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I – INTRODUÇÃO......................................................................................................1
1.3. Objectivos.......................................................................................................2
1.5. Metodologia....................................................................................................3
Metodologia aplicada:...........................................................................................3
Nível Empírico.......................................................................................................4
II – DESCRIÇÃO TÉORICA.....................................................................................4
VI – CONCLUSÕES.................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................14
I – INTRODUÇÃO
Droga é qualquer substância que tem a capacidade de atuar sobre um ou mais sistemas
do organismo, produzindo alterações em seu funcionamento. O consumo de drogas
pelos jovens está cada vez mais frequente em nossa sociedade. Tornando-se problema
de saúde pública devido à gravidade dos problemas associados ao uso abusivo. O
período de transição, tanto física quanto comportamental, torna o jovem vulnerável às
drogas, tornando o uso de substâncias psicoativas ilícitas cada vez mais abusivas, sendo
assim passa a utilizar as drogas não pelo prazer antes oferecido, mas sim pelo desprazer
de ficar sem ela.
1.3. Objectivos
Objetivo geral:
Objectivos específicos:
1.5. Metodologia
Trata-se de uma revisão de literatura de estratégia documental para a produção
cientifica. Segundo Campos (2001), a pesquisa documental tem como objetivo colocar o
pesquisador em contato direto com tudo o que foi dito, escrito ou filmado sobre
determinado assunto.
Metodologia aplicada:
Nível Teórico
Nível Empírico
Inquérito: Aplicou-se aos alunos com os objectivos de obter informações
utilizou-se com objectivos de obter informações sobre a existência de
bibliografia sobre os conteúdos de biologia.
Revisão de documentos: Utilizou-se com objectivos de comprovar nos
documentos, revistas, trabalhos científicos, sites e biblioteca.
II – DESCRIÇÃO TÉORICA
2.1. Dependência Química
Segundo Fontaine (2006), o uso de drogas atualmente é considerado um grave e
complexo problema de saúde pública. Falar sobre drogas é discutir o processo
saúde/doença, considerando-se os modelos que contribuem para a compreensão do
fenômeno no momento atual e das estratégias de intervenção estabelecidas. Discutir a
dependência química hoje exige uma reflexão sobre como a droga foi encarada ao longo
da história, tendo em vista as questões de saúde/doença e os paradigmas hegemônicos
em cada momento.
Disserta- se acerca dos sinais e sintomas que acometem o usuário fazendo uma
abordagem sobre os aspectos fisiológicos das diferentes drogas com seus potencias
patogênicos destacando os quadros clínicos mais comuns que o dependente pode
apresentar entre eles a intoxicação aguda caracterizada pelo consumo de uma ou mais
substâncias e quantidade suficiente para interferir no funcionamento normal do
organismo ocorrendo perturbações no nível de consciência, percepção, cognição, afeto e
comportamento do indivíduo.
Abstinência.
Isolamento social.
Problemas financeiros.
Ainda que nem todos passem pelas mesmas fases ou tenham o mesmo ritmo, os passos
até a dependência costumam ser:
Uso regular: a substância passa a ser usada com mais frequência e, em alguns
casos, há uma tolerância maior aos seus efeitos, o que faz com que a dose
aumente;
Uso diário: a utilização da substância ocorre diariamente, até mais de uma vez
ao dia, e passa a ser uma preocupação do usuário;
Segundo dados do relatório mundial sobre drogas 2017, elaborado pelo escritório das
nações unidas sobre drogas e crime (unodc), cerca de 250 milhões de pessoas usaram
drogas em 2015; entre elas, aproximadamente 29,5 milhões apresentaram algum tipo de
transtorno relacionado ao consumo dessas substâncias, incluindo dependência química.
O uso de drogas normalmente começa com fins recreativos ou como uma fuga da
realidade. Mas, quando a necessidade de consumi-las passa a ser incontrolável, o
usuário se torna dependente, apresentando distúrbios físicos, emocionais e mentais.
Com o tempo, cria-se tolerância às substâncias e as doses começam a aumentar para se
obter os mesmos efeitos de antes, o que pode levar a uma overdose .
