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Escolaridade: Analfabeto
Formação técnico-profissional: segundo ano escolar
Última atividade exercida: Não se aplica.
Tarefas/funções exigidas para o desempenho da atividade: Não se aplica.
Por quanto tempo exerceu a última atividade? Não se aplica.
Até quando exerceu a última atividade? Não se aplica.
HDA.:
Periciando 6 anos, no segundo ano escolar, mora com a mãe, que o acompanha durante o ato
pericial.
Periciando fala e se comunica perfeitamente, questiona as coisas, diz gostar de jogar futebol,
quando crescer quer ajudar a mãe e pai.
Mãe relata ser bastante agitado, se não tomar medicação agride e grita se contrariado, que tem
dificuldade para compreender algumas brincadeiras.
Que efetua fonoaudiologia e psicólogo 1 vez por semana, pago pelo plano de saúde.
Laudo de 31/05/2019, com CID10 F84.1 - AUTISMO ATÍPICO, F79 - RETARDO MENTAL
NÃO ESPECIFICADO
HPP.: Nega
Diagnóstico/CID:
- F90 - Transtornos hipercinéticos
O(a) autor(a) realiza e coopera com a efetivação do tratamento adequado ou fornecido pelo
SUS para sua patologia? SIM
Em caso de recebimento prévio de benefício por incapacidade, o tratamento foi mantido
durante a vigência do benefício? Não é caso de benefício prévio
Observações sobre o tratamento:
O TEA não é considerado uma deficiência no sentido tradicional, como uma deficiência
visual, auditiva ou motora. Em vez disso, é classificado como um transtorno
neuropsiquiátrico. No entanto, as pessoas com TEA podem enfrentar desafios
significativos na vida cotidiana, especialmente na escola, no trabalho e nas interações
sociais. Esses desafios podem variar de nível de gravidade, dependendo do indivíduo.
É importante notar que as pessoas da TEA têm muitas habilidades e talentos únicos, e
muitas delas interessantes de maneira valiosa para a sociedade. Reconhecer a
diversidade do espectro autista e apoiar a inclusão e a compreensão é fundamental para
garantir que todas as pessoas tenham oportunidades iguais e sejam tratadas com respeito
e dignidade.
Desatenção
Os sintomas precisam durar mais de 6 meses em uma intensidade que não é adequada
para o nível de desenvolvimento. Além disso, esses sintomas devem ter impacto
negativo nas atividades sociais, acadêmicas e ocupacionais desses pacientes. Para
pessoas com mais de 17 anos, são necessários pelo menos 5 sintomas.
Falhar em prestar atenção a detalhes ou cometer erros por desatenção nos trabalhos
escolares no trabalho ou durante atividades (passa por cima de detalhes);
Com frequência, ter dificuldade em manter atenção em tarefas ou jogos (dificuldade em
manter o foco na leitura, conversação ou manter período prolongado de leitura;
Com frequência, não escutar enquanto lhe falam diretamente (parece estar em outro
lugar, mesmo na ausência de um distrator evidente);
Ter dificuldade, com frequência, para seguir as instruções, não terminar as tarefas
escolares ou obrigações no trabalho (começa tarefas, mas rapidamente perde o foco);
Com frequência, evitar ou relutar em participar de tarefas que exijam esforço mental
(trabalhos escolares, preparar relatórios, completar formulários, revisar artigos);
Perder coisas necessárias para tarefas ou atividades (celular, chave, óculos, material
escolar);
Ser facilmente distraído por qualquer estímulo (até mesmo os próprios pensamentos
podem distrair em casos de adolescentes e adultos);
Esquecer com frequência das atividades diárias (tarefas, retornar ligações, pagar contas,
compromissos).
Hiperatividade-impulsividade
Relacionado a hiperatividade-impulsividade, o paciente deve ter 6 ou mais dos sintomas
seguintes por pelo menos 6 meses, causando má adaptação. Dentre os principais
sintomas, estão:
- Foram avaliadas outras moléstias indicadas nos autos, mas que não são incapacitantes?
NÃO
- Havendo laudo judicial anterior, neste ou em outro processo, pelas mesmas patologias
descritas nestes autos, indique, em caso de resultado diverso, os motivos que levaram a tal
conclusão, inclusive considerando eventuais tratamentos realizados no período, exames
conhecidos posteriormente, fatos ensejadores de agravamento da condição, etc.: Não se aplica.
- Pode o perito afirmar se os sintomas relatados são incompatíveis ou desproporcionais ao
quadro clínico? NÃO
Assistentes presentes:
Assistente do réu: Ausente
Assistente do autor: Ausente
c) Em caso positivo, a doença de que é portador(a) o(a) autor(a) causa deficiência física ou
mental? Qual?
e) Em caso positivo, esse impedimento produz ou tem o potencial de produzir efeitos por prazo
superior a 2 (dois) anos? Resposta fundamentada.
g) Ainda em caso de autor menor, é possível estimar se a deficiência detectada, tendo em vista a
evolução natural do quadro, implicaria impedimento para prover sua subsistência na fase adulta?
c) Em caso positivo, a doença de que é portador(a) o(a) autor(a) causa deficiência física ou
mental? Qual?
R. Não, vide laudo.
e) Em caso positivo, esse impedimento produz ou tem o potencial de produzir efeitos por prazo
superior a 2 (dois) anos? Resposta fundamentada.
R. Prejudicado.
g) Ainda em caso de autor menor, é possível estimar se a deficiência detectada, tendo em vista a
evolução natural do quadro, implicaria impedimento para prover sua subsistência na fase adulta?
R. Prejudicado.