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O que é preciso considerar no

atendimento a pessoas com


necessidades específicas no

SCF
Acolhida
SCFV e o Atendimento as PcD
A participação das pessoas com deficiência no SCFV concretiza um direito
conquistado, sendo também um dever do Estado, ratificado pela Lei Brasileira
de Inclusão – Lei nº 13.146/2015.
A presença dos usuários com deficiência no SCFV é uma oportunidade para a
ampliação de suas relações sociais e de suas potencialidades, e, para os
usuários sem deficiência, igualmente. Na interação e no convívio com as
diferenças, são desenvolvidas diversas habilidades necessárias para as práticas
sociais no decorrer da vida.
laudo médico
Laudo médico PcD é um documento que comprova formalmente a deficiência de uma pessoa.
Ele pode ser utilizado para obter acesso aos direitos reservados a pessoas com deficiência.É
importante que o laudo seja bem detalhado e forneça informações específicas sobre a
deficiência, seja ela qual for.
O laudo para PcD pode ser emitido por um médico do trabalho da rede pública de saúde ou
conveniado com o Sistema Único de Saúde (SUS).
As informações indispensáveis são:
• dados pessoais (nome, RG, CPF);
• especificação e detalhamento da deficiência;
• código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID); É importante que o
CID se refira à sequela — e não à causa da deficiência. Por exemplo, se a deficiência for
visual, ele deve se referir à cegueira — e não à diabetes que gerou a cegueira. O mesmo
acontece no caso de uma amputação, o CID deve se referir a ela — e não à neoplasia que
gerou essa amputação;
• autorização do PCD para tornar pública a sua condição;
• informações detalhadas sobre as limitações funcionais da pessoa causadas pela deficiência.
• data do laudo (o ideal é que ele esteja sempre atualizado).
*Medicação e acompanhamento realizado pela PcD
Diálogo com os pares

TÉCNICA DE
FAMÍLIA REFERÊNCIA

SAÚDE ESCOLA
Transtorno do Espectro Autista (tea)
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5, pessoas dentro do
espectro podem apresentar:
• déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal
e na reciprocidade socioemocional);
• padrões restritos e repetitivos de comportamento, como estereotipias, movimentos
contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais, sendo que
essas características estão presentes desde o início da infância.
• Todos os pacientes com autismo partilham destas dificuldades, mas cada um deles será
afetado em intensidades diferentes, resultando em situações bem particulares. Por isso,
dizemos que esse transtorno abrange o “espectro autista”.
Transtorno do Espectro Autista (tea)
Alguns dos indícios que apontam para o diagnóstico de TEA, principalmente na fase adulta, são:
• Dificuldade durante a vida toda de interagir com outras pessoas e manter relacionamentos,
• Dificuldade de olhar nos olhos,
• Dificuldade de entender figuras de linguagem,
• Presença de gestos repetitivos ou expressões verbais atípicas,
• Apego a rotinas e/ou padrões ritualizados de comportamento,
• Recordações do desenvolvimento infantil, como a de que houve um atraso no início da
linguagem.
O que são as estereotipias, presentes nos critérios de diagnóstico do TEA?
As estereotipias costumam acontecer em situações que o autista se sente bombardeado por estímulos,
e as ações repetitivas ajudam a pessoa a se reorganizar internamente e processar tudo o que está
sentindo. Há relatos de pacientes com TEA que entendem a estereotipia como algo prazeroso, que
ajuda a acalmar, a concentrar e a aliviar a ansiedade.Os movimentos repetitivos mais comuns de se
observar no espectroautista envolvem:
• Balançar o corpo para frente e para trás
• Balançar as mãos (também conhecido como “flapping”)
• Bater os pés no chão ou em algum objeto próximo
• Girar objetos ou girar em volta do próprio corpo
• Cruzar e descruzar as pernas muitas vezes
• Fazer sons repetitivos ou repetir sílabas sem parar
• Estalar os dedos
• Roer unhas sem conseguir parar
• Correr, indo e vindo, sem um destino claro
• Andar nas pontas dos pés
• Movimentar os dedos na frente dos olhos
Transtorno do Espectro Autista (tea)
O DSM-5 consolidou a interpretação de que o autismo é um espectro
partindo do princípio que cada paciente vai apresentar os sintomas do TEA
em diferentes níveis de intensidade. Dessa forma, o consenso médico atual é que, para uma
pessoa ser
diagnosticada dentro do espectro autista, ela precisa apresentar dois
traços característicos:
• Dificuldades persistentes na comunicação social e na interação social
em diferentes contextos (nível 1, 2 e 3)
• Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou
atividades, que prejudiquem o seu convívio social (nível 1, 2 e 3)
O que é TDAH
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um
transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e
freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se
caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais
crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e
geralmente “estabanadas” e com “bicho carpinteiro” ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas
por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as
meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais
problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a
memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de
uma coisa para outra e também são impulsivos (“colocam os carros na frente dos bois”). Eles têm
dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São
freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados,
tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
O que é TOD
Quem nunca se deparou com uma criança que discute por qualquer coisa? Ou que não
assume seus erros ou responsabilidades por falhas? Você sabia que isso pode ser
TOD?
Certamente, essas crianças costumam ficar bravas com seus colegas ou sua família de
maneira que a cada situação se torna difícil convencê-las.
Se você conhece uma criança assim, provavelmente ela tem Transtorno Opositivo-
Desafiador. Vamos saber mais sobre isso?
O que é TOD
TOD pode variar em gravidade:
• Suave: Ou seja, as características ocorrem apenas em um ambiente, como apenas
em casa, escola, trabalho ou com colegas.
• Moderado: Portanto, algumas características ocorrem em pelo menos duas
configurações.
• Forte: Em resumo, algumas características ocorrem em três ou mais
configurações.
Para algumas crianças, as características podem ser vistas inicialmente apenas em
casa, mas com o tempo estendem-se a outros ambientes, como escola e amigos.
O que é TOD
como funciona o Humor zangado e irritável?
• Frequentemente e facilmente perde a paciência
• É frequentemente sensível e facilmente incomodado pelos outros
• Muitas vezes fica com raiva e ressentido
Mas e o comportamento argumentativo e desafiador?
• Discute com adultos ou pessoas em posição de autoridade
• Desafia ativamente ou se recusa a obedecer às solicitações ou regras dos adultos
• Irrita ou perturba as pessoas
• Culpa os outros por seus erros ou mau comportamento
Vingança:
• Muitas vezes é rancoroso ou vingativo
• Demonstra comportamento rancoroso ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos seis meses
Legislação

10.098/2000 - Lei da Acessibilidade


12.764/2012 - Lei de Proteção a pessoas com TEA
13.146/2015 - LBI
13.977/2020 - Lei que altera a lei 12.764 e inclui a
carteira de identificação CIPTEA
14.254/2021- Lei que inclui o TDAH no AEE
Obrigada

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