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GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
UTI Pediátrica
SÃO PAULO
2022
TDAH
Principais características:
Dificuldade em prestar atenção a detalhes e tarefas;
Parece não escutar quando se fala diretamente com ele (a);
Não segue instruções tem problema em terminar tarefas do dia a dia;
Tem dificuldade para se organizar;
Perde coisas necessárias para fazer tarefas do dia a dia;
É facilmente distraído por estímulos externos;
Corre ou sobe muito nas coisas;
Tem dificuldades para brincar calmamente;
Fala muito, explode em respostas antes das questões serem
completadas;
Tem dificuldades em esperar a sua vez e interrompe os outros.
Tipos de TDAH:
Existem 3 tipos de TDAH, mas cada um com um padrão de sintomas de
desatenção, hiperatividade e impulsividade ou uma combinação dessas duas
características:
TDAH tipo desatento
TDAH tipo hiperativo/impulsivo
TDAH tipo combinado
Graus de TDAH:
Leve: poucos sintomas, mas pequenos prejuízos sociais, profissionais
ou acadêmicos;
Moderado: os sintomas e alguns prejuízos de graus leve e grave
presentes;
Grave: muita expressão dos sintomas com real prejuízo funcional,
social, acadêmico e profissional.
Causas do TDAH:
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é um dos
transtornos mais estudados no mundo.
Por isso, considera-se, hoje, que as causas do aparecimento do TDAH
são uma combinação entre fatores genéticos, alterações no cérebro e fatores
ambientais.
Causas da PC:
Uma das principais causas de PC é a hipóxia, situação em que, por
algum motivo relacionado ao parto, tanto referentes à mãe quanto ao feto,
ocorre falta de oxigenação no cérebro, resultando em uma lesão cerebral.
Além da falta de oxigenação, existem outras complicações, menos
recorrentes. Entre elas estão: anormalidades da placenta ou do cordão
umbilical, infecções, diabetes, hipertensão (eclampsia), desnutrição, uso de
drogas e álcool durante a gestação, traumas no momento do parto,
hemorragia, hipoglicemia do feto, problemas genéticos, prematuridade.
Nas causas pós-natais podemos citar: meningite viral, traumas na região
do crânio, mal convulsivo e o surgimento de tumores no sistema nervoso
central entram na lista das causas
A paralisia cerebral pode ser identificada por sinais clínicos, que deverão
ser analisados com o histórico familiar. E através de exames físicos como a
tomografia axial computadorizada (TAC) e a ressonância magnética (RM), para
saber qual é a área do cérebro e quais alterações estruturais são
comprometidas.
Características:
Há uma grande variação nas formas como a PC se apresenta, estando
diretamente relacionadas à extensão do dano neurológico: lesões mais
extensas do cérebro tendem a causar quadros mais graves.
Paralisia cerebral espástica: É a variação mais comum da síndrome e
atinge a região do córtex motor do cérebro, responsável pelos
movimentos. Nesse caso, os músculos possuem a sua capacidade de
força reduzida e o tônus elevado, o que provoca enrijecimento
Paralisia cerebral extrapiramidal: Essas lesões aparecem em algumas
regiões mais interiores do cérebro. Crianças que possuem esse tipo
fazem movimentos involuntários, também chamados de espasmos.
Paralisia cerebral atáxica: mais rara, a lesão acomete a região do
cerebelo, fundamental no desenvolvimento de funções como a
coordenação motora e o equilíbrio. Bebês com essa lesão apresentam
sinais bem específicos, como incoordenação das extremidades como
mãos, tronco e pés, além de tremores.
Tratamento:
A reabilitação dos pacientes tem como objetivos contemplar o ganho de
novas habilidades e minimizar ou prevenir complicações como, deformidades
articulares ou ósseas, convulsões, distúrbios respiratórios e digestivos.
A equipe multidisciplinar pode melhorar muito sua qualidade de vida,
permitindo que tenham uma vida o mais próximo do normal.