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ARTIGO ORIGINAL

Juliana Gioia Negrão1


https://orcid.org/0000-0003-1631-4234
Cognição social em indivíduos com esquizofrenia,
Ana Alexandra Caldas Osório1 transtorno do espectro do autismo e controles
https://orcid.org/0000-0002-1692-4609

Rodrigo Bressan2
Cognição social em indivíduos saudáveis, com esquizofrenia
https://orcid.org/0000-0002-0868-4449
e com transtorno do espectro do autismo
Ary Gadelha2
https://orcid.org/0000-0002-0993-8017 DOI: 10.1590/0047-2085000000400

Vivian Renne Gerber Lederman1


https://orcid.org/0000-0001-5268-3358 ABSTRATO
Tally Lichtenstein Tafla1 Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar os perfis de cognição social de adultos do sexo masculino
https://orcid.org/0000-0002-8782-8905
com TEA (n = 15), SCHZ (n = 16) e controles (n = 20). Altere a segunda frase do resumo. Métodos:
Ana Olívia Fonseca2
Foi realizada uma avaliação transversal dos domínios da cognição social com percepção emocional da face
https://orcid.org/0000-0002-0104-9485 com rastreamento ocular, e foram aplicadas duas medidas de QI (QI Verbal e QI de Desempenho) (Escala
Wechsler de Inteligência para Adultos) e a Entrevista Clínica Estruturada do DSM-IV. Resultados: Não houve
Tatiana Pontrelli Meca3 diferenças significativas em termos de desempenho médio em testes de cognição social ou tarefas de
https://orcid.org/0000-0002-2009-6228
rastreamento ocular entre os grupos TEA e SCHZ. Porém, ambos tiveram desempenhos inferiores na
Arthur Berberian2 maioria dos casos quando comparados ao grupo controle. Nas tarefas de cognição social, os indivíduos do
https://orcid.org/0000-0002-7281-0892 grupo controle tiveram melhor desempenho que ambos os grupos clínicos. Conclusão: Embora tenham sido
identificadas diferenças entre indivíduos com TEA e HSC, não foi possível determinar padrões ou diferenciar os grupos clínicos
Mariana Lederman Edelstein4
https://orcid.org/0000-0002-2199-8186
PALAVRAS-CHAVE

José Salomão Schwartzman1 Transtornos do espectro do autismo, esquizofrenia, cognição social, rastreamento ocular.

https://orcid.org/0000-0002-4253-257X

RESUMO
Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar os perfis de cognição social de adultos do sexo mas culino
com TEA (n = 15), SCHZ (n = 16) e controles (n = 20).ÿMétodos: Foram aplicadasÿuma avalia ção
transversal dos domínios de cognição social com percepção emocional com rastreamento ocular, duas
medidas de QI (QI verbal e QI de desempenho) (Escala de Inteligência Adulta de Wechsler) e a Entrevista
Clínica Estruturada DSM-IV.ÿResultados: Não houve diferenças significativas em termos de desempenho
médio em testes de cognição social ou tarefas de rastreamento ocular entre os grupos ASD e SCHZ.ÿ No
entanto, ambos tiveram desempenhos mais baixos na maioria dos casos, quando comparados ao grupo
controle.ÿNas tarefas de cognição social, os indivíduos do grupo controle tive ram melhor desempenho do
que ambos os grupos clínicos. Conclusão: Embora tenham sido identifi cadas diferenças entre indivíduos
com TEA e SCHZ, não foi possível determinar padrões ou diferenciar os grupos clínicos.

PALAVRAS-CHAVE

Transtorno do espectro autista, esquizofrenia, cognição social, tecnologia de rastreamento ocular.

Recebido em: 26/08/2022. Aprovado em: 06/01/2023.

1 Universidade Presbiteriana Mackenzie, Programa de Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, SP, Brasil.

2 Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Psiquiatria, São Paulo, SP, Brasil.

3 Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Faculdade de Ciências Médicas, Departamento de Saúde Mental, São Paulo, SP, Brasil.

