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APRENDIZAGEM EM FOCO
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Dessa forma, desejamos que o conteúdo deste material possa, não
apenas contribuir para um aprimoramento da prática pedagógica,
mas também possibilite a quebra de barreiras que interferem
na inclusão escolar dos alunos com TGD e altas habilidades/
superdotação. E, reconhecemos, ainda, que você já é um agente de
construção de práticas educacionais inclusivas junto ao aluno com
TGD e altas habilidades/superdotação.
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4
TEMA 1
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Figura 1 – TEA
Sociabilidade
Sintomas
associados
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Em relação à distribuição entre os sexos, os quadros de TEA são
nitidamente mais frequentes em meninos, em uma proporção de
quatro ou cinco meninos para uma menina. Quando ocorrem em
meninas, em geral são mais graves, muitas vezes cursando com
deficiência intelectual (IBGE, 2000).
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sem finalidade, como balançar para frente e para trás, andar
na ponta dos pés, ficar girando em torno de si mesmo,
movimentar os dedos em frente aos olhos ou ficar fazendo
movimentos repetitivos com objetos sem motivo definido. A
criança pode apresentar obsessão por assuntos específicos
como dinossauros, astronomia, números, bandeiras,
personagens de desenhos animados etc. Geralmente, essa
predileção é tão intensa que essas crianças podem demonstrar
muita dificuldade de falar ou de brincar de outras coisas. Elas
podem ter, também, muito apego a rotinas, dificuldade em
lidar com mudanças ou imprevistos temporários, no lugar de
sentar-se na sala, na programação das aulas etc.
TEORIA EM PRÁTICA
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um lápis bem próximo aos olhos e se balançando para frente e
para trás. Estou muito preocupada, pois não sei como agir com ele
em sala de aula, e como vou alfabetizá-lo. Já conversei com os pais
sobre esses comportamentos, mas eles têm dificuldade de enxergar
o que eu enxergo. Cobram avanços na parte pedagógica e atenção
individualizada, mas tenho me sentido muito desamparada quanto
aos recursos que devo usar com ele. Não conto com mais ninguém
para me ajudar em uma sala com 20 crianças da mesma idade”.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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Indicação 1
Indicação 2
QUIZ
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Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.
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GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: Um dos sinais de alerta de TEA entre crianças de
três anos é: evitar a iteração como demais crianças e gostar
muito de padrões (valorizar rotina).
As demais respostas estão equivocadas: Nem todas as crianças
apresentam sinais de autismo quando bebês, muitas crianças
se desenvolvem normalmente até os dois anos, e após esse
período, oferecem sinais de atraso na fala, social etc.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: Duas das características centrais ao TEA
são: problemas de sociabilidade e interesse restritos e
estereotipados.
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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4
TEMA 2
Características comportamentais do
superdotado e suas implicações no
contexto pedagógico
______________________________________________________________
Autoria: Edmara Monteiro da Silveira
Leitura crítica: Juliana Zantut Nutti
DIRETO AO PONTO
Figura 1 – Definições
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Para o autor, superdotação são aqueles que possuem esse conjunto
de traços concomitantemente.
Referências bibliográficas
AVELAR, Mônica C. Interesses e necessidade de crianças superdotadas.
Mimeo, 2009.
RENZULLI, Joseph S. Building a Bridge Between Gifted Education and Total
School Improvement. Darby: Diane Pub Co, 1995.
• Ao melhor aluno.
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• Ao aluno com maior motivação para aprender.
Referências
TEORIA EM PRÁTICA
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Davi é curioso, seu ritmo de aprendizagem é rápido, tem
originalidade de ideias, boa memória, trabalha com independência,
apresenta interesse por atividades que envolvem resolução
de problemas e por inglês. Quando executa as atividades, é
perfeccionista, intenso e apresenta alto grau de energia. Irrita-
se com rotinas, tem percepção acurada e, quando irritado e/ou
contrariado, reage com agressões físicas e verbais.
