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Resumo:
O presente artigo tem como objetivo fazer uma abordagem conceitual sobre acessibilidade, no Brasil
uma média de 46 milhões de pessoas possui algum tipo de deficiência, este trabalho tem como objetivo ressaltar
a importância da ação colaborativa por parte da sociedade, respeitando sempre os direitos humanos e a igualdade
de todos.
O trabalho tem como real objetivo fazer uma ampla abordagem em termo conceitual sobre as
necessidades especiais e o fundamental papel da educação inclusiva e o importante papel da sociedade para a
inclusão destas pessoas como mobilidade reduzida.
Palavras-chave: Acessibilidade, Deficiência, Educação, Educação Inclusiva, Acesso para Pessoa com
Deficiência.
INTRODUÇÃO
A Educação Especial tem sido uma área de crescente interesse e preocupação nas
últimas décadas, buscando promover a inclusão e o desenvolvimento pleno de indivíduos com
necessidades educacionais especiais. Nesse contexto, a Neuropsicopedagogia emerge como
uma abordagem interdisciplinar que visa compreender a complexidade dos processos de
aprendizagem e desenvolvimento humano, agregando conhecimentos da neurociência,
psicologia e pedagogia.
O presente trabalho tem como objetivo explorar a relação entre a Educação Especial e
a Neuropsicopedagogia, destacando como essa abordagem integradora pode contribuir para a
efetivação de práticas inclusivas e a promoção do sucesso educacional de todos os estudantes,
independentemente de suas características e necessidades individuais.
A inclusão educacional tornou-se um imperativo social, refletindo os avanços em
nossa compreensão sobre a diversidade humana e a valorização da equidade no ambiente
escolar. Nesse sentido, a Educação Especial desafia educadores, gestores e demais
profissionais da educação a repensarem suas práticas pedagógicas e a construírem ambientes
acolhedores e adaptados às diversas singularidades dos alunos. Respaldamos essa visão de
inclusão de crianças, nas palavras de Mittler (2003, p. 25):
OBJETIVOS
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Objetivo Geral:
Incluir alunos com deficiência na rede regular de ensino, permitindo novas
aprendizagens, possibilitando assim novas oportunidades de saberes e a integração entre os
alunos do Ensino Regular.
Objetivos Específicos:
• Investigar as contribuições da Neuropsicopedagogia para a compreensão das dificuldades de
aprendizagem e desenvolvimento presentes em alunos com necessidades educacionais
especiais;
• Analisar como a abordagem neuropsicopedagógica pode ser aplicada de forma prática e
efetiva na Educação Especial, promovendo a adaptação curricular e a construção de
ambientes inclusivos;
• Discutir os desafios e as possibilidades da implementação da Neuropsicopedagogia nas
práticas pedagógicas, considerando a formação dos profissionais da educação e o contexto
escolar.
JUSTIFICATIVA
Diante do cenário educacional que vivemos em relação à inclusão social não apenas na
rede de ensino, mas em todos ambientes que envolve o convívio social, este trabalho tem
como cunho objetivo analisar a importância da inclusão de pessoas com deficiência no
processo de ensino e aprendizagem, preparando os mesmos para o mercado de trabalho e a
vida em sociedade.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi baseada em várias leituras
de artigos, livros, textos, e principalmente através da minha vivência como professora da
educação infantil na rede pública de ensino.
Através da realização do trabalho apresentado, foi necessário entrar em contato com a
psicopedagogia, pois através dela foi notável perceber a importância da inclusão de pessoas
deficiente no convívio escolar regular, através da inclusão pode ser desenvolvido vários
conceitos afetivos, cognitivos, motor e psicológico de uma criança.
Porto afirma:
“A psicopedagogia tem como objeto de estudo a aprendizagem humana, que surgiu de uma
demanda - as dificuldades de aprendizagem, colocada em um espaço pouco explorado,
situado além dos limites da pedagogia e da psicologia” (Porto, 2011, p.7).
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DESENVOLVIMENTO
Baseando em todo modelo educacional em âmbito mundial, ele não pode ficar
estagnado, ele deve evoluir de acordo com as evoluções da humanidade e também os
problemas encontrados na sociedade a qual vivemos.
Uma educação completa é formada pela interação da família da escola e do aluno em
prol do desenvolvimento físico, acadêmico, mental, espiritual, sem essa forma é quase
impossível pensar em uma escola completa sem a presença da inclusão. Em uma sociedade
que a eficiência tomou lugar da compreensão, a inclusão faz toda a diferença.
