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Assistência nas Doenças Neurológicas do RN

# Orientações :

01) Tempo de apresentação para todos os grupos = 15 minutos


02) Todos os componentes do grupo deverão ter domínio do assunto, pois todos
deverão apresentar e estar preparado para a rodada de perguntas após a apresentação
(Debate).
03)Como recurso poderão utilizar slides e deve ser entregue na plataforma de maneira
individual (para devolutiva da nota que poderá ser distinta, devido ao momento de
apresentação individual). Para ilustrar pode-se acrescentar estudo de caso, artigo ou
vídeo; mas estes recursos sozinhos não constitui a apresentação, só poderão ser
utilizados como um recurso complementar.
04)Na abordagem deverá conter : conceito do tema, abordagem geral da temática,
atribuições da equipe de Enfermagem, tipo de riscos que estamos expostos e
correlacionar com a legislação de Enfermagem que acoberta a assistência/prática
conforme o tema, bem como as penalidades que podemos nos submeter nas
nossas falhas ou ausências encontradas no Código de ética dos Profissionais de
Enfermagem. Pode citar as normas reguladoras (NR) relacionadas ao contexto
também.
05) Para composição do assunto, além de bases científicas textuais pertinentes ao tema,
poderão ser usados Manuais e Protocolos atualizados.
06) Confecção de um resumo sobre seu tema que deverá ser compartilhado no mural
para acesso de todos os alunos ( apenas um representante do grupo posta lá).
Obs: Vocês também podem trazer as dificuldades encontradas na vivência/rotinas na fala
dos profissionais.
.
*Os trabalhos deverão ser entregues na plataforma na aba de atividades individual (será
igual para todos os componentes do grupo) como um texto/síntese baseado na ABNT
( não esqueçam das referências) e da apresentação em slides.

* Os grupos deverão fazer a entrega também no mural para que todos tenham acesso,
neste caso, basta um representante do grupo fazer a inserção.

Apresentação = valerá de 0 a 5 (individual) + valerá de 0 a 2 (grupo- geral)


Material visual = valerá de 0 a 2 (despontuará a falta de informação na plataforma de
maneira individual e no mural também)
Resumo na plataforma : valerá de 0 a 1
Todas as patologias neurológicas no RN :
https://www.scielo.br/j/anp/a/SCXqLKywDwFKzCFbgRjNCPh/?format=pdf&lang=pt

O que são doenças neurológicas ?


As doenças neurológicas são patologias que acometem, principalmente, o sistema
nervoso central e periférico, em regiões como cérebro, nervos e medula espinhal. Tais
patologias afetam diversos fatores, como a capacidade motora, dificultando movimentos
voluntários (falar, habilidade para se alimentar, caminhar, dentre outros), e também a
capacidade cognitiva, principalmente prejudicando a memória e a eficiência no
aprendizado.
De modo geral, as doenças neurológicas podem ser classificadas conforme as origens
das patologias, bem como, aquelas em que não é possível determinar com exatidão a sua
origem ou motivação inicial, são classificadas como doenças funcionais. Podemos citar
como exemplo de doenças funcionais a fibromialgia, enxaqueca crônica e cefaleia.
Conforme último estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
anualmente, cerca de seis milhões de pessoas são acometidas pelas doenças
neurológicas e morrem em decorrência desse tipo de patologia. As principais causas do
desenvolvimento das doenças neurológicas são: fatores genéticos, má alimentação,
sedentarismo e infecções.
Dado que o cérebro, a medula espinhal e os nervos que constituem o sistema nervoso,
controlando todo o funcionamento harmônico e regular do corpo, qualquer parte que não
esteja em pleno funcionamento pode afetar todo o corpo. Por isso, podemos perceber
problemas em diversos aspectos do corpo humano, como no movimento, deglutição,
respiração, memória, sentidos, humor e até mesmo aprendizagem.
Logo, quanto mais rapidamente for realizado o diagnóstico de uma doença neurológica,
mais chances terá o paciente de ter sucesso no tratamento.

https://www.clinicaredemaissaude.com.br/blog-doencas-neurologicas-o-que-sao-e-como-
trata-las#:~:text=As%20doen%C3%A7as%20neurol%C3%B3gicas%20s%C3%A3o
%20patologias%20que%20interferem%20no%20funcionamento%20do,)%2C%20ra
%C3%ADzes%20nervosas%20e%20m%C3%BAsculos.