Estar com o Davi em sala de aula tem sido um grande desafio para
mim. Pois não sei como lidar com ele, pois está sempre insatisfeito
com as atividades. Não me sinto preparada para trabalhar com
ele. Preciso entender como devo administrar os conteúdos, e ao
mesmo tempo utilizar de técnicas que possam fazer sentido para
ele. Sinceramente, aos meus olhos ele é uma criança que precisa de
atendimento especial”. Mediante a esse relato questiona-se: o que
esta professora precisa fazer para ter à atenção deste aluno? Será
que é necessário utilizar de recursos e/ou metodologias especificas
para o Davi?
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
Indicação 2
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MIRANDA, Cássio E. S. Superdotação, Psicanálise e Nomeação
– Crianças e Adolescentes Superdotados, suas Famílias e as
Instituições de Apoio. Curitiba: Juruá Editora, 2015.
QUIZ
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Sendo assim, assinale abaixo a alternativa que apresenta
características sobre a superdotação em sala de aula.
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: A criança superdotada continuará a demonstrar
habilidade intelectual superior, independentemente das
condições ambientais.
Questão 2 - Resposta A
Resolução: A alternativa A: Leitura precoce por volta dos quatro
anos, ou antes, com instrução mínima., são características de
altas habilidades /ou superdotação.
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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4
TEMA 3
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do Estado e da família. Além de assegurar o direito de todos à
educação, a Constituição Federal estabelece ainda, no art. 206,
inciso I, a igualdade de condições para o acesso e a permanência na
escola. A oferta do AEE pelo Estado é assegurada no art. 208, inciso
III. De acordo com o disposto nesse inciso, esse atendimento deve
ser oferecido preferencialmente na rede regular de ensino (BRASIL,
1988).
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de matricular todos os alunos, não devendo discriminar qualquer
pessoa em razão de uma deficiência ou sob outro pretexto.
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala
de Recursos Multifuncionais: espaços para o Atendimento Educacional
Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Subsídios para a organização
e funcionamento de serviços de educação especial: áreas de altas
habilidades. Brasília: MEC/SEESP, 1995.
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1. Ensino Itinerante – Prestação de serviços, por um professor
especializado, que visita várias escolas comuns que recebem
alunos excepcionais. Esse professor especializado atende
tanto aos professores, para orientá-los, quanto aos próprios
alunos.
2. Sala de recursos – É uma sala que conta com materiais e
equipamentos especiais, na qual o professor especializado,
fixo na escola, auxilia os alunos nos aspectos específicos em
que precisam de ajuda para manterem-se na classe comum.
Na maioria dos locais, esse profissional também presta
atendimento aos professores das classes comuns, aos demais
profissionais da escola e à família dos alunos.
3. Classe especial – Instalada em escola comum, caracteriza-
se pelo agrupamento de alunos classificados como da
mesma categoria de excepcionalidade, que estão sob a
responsabilidade de um professor especializado. Tem sido
mais utilizada para alunos deficientes mentais educáveis.
4. Escola especial ou educação especial – É aquela que
foi organizada para atender específica e exclusivamente
alunos excepcionais. Algumas atendem apenas a um tipo
de excepcionalidade; outras já atendem a diferentes tipos.
Tem sido bastante criticada por reduzir o convívio do aluno
excepcional com outras crianças não portadoras de desvios,
bem como pelo estigma de que são objetos tanto a escola,
quanto seus alunos. É importante lembrarmos que sempre
existirão alunos que necessitam desse tipo de atendimento
(BRASIL, 1995).
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Referências bibliográficas
TEORIA EM PRÁTICA
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Dentro deste contexto, é possível perceber que neste caso há
diversos fatores que não contribuem para que este atendimento
ocorra de maneira mais assertiva. Sendo assim, o que é necessário
ser realizado para que o AEE ocorra de maneira correta e que o
Fernando tenha mais ganhos educacionais?