4 Instituto Singularidades de Educação Superior, São Paulo, SP, Brasil.

Address for correspondence: Juliana Gioia Negrão. Rua Pedroso Alvarenga, 1.208/1.103 – 01410-002 – São Paulo, SP, Brasil. E-mail: juliana@negrao.com
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Cognição social em pacientes com transtornos psiquiátricos 5

INTRODUÇÃO grupos e indivíduos de desenvolvimento típico. Ir além das categorias


diagnósticas e caracterizar os déficits cognitivos sociais pode
Os humanos são seres sociais cuja sobrevivência depende das melhorar a compreensão dos caminhos compartilhados entre esses
relações que estabelecem com outras pessoas da comunidade. transtornos.
As interações sociais adequadas são fundamentais para o resultado Também é possível, no entanto, que pelo menos parte da
funcional adaptativo de um indivíduo, estando diretamente ligadas à dificuldade encontrada por indivíduos com TEA, por exemplo, ao
funcionalidade e à inclusão na sociedade, bem como à capacidade interagir com indivíduos neurotípicos, seja devida a uma falha dos
de se relacionar com grupos sociais1 . Essas interações são possíveis indivíduos em ler os estados mentais e emocionais dos parceiros de
por meio de um conjunto de habilidades conhecido como cognição social. interação com TEA14. Deve ser considerada uma perspectiva mais
A cognição social é um termo abrangente que abrange uma ampla das dificuldades sociais no TEA, que considere as deficiências
ampla gama de processos cognitivos e competências comportamentais do indivíduo, mas também o potencial e a vontade dos parceiros
que nos permitem perceber, interpretar, compreender e gerar sociais15. O Problema da Dupla Empatia (DEP) refere-se à hipótese
respostas a estímulos socialmente relevantes2,3. Ostrom4 de que as interações envolvendo pessoas autistas e não autistas
descreve a cognição social como um domínio que envolve a são suscetíveis a frequentes mal-entendidos, devido ao conceito de
percepção, interpretação e processamento de informações sociais, empatia em relação às pessoas autistas e suas interações com
enquanto Fiske e Taylor5 a caracterizam como a forma como as pessoas não autistas16. De acordo com a teoria do DEP, estas
pessoas dão sentido aos outros. Irmãos1 a define como o conjunto questões devem-se a uma quebra na reciprocidade e na compreensão
de operações mentais que incluem a capacidade humana de mútua que pode acontecer entre pessoas de disposições muito
perceber as intenções e disposições dos interlocutores. diferentes. É um “duplo problema”, pois ambos os grupos – autistas
Estas definições sobre a natureza da cognição social são bastante e não autistas – experimentam uma falta de compreensão pelo outro
relevantes, mas também dão uma visão ampla do construto. grupo16. A teoria da DEP também pode ser ampliada para a
Assim, para efeitos deste trabalho, focaremos no processamento população com esquizofrenia, pois ela também sofre com o estigma
emocional e na teoria da mente6 . decorrente do seu quadro clínico.
O processamento emocional (ou reconhecimento emocional) é
a capacidade de inferir a emoção de outro indivíduo por meio da Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar o desempenho de
expressão facial, da linguagem corporal, do tom de voz ou de uma indivíduos com TEA, SCHZ e adultos neurotípicos de uma amostra
combinação desses elementos, enquanto a teoria da mente é brasileira, em tarefas de cognição social, como padrões de percepção
caracterizada como a compreensão da natureza subjetiva dos estados mentais6 .
emocional do olhar em direção a estímulos sociais. Seguindo
Pesquisas demonstraram que os transtornos do desenvolvimento achados recentes da literatura9,12,13, nossa hipótese seria que os
e os transtornos psiquiátricos, como o Transtorno do Espectro resultados indicariam déficits em ambos os grupos clínicos na
Autista (TEA) e a Esquizofrenia (SCHZ), são caracterizados por percepção emocional, com desempenho inferior em relação ao
déficit acentuado na comunicação, nas interações sociais, nos afetos grupo de população com desenvolvimento típico.
e nos emoticons, sugerindo níveis comparáveis de comprometimento
cognitivo social7-10. De acordo com os critérios diagnósticos da
quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais (DSM-5), ambas as condições envolvem prejuízos na MÉTODOS
interação social11.
Estudos que compararam o desempenho cognitivo social em Seleção de participantes
TEA e esquizofrenia mostram que indivíduos com TEA apresentam
desempenho significativamente pior do que indivíduos com Este estudo foi realizado no Laboratório ASD-MACK da Universidade
esquizofrenia em tarefas de reconhecimento de emoções, e que Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, SP, Brasil. Este estudo foi
essa diferença se torna menos pronunciada com o aumento da aprovado pelo comitê de ética da universidade (CAAE: informações
idade. No que diz respeito a outras dimensões da cognição social, omitidas para fins de cegamento). O consentimento informado foi
as evidências disponíveis são contraditórias e os dados agregados obtido de todos os participantes individuais incluídos no estudo.
não mostram diferenças significativas entre os dois grupos
diagnósticos12. Os voluntários foram selecionados e divididos em três grupos
Contudo, ambos os transtornos apresentam diferenças e de idade: indivíduos com TEA, indivíduos com SCHZ e adultos
semelhanças no que diz respeito ao Desempenho Social Cognitivo8,13. neurotípicos para o grupo controle. Os critérios de inclusão para os
Avaliações que possam diferenciar melhor os prejuízos na cognição três grupos foram: homens maiores de 18 anos, escolaridade mínima
social nos dois transtornos são necessárias, para fornecer de quarta série e QI > 70.
diagnósticos mais precisos e desenvolver estratégias de intervenção A Entrevista Estruturada do DSM-IV para Transtornos do Eixo I
mais focadas12. Assim, é importante compreender as diferenças no (SCID) foi utilizada para triagem de indivíduos do grupo SCHZ e
perfil de cognição social entre pacientes clínicos indivíduos que apresentavam sintomas psicóticos foram excluídos.

