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13/01/2020
Para começar, vamos trazer as definições de cada uma delas. Acompanhe conosco:
Entre estes dois extremos estão os autistas moderados, que necessitam de alguma
assistência para funcionar na sociedade, mas não tem prejuízos intelectuais tão
graves. 2,4
Por outro lado, no caso dos autistas de grau leve, fica mais fácil identificar os sintomas
de outras patologias. Inclusive, como autismo e o TDAH compartilham genes, 70% dos
autistas leves também costumam ter o transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade (TDAH).
4 – Aprenda a identificar o Autismo e o TDAH
Embora seja relativamente comum que pessoas com autismo leve tenha TDAH nem
todos os autistas tem TDAH. E principalmente, a maioria dos TDAHS não têm
autismo.
As diferenças são muito sutis e o médico precisa estar muito atento para que consiga
perceber nuances, principalmente nos casos mais “graves” de TDAH e mais “leves” de
autismo.
Esse menino não para quieto, esse menino não dá sossego, esse menino tem TDAH.
Será? Ou esse menino é um autista que tem transtorno sensorial e fica muito agitado
em função disso? Também pode ser o caso de um autista que foi retirado da rotina, e
por isso entrou em crise, e apresentou sintomas similares àqueles da hiperatividade. 5
Foco e organização
Regras
Tanto o autista quanto o TDAH parece que não seguem regras e ousam para além
delas, mas, por motivos diferentes:
Socialização
Outra questão que é que ambos são vistos como pessoas diferentes em termos
sociais, com dificuldade de fazer amigos, e isso mais uma vez acontece por motivos
diferentes.
Inquietação
O TDAH frequentemente é julgado como aquele menino que “não tem limites”. São
aqueles casos em que a mãe não consegue que essas crianças parem quietas.
Quando chama o autista, ele parece que não ouve e a mesma coisa ocorre com o
TDAH, mas, mais uma vez, por motivos diferentes:
A pessoa com TDAH começa a fazer uma coisa e logo se desconcentra e começa a
fazer outra, e os fatores externos influenciam muito nessa pessoa. Essa questão de
começo, meio e fim traz muitas diferenças, muitas dúvidas, é por isso que o
diagnóstico é fantástico, você vai se descobrindo.
Justamente por isso, muitas vezes é difícil distinguir o que é um desafio natural da
educação do que possa ser um transtorno. Nesse caso, é preciso perceber a
gravidade dos comportamentos inadequados e a permanência dos sintomas.
Teimosia exagerada;
Resistência a cumprir com as regras e combinados;
A criança incomoda e perturba as pessoas de propósito, sem que haja uma
necessidade não atendida muito clara que motive o comportamento.
Diagnóstico do TOD
A Importância do tratamento
Quando o TOD não é tratado, pode evoluir para transtornos mais graves, como o
transtorno de conduta e o transtorno de personalidade antissocial (sociopatia). 4
Por isso é muito importante investigar os sintomas, buscar ajuda médica e iniciar o
tratamento o quanto antes. O tratamento pode incluir a psicoterapia numa abordagem
comportamental, que busca melhorar as habilidades de resolução de problemas, de
comunicação e controle de impulso, e a psicoterapia familiar, que promove mudanças
dentro do ambiente doméstico, e visa melhorar também as habilidades de
comunicação e as interações familiares. O médico poderá preescrever alguma
medicação, especialmente com o intuito de regular as emoções e também no
caso perceber outros transtornos associados. 6
Por isso, é importante regras firmes e claras, mas flexíveis o bastante para permitir
experimentação e escolha, promovendo um ambiente onde a criança sinta-se
respeitada e acolhida. É muito importante ouvir as necessidades da criança. Isso
trará a liberdade na medida certa para um processo de crescimento saudável e
de construção de sua individualidade. 4
Para aqueles que convivem com crianças com comportamentos inadequados que não
estão sob sua tutela, a mensagem é: empatia. Antes de julgar qualquer pessoa, pense
que pode existir algo que não seja só falta de limites ou de educação. Ofereça escuta
aos pais, pois se você se incomoda em pouco tempo de convivência, pode imaginar o
quanto lidar com uma criança assim pode ser desgastante e frustrante. Apoie, acalme
e se sentir a vontade compartilhe esse conteúdo!
Para ajudar nesse exercício, indicamos uma visita ao Autismo em Dia, que traz muitas
discussões sobre o tema e muitas histórias reais de autistas, pais, mães, irmãos e
cuidadores!