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Deficiência intelectual

A deficiência intelectual (antigamente referida como retardo mental) corresponde a um


déficit precoce (antes dos 18 anos) no funcionamento cognitivo e no comportamento
adaptativo (por exemplo no cuidado pessoal, uso de dinheiro e meios de transporte).
Trata-se de uma condição que afeta aproximadamente 1% da população mundial.
A deficiência intelectual costuma ser mensurada através dos testes de quociente de
inteligência (QI), quando o resultado está abaixo dos padrões considerados normais para
idade. A pessoa com deficiência na maioria das vezes apresenta dificuldades ou nítido
atraso em seu desenvolvimento neuropsicomotor, aquisição da fala e outras habilidades,
um déficit no comportamento adaptativo, seja na comunicação (linguagem),
socialização ou aquisições práticas da vida cotidiana (higiene, uso de roupas, etc.). A
definição da American Association on Mental Retardation - AAMR (2002) assinala
ainda que tais incapacidades têm início antes dos 18 anos, o que distingue essa condição
das demências.
Etiologia
A deficiência intelectual pode ter várias causas, entre as principais estão os fatores que
podem ser classificados como: genéticos, perinatais (ocorridos durante a gestação e o
parto) e pós-natais. O diagnóstico correto dos fatores causais no momento do
nascimento pode não só amenizar os sintomas (prevenção secundária) mas até mesmo
evitar o dano cerebral a exemplo da fenilcetonúria e outros erros inatos do metabolismo
que se não controlados, entre outros danos, serão causa de lesão cerebral.
Os fatores genéticos podem estar relacionados a alterações cromossômicas ou mutações
em genes específicos. São exemplos de doenças genéticas em que há deficiência
intelectual: Síndrome de Down, Síndrome do X-Frágil, Síndrome de Rett, Doença de
Tay-Sachs etc.
A Síndrome de Down é uma das causas mais comuns juntamente com a Síndrome do
cromossomo X frágil como a segunda maior causa.
Um dos primeiros trabalhos sobre a herdabilidade da deficiência intelectual foi
realizado pelo psicólogo e eugenista americano Henry H. Goddard (1866-1957)
intitulado "A Família Kallikak: Um estudo sobre a herança da debilidade mental" (The
Kallikak Family: A Study in the Heredity of Feeble-Mindedness, en inglés) publicado
em livro em 1913 Segundo Vasconcelos, uma pesquisa do termo "“mental retardation”"
no banco de dados da Internet Online: Mendelian Inheritance in Man gerou, em outubro
de 2003, 1149 entradas de síndromes genéticas distintas associadas a RM. Cavalli-
Sforza & Bodmer, 1971 identificaram 330 distúrbios de genes recessivos que resultam
em graves deficiências intelectuais.
Os fatores ou causas perinatais, ou seja imediatamente anteriores (a gestação) e
posteriores (o trabalho de parto) ao parto, podem ser de natureza tóxica (drogas
teratogênicas), traumática, ou infecciosas causadas por vírus tipo o da rubéola ou
bactérias tais como as espiroquetas que causam sífilis. A maioria das agressões
perinatais apresentam-se como malformações congênitas maiores ou menores e a
deficiência intelectual é considerada uma malformação "maior" pois implica perda de
função do órgão afetado, nesse caso o sistema nervoso central, apesar de nossa
ignorância quanto a localização mais precisa do dano .
Entre as causas pós natais mais comuns podemos destacar os traumatismos cranianos,
doenças infecciosas como as meningites e infelizmente: as síndromes de abandono,
maltrato e desnutrição proteico calórica nos períodos iniciais do desenvolvimento.[10]
A deficiência intelectual portanto não é uma síndrome em si, mas uma condição