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O grupo TEA e neurotípico não apresentou sintomas psicóticos para esta Na etapa, que não teve limite de tempo, foi mostrada outra imagem com
escala. Os participantes foram recrutados entre os pacientes atendidos duas expressões, e os participantes tiveram que escolher qual expressão
no Laboratório de Distúrbios do Espectro do Autismo da Universidade melhor se adequava à imagem anterior. O objetivo desta tarefa foi avaliar
Presbiteriana Mackenzie e no Programa de Esquizofrenia da Universidade a compreensão do participante sobre uma situação emocional e a
Federal de São Paulo (Proesq-Unifesp). Todos os voluntários participaram perspectiva de outros indivíduos em diferentes estados emocionais.
de um encontro individual e presencial de aproximadamente 80 minutos,
tempo necessário para explicar o objetivo do estudo e realizar a coleta O terceiro instrumento, o teste Emotion in Biological Motion (EmoBio),
de dados. foi desenvolvido na Universidade da Califórnia em Los Angeles com base
no trabalho de Heberlein et al.20. São 25 vídeos, em poucos segundos,
Para o grupo controle, indivíduos clinicamente saudáveis com que retratam o corpo humano em movimento, com as articulações e a
desenvolvimento típico foram recrutados na comunidade em geral. Foram cabeça representadas por pontos de luz. O movimento e a postura
incluídos apenas indivíduos sem histórico familiar de transtornos do Eixo corporal foram utilizados para expressar quatro emoções básicas: feliz,
I do DSM-V e que não tomavam medicamentos que atuassem no sistema triste, irritado, com medo, surpreso, além de uma expressão neutra. Os
nervoso central, recrutados na comunidade. participantes foram instruídos a escolher a palavra que melhor descreve
o movimento com base

Para avaliar a inteligência, o QI foi estimado de acordo com dois em uma lista de seis palavras (feliz, triste, zangado, com medo, surpreso
subtestes da Escala Wechsler de Inteligência para Adultos (WAIS III): e neutro).
um subteste verbal (vocabulário) e um subteste de desempenho (símbolo Um rastreador ocular Tobii 1750 (Tobii Technology, Danderyd,
de dígito). A Avaliação Global de Funcionamento (GAF) da Associação Suécia) e o software ClearView foram usados para registrar e avaliar os
Americana de Psiquiatria (2002) foi utilizada neste trabalho com o objetivo movimentos oculares dos voluntários durante a conclusão de cada uma
de avaliar o funcionamento social, ocupacional e psicológico dos das tarefas anteriores. Ao detectar parâmetros de movimento ocular com
participantes. A escala tem pontuação de 0 a 100 para o nível de base em fixações e sacadas, a tecnologia pode determinar para onde o
funcionalidade e constitui o eixo V do DSM-IV e foi aplicada como medida sujeito olha e como analisa visualmente diferentes situações. Durante os
objetiva do aspecto funcional dos indivíduos. A faixa mais alta na escala testes FEIT e EPT, o aparelho e o programa foram utilizados para medir
GAF vai de 91 a 100 e indica funcionamento superior. Os sintomas o tempo que o voluntário não procurou nenhum estímulo social. No teste
moderados ou dificuldade de funcionamento são classificados de 51 a FEIT foram selecionadas áreas sociais dos rostos nas fotografias,
60 e os sintomas graves são classificados de 41 a 50. Indivíduos que principalmente olhos, nariz e boca. O tempo gasto observando áreas não
apresentam um perigo grave para si próprios ou para outros são sociais da face também foi considerado.
classificados na faixa mais baixa, de 1 a 10.

