFICATIVA
8

A presente pesquisa traz a debate a atuação do psicólogo no tratamento e


redução de danos psicológicos ao dependente químico, sabendo que é de grande
relevância a atuação do psicólogo dentro da saúde mental de pessoas que
infelizmente, seja por qualquer motivo, se tornaram dependente químico, e que isso
tem se tornado um grande problema de saúde pública, pois não afeta uma única
pessoa, mas sim um todo que coexiste ao redor deste ser humano.
A pesquisa traz a debate, não somente o trabalho do profissional psicólogo,
mas como este profissional está inserido dentro de uma equipe multidisciplinar e em
seu papel dentro desta equipe, sabendo também, que este estudo se torna relevante
para futuros pesquisadores da área, ou até mesmo para estudos dentro do tema em
que futuros profissionais podem está atuando.
Para a comunidade acadêmica, o estudo presente tem como contribuição, o
conhecimento acerca do tema da sociedade que estamos vivendo, a dependência
química é um problema de saúde pública, logo, toda forma de tratamento e
prevenção é bem vinda, tendo em vista que o trabalho com dependentes químicos
não é algo novo, por isso existe a necessidade de explorarmos diversos assuntos
para o manejo do cuidado com este ser humano dependente químico.
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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O uso abusivo de drogas é um dos principais problemas de saúde pública em
todo o mundo. Estima-se que 185 milhões de pessoas com idade superior a 15 anos
já consumiram drogas ilícitas, correspondendo a 4,75% da população mundial
(ONU, 2013). De acordo com o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS)
droga é qualquer substância que, depois de ser utilizada, ocasiona mudanças no
funcionamento do organismo. (OMS, 2015).
O uso indevido de drogas é considerado um grande problema de saúde
pública, devido aos enormes impactos sociais que acontecem devido a
comercialização, gerando custos para o Estado, as famílias e o próprio indivíduo.
(NASCIMENTO, 2019).
Atualmente, percebemos que as substâncias ilícitas são agrupadas pela
cultura como uma “mercadoria”, justamente influenciadas pelo comportamento das
pessoas e seu consumo, pois sabe-se que a indústria do tráfico de drogas é a
entidade que movimenta os maiores números monetários no mercado mundial.
Segundo o DSM-IV-TR – Manual Diagnóstico e Estatística da Associação
Americana de Psiquiatria:
A característica essencial da Dependência de Substância é a presença de
um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos
indicando que o indivíduo continua utilizando uma substância, apesar de
problemas significativos relacionados a ela. Existe um padrão de
autoadministração repetida que geralmente resulta em tolerância,
abstinência e comportamento compulsivo de consumo da droga. Um
diagnóstico de Dependência de Substância pode ser aplicado a qualquer
classe de substâncias, exceto cafeína. Os sintomas de Dependência são
similares entre as várias categorias de substâncias, mas, para certas
classes, alguns sintomas são menos salientes e, em uns poucos casos,
nem todos os sintomas se manifestam (por ex., sintomas de abstinência não
são especificados para Dependência de Alucinógenos). Embora não seja
especificamente relacionada como um critério, a "fissura" (um forte impulso
subjetivo para usar a substância) tende a ser experimentada pela maioria
dos indivíduos com Dependência de Substância (senão por todos). A
Dependência é definida como um agrupamento de três ou mais dos
sintomas relacionados adiante, ocorrendo a qualquer momento, no mesmo
período de 12 meses. (ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA,
2002, p. 208)

Segundo o Código Internacional de Doenças (CID 10) o uso de uma


substância ilícita é classificado danoso, pois causa risco à saúde física ou mental do
indivíduo. É importante destacar que a situação de um padrão de uso em especial
que, não seja aceito por outra pessoa ou pela sociedade assume uso prejudicial.
10

(NASCIMENTO, 2021).
De acordo com Silveira (2008) Na história da humanidade é possível
constatar por meio de registros arqueológicos que o homem em diversas
culturas, desde os primórdios já usavam drogas por motivos culturais ou
para viabilizar a socialização e até mesmo para isolar os religiosos e neste
último caso em específico eram usadas em eventos ritualísticos de
passagem como, por exemplo, da fase da infância para a adulta, a
necessidade dessa transcendência em si lhes permitiria assimilar de uma
melhor forma esse processo de transformação biológica, psicológica e
social. Depreende-se dessa forma que o homem já procurava formas de
alterar os estados da consciência, logo o uso ou abuso de drogas, seja ela
lícita ou ilícita, não é uma ocorrência da modernidade ou da pós-
modernidade. (SILVEIRA, 2008, p. 10).