resultante de diversas tipos de afecções ou síndromes com expressão semelhante.[11] Um
modelo bioquímico e neurológico (neuroquímico) para a deficiência intelectual, deve
levar em consideração o extenso e relativamente já conhecido grupo de patologias, um
conjunto de alterações morfológicas e funcionais (bioquímicas) encontradas no Sistema
Nervoso Central associadas. A matriz resultante de tal comparação, sem dúvida, será
uma importante contribuição para compreensão das relações entre o cérebro humano e a
inteligência, sendo também um considerável avanço na pesquisa anatomoclínica dessa
relação de forma - função do sistema nervoso. Naturalmente integrado-se às demais
formas de produção de conhecimento nessa área, a exemplo da neurofisiologia e
psicofarmacologia (sobretudo da memória e atenção), estudos do comportamento
animal comparado (neuroetologia) e principalmente apoiando-se no desenvolvimento
dos testes de avaliação neuropsicológica.
Terminologia
Ao longo dos anos e com a evolução dos estudos, buscou-se encontrar a melhor
terminologia para se referir às pessoas com deficiência intelectual. Vale ressaltar que a
expressão "retardado mental" é considerada errada e desrespeitosa.
Deficiência Intelectual é diferente de transtorno mental. O transtorno mental tem relação
com alguma condição patológica (paciente psiquiátrico).
TERMO CORRETO: deficiência intelectual (sem especificar nível de
comprometimento). A partir da Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual,
aprovada em 6/10/04 pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2004), em conjunto
com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o termo “deficiência mental”
passou a ser “deficiência intelectual”. Antes, em 1992, a então Associação Americana
sobre Deficiência Mental (AAMR, em inglês) adotou uma nova conceituação da
deficiência intelectual (até então denominada “deficiência mental”), considerando-a não
mais como um traço absoluto da pessoa que a tem e sim como um atributo que interage
com o seu meio ambiente físico e humano, o qual deve adaptar-se às necessidades
especiais dessa pessoa, provendo-lhe o apoio intermitente, limitado, extensivo ou
permanente de que ela necessita para funcionar em 10 áreas de habilidades adaptativas:
comunicação, autocuidado, habilidades sociais, vida familiar, uso comunitário,
autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, lazer e trabalho. A AAMR,
em reunião de novembro de 2006, decidiu que, a partir de 1°/1/07, passará a chamar-se
Associação Americana sobre Deficiências Intelectual e de Desenvolvimento (AAIDD,
em inglês).
Diagnóstico e tratamento
Ao longo da história, já foram utilizadas expressões como insânia (insani) idiotia,
cretinismo, debilidade, imbecilidade (mentis imbecillitas), ver:oligofrenia.[13][14] O
sistema de Classificação Internacional de Doenças - (CID), em função do típico atraso
de desenvolvimento que as pessoas com tais síndromes apresentam, utiliza a expressão
Retardo Mental, subdividindo este grupo em quatro categorias de gravidade (leve,
moderada, grave e profundo) em função da sua capacidade intelectual com ou sem
outros comprometimentos do comportamento.
As pessoas com esse transtorno, nas formas moderado e grave, são dependentes de
cuidadores e necessitam de atendimento multiprofissional, incluindo: médico de
distintas especialidades (genética, neurologia, psiquiatria, etc. a depender do caso),
profissionais de reabilitação, basicamente fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional,
fonoaudiólogo, psicólogo, pedagogo (psicopedagogia) entre outros, a depender do caso,
