Você está na página 1de 13

CENTRO UNIVERSITÁRIO FG - UniFG

PSICOLOGIA

NEUROPSICOLOGIA ADULTO – PATOLOGIAS E AVALIAÇÃO

GUANAMBI - BA
2022
EQUIPE:
Ana Flávia Rocha Rodrigues
Barbara Juliana Rocha Rodrigues
Francisca Alves Pereira
Géssica Oliveira Neri
Lívia Daianne Queiroz Trindade
Lívia Emilly Guimarães Teixeira
Maria Clara Miranda Batista de Paula
Samara Kelly Rodrigues Costa

NEUROPSICOLOGIA ADULTO – PATOLOGIAS E AVALIAÇÃO

Planejamento apresentado ao Curso de


Psicologia como requisito referente a
avaliação A3 da Unidade Curricular
Processo Psicológicos, Biológicos e
Cognitivos.

Docentes: Alanna Pereira e Valquíria


Nascimento

GUANAMBI- BA
2022
1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar de forma sucinta algumas patologias e
avaliações a serem identificadas e realizadas na clínica neuropsicológica com ênfase no
adulto. Assim, iremos abordar o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Traumatismo
Cranioencefálico (TCE), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e
a Esquizofrenia.

Notamos que estas patologias apresentam uma alteração fisiológica e neurobiológica no


encéfalo humano. Essas alterações podem provocar uma dificuldade em diversas áreas,
como dificuldade em prestar atenção em conteúdos escolares, como o TDAH,
dificuldade de socialização como o TEA, impossibilidade de organizar ideias e
pensamentos, como a Esquizofrenia e alterações que podem comprometer a fala ou
questões motoras como o TCE.

Percebemos que todas essas patologias podem ser identificadas por meio de avaliação
neuropsicológica e podem ser realizadas uma intervenção, como reabilitar as funções
executivas comprometidas e potencializar as funções executivas que não tiveram
alterações. Desse modo, percebemos a importância da avaliação e reabilitação
neuropsicológica e como estas podem contribuir no bem estar de pessoas que foram
diagnosticadas com estas patologias.

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NO ADULTO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba desordens do desenvolvimento


neurológico que afetam o comportamento do indivíduo. Essas alterações
comportamentais são condições permanentes que acompanham a pessoa em todas as
etapas da vida. Um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por
desenvolvimento atípico e manifestações comportamentais, déficits na comunicação, na
interação social, padrões de comportamentos repetidos e estereotipados. As pessoas com
o Espectro Austista, utilizam de linguagem direta que podem ser percebida como
“grosseiras”, simplesmente porque são extremamente honestas com seus pensamentos e
não percebem que podem chatear o outro.

Podemos ressaltar também características percebidas como, repertórios restritos de


interesses, possuem dificuldade de iniciar e manter uma conversa, de manter contato
visual, e é muito comum na vida desses sujeitos, o uso de repetição de palavras, de
objetos de maneira diferente da habitual, interesses por assuntos específicos, forte
adesão a rotinas, sensibilidade a textura, ( como tocar ou cheirar objetos de forma
excessiva). Nota-se também, indiferença, pouca empatia com o outro, dificuldade em
perceber sinais de tristeza, raiva, tédio, alegria, dificuldade para demonstrar ou receber
afeto. A pessoa pode sentir desconforto ou estranheza na hora de dar ou receber afeto e

PAGE \* MERGEFORMAT 4
se sentir incomodada com a proximidade, toque ou abraços de pessoas que não lhe são
íntimas.

Conforme o grau de comportamento funcional que o autista apresenta, evidencia-se que,


nos quadros severos, o indivíduo tem uma vida muito limitada. Nos quadros leves são
mais prejudicadas na área da interação e comunicação social do que no
desenvolvimento cognitivo propriamente dito, já que eles não possuem nenhum tipo de
prejuízo intelectual ou deficiência mental.

Desse modo, para que seja realizado o diagnóstico, geralmente o médico encaminha ao
neuropsicólogo para que possa realizar os testes de verificação, identificação e avaliação
das funções executivas. As pesquisas atuais são voltadas apenas em avaliação para
crianças, com testes de identificação de emoções e de desenvolvimento infantil
sinalizando a importância do diagnóstico precoce. De todo modo, o profissional deve
identificar e avaliar as funções executivas deste sujeito e realizar uma intervenção nas
funções prejudicadas.