Algumas drogas são lícitas como o álcool e alguns remédios. O álcool apresenta no
dependente, sérios prejuízos psicológicos e relacionais a longo prazo. No entanto, as
drogas que são chamadas de ilícitas (como os psicoativos), caracterizam prejuízos
psicológicos a curto prazo.
Mesmo que o consumo abusivo de drogas ainda seja alto e envolva as relações de
trabalho, os profissionais de saúde ocupacional devem enfrentar a complexidade do
problema de forma individual.
Para o dependente químico receber um tratamento adequado, ele precisa ser atendido
nas 3 esferas: psicológica, física e social. Por isso é preciso uma equipe multidisciplinar
que o ajude a lidar com esse problema.
Entretanto, vale ressaltar o impacto que a família é submetida tendo vista o sofrimento
que passa em detrimento o uso de drogas por seus membros, já que, o contexto
emocional é tão devastador quanto as reações que o usuário de drogas possa a ter.
Existem algumas características que são peculiares aos impactos pelo qual a os
membros da família passam, em primeiro momento ocorre o mecanismo de negação,
tensão e desentendimento e a não aceitação de tal fato do uso abuso das substância
entorpecentes, entretanto o quadro se agrava com mentiras e cumplicidades e com
ilusão de que as drogas não estão causando maiores problemas familiares.
Nesse sentido, o desespero e a fragilidade emocional pelo qual a família está passando é
tão grande que quase sempre atrapalha de exercer adequadamente seus papéis. Assim é
importante que a família que possui um membro com dependência química receba
assistência de profissionais qualificados e sensíveis, capacitados para prepara-la ao
enfrentamento da situação visto que a família representa a principal rede de apoio desse
indivíduo.
O que muitas vezes começa como um hobby, um hábito ou uma simples aventura, pode
se tornar uma prática abusiva e muito frequente, que gera impactos em diferentes
esferas da sua vida, prejudicando as relações familiares, de trabalho e sociais e, por
consequência, trazendo inúmeros malefícios psicológicos e até físicos.
O interesse do ser humano pelo uso de substâncias que oferecem sensações de prazer,
tranqüilidade e poder, vem desde os primórdios da civilização humana, porém, nunca a
humanidade se deparou com um problema social e de saúde tão grave como o que se
tem hoje, provocado pelo uso abusivo de determinadas substâncias lícitas ou ilícitas,
como o álcool e outras drogas.
A situação está aí, posta de forma assustadora e cabe, também, a nós profissionais de
saúde e de enfermagem, buscar conhecimentos e soluções para o enfrentamento do
problema, contribuindo coletivamente para uma sociedade mais saudável.
A realização deste trabalho oportunizou uma aproximação com a problemática, dentro
dos parâmetros de iniciação da pesquisa, permeada pelos princípios científicos,
ampliando conhecimentos e propiciando com os participantes momentos de reflexão e
descobertas dentro deste processo de cuidados.
O interesse de estudar este tema surgiu primeiramente na minha trajetória de vida, pois,
bastava olhar para os lados e o problema estava ali, bem presente, assustador. Depois na
minha vida acadêmica e profissional, inclusive com atuação em trabalhos voluntários
nesta área, que me trazem inquietações diárias na minha prática de ser e fazer
enfermagem, na arte de cuidar de pessoas que convivem com a problemática da
dependência química, muitas vezes abandonadas, descriminadas e desesperançadas.
Entende-se que este estudo pode esclarecer e produziu conhecimentos sobre o tema
pesquisado, oferecendo benefícios aos participantes, tanto pelos momentos de reflexão
oportunizados pela pesquisa, como também, com a produção dos resultados.
Entendemos que além de estudar e pesquisar o tema, foi, também de essencial
importância ouvir o paciente, neste caso, o residente em processo de recuperação da
Comunidade Terapêutica, pois, ele em alguns momentos, é o único que pode esclarecer
alguns aspectos, só percebidos e sentidos por quem vivencia a experiência e é a pessoa
mais importante neste processo de ajuda.
FONTAINE, A. Double vie - les drogues et le travail. Paris: Les empêcheurs de penser
en rond, 2006.