a fim de minimizar os problemas decorrentes da deficiência. Algumas técnicas, que se
inserem no plano da reabilitação ou da minimização dos danos neurológicos tem
mostrado resultados a exemplo das intervenções do musicoterapeuta, profissional de
Equoterapia, etc., com maior ou menor eficácia. Fato é, considerando-se o potencial de
desenvolvimento ou neuroplasticidade do sistema nervoso, que quanto mais cedo
houver um diagnóstico e mais precoce for a intervenção melhores serão os resultados.
As técnicas exercidas por diversos profissionais de reabilitação e puericultura para
identificar precocemente lesões e intervir são denominadas: Avaliação do
Desenvolvimento e Exame Neuropsicomotor Evolutivo ou psicomotor [15] e Teste(s) de
Inteligência ou Quociente de inteligência, além do diagnóstico das informações
provenientes da clínica médica para identificar a síndrome genética ou natureza da lesão
que possivelmente causou o dano cerebral e/ou seus sinais e sintomas.
A deficiência intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração na estrutura
cerebral, provocada por fatores genéticos, na vida intra-uterina, ao nascimento ou na
vida pós-natal. O grande desafio para os estudiosos dessa característica humana, é que,
em quase metade dos casos estudos essa alteração não é conhecida ou identificada e
quando analisamos o espectro de patologias que tem a deficiência intelectual como
expressão de seu dano nos deparamos com um conjunto de centenas de doenças, entre
as mais comuns estão a Síndrome de Down e Paralisia cerebral.[16][17][18]
A Síndrome de Down é um conjunto de características específicas (hipotonia, face com
perfil achatado, crânio braquicéfalo, olhos amendoados ou fissuras palpebrais oblíquas,
língua protrusa, pescoço curto, prega palmar transversal única, entre outros) e não uma
doença. É uma anomalia causada durante a formação do feto que pode ocorrer com
qualquer pessoa, chamada de Trissomia do Cromossomo 21. Para se confirmar essa
trissomia é preciso se fazer um exame genético (a partir de linfócitos ou outra célula
coletada) chamado cariótipo.[19]
A paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva, por sua vez é uma
patologia comumente associada à lesão cerebral por hipoxia nas complicações
obstétricas, com prognóstico e etiologia causas mais ou menos bem estabelecidos desde
finais do século XIX.[20]
Como visto o diagnóstico depende essencialmente da identificação dos fatores causais,
sendo este também essencial para o tratamento, embora a reabilitação pode ocorrer
independente das causas do dano ou lesão cerebral que em muitos casos (cerca de 43%)
permanece desconhecida.
Para todos os efeitos permanece em uso as clássicas definições da deficiência
intelectual, a exemplo da proposta pela Associação Americana Deficiência Mental [21]
têm como referência a limitação da atividade intelectual (leia-se praticamente
habilidades lógico matemáticas) e a capacidade de adaptação (leia-se socialização)
contudo ambos conceitos, como veremos a seguir, podem ser ampliados em função das
suas distintas aplicações.
Comportamento adaptativo
Um instrumento de avaliação da deficiência intelectual a ser utilizada por professores
escolares para medir seu desempenho a partir da adaptação e necessidade de intervenção
de outros profissionais de saúde e educação é o PAC – Perfil de Avaliação da
Competência.[22]
Uma versão resumida do PAC (Primary Progress Assessment Chart - P=P.A.C.) aqui
um pouco modificada, abrange uma investigação de: (1) Cuidado pessoal ; (2)
Comunicação; (3) Socialização; (4) Ocupação
1. Cuidado pessoal: Hábitos à mesa; Locomoção; Higiene; Vestuário