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE)

O traumatismo cranioencefálico (TCE) é considerado a principal causa de morte e


deficiência em adultos jovens em todo o mundo. Pessoas após TCE costumam
apresentar alterações cognitivas e comportamentais incapacitantes que podem ser
consideradas o principal fator de prognóstico sócio-ocupacional limitado. TCE é
definido como qualquer lesão de etiologia traumática que afete o parênquima cerebral
ou suas estruturas subjacentes, como as meninges, os vasos, a calota craniana e o couro
cabeludo.

Existem dois tipos de lesão cerebral no Trauma Cranioencefálico,sendo: Primária:


ocorre no momento do trauma e é causada por mecanismos diretos (impacto,
desaceleração, trauma penetrante); o dano resulta em contusões focais, hematomas,
edema cerebral. Secundária: perdura por horas ou dias, e é causada por múltiplos
mecanismos de lesão tecidual, como isquemia, inflamação, hematomas, etc. Dessa
maneira, durante o tratamento é imperativo evitar insultos cerebrais que possam piorar a
lesão como isquemia, hipoxemia e alterações da glicemia.

Na compreensão da repercussão funcional das lesões cerebrais, são utilizados vários


procedimentos diagnósticos, e a avaliação neuropsicológica consiste em um método
investigativo de funções cognitivas e comportamentais que propicia a investigação
clínica, com enfoque no diagnóstico precoce da sintomatologia. Os testes padronizados
utilizados na avaliação neuropsicológica buscam a compreensão das funções cognitivas,
dentre elas, atenção, percepção, memória, linguagem e habilidades de leitura, escrita e
cálculo.Em média, 39% dos pacientes com grave lesão cerebral traumática morrem e
60% evoluem com sequelas.

PAGE \* MERGEFORMAT 4
A avaliação neuropsicológica tem sido objeto de interesse crescente de pesquisadores e
do público em geral, por estarem envolvidas na realização de comportamentos e
objetivos complexos requisitados em diversas atividades da vida diária. Com pacientes
após TCE faz-se necessário a realização da avaliação neuropsicológica, a qual investiga
alterações cognitivas e comportamentais. Indivíduos com TCE sofrem limitações
funcionais frequentes associadas a diferentes síndromes físicas, comportamentais,
cognitivas e disfunção emocional. A compreensão e o reconhecimento destas limitações
são fundamentais para o processo de avaliação e planejamento de reabilitação
neuropsicológica.

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)

O Transtorno de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por distração,


hiperatividade e impulsividade, de forma frequente e, consequentemente, prejudicial,
afetando crianças, adolescentes e adultos. Estima-se que 60% a 70% das pessoas que
foram diagnosticadas na infância com o TDAH, persistem com os sintomas até a fase
adulta.

Na fase adulta, o TDAH atua gerando pouca organização, comportamentos impulsivos,


ansiedade e pouca flexibilidade diante de frustrações, ainda que os sintomas
hiperativos/compulsivos diminuam mais que os de desatenção ao longo do
desenvolvimento. Em contrapartida, novos estudos apontam que pessoas com TDAH
são mais propensas a possuir traços de criatividade, são mais abertas a novas
experiências e mais ativas. Pessoas que possuem o diagnóstico podem apresentar em
alguns casos: dificuldades com relações afetivas instáveis; esquecimentos e perda de
memória recente; alto consumo de álcool; rendimentos abaixo de suas reais capacidades
no trabalho e na profissão.

A realização da avaliação neuropsicológica em adultos passa a ser mais difícil, visto que
os sintomas podem passar despercebidos ou mascarados, já que os sintomas do TDAH
se evidenciam a partir das atividades próprias de cada faixa etária. Ainda que as
características dos indivíduos que possuem o transtorno variem, tal fato contribui para
que haja a melhor elaboração de estratégias eficazes para a ativação cognitiva.
Normalmente o córtex pré-frontal direito é maior que o esquerdo. Pacientes com TDAH
possuem uma assimetria do córtex pré-frontal direito havendo uma redução. Como
resultado do transtorno, é possível identificar uma deficiência no desenvolvimento do
processo inibitório normal. Estudos mostram também que a ocorrência do TDAH é um
distúrbio genético e hereditário.

ESQUIZOFRENIA

Conforme as pesquisas realizadas, a esquizofrenia atualmente, é considerada um dos


mais graves transtornos mentais, uma vez que, seu ponto mais marcante é a deterioração

PAGE \* MERGEFORMAT 4
das habilidades cognitivas, habilidades essas, vitais para nosso desenvolvimento
executivo e social como seres interativos. A priori, a esquizofrenia é caracterizada como
um espectro pelo conjunto de sintomas partilhados com outras doenças (subtipos da
mesma), que incluem os transtornos delirantes, paranóides e de personalidade, sintomas
comuns na doença abordada.