análise estatística
Testes e tarefas
O SPSS® 17 for Windows (SPSS Inc.) foi utilizado para análise
Três diferentes testes computadorizados foram utilizados para avaliar a quantitativa dos resultados. O nível de significância foi fixado em 5% para
cognição social. O primeiro foi o Teste de Identificação de Emoções todos os testes. Para compreender qualquer diferença significativa entre
Faciais (FEIT), desenvolvido por Horan et al.17 utilizando um conjunto de os grupos (controle, TEA e SCHZ), foi realizada uma análise de dados
fotos de Paul Ekman18. Os participantes foram presenteados com 56 sociodemográficos. As variáveis contínuas foram testadas quanto à
fotografias coloridas, oito para cada uma das seis emoções universais normalidade com o teste de Kolmogorov-Smirnov. A análise de variância
(feliz, triste, zangado, com medo, surpreso, enojado), além de expressões (ANOVA) foi utilizada para o QI estimado e o teste de Kruskal-Wallis para
neutras. Os participantes foram solicitados a examinar cada rosto nas a idade para avaliar a diferença intergrupos, uma vez que a distribuição
fotografias e definir qual emoção estava sendo expressada, com base da idade não foi normal. As variáveis categóricas foram analisadas com
em sete opções possíveis que foram apresentadas ao lado da imagem. o teste do qui-quadrado. Para comparar os grupos em relação aos testes
de cognição social, foi realizada análise de regressão logística. Neste
Para medir a teoria do domínio da mente, a tomada de perspectiva modelo foi utilizada a variável dependente referente aos dois grupos a
emocional (EPT)19 foi avaliada mostrando aos participantes 10 fotografias serem comparados: Grupo Controle x Grupo SCHZ, Grupo Controle x
de cinco emoções básicas: feliz, triste, irritado, com medo, surpreso, Grupo TEA e Grupo TEA x Grupo SCHZ, e como variáveis independentes
enojado, bem como uma expressão neutra. Inicialmente, foi mostrada foram colocadas as variáveis de confusão: QI estimado e nível
aos participantes uma fotografia de uma interação social entre dois socioeconômico (2 categorias: AB/CD) e as variáveis de interesse (testes
indivíduos durante quatro de Cognição Social).
segundos, um de cujos rostos estava coberto. No segundo

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RESULTADOS Habilidade intelectual

