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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título de Pós-Graduação:
Formação de docentes.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


2022
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor1,

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO- Este artigo tem como objetivo suscitar a educação inclusiva na educação infantil, que
considera a educação inclusiva como um modelo de educação reconhecido por políticas públicas, mas
ainda muito longe da realidade escolar. A reflexão está no sentido de pensar sobre a mudança é
necessário começar pela educação infantil, pois esta é a primeira etapa da educação períodos
fundamentais e críticos no processo de desenvolvimento e aprendizagem crianças deficientes.
Construindo escolas inclusivas a partir da educação crianças significam pensar em seu espaço, tempo,
profissão, recursos prática de ensino, etc., visando o acesso, a persistência e a desenvolvimento integral
de alunos com deficiência, pela sua particularidade, têm necessidades educativas isso é especial. Entre
outras coisas, o texto aborda a necessidade de repensar as práticas pedagógicas é um elemento
essencial da inclusão escolar na educação infantil.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil. Educação. Inclusão.

1
1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste artigo é discutir a inclusão de crianças com necessidades


especiais na educação infantil e como a educação inclusiva é uma realidade nos
ambientes escolares, o que significa respeitar as diferenças de todos ao invés de tornar
todos iguais e tornar seu aprendizado confortável, não importa o que aconteça, são o
status social, físico, emocional e intelectual.
Vale a pena notar que os governos precisam fornecer todos os materiais
apropriados para que os profissionais da educação possam fazer um trabalho de alta
qualidade, e que as escolas sejam inclusivas desde o início e que os direitos dessas
crianças sejam cumpridos em um ambiente escolar que ofereça aos profissionais
escolas e programas para qualificar e trabalhar pela educação inclusiva, criando um
ambiente confortável que estimule as crianças com deficiência a desenvolverem melhor
suas habilidades.
2 DESENVOLVIMENTO