O transtorno esquizofrênico é de origem multifatorial, ou seja, não é apenas aspectos


genéticos e neuroanatômicos que definem o surgimento da doença. Fatores
biopsicossociais são determinantes para o aparecimento da mesma, visto que, a forma
como os fatores interagem-se no meio, podem levar a um contexto favorável ou não
para o surgimento da patologia. Por isso, pessoas com predisposição ao transtorno,
podem desenvolvê-lo quando estimulados por fatores biológicos, ambientais ou
emocionais.

As estruturas cerebrais acometidas pela Esquizofrenia, foram identificadas em função


dos inúmeros estudos e pesquisas em neuroimagem e neurofisiologia do cérebro
humano. Regiões como o córtex pré-frontal, lobo temporal medial, tálamo, o giro do
cíngulo e o giro temporal superior possuem alterações em sua anatomia, possuindo um
volume reduzido em comparação a essas áreas em indivíduos sem a doença/ lesões.
Essas estruturas envolvidas, são de extrema importância para a execução de funções
cognitivas, como pensamento, memória, emoções e linguagem. Consequentemente, traz
prejuízos ao desenvolvimento pessoal, social e profissional do sujeito.

A apresentação clínica desta patologia, pode ser caracterizada por sintomas psicóticos,
isolamento social, pobreza motora, embotamento afetivo, delírios, desordem de idéias,
alucinações entre outros. No entanto, os déficits cognitivos não são os únicos problemas
enfrentados por uma pessoa com esquizofrenia. Sintomas psicológicos também se
apresentam no transtorno, como por exemplo, a baixa autoestima, sensação de
desesperança, estresse e isolamento, juntas essas manifestações geram um grande
sofrimento psíquico aos pacientes, levando em casos extremos ao suicídio.

Nota-se, que a neuropsicologia é fundamental para o entendimento do espectro da


esquizofrenia, dado que, busca compreender não só o funcionamento das funções
afetadas ou preservadas, mas também, a melhor estratégia possível de intervenção e
consequentemente uma melhor qualidade de vida para o paciente. O procedimento de

PAGE \* MERGEFORMAT 4
reabilitação neuropsicológica deve incluir além de testagens e entrevistas, estratégias
farmacológicas e psicossociais, que se fazem necessárias no procedimento, onde em
alguns casos para que haja a intervenção terapêutica, se torna imprescindível o
acompanhamento farmacológico.

Devido a heterogeneidade da patologia, o diagnóstico não é simples. É de suma


importância investigação clínica para que o processo neuropsicológico de reabilitação e
intervenção seja gradual mediante entrevistas com familiares, avaliações diretas com o
paciente, e a formulação e a realização de baterias de testes.

REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS DA TCE colocar por ordem alfabética

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5.Tradução: Maria Inês


Corrêa Nascimento.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014

MENEZES, Michelle Zaira Maciel. O diagnóstico do transtorno do espectro autista na fase


adulta (recurso eletrônico), 2020. Disponível em:
<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35946/1/O%20DIAGN%C3%93STICO%20DO
%20TRANSTORNO%20DO%20ESPECTRO%20AUTISTA%20NA%20FASE
%20ADULTA.pdf>. Acesso em: 26/09/2022.

Regina Maria Fernandes Lopes, Roberta Fernandes Lopes do Nascimento & Denise Ruschel
Bandeira. Avaliação do transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade em adultos
(TDAH): uma revisão de literatura. Disponível em:
https://media.proquest.com/media/hms/PFT/1/gpPFO?_s=XAZmvZrusJc7ye%2BIgDPi6I5x4Ic
%3D

Catarine de Jesus Barros Sobral. O TDAH em adultos. Disponível em:


https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/36225/36225.PDF

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE. Traduzido por:


Kalleu Leonardo Antão, Maylla Gomes Xavier e Yasmin Secundo Melo. Disponível em:
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/2976700/TDAH_20220906075042.pdf

Neuropsicologia: teoria e prática / Daniel Fuentes [et al.]. - Porto Alegre : Artmed,
2008.