Foram selecionados 54 voluntários, dos quais quatro foram Uma ANOVA (Tabela 3) revelou diferenças significativas no QI
excluídos: dois não obtiveram pontuação mínima de 70 no teste de total entre os três grupos (p < 0,001), com tamanho de efeito de ÿ2
= 0,435. A comparação post-hoc mostrou que o QI médio do grupo
QI e um não atendeu aos critérios estabelecidos para diagnóstico de TEA.
Assim, 51 pacientes foram divididos em três grupos: TEA n = 15, controle foi de 120, superior ao grupo ASD, 103 (p = 0,009) ou ao
SCHZ n = 16 e controles n = 20. Os participantes tinham idade SCHZ, 97 (p < 0,001). A diferença de QI entre os dois grupos de
entre 18 e 35 anos e a média de idade foi semelhante entre os pacientes não foi significativa (p = 0,570). Na subanálise do QI de
grupos (TEA: 22 anos, SCHZ: 23 anos e Controles: 23 anos; teste desempenho, o grupo controle obteve pontuação significativamente
H de Kruskal-Wallis p = 0,515; ÿ2 = 0,014). maior que os grupos TEA (p = 0,004) e SCHZ (p < 0,001). Na
Os grupos TEA e CHZ tinham escolaridade semelhante (53% e subanálise do QI verbal, o desempenho do grupo SCHZ foi inferior
56% concluíram o ensino médio, respectivamente) (Tabela 1), ao do grupo controle (p < 0,001), mas não houve diferença entre
enquanto 95% do grupo controle tinha curso superior (x2 os grupos TEA e controle (p = 0,115). Não houve diferença entre
p = 0,001) (Tabela 1). Em relação ao emprego, 53,3% do grupo os grupos clínicos no QI de desempenho (p = 0,983) ou no QI
TEA, 50% dos controles e 31,3% do grupo SCHZ estavam verbal (p = 0,154).
empregados (x2 p = 0,008) (Tabela 1). O nível socioeconômico do
grupo SCHZ foi inferior aos demais grupos (x2 p = 0,007) (Tabela
1). Entre os pacientes com diagnóstico de SCHZ, 62% (n = 10)
tiveram seu primeiro episódio psicótico nos últimos 1 a 6 anos,
Testes de cognição social
enquanto 37% (n = 6) tiveram seu primeiro episódio nos últimos 7
a 10 anos. De acordo com a ANOVA, os três grupos diferiram nas pontuações
FEIT, EmoBio e EPT (FEIT, p = 0,003, EmoBio, p = 0,017, EPT p
= 0,005). De acordo com a análise dos grupos combinados dois a
dois, com correção de Bonferroni para comparações múltiplas, foi
Escala de funcionalidade
feita uma comparação entre os grupos em relação aos três testes:
O desempenho de ASD e SCHZ foi inferior aos controles na Escala Ekman, Emobio e Derntl. Houve diferenças significativas no
de Avaliação Global de Funcionamento (GAF) (x2 ,p< desempenho do teste de Ekman entre o grupo controle e o grupo
0,001) (Tabela 2). Embora todos os controles tenham pontuado TEA (p = 0,003; ÿ2 parcial = 0,204), bem como diferenças
entre 71 e 90 (composto por duas faixas: 71-80 e 81-90), apenas significativas entre o grupo controle e os indivíduos com SCHZ (p
20% e 12,5% dos indivíduos com TEA e SCHZ, respectivamente, = 0,049). ; parcial ÿ2 = 0,112). Em ambos os casos, os indivíduos
pontuaram nessas faixas. Não houve diferença significativa entre do grupo controle tiveram melhor desempenho na tarefa.
o desempenho dos Grupos ASD e SCHZ (x2 p = 0,785).

Tabela 1. Nível de escolaridade e emprego dos participantes

Grupo

Ao controle TEA Esquizofrenia (n


(n = 20) (n = 15) = 16)

Idade 23,20±4,8 22,80±5,2 23,56±3,6

Educação Ensino médio 5% 53% 56%

Universidade ou mais 95% 47% 44%

Status socioeconômico A/B 65,0% 66,7% 18,8%

CD 35,0% 33,3% 81,3%

Ocupação Desempregado 5,0% 20,0% 56,3%

Trabalhando 45,0% 53,3% 31,3%

Estudante 50,0% 26,7% 12,5%

Tabela 2. Escores da Avaliação Global de Funcionalidade (GAF) segundo grupo

Grupo
Nota
Controles TEA Esquizofrenia

AFS 31-50 0 20% 31,3%

51-70 0 60% 56,3%

71-90 100% 20% 12,5%

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8 Negrão JG, et al.

Tabela 3. Resultados médios de QI, teste de desempenho e teste verbal para TEA, esquizofrenia e grupos controle

Confiança Padrão Amplitude


Grupo Significar valor p
Intervalo Desvio (mín-máx)