Logo, entende-se também que exista uma falta de perspectiva de futuro para
muitas pessoas, que não é de hoje, as pessoas estão cada vez mais em busca por
experiências mais intensas e se isolando cada vez mais de seus familiares e
perdendo vínculos afetivos e sociais, e o sistema econômico, acabam por contribuir
para uma sensação de vazio existencial e outros fatores que propicia o uso de
drogas, isso tudo pode acarretar problemas mais sérios a longo prazo, trazendo à
tona, transtornos devido ao uso abusivo.
A dependência da droga ocorre por questões sociais, como reflexo da
sociedade onde o dependente está inserido. E entende-se que não existem
comportamentos e atitudes homogêneas mesmo dentro do contexto dos
grupos que utilizam drogas. Estas diferenças associam-se não só ao
aspecto econômico, mas às tradições culturais de cada indivíduo e às
especificidades no consumo de drogas (COLETT, 2010. p. 12).

Do ponto de vista psiquiátrico, estas substâncias provocam uma variedade de


transtornos psicopatológicos que diferem em gravidade, desde uma leve intoxicação
não complicada até graves quadros psicóticos ou demências irreversíveis. É
necessário um estudo detalhado acerca destes quadros clínicos, para melhor se
compreender a complexidade do problema. (MARCIEL, 2014).
A dependência química é caracterizada como um Transtorno Mental que afeta
aspectos físicos, psicológicos, comportamentais e sociais dos indivíduos acometidos
por ela (APA, 2013). Logo, o melhor tratamento sugere em intervenções específicas
que sejam eficazes na redução e/ou interrupção do consumo de drogas ilícitas,
buscando a melhora na saúde da pessoa, a prevenção de danos, a reinserção social
e o desenvolvimento de estratégias para o enfrentamento do cotidiano pós-
tratamento (RIBEIRO, 2010).
A complicação trazida pelo uso de substâncias psicoativas (drogas), enquanto
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doença, são de grandes proporções, além de prejudicar consideravelmente a


qualidade de vida do usuário e de seus familiares, gera também um grande desafio
aos dispositivos de saúde (AZEVEDO; MIRANDA, 2010 apud NASCIMENTO, 2021).
Por ser uma doença bastante complexa, determinada por vários fatores, para
entender a dependência química, são necessários estudos e abordagens de
diversas áreas profissionais. Apesar de ser um problema de saúde pública, não
possui apenas causas orgânicas, pois estão presentes os fatores sociais, familiares
e da área psíquica e emocional (FONTES; FIGLIE; LARANJEIRA, 2006).
A partir do momento em que a pessoa desenvolve esta relação de
dependência com a droga, simplesmente não consegue viver sem a alteração da
realidade e a droga se torna central para sua existência, “para o dependente, a
droga é uma questão de sobrevivência. Não ter a droga é perder-se. E a droga
pode, ao mesmo tempo, ser a possibilidade de resgate de aspectos de sua
identidade” (SILVEIRA FILHO, 1995).
Logo, entende-se que nesta situação, a droga não é somente a fuga da
realidade, mas também, uma forma da pessoa buscar um prazer que não o mesmo
não encontra, é a busca de um sentido pra sua vida, amenizar as dores internas que
ele carrega para assim sobreviver, mas acaba que o uso abusivo lhe traz fortes
prejuízos, e como grande parte das drogas é ilícita, a pessoa acaba se envolvendo
em situações onde ele coloca a si em perigo, como também, pessoas do seu
convívio familiar.
O uso das drogas depende de uma rede de tráfico criminosa, que enseja o
aumento da violência social e favorece a falta de atendimento ao
dependente. Assim, os dados apresentados no relatório são também um
alerta para o Governo e a sociedade, uma vez que aponta claramente que o
consumo indevido e o tráfico de drogas provocam graves danos ao país.
Milhares de pessoas são direta e indiretamente afetadas, gerando custos
sociais e econômicos que demandam a implementação de políticas
abrangentes, descentralizadas e integrais que visem a sua redução.
(BORCHIO, 2012).

Por isso, quando se trata da saúde das pessoas dependente químicas, é


importante que haja um tratamento com uma equipe multidisciplinar, e dentro desta
equipe, haja psicólogos capazes de trazer a este paciente, o acolhimento para
ajudar este paciente a entender seu estado de saúde e sua dependência de drogas,
e assim, mostrar que este paciente pode ter uma nova vida, mas é necessário
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também, que este paciente dependente química entenda os riscos do uso abusivo e
o principal, que ele queira o tratamento para ficar melhor, dai é feito a
conscientização e os reforços para a melhora deste paciente.
5 METODOLOGIA