Talvez uma das coisas que mais causam medo nos pais e mães são doenças
neurológicas. Mas o que é um distúrbio neurológico?

Distúrbios neurológicos em crianças ocorrem quando algo está anormal no cérebro, no


sistema nervoso ou nas células musculares. Esses distúrbios podem variar de epilepsia
(convulsão) a enxaquecas, tiques ou distúrbios do movimento e muito mais.
As crianças nascem com algum distúrbio, como espinha bífida, uma doença genética ou
hidrocefalia (líquido no cérebro), ou adquirem o distúrbio mais tarde na vida, como o
resultado de uma lesão traumática ou infecção grave.
Quais são os sinais de alerta de distúrbios neurológicos que os pais podem reconhecer
e assim procurar um serviço médico.
É difícil saber quando procurar atendimento médico especializado para seu filho, mas
recomendamos uma avaliação rápida pelo pediatra do seu filho, se o seu filho estiver
apresentando um declínio nos marcos do desenvolvimento, que pode ser um primeiro
sinal. Estes marcos são a idade de sorrir, sentar, engatinhar, andar, falar etc. Estes
marcos acompanharam as crianças durante os primeiros anos e na adolescência, por
esta razão as visitas aos pediatras são tão importantes.
Outros sinais de aviso adicionais de distúrbios neurológicos incluem:
1. Tônus muscular anormal no nascimento (hipo ou hipertônico);
2. Convulsões;
3. Bebê flácido;
4. Episódios subtis de olhar fixo / sem resposta;
5. Lenta aquisição de linguagem e / ou habilidades motoras.
Salientamos a importância de um diagnóstico precoce e intervenção, pois algumas
dessas condições são mais facilmente tratadas com um diagnóstico precoce.

https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/disturbio-neurologico-sinais/#:~:text=Dist
%C3%BArbios%20neurol%C3%B3gicos%20em%20crian%C3%A7as%20ocorrem,do
%20movimento%20e%20muito%20mais.

Doenças neurológicas são relativamente comuns na prática pediátrica, uma vez que
grande parte delas se manifesta já no nascimento ou nos primeiros meses ou anos de
vida. Apesar de raras, as doenças neurológicas da infância afetam milhares de crianças
no Brasil e no mundo, por isso a neurogenética é tão importante para o cuidado neonatal.
Neurogenética é o campo da ciência que estuda o efeito de
alterações genéticas no sistema nervoso com grande foco em
doenças neurológicas hereditárias.

Doenças neurológicas podem ser herdadas?


Muitas das patologias que afetam o sistema nervoso têm origem genética e podem ser
passadas de geração em geração.
Apesar da maioria das doenças neurológicas serem complexas, causadas por vários
genes e fatores ambientais, como Alzheimer e Parkinson, existem algumas doenças
raras causadas por mutações em um único gene que podem se manifestar logo na
infância. Essas doenças podem ser herdadas com diferentes padrões de herança.
 Doenças neurogenéticas com padrão de herança recessiva
Doenças com esse tipo de herança se manifestam somente quando o recém-nascido
herda a alteração genética de ambos os pais. Nesses casos, pais com filhos afetados têm
25% de chance de ter outro filho com a doença.
A Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma condição que afeta os neurônios motores da
medula espinhal e do tronco cerebral, é um exemplo de doença neuromuscular com esse
padrão de herança.

Principais doenças neurológicas hereditárias detectadas no Teste da Bochechinha


O Teste da Bochechinha investiga 9 doenças neurológicas que se manifestam na
infância, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME) e a Distrofia Muscular de Duchenne
(DMD).

Atrofia Muscular Espinhal (AME)


A AME é uma doença neuromuscular que afeta cerca de 1 a cada 10 mil crianças no
Brasil.
A doença é causada por mutações no gene SMN1, responsável por produzir a proteína
SMN que é fundamental para a manutenção dos neurônios motores.
Pacientes com AME apresentam fraqueza e atrofia muscular e, posteriormente,
comprometimento da respiração, locomoção e a alimentação, entre outras funções
básicas do organismo. Na forma mais comum da doença (tipo 1), os sintomas aparecem
logo nos primeiros dias ou meses de vida.
O diagnóstico genético da AME é essencial para a definição da gravidade da doença e
escolha dos tratamentos.
Saiba mais sobre a Atrofia Muscular Espinhal (AME).