QI Ao controle 120,58 [116,91-124,25] 7.836 106-134 0,000

TEA 103.05 [92,82-113,29] 18.485 69-125

Esquizofrenia 96,69 [91,73-101,66] 9.324 80-111

Wais – subteste de desempenho Ao controle 14h20 [12h10-14h30 2.505 11-19 0,000

TEA 10.07 [9.28-12.85] 3.826 4-16

Esquizofrenia 9,69 [8.12-10.13] 2.272 6-14

Wais – subteste de vocabulário Ao controle 13h20 [13.03-15.37] 2.353 8-17 0,004

TEA 11.07 [7.95-12.19] 3.218 5-15

Esquizofrenia 9.13 [8.48-10.90] 1.893 6-13

De acordo com os testes de Bonferroni, o desempenho dos foram analisados os testes de Ekman e Derntl (EPT). Para o teste
ASD e SCHZ foi inferior aos controles no teste FEIT (p = 0,003 e p de Ekman foram selecionados os olhos, nariz e boca nas áreas
= 0,049). No teste EmoBio, o desempenho do TEA foi inferior ao sociais das faces estáticas, bem como nas demais áreas observadas
do grupo SCHZ (p = 0,025), e houve tendência não significativa pelos sujeitos (áreas não sociais). Se compararmos o percentual
no grupo TEA (p = 0,094). Da mesma forma, no teste EPT, o de duração em que o indivíduo não olhou para nenhum estímulo
desempenho do SCHZ foi inferior ao dos controles (p = 0,005), e a social entre os grupos, observa-se que, em todas as emoções, o
diferença entre os grupos TEA e controle foi marginalmente grupo TEA é aquele que apresenta o menor percentual de tempo
significativa (p = 0,099). Ambos os grupos clínicos não diferiram para fixar áreas sociais, enquanto o outro os grupos apresentam
quanto ao valor de p, e todos os tamanhos de efeito foram oscilação de percentuais, mostrando-se relativamente próximos.
pequenos (FEIT: p = 0,863 e ÿ2 parcial = 0,024; EmoBio: p = 0,094 Para todas as emoções, o grupo TEA apresentou o menor
e ÿ2 parcial = 0,004; EPT: p = 0,897 e parcial ÿ2 = 0,023. percentual de tempo de fixação visual em áreas sociais. Nos
A capacidade de identificar expressão neutra no teste FEIT foi demais grupos, os percentuais oscilaram, mas foram relativamente próximos.
menor no grupo ASD (70,83% de precisão) do que no grupo SCHZ Houve diferenças significativas entre os três grupos (F[2,47] = 6,56,
(85,94%) (p = 0,048). p = 0,003). Houve diferença significativa entre o grupo controle e o
No teste FEIT, a capacidade de distinguir “Nojo” foi grupo TEA em relação à fixação visual, em que o grupo TEA teve
significativamente menor no grupo ASD (56,67%) do que no grupo maior tempo de fixação visual na fixação de figuras não sociais (p
controle (91,88%) (p = 0,009). Houve uma diferença significativa = 0,003), enquanto os grupos SCHZ e controle tiveram resultados
na capacidade de distinguir “Triste” entre o grupo SCHZ (68,65%) semelhantes e tempo de fixação não significativo (p = 0,57). No
e controles (95,63%) (p = 0,004), bem como uma tendência não entanto, os grupos clínicos não diferiram significativamente (p =
significativa entre o grupo ASD (73,33%) e controles (p = 0,063). 0,863) (Figura 1).
“Enojado” foi frequentemente confundido com “Irritado” no teste No teste EPT também foi medido o percentual de tempo de
FEIT, ocorrendo em 38,33% e 11,62% dos grupos TEA e SCHZ, fixação visual em áreas não sociais. O grupo controle apresentou
respectivamente. “Triste” foi confundido com expressão neutra por o menor percentual para todas as emoções. Os grupos clínicos
9,17% do grupo ASD e 14,06% do grupo SCHZ. “Feliz” foi oscilaram de acordo com a emoção: enquanto o percentual foi
confundido com uma expressão neutra por 10% do grupo ASD, idêntico para “Feliz”, “Triste” e “Surpreso”, o Grupo TEA foi inferior
mas por ninguém no grupo SCHZ. Não houve padrão claro de ao Grupo SCHZ para medo e expressão neutra. O Grupo SCHZ
erros no grupo controle (Tabela 4). No teste EPT, que avaliou apresentou o menor tempo de fixação visual para “Nojo”.
emoções, o menor percentual de respostas para medo ocorreu no A ANOVA entre os grupos no teste EPT não foi estatisticamente
grupo SCHZ (77,86%), seguido pelo grupo TEA (80,60%) e grupo significativa (p = 0,270).
controle (90,06%). Não houve diferença significativa entre os
grupos TEA e CHZ (p = 0,09) (Tabelas 5 e Tabela 6). Tabela 4. Regressões logísticas para os três grupos de participantes
Controle x ASD

FATO total 0,020


Quando controladas as variáveis de confusão, não houve
FATO nojo 0,009
diferenças significativas entre os grupos no teste EmoBio.
FEIT Tristeza 0,063

Controle x Esquizofrenia
FEIT Tristeza 0,004

FATO medo 0,090


Análise de rastreamento ocular
TEA x Esquizofrenia
0,048
Na análise de rastreamento ocular, o percentual de tempo em que Neutralidade de FATO

FATO nojo 0,082


o indivíduo não procurou nenhum estímulo social em

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Cognição social em pacientes com transtornos psiquiátricos 9

Tabela 5. Porcentagem de erro nas emoções do teste FEIT

Emoção equivocada
Grupos Emoções % identificação de emoção Intervalo de confiança
(maior%)

