Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE PSICOLOGIA
Diagnóstico clínico
Até o momento podemos dizer que não existem escalas comportamentais, testes
psicológicos ou exames clínicos que possam detectar o transtorno o diagnóstico correto e
preciso só pode ser feito através de uma longa anamnese com um profissional
especializado (psiquiatra, neurologista)
O diagnóstico clínico e baseado nos critérios operacionais que são definidos como: manual
diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM5) (APA, 2014) ou a classificação
internacional de doenças (CID-10) e também OMS (organização mundial da saúde)
A avaliação dos sintomas é feita através da entrevista clínica, sendo assim, é importante
durante essa entrevista adaptar a situação de acordo com o púbico que está sendo
atendido, neste caso, se o paciente for uma criança, a entrevista poderá ser feita com os
pais ou responsáveis do sujeito, ou até mesmo se for adulto, poderá ser feita com pessoas
são da convivência da pessoa. Nesta linha de raciocínio, é importante a observação
minuciosa durante essas entrevistas, para que se entenda o que é dito e o que não é dito,
sempre com muita cautela e assertividade para não promover uma patologização sobre o
paciente, fato este que ocorre muito na atualidade. É de extrema importância entender a
contextualização da queixa que está sendo trazida como demanda, onde ocorre, como
ocorre, quando ocorre e porque ocorre, para assim, haver um aprofundamento e ampliação
sobre o que está sendo dito, além disso, também é usado de forma complementar escalas
de avaliação comportamental, que são amparadas pelas definições presente no DSM, para
assim, haver uma maior obtenção de informação sobre o sujeito, é mister salientar que
essas escalas de avalição comportamental são escolhidas de acordo com o a idade do
sujeito, para assim, uma obtenção de resultados fidedignos serem possíveis.
Dentro do que deve ser observado, quando se trata da avaliação em crianças devemos nos
atentar, por exemplo, a alterações de afeto e pensamento assim como desenvolvimento da
linguagem, relacionamento com os pais, entrevistador e brincadeiras. Além disso, vale
ressaltar que não se deve descartar o diagnóstico de TDAH mesmo que sintomas os
referentes a ele não estejam presentes no primeiro contato com o clínico, já que os
mesmos são variáveis. Como adultos tendem a minimizar os sintomas, é de extrema
importância a obtenção de informações a partir de pessoas que convivam consigo, e por
fim, a investigação da história clínica se faz significativa pois a partir dela podemos
determinar se os sintomas estão ou não relacionados a algum evento ou situação
específica.
INVESTIGAÇÃO DE COMORBIDADES
Também devemos investigar fatores pré e perinatais que são considerados de risco para
TDAH, especialmente a exposição ao álcool e ao cigarro durante a gestação e o baixo
peso ao nascer.
O histórico médico também deve ser questionado, pois sintomas de TDAH, especialmente
desatenção, podem estar presentes em algumas condições, como deficiências auditivas e
visuais, traumatismo craniencefálico, encefalopatia, hipertireoidismo e intoxicação por
chumbo.
A investigação da presença de psicopatologia na família é essencial. Estudos indicam que
o risco de ter TDAH é 2 a 8 vezes maior em pais e irmãos de indivíduos com o transtorno.
Também devemos investigar a organização familiar, pois ambientes desorganizados e
inconsistentes tendem a exacerbar os sintomas de pacientes com TDAH.
A avaliação psicológica das funções cognitivas não é necessária para o diagnóstico, mas é
recomendada quando há suspeita de limitações cognitivas, transtorno do desenvolvimento
intelectual ou transtorno específico da aprendizagem e para o entendimento do
funcionamento (áreas de força e dificuldades) neurocognitivo do paciente. Apesar disso, a
avaliação psicológica, envolvendo tanto testagem cognitiva quanto de personalidade e/ou
projetiva, pode ser útil no entendimento do caso, bem como na determinação dos
encaminhamentos e tratamentos necessários e no monitoramento do progresso do
paciente.
Avaliação cognitiva
A avaliação cognitiva do TDAH deve ser essencialmente clínica, feita por um profissional
capacitado, seu objetivo é avaliar a alteração da atenção do indivíduo.
Tem os testes mais utilizados, um deles é o Stop Tash teste que é realizado no
computador;
Esses testes tem como objetivo ver o tempo resposta e reação do indivíduo;
Indivíduos com TDAH tende ajustar o seu tempo de reação quando estímulo aparecem de
forma mais lenta por apresentarem um pouco mais de dificuldade. O esforço é o ajuste
necessário para adequar-se à demanda cognitiva e pode ser afetado pela motivação e pela
presença de recompensas ou punições. Em relação à inteligência geral, o TDAH pode
ocorrer em todas as faixas de quociente de inteligência (QI).
No entanto quando essa inteligência geral é analisada em pacientes com TDAH tende a ser
mais baixa, isso porque alguns testes de avaliação de QI incluem subtestes que avaliam
funções alterada nesse transtorno.
É importante destacar que os testes psicológicos podem apresentar validade ecológica
limitada. Escalas que avaliam comportamento relacionados a funções executivas, por
exemplo, não apresentam alta correlação com teste de desempenho. isso indica que os
testes não consegui capturar as dificuldades decorrentes e disfunções sexuais executiva.