2. Comunicação: Linguagem falada; Linguagem escrita; Atividade numérica;


Desenvolvimento dos conceitos básicos (usa advérbios discrimina diferenças e
igualdade). Temos como equivalentes aos conceitos básicos os principais advérbios de:
Lugar: aqui, lá, perto, longe, centro (meio) através; Tempo: ontem, hoje, amanhã,
antes, durante depois; Modo: muito, pouco, bom, ruim. Se portador de deficiências de
órgãos sensoriais deve-se descrever e medir (acuidade auditiva, visual, déficits
motores, disartrias etc.)

3. Socialização: Atividades domésticas; Atividades recreativas; Comportamento em sala


de aula;

4. Ocupação: Agilidade; Destreza; Concentração; Responsabilidade (capacidade de


cumprir ordens)
Inteligência & atividade intelectual
Ver artigo principal: Quociente de inteligência

Para Jean Piaget (1896-1980) a inteligência é organização, um prolongamento da


adaptação orgânica, e o progresso da razão consiste numa conscientização da atividade
organizadora da própria vida. [23] Essa definição, uma das muitas possibilidades de
definir lógica e inteligência em seus estudos, revela sua opção de pesquisa a partir de
um conceito básico da biologia moderna, a adaptação, sem o qual não poderíamos
compreender as relações entre forma orgânica e função e/ou a teoria da evolução.
As medidas do raciocínio ou atividade intelectual tiveram início no final do século XIX
e início do século XX onde se destacam as contribuições de Francis Galton (1822 —
1911), Alfred Binet (1857 - 1911) e Charles Edward Spearman (1863 - 1945)
precursores no estudo da medida da inteligência. [24]
A evolução da medida do déficit intelectual na deficiência mental acompanhou o
desenvolvimento das teorias da definição e mensuração desta propriedade individual do
cérebro humano que é a inteligência. A diversidade de danos cerebrais, condições
psicossociais capazes de afetar essa função mental (QI), e/ou seus componentes como
atenção, memória ou as diversas formas de raciocínio, intrinsecamente relacionados
entre sí, ainda está para ser compreendida especialmente em suas relações com o
cérebro humano, que é uma das proposições da neuropsicologia. Quanto à avaliação da
atividade intelectual, uma das mais fecundas abordagens dos últimos tempos foi a
proposição de "inteligências múltiplas" feita por Howard Gardner.[25][26]
A teoria da modificabilidade cognitiva estrutural de Reuven Feuerstein afirma que,
mesmo indivíduos portadores de deficiências, podem desenvolver sua inteligência
adquirindo a capacidade de aprender. Um neto de Feuerstein, portador da síndrome de
Down, foi auxiliado por seus métodos de "expansão" da inteligência e apresentou bom
desempenho na escola regular.[27]
Por outro lado, a partir dos anos 60 desenvolveu-se a concepção de necessidades
educativas especiais no Reino Unido desde a publicação do relatório Warnock (em
1978), que reconheceu as desvantagens da inclusão de crianças em termos de categorias
fixas (rotulação) e as necessidades de aperfeiçoamento dos sistema educacional para
favorecer o desenvolvimento e aprendizagem de alunos com alguma característica
deficitária a partir da concepção de necessidades especiais.[28]
A perspectiva de identificação precoce, reabilitação (prevenção secundária) ou
minimização do dano e integração social são as atuais diretrizes no atendimento aos
portadores dessa necessidade especial que é a deficiência intelectual.
Classificações)[1]
 Deficiência intelectual leve - QI entre 50-69.

 Deficiência intelectual moderada - QI entre 35-49.

 Deficiência intelectual severa - QI entre 20 e 40

 Deficiência intelectual grave ou profunda - QI inferior a 20

Obs.: Na população geral, a maior parte das pessoas tem QI em torno de 100 (entre 85 e
115). Formalmente, um QI abaixo de 70 caracteriza deficiência intelectual.
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 Diversidade funcional: o que é e como garantir o bem-estar na sua empresa


Gestão de pessoas
Diversidade funcional: o que é e como
garantir o bem-estar na sua empresa
 Por: Equipe Catho Empresas |

 02/08/2023 |

 8 min de leitura

O investimento em diversidade nas empresas é um assunto debatido com frequência na