TEA Nojo 56,67% [40,15%-73,19%] 38,33% Raiva

Neutro 70,83% [69,10%-85,57%] 10% de felicidade

Tristeza 73,33% [59,28%-87,39%] 9,17% Neutro

Esquizofrenia Tristeza 68,75% [53,76%-83,74%] 14,06% Neutro

Nojo 82,03% [67,04%-97,02%] 11,62% Raiva

Neutro 85,94% [71,57%-100%] Nenhum erro padrão identificado

Ao controle Nojo 91,88% [86,76%-96,99%] Nenhum erro padrão identificado

Tristeza 95,63% [90,87%-100%]

Neutro 96,88% [91,55%-100%]

Tabela 6. Resultados do teste EPT na acurácia do reconhecimento de emoções – Comparação entre três grupos

Grupos Emoção % identificação de emoção Intervalo de confiança

TEA Temer 80,60% [61,49%-82,51%]

Esquizofrenia Temer 77,86% [56,50%-71,00%]

Ao controle Temer 90,06% [70,54%-83,46%]

DISCUSSÃO reconhecer emoções de diferentes maneiras. Esses autores também


acompanharam o movimento ocular durante um conjunto de tarefas e
Observou-se que os grupos clínicos não puderam ser diferenciados pelos descobriram que o movimento de indivíduos com TEA tende a ser mais
testes de cognição social, embora tenham desempenho significativamente sacádico, com fixação e duração mais curtas do que o controle.
pior quando comparados ao grupo controle. Níveis semelhantes de grupo.
comprometimento cognitivo social estavam presentes em indivíduos com Okruszek et al.24 verificaram que os resultados de pacientes com
CHZ e TEA, conforme identificado em estudos anteriores10,12,13. esquizofrenia foram semelhantes aos de indivíduos saudáveis, embora o
grupo clínico tenha tido desempenho inferior em distinguir ações
Houve um padrão semelhante de confusão entre os grupos clínicos e comunicativas de não comunicativas e em
o grupo controle, pois ambos apresentaram a mesma dificuldade em selecionando entre cinco alternativas para descrever determinadas ações.
relação ao reconhecimento de expressões faciais. Houve uma porcentagem Embora estudos anteriores tenham apontado maiores diferenças
considerável de erros por nojo entre indivíduos com TEA e SCHZ, que entre os testes EmoBio e EPT, eles podem não ter afetado os participantes
principalmente o confundiram com raiva, o que é consistente com os deste estudo. Uma hipótese sugere que o nível socioeconômico dos
achados de Widen e Russel21 em pré-escolares americanos. indivíduos com TEA lhes permite acesso a serviços médicos, psicológicos
e educacionais de alta qualidade, reduzindo o impacto de alguns déficits
Sasson et al.22 relataram que embora indivíduos com TEA possam causados pelo transtorno ou mesmo evitando seu agravamento durante
compartilhar uma anormalidade na utilização de informações faciais para a infância e adolescência.
avaliar conteúdo emocional em cenas sociais, eles diferem em sua
capacidade de buscar pistas socialmente relevantes a partir de estímulos Os indivíduos com SCHZ da presente amostra apresentavam o transtorno
complexos. No entanto, de acordo com os resultados destes autores, os há menos anos do que os dos demais estudos citados, o que poderia ter
indivíduos com qualquer um dos transtornos fixam-se menos nos rostos
contribuído para uma melhor cognição social.
dos seus interlocutores do que dos controlos. Estudos também fornecem No teste FEIT, tarefa de identificação de emoções, os padrões de
dados sobre a percepção de emoções faciais que evidenciaram um melhor olhar do grupo ASD não foram significativamente diferentes do grupo
desempenho dos participantes com SCHZ em comparação com aqueles SCHZ. Porém, de acordo com as análises, os grupos clínicos apresentaram
com TEA, sugerindo que diferentes processos cognitivos podem estar por menor taxa (ou mesmo ausência) de fixação visual na região da boca em
trás das dificuldades de reconhecimento de emoções nesses dois comparação ao grupo controle. Outros estudos de rastreamento ocular
transtornos12.
que se concentraram em estratégias de escaneamento facial encontraram
Embora o EmoBio e o EPT sejam testes relativamente complexos, menos fixação visual em indivíduos com TEA. Outros estudos, como Klin
não houve diferenças significativas entre os grupos, ao contrário de outros et al.25, Pelphrey et al.26, Phillips & David27, Williams et al.28 descobriram
achados da literatura científica. que tanto indivíduos com TEA quanto com SCHZ apresentam face anormal
Nackaerts et al.23 relataram diferenças entre indivíduos com TEA e
controles na leitura da linguagem corporal, ou seja, que eles padrões de rastreamento.

