Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 INTRODUÇÃO
especial na escola. Segundo Cruz (2003) surge à idéia de que devem-se garantir e
deficiência.
1 Professora PDE
2 Orientadora PDE
O interesse pelo tema deste estudo surge pela preocupação hoje imposta à
escola como uma das principais responsáveis pela efetivação do processo inclusivo,
quer seja através de leis, estudos, discussões, realizados por professores, pais e
sociedade em geral. O que torna-se necessário questionar: como está sendo visto e
direcionado o processo de educação dos alunos com deficiência mental por parte
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
Sem sombra de dúvidas, nos dias atuais um dos temas mais discutidos na
Importante destacar que a escola com essa nova visão deve passar a se preocupar
Segunda Almeida (in Rosa e Souza, 2002, p. 64), “o UNICEF aponta que
cerca de 41% das crianças brasileiras não conseguem concluir os oito anos do
ensino fundamental”. Importante refletir que é neste contexto difícil que passa ser
arena da sociedade em que viva, à qual ele tem direito, e, sobretudo a qual ele tem
ação para o atendimento dos deficientes. Com a LDB 9394/96, surge o capítulo V
rede regular de ensino”, e também garante quando necessário outros três contextos:
por alguns.
pelo grupo de trabalho nomeado pela portaria nº 555/2007, composta por membros
da equipe da Secretaria Especial – MEC e renomados doutores envolvidos com a
todos os níveis de ensino e que ela deve acontecer em período contrário ao ensino
regular, como apoio pelos serviços prestados pela própria escola ou centro de
atendimento especializado.
Mas não basta o idealismo, a força de vontade, precisamos cada vez mais
deficientes. Ação essa que deve refletir-se através da oferta aos professores e
também do interesse e comprometimento dos mesmos, uma vez que se faz urgente
tratarmos a inclusão cada vez mais de forma profissional, e não como se a situação
Não se trata mais de discutir de agora em diante “de quem é o aluno”, mas
política nacional prevê que a educação especial perpassa todos os níveis de ensino,
ensino regular não está pronto, a educação especial vai acabar. É necessário
É momento sim de seguirmos uma tendência mundial, que passa a ver com
serve para a educação especial rever seus erros e acertos, e para o ensino regular
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Paraná.
2004, p. 39) afirmam que “o questionário é a forma mais utilizada para coletar dados,
grupos entrevistados que o ensino comum não está preparado para incluir o
deficiente mental.
análise de conteúdo procura conhecer aquilo que está por trás das palavras sobre
as quais se debruça”.
90, concluindo assim pelas respostas e época de formação que a nível de ensino
a diversidade.
De acordo com Salgado (in SANTOS e PAULINO, 2006, p. 61) “[...] a ação
sujeito e, por outro lado, às características dos diferentes espaços onde suas ações
Desportivo.
façam valer e cumprir as leis. É prudente que ao aluno deficiente sejam dadas as
benefício, sendo assim é importante frisar que nesse contexto não estamos rumo a
mental:
“Acredito que este aluno é capaz de aprender como qualquer outro, mas que
capacidades”..
educação do deficiente mental, quer seja para garantir direitos legais ou por ser um
ser humano, mas que se apresenta ainda como um processo novo e que lança uma
série de desafios.
faz.
deficientes. E esse processo começa com derrubar as barreiras atitudinais que estão
“Se não acabar esse faz de conta, infelizmente as coisas vão continuar da
seguinte forma: eu finjo que ensino e eles fingem que aprendem. De nada adianta
inclusão sem respeito, sem estrutura, sem material humano, físico que permitam que
o aluno com deficiência mental, realmente seja visto como um indivíduo com
“Se não houver mudanças, não adianta fazer de conta que a escola educa.
precisa atender a todos. Nosella (1992) citando Gramsci fala que ele idealizava,
Não basta a luta pela inclusão escolar, não basta que leis sejam
tomando-as como parte de nós mesmos. Solicita também refletir sobre elas,
CONSIDERAÇÕES FINAIS
levando à um repensar, provocando uma série de mudanças que num primeiro plano
devem acontecer no posicionamento pessoal e profissional de cada professor
sociedade.
Com base nos dados levantados foi possível perceber que a maioria dos
mentais.
consideram que a mesma tem práticas excludentes para com muitos que a
uma expectativa de mudança, acreditam que muitos deficientes podem e devem ser
atendidos, mas apresentam ressalvas e consideram que por algum tempo, alguns
Especial.
deficiente mental tem o direito de ser atendido, mas desconhecem como fazê-lo.
alunos, que tem oportunidade de conviver com a diferença, que podem mudar seus
CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. 3. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2005.
SCARAVELLI, R .J. P. Uma visão sobre a inclusão: sob o olhar dos pais dos alunos
da Escola de Educação Especial Sinhara Vianna. Trabalho de Conclusão de
Curso. Curso de Educação Física, UNICS, Palmas-PR, 2007.