Cidade e Freitas (2002) conceituam a inclusão como “o processo social que modifica a
sociedade e dá ao portador de deficiência plenas condições de desenvolvimento e de exercer
sua cidadania”. Estas mudanças deverão acontecer não só nos ambientes físicos, mas também
na mentalidade de todas as pessoas, incluindo o próprio portador das necessidades especiais.
Os mesmos autores também explicam que todas as mudanças deverão existir para que as
diferenças individuais sejam valorizadas e que todos aprendam a conviver com a diversidade
humana, meio a compreensão e cooperação mútua.
Quando se fala em inclusão, não se refere apenas em aceitar crianças com deficiência
nas escolas, são necessários diversos tipos de adaptações. Devem ser considerados vários
aspectos para que uma inclusão seja bem sucedida, como: Os aspectos físicos da escola, como
adaptações de acordo com cada deficiência seja ela física ou não.
Quando se fala no termo inclusão, deve-se pensar na socializar do individuo, com seus
companheiros de aula, para que ele possa se sentir igual dentro da própria escola, ou seja, o
objetivo é que ele se sinta inserido dentro do contexto escolar.
Sendo este um grande desafio nos dias atuais, para a realização dessa prática além da
teoria. Inclusão social não é apenas a ideia de oferecer uma vaga na escola, mas sim uma
proposta que deve atender as necessidades individuais dos alunos com deficiência, com
respeito as suas responsabilidades.
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Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de
atingir e manter o nível adequado de aprendizagem; Toda criança possui
características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagens únicas; Os
sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam
ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais
características e necessidades (UNESCO, 1994).
O trecho acima declara que no modelo de educação inclusiva todo o individuo devem
aprender juntos independentemente de qualquer diferença, respeitando sempre as
necessidades de seus alunos, obedecendo sempre o ritmo de ensino e aprendizagem,
procurando sempre oferecer uma educação de qualidade. Sendo a inclusão um processo social
que envolve os indivíduos de determinada sociedade em tarefas conjuntas de aproximação,
vinculação e tratamento igualitário por todos e para todos, sem nenhum tipo de diferença.
É de extrema importância que todos os alunos com necessidades especiais, recebam
apoio para que possam ter uma educação de qualidade e eficaz.
As politicas de Educação Especial, de acordo com a Convenção de Guatemala 1999,
através do Decreto nº 3.956/2001 de 08 de Outubro, o qual descreve a eliminação de todas as
barreiras em relação à discriminação ou preconceitos em relação a pessoas portadoras de
deficiência, favorecendo a integração desse grupo de indivíduos a sociedade.
Quando referimos ao assunto que esteja relacionado com deficiência, percebemos o
peso do preconceito, onde o individuo passa ser um ser invisível, por parte da exclusão e da
rejeição social. Considera-se pessoa com deficiência, todo individuo que apresentam em
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Os alunos que requerem uma educação especial são amparados por várias legislações,
onde qualquer aluno com necessidades especiais tem o dever de receber um atendimento
escolar de qualidade, sem discriminação ou preconceito, sendo que toda a comunidade escolar
tem a obrigação de oferecer a estes alunos a inclusão social, para que esse aluno tem a
autonomia e a função do seu exercício como cidadão.
Em sua teoria a legislação oferece amparo aos alunos com necessidades especiais todo
apoio, através da Lei de Diretrizes e Bases – LDB, lei 9.394/1996, o Estatuto da Criança e
Adolescente – ECA, pelo Decreto 7.611/2011.
O objetivo das leis é oferecer o atendimento Educacional Especializado através do
AEE. Através dos parâmetros descritos nos decretos, assegura o professor como mediador do
ensino e aprendizagem e educação inclusiva, sempre enfatizando que a didática de ensono
deve sofrer ajustes, disponibilizando desta maneira um tratamento de igualdade e
oportunidade para todos, sem qualquer tipo de discriminação.
Através do Decreto 7.611/2011, fica evidente que através do AEE, é de extrema
importância a utilização de recursos que possam atender as expectativas de ensino aos alunos
com necessidades especiais. Quando se trata de inclusão o art. 1, declara que o Estado é o
responsável pela garantia das leis informadas.
com deficiência, oferecendo uma construção de conhecimento dos alunos por meio de
desenvolvimento e participação no dia a dia escolar.
De acordo com O Plano Nacional de Ensino – PNE, em seu art.2, na resolução nº
2/2001, promove um avanço nas Diretrizes Nacionais, no termo de Educação Inclusiva.
Em seu capitulo V, o qual se refere a Educação Especial a LDN, em seu art. 58,
descrito nos parágrafos 1, 2 e 3 sobre a inclusão desses indivíduos.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação. § 1º 15 Haverá, quando necessário, serviços de
apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de
educação especial. § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. § 3º
A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa
etária de zero a seis anos, durante a educação infantil (BRASIL, 1996).