Uma abordagem neuropsicológica da esquizofrenia - Carmen Rosane Medeiros


Michelon, Eleni Fátima Cattani, Liliane Macedo de Freitas - Portal de eventos da Ulbra,
xvii Salão de Iniciação Científica e Trabalhos Acadêmicos, 2017.

http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/sicta/sicta17/paper/view/6170

ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – Amanda Mendes Silva;

PAGE \* MERGEFORMAT 4
Cláudio Alexandre dos santos; Fernanda Meizi Miron; Nathalia Pedroza Miguel;Celine
de Carvalho Furtado; Ana Isabel Sobral Bellemo - Revista UNILUS Ensino e Pesquisa
v. 13, n. 30, jan./mar. 2016

http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/view/688

Reabilitação - Estimulação Neuropsicológica na Esquizofrenia - Lídia Lobo, Luis


Alberto Coelho Rebelo Maia - O Portal Revistas URI – FW

http://revistas.fw.uri.br/index.php/psicologiaemfoco/about

SILVA, Regina Cláudia Barbosa. Esquizofrenia: uma revisão, 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pusp/a/Vt9jGsLzGs535fdrsXKHXzb/

ELKIS, Helio. A evolução do conceito de esquizofrenia neste século, 2000. Disponível


em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/tHc3WVC5r83N546JLCdwFTy/?lang=pt

SHIRAKAWA, Itiro. Aspectos gerais do manejo do tratamento de pacientes com


esquizofrenia, 2000. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbp/a/KgfQmK5WPLbfHzhdcTgFxDL/

REGISTROS DE ATIVIDADES

Neste tópico iremos detalhar o cronograma e execução de nosso trabalho. Iniciamos no


dia 12 de setembro quando conversamos com o professor Jaldo sobre a possibilidade de
ser nosso entrevistado como profissional da área. Posteriormente realizamos a divisão
dos temas para levantamento bibliográfico no grupo de WhatsApp.

Realizamos a organização do cronograma da seguinte forma:


● 10/10 Entrega dos fichamentos;
● 14/10 Encontro online para produção da parte escrita;
● 17/10 Enviamos as perguntas para Jaldo e marcamos a data para a entrevista;
● 18/10 Decidimos a parte criativa e divisão de tarefas;
● **** Construção do Slide
● **** Entrevista com Jaldo;

PAGE \* MERGEFORMAT 4
● 20/10 Reunimos para executar parte criativa e ensaio;

Sinalizamos que todas tiveram participação ativa na construção deste produto. Segue
relação das divisões de tarefas. Poderemos alterar posteriormente

Componente da equipe Atribuição


Ana Flávia Rocha Rodrigues ● Levantamento Bibliográfico
sobre TCE;
● Fichamento sobre o tema;
● Realizou perguntas para a
Entrevista;
● Construção da Parte Criativa
Barbara Juliana Rocha Rodrigues ● Levantamento Bibliográfico
sobre TDAH;
● Fichamento sobre o tema;
● Realizou perguntas para a
Entrevista;
● Construção da Parte Criativa
Francisca Alves Pereira ● Levantamento Bibliográfico
sobre TEA;
● Fichamento sobre o tema;
● Realizou perguntas para a
Entrevista;
● Construção da Parte Criativa
Géssica Oliveira Neri ● Levantamento Bibliográfico
sobre TEA;
● Fichamento sobre o tema;
● Realizou perguntas para a
Entrevista;
● Slide
Lívia Daianne Queiroz Trindade ● Levantamento Bibliográfico
sobre ESQUIZOFRENIA;

PAGE \* MERGEFORMAT 4
● Fichamento sobre o tema;
● Realizou perguntas para a
Entrevista;
● Realizou a apresentação do
trabalho no dia 22/11.
Lívia Emilly Guimarães Teixeira ● Levantamento Bibliográfico
sobre TDAH;
● Fichamento sobre o tema;
● Realizou perguntas para a
Entrevista;
● Edição da Gravação da
Entrevista
Maria Clara Miranda Batista de Paula ● Levantamento Bibliográfico
sobre TCE;
● Fichamento sobre o tema;
● Realizou perguntas para a
Entrevista;
● Realizou a Entrevista
Samara Kelly Rodrigues Costa ● Levantamento Bibliográfico
sobre ESQUIZOFRENIA;
● Fichamento sobre o tema;
● Realizou perguntas para a
Entrevista;
● Construção da Parte Criativa

PERGUNTAS PARA A ENTREVISTA

1. Quais são as patologias mais recorrentes na clínica para avaliação/reabilitação


Neuropsicológica?

2. Fala-se muito no diagnóstico precoce do autismo, em relação às crianças que


apresentam sinais do Transtorno do Espectro Autista e a necessidade de realizar
o diagnóstico para que as intervenções com essa criança aconteçam logo nos
primeiros anos de vida. Mas, pouco se fala no diagnóstico tardio, de pessoas que
cresceram com dificuldades para socializar, de identificar a intenção do outro,

PAGE \* MERGEFORMAT 4
perceber suas expressões faciais e emocionais, e encontramos esse adulto em
uma clínica. Então, como pode ser feito esse psicodiagnóstico e quais os
instrumentos de avaliação que pode ser utilizado com esse adulto?