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10 Negrão JG, et al.

Figura 1. Porcentagem de duração do olhar para estímulos não sociais.

Uma das principais limitações do estudo é a amostra pequena e Embora o desempenho geral de ambos os grupos clínicos tenha sido
com predominância masculina. Mais pesquisas são necessárias com significativamente pior que o do grupo controle, não foram encontrados
melhor correção e correspondência entre grupos clínicos e de controle padrões de desempenho diferentes entre TEA e CHZ e, portanto,
de acordo com o QI e o status socioeconômico. nenhuma distinção pôde ser feita com base nas avaliações utilizadas.
Outra limitação do estudo são as tarefas laboratoriais para medir a O presente trabalho contribui para a literatura ao agregar uma amostra
cognição social. Ressalta-se também que o presente estudo contou brasileira à discussão da cognição social em indivíduos com TEA e
com estímulos visuais, que envolvem níveis de complexidade mais CHZ. No entanto, mais estudos são necessários para explorar
básicos. Como, segundo Sasson et al.22, estímulos mais complexos possíveis diferenças na cognição social entre indivíduos com TEA e
poderiam diferenciar os grupos, em estudos futuros será necessário SCHZ.
explorar estímulos mais diversos, incluindo contexto audioverbal e Os dados que apoiam os resultados deste estudo estão
informações textuais, na tentativa de encontrar diferenças entre os disponíveis mediante solicitação ao autor correspondente JGN. Os
grupos clínicos . dados não estão disponíveis publicamente devido ao fato de conterem
informações que podem comprometer a privacidade/consentimento
Alguns estudos mostram que indivíduos com TEA são dos participantes da pesquisa.
significativamente mais prejudicada do que pacientes com
esquizofrenia na percepção emocional, mas a idade influencia
significativamente o tamanho do efeito dessa diferença no FINANCIAMENTO
desempenho, o que significa que com o aumento da idade a diferença
na capacidade de percepção emocional entre indivíduos com TEA e SCHZ Os
desaparece12.
autores não receberam apoio de nenhuma organização para o
trabalho submetido.
Isto pode refletir uma deterioração das habilidades cognitivas sociais
em pacientes com SCHZ com o aumento da duração da doença e
uma melhoria dependente da idade nas habilidades de percepção
emocional no TEA, provavelmente como resultado da aprendizagem APROVAÇÃO DE ÉTICA
social e do acúmulo de experiência social. Tais hipóteses corroboram
a DEP29, uma vez que afirma que as dificuldades nas cognições Este estudo foi realizado de acordo com os princípios da Declaração
sociais apresentadas pelos indivíduos desses grupos clínicos podem de Helsinque. A aprovação foi concedida pelo Comitê de Ética da
ser resultantes de interações com mal-entendidos sociais. Universidade Presbiteriana Mackenzie (Data: 30/03/2017/CAAE nº:
68331017.8.0000.5639).

CONCLUSÕES
CONSENTIMENTO PARA PARTICIPAR
O presente estudo teve como objetivo definir padrões distintos de
cognição social entre indivíduos com TEA e SCHZ (grupos clínicos) O consentimento informado foi obtido de todos os indivíduos
e adultos neurotípicos (grupo controle) em uma amostra brasileira. participantes incluídos no estudo.

J Bras Psiquiatra. 2023;72(1):4-11


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Cognição social em pacientes com transtornos psiquiátricos 11

CONTRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS 13. Oliver LD, Moxon-Emre I, Lai MC, Grennan L, Voineskos AN, Ameis SH. Desempenho cognitivo social em

transtornos do espectro da esquizofrenia comparado com transtorno do espectro do autismo: uma revisão

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Todos os autores são responsáveis pela pesquisa relatada e
participaram da concepção e desenho, análise e interpretação
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dos dados e redação ou revisão do manuscrito, e que faciais autistas? Produção atípica de expressões faciais emocionais em transtornos do espectro do autismo.

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Os autores declaram não ter conflito de interesses. Os autores 17. Horan WP, Kern RS, Shokat-Fadai K, Sergi MJ, Wynn JK, Green MF. Treinamento de habilidades cognitivas
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