O presente trabalho tratará de uma revisão bibliográfica descritiva e


qualitativa onde foi realizado um levantamento de livros e artigos científicos
acessados pelas bases SciELO, LILACS, Google Acadêmico, Scopus, Science
direct, Periódico CAPES, BDTD – Biblioteca Digital Brasileira de Teses e
Dissertações, SIBi e Science.gov, utilizando as seguintes palavras-chave para
busca: “dependência química”; “danos psicológicos”; “drogas e danos”; “abuso de
drogas”; “psicologia e tratamento”; “psicologia e dependente químico”. A partir dessa
procura ao decorrer na elaboração desta pesquisa, foram selecionados 12 trabalhos
científicos, sendo ao todo, artigos e livros, dentre o total de 25 trabalhos
pesquisados por bibliotecas virtuais e presenciais. Como escolha anuais, os
trabalhos científicos pesquisados estão listados até o ano de 2021, tendo em vista
que alguns assuntos pesquisados, não foi possível encontrar em plataformas mais
recentes, por serem edições únicas listadas.
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 2 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do


Trabalho de Conclusão de Curso.
2020/2 2021/1
ATIVIDADES UL GO UL GO UL GO UL GO UL GO UL GO
Escolha do tema.
Definição do problema de
pesquisa
Definição dos
objetivos, justificativa.
Definição da
metodologia.
Pesquisa bibliográfica
e elaboração da fundamentação
teórica.
Entrega da primeira
versão do projeto.
Entrega da versão
final do projeto.
Revisão das
referências para elaboração do
TCC.
Elaboração do
Capítulo 1.
Revisão e
reestruturação do Capítulo 1 e
elaboração do Capítulo 2.
Revisão e
reestruturação dos Capítulos 1
e 2. Elaboração do Capítulo 3.
Elaboração das
considerações finais. Revisão
da Introdução.
Reestruturação e
revisão de todo o texto.
Verificação das referências
utilizadas.
Elaboração de todos
os elementos pré e pós-
textuais.
Entrega da
monografia.
Defesa da
monografia. X X X X X X
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REFERÊNCIAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e


estatístico de transtornos mentais (DSM-IV-TR). 4. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2002.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Código Internacional de Doenças.


Washington, DC, USA: APA, 2013. Acesso em Maio de 2021: https://cid10.com.br/

BASTOS, F.; BERTONI, N. Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os
usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras? /
organizadores: Francisco Inácio Bastos, Neilane Bertoni. – Rio de Janeiro: Editora
ICICT/FIOCRUZ, 2014. Acesso em Maio de 2022:
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10019/2/UsoDeCrack.pdf

BORCHIO, M. Processo Motivacional Na Dependência Química: o que motiva o


dependente químico às mudanças? Acesso em Maio de 2021:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9EHFL3/1/miriam_lessa_borchio.pd
f

COLETT, C. Dependência química e relações sociais. 2010. Acesso em Maio de


2021:
http://www.espen.pr.gov.br/arquivos/File/Dependencia_quimica_e_relacoes_sociais

FONTES, A.; FIGLIE, N. B.; LARANJEIRA, R. O comportamento de beber entre


dependentes de álcool: estudo de seguimento. Revista de psiquiatria clínica, v. 33,
n. 6, p. 304-312, 2006. Acesso em Maio de 2022:
https://www.scielo.br/j/rpc/a/msKFQkSgfzJTYyxsmkV7mHc/?lang=pt

MARCIEL, C. E. S. Dependência química. 2014. Acesso em Maio de 2022:


https://heal.org.br/wp-content/uploads/2014/01/Artigo-Dependencia-Quimica-Dr.-
Carlos-Eduardo-Sobreira-Maciel.pdf

NASCIMENTO, D. A Dependência De Substâncias Psicoativas E O Papel Da


Família No Cuidado Ao Usuário: Fatores De Risco E De Proteção. PARNAÍBA
2021. Acesso em Maio de 2022:
http://dspace.unirb.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/187/TCC.pdf?
sequence=1&isAllowed=y

NASCIMENTO, L. O Jogo Das Sombras: Processo Terapêutico Para


Dependentes Químicos No Tratamento De Prevenção À Recaída. CURITIBA
2019. Acesso em Maio de 2021:
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/60443/R%20-%20E%20-
%20LUANA%20SANTOS%20DO%20NASCIMENTO.pdf?sequence=1&isAllowed=y

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Temas de Saúde, 2013. Acesso


em Maio de 2022: https://www.unodc.org/
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RIBEIRO M. Organização de serviços de tratamento para a dependência


química: parte I – o estrutural – enquadramento terapêutico. In: FIGLIE, BORDIN&
LARANJEIRA. Aconselhamento em dependência química. 2 ed. São Paulo:
Roca, 2010.

SILVEIRA FILHO, D. X. Drogas - Uma compreensão psicodinâmica das


farmacodependência. São Paulo: Casa do psicólogo, 1995.

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