Distrofia Muscular de Duchenne (DMD)


A DMD, é uma doença genética rara, grave, crônica e progressiva que afeta 1 a cada
3.500 nascidos do sexo masculino.
A doença é causada por variantes no gene DMD, que codifica a distrofina, uma proteína
importante para a sustentação e aderência dos músculos no esqueleto.
Os pacientes com Duchenne apresentam fraqueza e degeneração progressiva dos
músculos esqueléticos (que controlam o movimento) e cardíacos (coração). Os sintomas
geralmente se tornam aparentes em torno de 3 anos de idade, afetando inicialmente os
músculos do quadril e membros inferiores.
O diagnóstico da DMD pode levar até 9 anos.
O Teste da Bochechinha investiga ainda Crises Encefalomiopáticas Metabólicas
Recorrentes, Rabdomiólise, Arritmias Cardíacas e Neurodegeneração, três tipos de
Hiperecplexia, Deficiência de Desidrogenases Múltiplas, Neuropatia e Atrofia Óptica, e
Neuropatia por Sorbitol.
Neurogenética na triagem neonatal
Apesar de existirem várias doenças neurológicas que se manifestam na infância,
nenhuma delas está incluída na triagem neonatal básica oferecida pelo Sistema Único de
Saúde (SUS), o Teste do Pezinho.
Quando não tratadas, as doenças neurológicas costumam progredir rapidamente,
levando a quadros cada vez mais graves, e muitas vezes irreversíveis, da doença. Por
isso, a identificação precoce das doenças neurológicas é essencial. Assim, é possível
iniciar os tratamentos o mais cedo possível.
Testes de triagem neonatal genética, como o Teste da Bochechinha, são capazes de
investigar centenas de doenças, incluindo as neurológicas, em um único teste, logo nos
primeiros dias de vida do bebê, muitas vezes antes mesmo dos sintomas se
manifestarem.
Além disso, esses testes analisam diretamente o DNA do bebê e conseguem identificar
exatamente qual mutação é responsável pela doença. Essa informação pode ajudar na
escolha do melhor tratamento para o paciente.
A identificação precoce e precisa das doenças neurológicas permite que o médico
ofereça o melhor acompanhamento e tratamento para seus pacientes,
proporcionando mais qualidade de vida para os bebês e suas famílias.

https://testedabochechinha.com.br/neurogenetica-triagem-doencas-neurologicas/

Não é de hoje que as tecnologias e estudos na medicina vem trazendo novos métodos de
diagnósticos e tratamentos para patologias, em geral. Esse avanço é constante e antigo.
Uma das áreas que recebe muita atenção quando falamos nesse desenvolvimento é
o sistema nervoso, um dos principais campos de pesquisa no setor de saúde e gerou uma
profissionalização: enfermagem em neurologia.
A enfermagem em neurologia e suas funções

A enfermagem em neurologia presta assistência aos pacientes com doenças


neurológicas e neurogênicas. Isto é, após emergências, cirurgias e procedimentos,
assim como em tratamentos para a prevenção e acompanhamento desses casos
médicos. Ou seja, lida com pacientes acometidos com questões neurológicas,
desde acidente vascular cerebral (AVC) e epilepsia até neuro-oncologia e consultoria em
doenças neurodegenerativas.
De forma resumida, o profissional, por meio da observação, busca detectar sinais e
sintomas neurológicos, a fim de evitar complicações no sistema nervoso. Ele
consegue identificar a gravidade do quadro e as chances de recuperação. Além
disso, o enfermeiro especializado na área, trabalha no sentido de reduzir o tempo de
internação desses pacientes, planejando o cuidado de acordo com as respostas e
reações examinadas.