O art. 59 da Lei n° 9394/96 (LDB) explana qual o papel do sistema de ensino aos
deficientes e quais as tarefas aplicadas para respaldar o ensino a estes educandos:
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A Lei n° 13.146/15 em seu art. 2 caracteriza a pessoa com deficiência como “aquele
que apresenta impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial
os quais promovem barreiras e obstruem a participação plena e efetiva destes indivíduos
igualitariamente na sociedade”.
Essa classe de alunos são sustentados por estas leis, as quais estabelecem a eles o
direito de receber uma educação adequada, sem preconceito acerca de suas capacidades
intelectuais, é estabelecido também que toda a equipe escolar tem que oferecer a este aluno
uma inclusão por completa não apenas no sentido de ensino e aprendizagem, para que os
mesmos desenvolvam apenas as suas habilidades, mas contribuindo de forma significativa e
norteadora para a formação de um cidadão e de seu convívio em sociedade.
De acordo com Cardoso 2006, a inclusão é uma verdadeira revolução na educação:
É notável que quando se fala em Educação Inclusiva, para que ela ocorra é necessária
muitas modificações no cenário da educação brasileira e para que a mesma seja praticada é
necessário adaptações educacionais adequadas para que elas possam atender todas as
necessidades dos alunos inseridos na instituição de ensino.
No art. 3, em seus incisos I a VI, deixa evidente todas as adaptações necessárias para
que as instituições de adeque as necessidades de todos os alunos com deficiência, com isso
qualquer tipo de obstáculo passa a ser destruído, favorecendo um ambiente confortável,
atendendo as necessidades de todos envolvidos.
Podendo considerar através do art.8 que todo cidadão em sociedade, possui seus reais
direitos a oportunidades iguais, proteção em todos os aspectos, em especial as crianças,
adolescentes, mulheres e idosos que sofram de alguma anormalidade física ou psíquica,
disposto na Lei nº 13.146/2015, nos art. 4 e 5.
Para que possamos atingir uma sociedade inclusiva é importante pré estabelecer metas
para que elas possam ser alcançadas, fortalecendo assim um processo de integração,
superando qualquer forma de resistência, obtendo medidas que possam agregar uma aceitação
maior por parte da sociedade. Tendo em vista partindo desse pressuposto é de extrema
importância para a grande aceitação e apoio por parte da sociedade, uma modificação na
sociedade em algumas questões e fundamentos, para que essas pessoas possam participar do
convívio em sociedade e exercer a sua cidadania, favorecendo a sua integração social.
Quando referimos no termo inclusão, estamos falando do processo social que tem
como tarefa o tratamento igual para todos, sem basear nas diferenças.
Cidade e Freitas (2002) conceituam a inclusão como “o processo social que modifica a
sociedade e dá ao portador de deficiência plenas condições de desenvolvimento e de exercer
sua cidadania”. Estas mudanças deverão acontecer não só nos ambientes físicos, mas também
na mentalidade de todas as pessoas, incluindo o próprio portador das necessidades especiais.
Os mesmos autores também explicam que todas as mudanças deverão existir para que as
diferenças individuais sejam valorizadas e que todos aprendam a conviver com a diversidade
humana, meio a compreensão e cooperação mútua.
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A socialização tem como dever inserir qualquer pessoa, sem distinção de estereótipos
ao meio social, oferecendo oportunidades igualitárias, seja em qualquer campo além da
educação, oferecendo as mesmas oportunidades que são oferecidas a uma pessoa normal de
acordo com a sociedade.
De acordo coma constituição, o termo Educação Especial deve-se basear com direitos
igualitários independentemente de qualquer parâmetro imposto pela sociedade.
As mudanças no pensar, no sentir, e fazer educação para todos não ocorrem num
estalar dos dedos, nem dependem da vontade de alguns, apenas. Por mais paradoxal
que possa parecer, as transformações que todos almejamos levando nossas escolas a
oferecerem respostas educativas de qualidade – ao mesmo tempo comuns e
diversificadas, não dependem, apenas, das políticas educacionais. Estas devem estar
articuladas com as demais políticas públicas, particularmente com as responsáveis
pela distribuição de recursos financeiros, por programas de saúde, nutrição, bem
estar familiar, trabalho e emprego, ciência e tecnologia, transportes, desporto e lazer,
para mencionar algumas. (CARVALHO, 2004, p.77).
Conclusão
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Referências Bibliográficas
MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: Contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.
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