3. Fala-se da necessidade de trabalhar com o TEA em uma equipe multidisciplinar,


após realizar o psicodiagnóstico quais os possíveis encaminhamentos podem ser
realizados?

4. Com o avanço da Neurociências, sabemos da neuroplasticidade e das possíveis


conexões e alterações que podem acontecer no nosso cérebro, isso pode
acontecer com as intervenções e reabilitações. Sabendo disso, há possibilidade
de uma pessoa diagnosticada com nível III do TEA, esse diagnóstico pode
mudar para um nível menor como o nível II, por exemplo?

5. Em comparação a pessoa adulta com Transtorno do Espectro Autista, há uma


demanda significativa de procura por diagnósticos somente em crianças, quais as
razões para isso acontecer?

6. Os sintomas do TDAH estão sendo bastante evidenciados nos últimos tempos


nas redes sociais, sendo relacionados a sintomas naturais de cada fase da vida, e
tais sintomas também encontrados em outros transtornos. Como distinguir o
TDAH desses sintomas naturais e demais transtornos psiquiátricos?

7. Durante o processo de neuroavaliação são realizados diversos testes que


facilitam a descoberta do diagnóstico do TDAH. E durante o tratamento podem
ser realizados o uso de medicamentos e técnicas para mais obtenção de foco e
controle. Como funciona este processo?

8. Na musculação ocorrem pequenas lesões nos músculos que são "curadas" por
proteínas sintetizadas. Ao quebrar um osso, forma-se um hematoma e se inicia o
processo de regeneração óssea. Nossa pele regenera-se de maneira semelhante
aos exemplos anteriores. Por que não é possível recuperar, mesmo com
reabilitação, o que foi perdido após uma lesão cerebral?

9. Quais são as possíveis sequelas acometidas por um TCE?

PAGE \* MERGEFORMAT 4
10. Com base em nossas leituras, constatamos a dificuldade de interpretação da
esquizofrenia e seus sintomas, não sendo, portanto, um transtorno de fácil
diagnóstico. Segundo o DSM- 5, há uma série de critérios a serem avaliadas para
se chegar a um possível diagnóstico, como por exemplo, a presença de pelo
menos dois sintomas do Critério A (sintomas positivos- alucinações e delírios).
Sendo assim, como as primeiras avaliações são formuladas? Como é feita a
escolha da abordagem e o planejamento de estratégias para o desenvolvimento
do sujeito durante as sessões? É possível na primeira entrevista, ter um pré-
diagnóstico?

11. Em nossas pesquisas e aulas, se mostrou explícito a importância da


neuropsicologia na compreensão dos déficits cognitivos e funções preservadas.
Não obstante, os testes neuropsicológicos são relevantes para um
psicodiagnóstico e uma possível intervenção/tratamento. Nesse contexto, quais
são os testes mais indicados para aplicação em casos do espectro da
esquizofrenia? São utilizados testes específicos? (Para funções específicas
disfuncionais.)

12. A reabilitação neuropsicológica busca por meio de estratégias específicas


recuperar ou adaptar funções cognitivas prejudiciais de um indivíduo. Dentre a
população de pacientes, cerca de 25% se mostram resistentes à medicação de
antipsicóticos (KANE, et al., 1988, citado por GONÇALVES, 2015). Assim
sendo, como de fato, na prática, se constrói um processo de reabilitação,
considerando as individualidades do paciente e o diálogo com outros
especialistas? E como lidar com o paciente que não se adere ao processo de
reabilitação?

13. Por sua complexidade, a esquizofrenia é subdividida em tipos, onde cada um


deles traz suas particularidades. Como por exemplo, temos a Esquizofrenia
Paranoide, que se caracteriza pela presença de ideias delirantes, frequentemente
de perseguição. Seguindo esse raciocínio, para cada tipo de estado
esquizofrênico há uma abordagem específica de intervenção psicoterapêutica e
neuropsicológica?

PAGE \* MERGEFORMAT 4
14. Além do processo de avaliação neuropsicológica direta com o paciente, também
pode ser realizado o procedimento de avaliação com familiares. Essa entrevista,
pode proporcionar ao neuropsicólogo informações interessantes sobre indícios
da doença do seu paciente. Pensando nisso, deve-se considerar também, que
fatores genéticos são marcantes nesse transtorno, onde se mostra haver um maior
risco de surgimento da doença. Sendo assim, é possível identificar, através da
entrevista com familiares, algum familiar com o mesmo transtorno que explique
o desenvolvimento da patologia no paciente?

PAGE \* MERGEFORMAT 4

Você também pode gostar