O dia a dia da enfermagem em neurologia

Como dito acima, o principal papel da enfermagem em neurologia é prestar


assistência e ser vigilante quanto às condições do paciente. Em uma Unidade de
Terapia Intensiva (UTI), por exemplo, após alguma cirurgia ou acidente, a observação
sistematizada é essencial. Esse profissional presta uma função imprescindível: verificar
sinais e sintomas de pressão intracraniana (PIC) aumentada, entre outras condições
agravantes, e prevê uma intervenção adequada ao caso, se necessário. Assim, assegura
um bom tratamento. A fim, de garantir o bem-estar do paciente, as atividades realizadas
pelo enfermeiro neurologista são:

Observação e monitoração

A principal função na enfermagem em neurologia é a observação. Nessa etapa, o


profissional deve sempre observar os sinais e sintomas do paciente. Ele está dormindo
demais, está sentindo dores? A partir desses dados é possível entender se há
necessidade ou não de intervenção e qual será a melhor medida a ser tomada.

Além disso, ele também deve monitorar o quadro do enfermo através de exames e dados.
Deve medir a pressão intracraniana do paciente e certificar-se de que tudo está dentro
dos conformes, de acordo com cada caso. Para isso, são realizados exames
neurológicos, como exame pupilar e avaliação da força motora. Ele também fica
responsável por:

 avaliar sedação e analgesia, em casos em que há uso;


 verificar a saturação de oxigênio, que deve ser maior de 95%;
 aferir a pressão arterial, que deve se manter em média acima de 70 mmHg;
 avaliar glicemia, a fim de evitar hipo e hiperglicemia. O número deve se manter
entre 80 a 180 mg/dL;
 avaliar frequência e ritmo cardíaco;
 aferir a temperatura.

Assistência no tratamento

O enfermeiro da neurologia também deve prestar auxílio durante o tratamento do


enfermo. Ou seja, acompanhá-lo quando for necessário em
exames. Também ministra remédios e garante a manutenção de saúde do paciente
em intervenções realizadas, analisando a assistência prestada e as condições dele.

Quais os conhecimentos que o profissional precisa aprender?

A área da enfermagem em neurologia é específica e demanda conhecimento técnico e


científico do profissional. O enfermeiro precisa estar disposto a lidar com situações
críticas e de alta complexidade. Geralmente, nesses casos, a assistência é ininterrupta.
O profissional precisa ser paciente e atento.

Dessa forma, o enfermeiro que quiser atuar neste campo deve dominar:

 Emergências Neurológicas;
 Gestão de Serviços Intensivos;
 Farmacologia em Neurologia;
 Trauma;
 Neuroinfectologia;
 Neuropediatria;
 Avaliação Clínica e Diagnóstica em Neurologia;
 Cirurgia Neurológica: Assistência de Enfermagem no Pré, Trans e Pós-
Operatório.

Nesse caso, a especialização se faz necessária. O profissional precisa se manter sempre


atualizado.

https://posenfermagemdevalor.com.br/enfermagem-em-neurologia/#:~:text=A
%20enfermagem%20em%20neurologia%20presta,e%20acompanhamento%20desses
%20casos%20m%C3%A9dicos.

Mediante isso, se faz necessário que o enfermeiro seja capacitado a desenvolver um plano de
cuidados específico para o paciente neurocrítico, com a capacitação da sua equipe, atentando-se
ao paciente durante todo o processo de tratamento e reabilitação, prevenindo ou detectando
precocemente possíveis complicações e integrando a equipe multidisciplinar. Neste contexto é dever da
equipe de enfermagem diante de um paciente com quadro neurológico: avaliar nível de consciência,
reação pupilar e reações motoras e sua evolução diária, observar e anotar presença de sinais
flogísticos em sítio de inserção de dispositivos de acessos venosos, observar e anotar os sinais vitais.
Entre outras ações do enfermeiro está o monitoramento hemodinâmico e neurológico, detectando
precocemente alterações como aumento da pressão intracraniana e edemas cerebrais, intervindo com
brevidade reduzindo os riscos de sequelas muitas vezes observadas na maioria dos casos desse tipo de
pacientes.
O paciente com complicações neurológicas dentro de uma unidade hospitalar requer maior atenção,
principalmente na sua monitorização neurológica. A atenção e assistência a esse tipo de paciente deve
ser distribuída entre vários profissionais da área de saúde, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas,
fonoaudiólogos, entre outros, porém é a enfermagem que o acompanha desde a sua entrada na
instituição, auxiliando na sua permanência e o preparando para sua saída.

https://www.revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/207#:~:text=Entre%20outras%20a
%C3%A7%C3%B5es%20do%20enfermeiro,casos%20desse%20tipo%20de%20pacientes.

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