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Este trabalho faz uma análise sobre a importância do papel de toda a equipe que compõe a
Gestão Escolar dentro da instituição e como isso é importante para o trabalho produtivo e para
um bom clima organizacional. O gestor educacional deve liderar uma gestão participativa e
democrática na relação com os professores, funcionários e com a comunidade, mostrando-se
positivo e confiante no desenvolvimento dos trabalhos, atuando como mediador,
compartilhando suas ideias sabendo ouvir, sendo aberto e flexível à contribuição de todos
para que os profissionais da escola e a comunidade se sintam valorizados, reconhecidos e
motivados para que a escola atinja um processo de ensino e aprendizagem de sucesso.
Escolhemos para este trabalho o tema praticas inclusivas por tratar-se de um tema ainda com
poucos avanços ao longo dos anos.
Palavras-chave: Equipe. Gestão. Comunidade
1 INTRODUÇÃO
A partir da década de 1970 começaram as exigências, esta época foi marcada por
importantes mudanças na educação especial, e por consequência de mobilizações dos pais de
crianças com Deficiência, que queriam espaços nas escolas regulares para seus filhos, resultou
no direito à educação pública gratuita para todas as crianças com Deficiência.
Porém, apesar desta inclusão ter sido considerada um grande avanço para igualdade de
direitos, houve poucos proventos para oportunizar de fato o seu desenvolvimento. A
Deficiência era considerada um problema de quem apossuía, assim, esta deveria tornar-se
propicia à integração ao meio social.
Na década de 1990 reforçava-se cada vez mais a ideia de Educação Inclusiva para
alunos com Deficiência. Com a proposta de aplicação prática ao campo da educação a partir
de um movimento mundial, denominado “Inclusão Social”, surge o termo “Educação
Inclusiva”.
Para Nascimento (2014, p. 18), “o movimento pela Educação Inclusiva significa uma
crítica às práticas marginalizantes encontradas no passado, inclusive as da própria Educação
Especial”.
Segundo Lima (2006), o ensino inclusivo não deve ser confundido com educação
especial, embora o contemple. A educação especial nasceu a partir de uma proposta de
educação para todos independentes da origem social de cada um.
Um ponto importante que precisa ser destacado para incluir alunos com deficiência
está na qualificação da equipe de profissionais escolares e dos recursos pedagógicos. Não
podemos falar somente em inclusão escolar deforma passional, mas devemos fazer o debate
segundo a visão de quem faz a escola, sejam professores, coordenadores, diretorias, porteiros,
entre outros.
Não basta que o aluno seja matriculado por força da lei em uma turma de ensino
regular, pois é de fundamental importância uma equipe preparada para que a inclusão se
efetive.
De acordo com Lima (2006), tal inclusão é o modo ideal de garantir igualdade de
oportunidades e permitir que alunos com deficiência possam relacionar-se com outros e
estabelecer trocas para construir uma sociedade mais igualitária e consciente da necessidade
de inclusão.
Nessa relação, todos se desenvolvem, pois são necessários exemplos que superem
fraquezas e despertem potencialidades; a igualdade nos relacionamentos permite trocas e não
estagna o desenvolvimento. Dentro deum amplo projeto de educação, os princípios da
inclusão vão além de inserir crianças com deficiência na rede regular de ensino.
Precisamos entender que incluir é antes de tudo uma lição de cidadania e de respeito
para com o próximo. Incluir é reconhecer que existem outros de nós que precisam participar
de todos os meios, seja profissional, educacional, social, independente das diferenças
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Devido à pandemia que estamos vivendo agora não podemos concluir o estagio de
forma presencial, mas com os dias em que fomos conseguimos um bom apanhado de
informações com a escola.
O principal responsável pela escola, deve ter visão de conjunto, articular e integrar
setores, vislumbrar resultados que podem ser obtidos se embasado sem um bom
planejamento, alinhado com comportamento otimista e de autoconfiança, com propósito
macro bem definido, além de uma comunicação realmente eficaz.
O fato de a equipe institucional cultivar sensações positivas, compartilhar aspirações
profissionais, atitudes de respeito e confiança, gera valores realmente significativos para a
instituição, pois professores e funcionários ao estarem num ambiente estimulante sentem-se
mais dispostos e encorajados para trabalhar e ainda promover um trabalho coletivo
cooperativo e prazeroso segundo Libâneo (2004, p.217):
A escola na qual realizamos o estágio trabalha em equipe gestão e corpo docente que
por sinal é muito unida, estão sempre interagindo uns com os outros, dividindo as opiniões
para a melhoria da escola, inclusive o diretor da escola promove projetos criado pelo mesmo
para melhoria da escola.
Com isso só podemos dizer que o estágio foi de grande valia para o nosso aprendizado
apesar de não termos cumprido todas as horas presenciais.
Não é fácil olhar para uma prática nova com outros olhos. Pois maioria dos estagiários
já trás uma experiência que fortalece a sua prática, porém como estagiários na gestão escolar,
tudo é novo, tudo é subjetivo.
Percebemos que ser um gestor educacional vai muito além de um mero cargo ou uma
profissão de grande responsabilidade. Ser gestor implica em ser autêntico, com visão, ser
líder, pois o líder envolve a todos no trabalho, fazendo das suas ações um exemplo, tornando
importante cada membro de sua equipe, motivando para que todos os envolvidos acreditem no
seu próprio valor pessoal e profissional para uma gestão com qualidade.
A escola é um lugar em que as crianças têm a oportunidade de conviver com outras de
mesma faixa etária e estabelecer relações de troca que permitem o aprendizado de regras
sociais e o desenvolvimento, de forma geral.
Educar com êxito a todas as crianças, inclusive as que apresentam deficiências graves,
implica o professor e sua formação profissional, pois é quem atua diretamente com os alunos
na sala de aula. Ele deverá favorecer o estabelecimento de interações sociais visando o
aprendizado desses sujeitos, para que as ações já desencadeadas em favor da inclusão e as
metas estabelecidas pelas políticas educacionais alcancem êxito almejado.
Assim, a questão da formação dos professores precisa ser discutida deforma ampla e
englobar tanto a formação do professor que atua na educação especial quanto no ensino
comum. A dicotomia que foi estabelecida entre educação especial e educação regular acabou
refletindo na formação dos professores e , consequentemente, nas suas ações no âmbito
escolar(OLIVEIRA, 2008, p. 168).
Os objetivos foram alcançados com muito sucesso, pois passar esta primeira e tapa
como professor nos foi aberto mais uma oportunidade devermos a nós mesmos como
capacitados para exercer tal função caso seja essa a nossa vontade e também conhecemos
documentos que ouvimos muito falar mais não sabia como era de verdade. Ouve a
necessidade de estar em constante busca pelo conhecimento e experiências para que possamos
nos tornar seres pesquisadores e que o aprendizado nunca é demais.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática –5. Ed. Goiânia:
Alternativa, 2004.