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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Indicação 1
Indicação 2
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CECÍLIO, Camila. 12 respostas sobre Educação inclusiva em tempos
de pandemia. Nova Escola, São Paulo, 2 de setembro de 2020.
QUIZ
a. Ensino itinerante.
b. Sala de recursos.
c. Classe especial.
d. Flexibilização do currículo.
e. Contraturno.
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até aqueles locais que quase não dispõem de condições de
atendimento adequado à faixa de sua população escolarizável,
quanto mais a alunos portadores de alguma necessidade
especial.
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: Prestação de serviços, por um professor
especializado, que visita várias escolas comuns que recebem
alunos excepcionais. Esse professor especializado atende tanto
aos professores, para orientá-los, quanto aos próprios alunos.
As demais alternativas fazem parte do AEE, contundo, não
contempla o que foi proposto neste Quiz.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: Sala de recursos, ensino itinerante, classe especial.
Os recursos mais encontrados nos municípios e Estados do
Brasil são: sala de recursos, ensino itinerante, classe especial.
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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4
TEMA 4
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inserir esse indivíduo nos ambientes ricos para a aprendizagem e
desenvolvimento, proporcionados pela cultura.
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Agora, iremos abordar os recursos de acessibilidade, na Tecnologia
Assistiva. Enquanto instrumento de mediação para a construção de
sentidos, faz-se necessário analisar mais de perto como ocorrem
esses processos de significação e construção de conhecimentos
para a pessoa com deficiência, já que as limitações interpostas pela
própria deficiência, incluídos todos os obstáculos sociais e culturais
dela decorrentes, tenderiam a converter-se em sérias barreiras
para essa atribuição de sentido aos fenômenos do seu entorno e à
própria interação social.
Referências bibliográficas
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Coordenadoria Nacional Para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Ata da VII Reunião do Comitê de Ajudas Técnicas – CAT CORDE / SEDH / PR
realizada nos dias 13 e 14 de dezembro de 2007.
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Nesta perspectiva, Oliveira e Amaral (2012) explicam que é
importante ter o cuidado de que a criança com Necessidades
Educativas Específicas (NEE) não assuma uma posição diante de
suas limitações, deixando-a condicionada a esperar que outros
solucionem seus problemas. Portanto, tem que manter um diálogo
franco e aberto sobre as preocupações não só do professor e da
família, mas também do próprio sujeito, deixando sempre a criança
informada do que está acontecendo durante a inserção de tais
tecnologias, o que é permitido e o que se espera com seu uso.
Assim, a criança passa a ser vista como o agente do processo de
aprendizagem com as TA’s e não apenas um mero receptor do que
lhe é imposto, permitindo manifestar-se sobre seus desagrados.
Referências bibliográficas
BERSCH, Rita; SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo
Educacional. In: Ensaios Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas. Brasília:
MEC/SEESP, 2005.
MANZINI, E. J. Tecnologia assistiva para educação: recursos pedagógicos
adaptados. In: Ensaios pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília:
SEESP/MEC, 2005.
MRECH, L. M. O que é educação inclusiva? São Paulo: Integração, 1998.
SOUZA, Ecleide A. A realidade sobre a inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais na escola comum. Revista Eletronica. Minas, 2009.
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OLIVEIRA, M. A. M.; AMARAL, C. T. Políticas públicas contemporâneas para a
educação especial: inclusão ou exclusão. 2004
TEORIA EM PRÁTICA
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.
Indicação 1
Indicação 2
QUIZ
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d. Flexibilização do currículo e classe especial.
e. Contraturno e inclusão social
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: A tecnologia objetiva promover a funcionalidade,
relacionada à atividade e participação de pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: A Tecnologia Assistida é uma potente ferramenta
que pode auxiliar o educador e a família dos alunos que
possuem algum tipo de deficiência (física, auditiva, visual ou
mental). Auxilia essas crianças a desenvolver habilidades que
formam a base do seu processo de aprendizagem
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BONS ESTUDOS!