A educação brasileira tem discutido de forma mais efetiva, a pouco mais de uma
década, um novo paradigma em que a escola, segmento social fundamental na
formação humana, deverá oferecer a todos os indivíduos condições plenas de
desenvolvimento. Esse paradigma recebe o adjetivo de novo porque historicamente a
escola não se constituiu como espaço aberto de educação para toda população
brasileira. O movimento denominado de inclusão escolar é relativamente novo se
considerarmos o grande período de exclusão escolar que muitas minorias
historicamente marginalizadas viveram, sendo estas impedidas de usufruírem das
oportunidades educacionais disponibilizadas aos que tinham acesso à educação. A
educação inclusiva pressupõe uma reorganização no sistema educacional de forma a
garantir acesso, permanência e condições de aprendizagem a toda população em idade
escolar. Embora “toda” seja abrangente e englobe uma variedade de segmentos, nesta
reflexão vamos nos ater a um segmento populacional específico, alunos com
deficiência, que, por características distintas, muitas vezes requerem da escola ações
diferenciadas.
Na educação inclusiva no ensino infantil o ritmo da criança deve ser respeitado e
esforços devem ser feitos para estimular plenamente o desenvolvimento de suas
habilidades, levando em consideração suas particularidades. Ser professor é uma
presença importante, tanto em termos de planejamento quanto de atuação efetiva na
experiência de sala de aula.
O ensino deve interessar às crianças com necessidades educacionais especiais,
exigindo reestruturação das escolas e novas propostas curriculares, buscando
transformar as instituições para que se tornem espaços de formação, por meio de uma
educação de qualidade para todos os alunos.
Atividades divertidas são fundamentais para o desenvolvimento e podem
despertar o interesse de crianças com necessidades educacionais especiais. Utilizar a
brincadeira como um recurso importante, pois promove o desenvolvimento global da
criança, estimulando diferentes domínios e realizando avaliações formativas, além de
identificar dificuldades e ajudá-las a superá-las.
A educação infantil é primordial para o desenvolvimento de crianças com
necessidades educativas especiais, como enfatiza Crociari (2017, p.01): “[…] Porque o
cérebro está numa fase madura, influenciado pelas experiências e estímulos que
recebe, vai ajudar no desenvolvimento de potenciais ".
A educação inclusiva na educação infantil deve transformar as escolas em
espaços de formação e educação de qualidade para todos, buscando incluir crianças
com necessidades educacionais especiais.
Sanchez (2005, p.17) destaca: "[...] cooperação/solidariedade, respeito à
diferença, comunidade, valorização da diferença, melhoria para todos, pesquisa
reflexiva". Portanto, fica claro que a educação inclusiva é alcançada por meio da
socialização e aprendizagem, trabalho em equipe e conhecimento.
Se trata uma construção permanente e um desafio inevitável para uma educação
de direitos e igualdades para todos. As limitações das crianças com necessidades
educacionais especiais podem ser superadas, independente da dificuldade, são
pequenos gestos de carinho, confiança e valorização enquanto sujeitos qualitativos, na
qual precisamos estar dispostos a enfrentar e nos posicionar de forma positiva, cada
ser possui seu valor, precisamos reconhecer e compartilhar seus saberes e aprender
com as suas dificuldades.
A educação é constituída e construída em qualquer lugar, como na família,
escolas, no comércio, hospitais, em todos os cantos do mundo. Neste contexto Freire
(1999, p.25), destaca que “ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as
possibilidades para sua produção ou a sua construção”. Nesse sentido podemos
entender a educação como um ato flexível e dinâmico, permitindo o ser humano
interagir com a sociedade, demonstrar e desenvolver suas potencialidades, decidir
sobre seus projetos e suas ações.
Uma educação de qualidade para todos, consiste não somente na aceitação,
mas também na valorização das diferenças, resgatando os valores culturais e o
respeito do aprender e construir, conforme define a Declaração de Salamanca (1994, p.
8-9).
A Educação Especial e Inclusiva é de fundamental importância no espaço
educacional, pois a mesma tem um proposito em comum de cultivar o bem-estar entre
os alunos e toda comunidade escolar, bem como prepará-los para viver na sociedade.
Os professores desempenham um papel importante nesse ambiente como
mediadores da prática educativa, respeitando a cultura de todos e tornando a escola
um espaço socioeducativo inclusivo. As escolas inclusivas são um processo contínuo e
as mudanças acontecem gradativamente, por isso, como professores, precisamos ter
um olhar especial para o que vem das famílias e adaptá-las ao espaço escolar.
Os professores têm um papel importante na inclusão, especialmente na
educação infantil, pois precisam possuir conhecimentos além daqueles estritamente
pertinentes às disciplinas que lecionam e, portanto, devem estar preparados para
facilitar uma educação significativa e formativa, e não apenas como transferência de
conhecimento.
A sala de aula deve ser um ambiente estimulante, e o professor deve ser seu
colaborador, proporcionando oportunidades para que os alunos se socializem,
removam distrações de conhecimentos prévios e explorem o que mais pode ser fonte
de aprendizado.
No caso a escola é responsável por esse processo, a partir da socialização, é
possível estabelecer a identidade do aluno. Como mediadores neste processo, os
professores desempenham um papel importante na vida de cada criança com
necessidades educativas especiais, criando laços afetivos entre todos os alunos. Além
de proporcionar novos aprendizados, construir autonomia e respeito ao próximo.
A casa precisava de um visual diferente e acolhedor. A principal importância da
influência familiar é que a família e a vida familiar, por meio de seu ambiente físico e
social, proporcionam as condições necessárias para o desenvolvimento da criança.
Trabalhar com os familiares e estimular sua participação é fator determinante no
processo de inclusão das pessoas com necessidades especiais e é fundamental para a
construção da personalidade do indivíduo como participante ativo da sociedade.
No entanto, a efetividade desse processo requer uma atuação multissetorial e a
participação de todos os segmentos da sociedade para promover uma verdadeira
mudança cultural relacionada à diversidade e ao potencial humano.
3 CONCLUSÃO

Uma escola geral de excelência é um ambiente que pode formar gerações que
têm diferentes concepções uns dos outros, cidadãos que formam experiências únicas
de convivência com o que há de mais humano em nós, nossas diferenças. Preconceito,
discriminação e estigma são comportamentos aprendidos. As crianças pequenas, ao
entrarem num espaço escolar que acolhe as diferenças, aprendem naturalmente a
valorizar-se mutuamente pelo que são e pelo que sabem fazer. Você aprenderá que
não há limites para o aprendizado humano, e a imposição de limites revela os limites de
seus autores. Dessa forma, pensar a mudança de paradigma e a consequente
mudança das escolas para escolas inclusivas significa reconhecer que a educação
infantil é o primeiro espaço onde a mudança deve acontecer. A criação de um ambiente
inclusivo oferece condições para que todos os envolvidos no processo educativo se
concentrem em si mesmos e ouçam as vozes dos outros.
4 REFERÊNCIAS

BOMBEIRO OSWALDO. Entendendo a Política Populacional - Exclusão -


Segregação - Integração – Inclusão. [S.l.]: Bombeiro Oswaldo, 2016.
BRASIL. MEC. Declaração de Salamanca. Brasília, 1994
BRASIL. Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília: Presidência
da República, 2015.
CROCIARI, Aline. http://aeducacaoespecial.com.br/educacao-inclusiva-na-
educacao-infantil+187139.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da Liberdade. 23ª ed. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 1999.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 4
ed. Rio de Janeiro: WVA, 2002.

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