área de gestão de pessoas. Artigos, eventos e estudos sobre a área pontuam a
importância de respeitar as diferenças e os benefícios que variadas experiências trazem
para a empresa quando a diversidade funcional está presente.
O conceito de diversidade se refere às questões raciais, de gênero, diversidade sexual,
diversidade etária e também a presença de Pessoas com Deficiência (PcDs) no ambiente
de trabalho. No entanto, alguns estudiosos apontaram, no Fórum da Vida independente
e Diversidade, uma lacuna mais evidente na presença de PcDs no ambiente de trabalho.
Percebendo a necessidade de tratar a diversidade de maneira realmente inclusiva, surgiu
o termo diversidade funcional.
Continue a leitura para saber mais sobre o que é a diversidade funcional!
O que é diversidade funcional?
Diversidade funcional é um termo tido como mais adequado para nos referirmos às
pessoas com deficiência. Isso porque o termo "deficiência", de maneira geral, é
utilizado para nomear deficiências, limitações e restrições de uma pessoa.
Diversidade funcional foi um termo proposto por estudiosos espanhóis em 2005 para
mudar a percepção das pessoas sobre o que ter uma deficiência, já que a língua
orienta o pensamento das pessoas. Ou seja, o objetivo em rever a terminologia é
implementar uma nova concepção sobre o que nos referimos como deficiência.
Dessa forma, os problemas que afetam a estrutura corporal não são vistos como um
impedimento para uma vida normal, apenas impõem algumas limitações.
Quais são os tipos de diversidade funcional?
Um dos pontos de destaque do conceito de diversidade funcional é desmistificar a
ideia de que toda pessoa com deficiência tem uma condição séria, permanente e
incapacitante. Como falamos, trata-se de limitações, que variam conforme a condição
que a pessoa sofre e, em alguns casos, podem ser superadas.
Por exemplo, pessoas cegas ou com Síndrome de Down dividem o hall de condições
enquadradas em diversidade funcional, assim como míopes ou pessoas que estão com
um braço quebrado.
Veja agora como essas condições se aplicam conforme os tipos de diversidade
funcional.
Diversidade física e motora
Se enquadram como diversidade física e motora todos os problemas que dificultam a
pessoa de realizar movimentos, manter o equilíbrio, manipular objetos, falar ou
respirar.
A origem desse tipo de diversidade funcional varia, podendo estar atreladas a uma
condição de nascença, como uma má formação em algum membro, ou a um acidente
que a pessoa tenha sofrido e prejudicado sua integridade física.
Diversidade visual
No campo visual, são considerados desde problemas visuais leves, até a cegueira
total. Nesse caso, limitações sanadas com óculos — como miopia e astigmatismo —
também são caracterizadas como um tipo de diversidade funcional visual.
Catarata, estrabismo, inflamação ocular frequente, entre outras condições,
complementam a lista de dificuldades que aparecem com mais frequência em pessoas
maduras, após os 50 anos. Mas o fato de usar óculos, todos sabemos, é comum!

Diversidade auditiva
A diversidade auditiva se refere desde a perda de audição mais leve até as mais
profundas e, diferentemente da diversidade visual, o senso comum percebe aqueles que
usam aparelho e quem não ouve nada, como deficientes auditivos.
Os primeiros testes de audição podem ser realizados ainda enquanto bebê. O
diagnóstico precoce é fundamental para que a pessoa se habitue ao problema, comece a
usar aparelho, aprenda leitura labial ou, em casos mais complexos, libras.
Diversidade intelectual e psíquica
Muitos acham se tratar do mesmo conceito, mas diversidade intelectual e psíquica são
processos diferentes.
De um lado, pessoas com deficiência intelectual são aquelas com dificuldades
cognitivas, que se desenvolvem lentamente, apresentando dificuldades de se adaptar a
ambientes, mudanças e dificuldades de aprendizagem.
Por outro, a psíquica interfere nas interações sociais e na comunicação. Aqui, a
inteligência e o desenvolvimento não são afetados. Enquadram-se problemas
psicológicos, como transtorno bipolar e transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
Diversidade multissensorial
Há casos mais complexos de pessoas que sofrem de diversidade auditiva e visual, se
enquadrando no tipo diversidade funcional multissensorial.
A visão e audição são as duas principais formas de se obter informações sobre o mundo.
Quando unidos, os dois problemas complicam a vida do portador. Afinal, não ver o
impede de aprender libras, e não ouvir o impede de aprender braile.
Entretanto, muitas dessas pessoas nascem com problemas auditivos, mas desenvolvem a
cegueira durante a infância ou adolescência, havendo tempo de aprender a se comunicar
por braile.

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